Antas (Bahia)
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | antense | |
Localização | ||
Localização de Antas na Bahia | ||
Localização de Antas no Brasil | ||
Mapa de Antas | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Bahia | |
Municípios limítrofes | Sítio do Quinto, Adustina, Novo Triunfo, Cícero Dantas e Fátima | |
Distância até a capital | 320 km | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Agnaldo Felix Dos Santos (PP) | |
Características geográficas | ||
Área total [1] | 383,991 km² | |
População total (IBGE/2010[2]) | 17 078 hab. | |
Densidade | 44,5 hab./km² | |
Clima | semi-árido | |
Altitude | 440 m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,632 — médio | |
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 50 219,623 mil | |
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 2 908,25 |
Antas é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 10º24'00" sul e a uma longitude 38º20'00" oeste, estando a uma altitude de 610 metros.
Tem como rodovias de acesso a BA-392 e a BR-110.
Conforme registros na JUCEB, possui 0 indústria, 395º lugar na posição geral do estado da Bahia, e 250 estabelecimentos comerciais, 205ª posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 20 leitos. registro de consumo elétrico residencial (kwh/hab): 74,08 - 215º no ranking dos municípios baianos.
História
Os índios quiriris foram os primeiros habitantes da região, sendo, no domínio português, catequizados pelos padres da Companhia de Jesus. No local da catequese, formou-se uma povoação, que teve rápido desenvolvimento a partir das entradas que penetravam o sertão baiano. Município criado com território desmembrado de Cícero Dantas e de Jeremoabo, por Lei Estadual de 13 de agosto de 1953. A sede, criada como distrito, em 1933, foi elevada à categoria de cidade quando da criação do município. A cidade leva o nome de Antas, em virtude de os primeiros moradores terem encontrados várias Antas(animal) no local, assim batizaram o nome da cidade de Antas.
Pontos turísticos
- Cruzeiro
Cruz, erguida no Século XIX em ponto de difícil acesso na Serra Anane. É reverenciada pela comunidade principalmente na época dos festejos da Semana Santa, quando tradicionalmente os moradores acordam de manhã cedo e seguem para lá em silêncio ou murmurando orações. É um momento de religiosidade profunda, de conversa íntima com o universo do divino, de pedir e de agradecer. Materializadas nas formas de ex-votos, as graças concedidas são depositadas nos pés das cruzes.
A quantidade de objetos que o tempo acumulou oferece testemunho da força do local. Muitos pedidos foram realizados: curas, desejos, aspirações, tudo o que é importante para a vida. Algumas crianças que tiveram o destino de morrer pagãs também estão enterradas em pequenas covas ao redor do cruzeiro. Os locais de sepultamento são lembrados com cruzes azuis que surgem do mato de flores amarelas. É um espaço de muito respeito.
Conta-se que certa vez um homem bêbado brincou com os ex-votos, jogando alguns deles na mata da encosta da serra. Ele morreu pouco tempo depois, e seu fantasma apareceu para um amigo pedindo-lhe para que recuperasse os objetos e que os depositasse novamente ao pé da cruz. O amigo atendeu ao pedido, mas não conseguiu encontrar todos. Faltava um único, que o morto mesmo teve que encontrar e dizer a localização: próximo a um pé de facheiro, escondido dentro de um gravatá. O amigo então conseguiu recuperar o que faltava e a alma do homem descansou.
Há um projeto de benfeitoria para a trilha de acesso ao cruzeiro que inclui pontuar o caminho com os passos da Paixão de Cristo. A iniciativa é do Sr. Edílson, e se for bem discutida pela comunidade, pode ser um ganho para o município.
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
Sua culinária é bastante diversificada, dentre os pratos que se apresentam em todo o nordeste, tais como buchada,sarapatel, mocotó,arrumadinho, etc, há destaque para a famosa fritura de tripa e uma saborosa salada da erva língua-de-vaca.