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Alfredo Cortês

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Alfredo Cortez
Nome completo Alfredo Ferreira Cortez
Pseudónimo(s) Carlos Santiago
Nascimento 29 de julho de 1880
Estremoz
Morte 7 de abril de 1946 (65 anos)
Oliveira de Azeméis
Nacionalidade português
Cônjuge D. Dulce Maria de Carvalho Lopes Godinho
Ocupação dramaturgo e magistrado
Prémios Prémio Gil Vicente (1936) SNI

Alfredo Ferreira Cortez (Estremoz, 29 de Julho de 1880 - Oliveira de Azeméis, 7 de Abril de 1946) foi um dramaturgo e magistrado português que recebeu o Prémio Gil Vicente em 1936.

Alfredo Cortês (também grafado Cortez), nasceu em 29 de Julho de 1880, em Estremoz (Distrito de Évora).[1]

Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra no ano de 1905, seguindo a carreira da magistratura. Nos anos de 1929 e 1930 exerceu o cargo de juiz de investigação criminal em Angola. Fixou-se depois em Lisboa.

Estreou-se nas lides teatrais em 1921, provocando sensação com a peça Zilda, representada no Teatro Nacional D. Maria II por Amélia Rey Colaço. Seguiu-se igual êxito com a peça O Lodo, em 1923. Entre aqueles anos e 1944, situa-se a sua mais significativa produção literária, incluindo onze títulos publicados que foram, também, outros tantos sucessos de crítica e bilheteira, quando não de censura e escândalo.

Em 1936, a peça Tá Mar valeu-lhe o Prémio Gil Vicente do Secretariado Nacional de Informação.[2]

Para o cinema, foi autor do argumento e dos diálogos do filme de Leitão de Barros, Ala-Arriba!, de 1942. Pelas suas qualidades cénicas e literárias conquistou um lugar cimeiro entre os autores teatrais do seu tempo. A sua obra, considerada de expressão rigorosa e linear, revela um perfeito domínio da técnica teatral, posta ao serviço de uma análise impiedosa aos costumes da sociedade portuguesa contemporânea.

Alfredo Cortez morreu em 7 de Abril de 1946, em Oliveira de Azeméis.[1]

Peças teatrais

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  • 1921 - Zilda
  • 1923 - O Lodo
  • 1934 - Gladiadores
  • 1936 - Tá-Mar
  • 1938 - Saias
  • 1938 - Bâton
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Referências

  1. a b «Ficha de Pessoa : "Alfredo Cortez"». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 5 de Julho de 2012. Consultado em 19 de setembro de 2017 
  2. Moura, Nuno Costa (2007). «Apêndice 7 : Prémios Artísticos (entre 1959 e 1973)». "Indispensável dirigismo equilibrado" : O Fundo de Teatro entre 1950 e 1974 : (Volume II) (PDF) (Tese de Mestrado). Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. p. 37. Consultado em 18 de maio de 2016 
Bibliografia
  • Portugal Século XX - Portugueses Célebres. Lisboa: Círculo de Leitores. 2003. p. 96 
  • O Grande Livro dos Portugueses. Lisboa: [s.n.] ISBN 972-42-0143-0 

Ligações externas

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