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Arrocha: diferenças entre revisões

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Revisão das 13h47min de 27 de setembro de 2013

Ronaldo, e brilha muito no corinthians
Origens estilísticas Seresta, Brega
Contexto cultural Candeias, Salvador, Simões Filho.
Instrumentos típicos Teclado, Guitarra, Sexofone.
Popularidade Popular na região Nordeste
Subgêneros
Arrocha Romântico, Arrocha Universitário.
Gêneros de fusão
Música Brega
Formas regionais
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Brasil

O Arrocha é um lixomusical e dança brasileira originário da Bahia.

Ele veio proveniente da seresta, influenciado pela música brega e o estilo romântico, com modificações que o tornaram, segundo seus adeptos, mais sensual. Estilo musical originário da Bahia, nasceu na cidade de Candeias. Não é necessário ser tocado por uma banda completa, normalmente são usados: um teclado arranjador, um saxofone e uma guitarra.

Etimologia

A origem do termo "brega" é desconhecida e bastante discutida. Uma hipótese é que venha dos prostíbulos nordestinos em que esse tipo de música era usado para embalar os romances de aluguel. Aventa-se que o termo derive do "Nóbrega" da rua Manuel da Nóbrega, em Salvador - rua esta que ficava numa região de meretrício da capital baiana.[nota 1][nota 2]

Crítica

Na Enciclopédia da Música Brasileira, de Marcos Antonio Marcondes, o "brega" é caracterizado como a "música mais banal, óbvia, direta, sentimental e rotineira possível, que não foge ao uso sem criatividade de clichês musicais".[1] Para Lúcia José, o "brega" teria estruturas sonoras "organizadas e mantidas sem oposição, provocando nos ouvintes uma pasteurização em que todos os arranjos ganham um mesmo assobio".

Há especialistas, no entanto, que divergem da rotulagem "brega" e atacam marginalização dos artistas "cafonas" na historiografia oficial da musical brasileira, escrita por "uma categoria privilegiada que assume a função e o papel dos legitimadores do gosto" que descarta músicos e tendências musicais não condizentes "com suas perspectivas identitárias". Para o historiador Paulo Cesar de Araújo, o "brega" estaria "no limbo da história", amparado em marcos historiográficos, que teria estabelecido que "toda produção em que o público de classe média não identifique tradição ("raízes" do samba) nem modernidade ("a partir de 1958, com a Bossa Nova, e que continua com o Tropicalismo") é rotulada de brega ou cafona".[2] O autor Fernando Fontanella complementa ao afirmar que, dentro de um jogo "hierarquias culturais", "o imaginário do belo sempre é pensado pelas instituições da hegemonia dentro de uma legitimação dos grupos dominantes", o que explicaria a relação da "música brega" ao "mau gosto" como algo oriundo de um processo de estruturação de classes que tende a beneficiar determinados grupos em particular.[3]


História

Em 2003,o arrocha começou a ganhar espaço em muitas rádios baianas. Porém, surgiu uma grande polêmica na época em relação ao arrocha como "movimento musical", já que continha letras pouco elaboradas.

Alguns nomes ajudaram a difundi-lo e hoje são de reconhecimento nacional: Amor Intenso, Tayrone Cigano, Asas Livres, Grupo Arrocha, Márcio Moreno, Silvanno Salles, Nano do Arrocha, Tatal Matos e a considerada "rainha do arrocha", Nara Costa. As letras tem muito em comum com o Brega, com a adição de sons de Teclado e batidas eletrônicas, e o ritmo faz grande sucesso particularmente nas regiões Norte e Nordeste.

O termo "arrocha" é recente, mas a música em si já existia desde meados dos anos 70, quando admiradores de Odair José, Reginaldo Rossi, Fernando Mendes e Waldick Soriano, na medida em que compravam um teclado eletrônico, passaram a cantar as músicas de seus ídolos em bares e boates, em regiões suburbanas ou interioranas no país.

Após alguns anos,apesar de ainda continuar firme, o ritmo foi sendo esquecido pela mídia em geral. No final dos anos 90, empresários do ramo musical perceberam no seu grande apelo popular uma grande oportunidade de lucro, e a partir daí surgiu o primeiro ídolo, já nos anos 2000, chamado Lairton, alcunhado de "Lairton e seus teclados", que ficou conhecido com a música "Morango do Nordeste" (apesar da mesma não ser de sua autoria).

Com a simplificação dos sistemas de mixagem e fabricação de CDs,vários grupos menores surgiram,o que ajudou a difundir o "movimento". No entanto, apesar do sucesso nas camadas mais pobres, o Arrocha ainda enfrenta grande preconceito entre a classe média, que simplesmente não a considera um gênero musical por conta de suas composições que constantemente retratam problemas da vida amorosa, o arrocha ganhou ainda mais sucesso em 2012 com a fusão com o sertanejo vários artistas como por exemplo cantores pioneiros a misturar arrocha com o sertanejo como o israel Novaes , Gabriel Gava, Gusttavo Lima Kayo e Bruninho,Henrique e Diego Zé Ricardo & Thiago, Thaeme e Thiago ,Gabriel Valim e vários outros cantores sertanejos tentam cada vez ainda chamar o novo ritmo com o arrocha universitário ou arrocha sertanejo a novo sucesso do momento difundindo cada vez mais rápido nas regiões como centro oeste e sudeste os novos sucesso estão cada vez tomando conta do sertanejo e esta cada vez mais populares em diversas regiões.

Ver também

Wikiquote
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Ligações externas

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Notas

  1. Brega: de mau gosto, de baixo nível. Consta que a palavra teve origem em Salvador, mais propriamente numa área urbana de baixo meretrício onde uma placa indicando a rua Padre Manuel da Nóbrega teve gasto o letreiro, sobrando apenas as duas últimas sílabas. Aplica-se a pessoas que se mostram sem elegância, que exibem mau gosto.
    ARANHA, Altair J (2002). Dicionário Brasileiro de Insultos. [S.l.]: São Paulo: Ateliê Editorial. 60 páginas 
  2. Para o mundo da moda, o termo brega caracteriza as pessoas "deselegantes", "ou seja, aquelas que não se enquadravam nas regras, utilizando sempre do excesso e da extravagância. O sentido atribuído ao brega passou a representar também algo de qualidade inferior ou alguém que possui um mau gosto no vestir e nas atitudes".
    LIMA, Izaíra Thalita da Silva; QUEIROZ, Tobias (2008). Eu não sou cachorro não: a transformação do brega em arte com elementos de cinema no DVD de Waldick Soriano. [S.l.]: Natal: XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 3 páginas. PDF 

Referências

  1. MARCONDES, Marcos Antonio (1998). Enciclopédia da música brasileira. [S.l.]: São Paulo: PubliFolha. 117 páginas 
  2. COUTINHO, Eduardo; FILHO, João Freire (2003). O autoritarismo da historiografia musical brasileira IN:Sintonizando a música brasileira (entrevista). [S.l.]: Rio de Janeiro: Revista ECO-PÓS/UFRJ. pp. 119–127 
  3. FONTANELLA, Fernando Israel (2005). A estética do brega. [S.l.]: Recife: UFPE (dissertação de mestrado). 42-43