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Ronaldo, e brilha muito no corinthians | |
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Origens estilísticas | Seresta, Brega |
Contexto cultural | Candeias, Salvador, Simões Filho. |
Instrumentos típicos | Teclado, Guitarra, Sexofone. |
Popularidade | Popular na região Nordeste |
Subgêneros | |
Arrocha Romântico, Arrocha Universitário. | |
Gêneros de fusão | |
Música Brega | |
Formas regionais | |
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Brasil |
O Arrocha é um lixomusical e dança brasileira originário da Bahia.
Ele veio proveniente da seresta, influenciado pela música brega e o estilo romântico, com modificações que o tornaram, segundo seus adeptos, mais sensual. Estilo musical originário da Bahia, nasceu na cidade de Candeias. Não é necessário ser tocado por uma banda completa, normalmente são usados: um teclado arranjador, um saxofone e uma guitarra.
Etimologia
A origem do termo "brega" é desconhecida e bastante discutida. Uma hipótese é que venha dos prostíbulos nordestinos em que esse tipo de música era usado para embalar os romances de aluguel. Aventa-se que o termo derive do "Nóbrega" da rua Manuel da Nóbrega, em Salvador - rua esta que ficava numa região de meretrício da capital baiana.[nota 1][nota 2]
Crítica
Na Enciclopédia da Música Brasileira, de Marcos Antonio Marcondes, o "brega" é caracterizado como a "música mais banal, óbvia, direta, sentimental e rotineira possível, que não foge ao uso sem criatividade de clichês musicais".[1] Para Lúcia José, o "brega" teria estruturas sonoras "organizadas e mantidas sem oposição, provocando nos ouvintes uma pasteurização em que todos os arranjos ganham um mesmo assobio".
Há especialistas, no entanto, que divergem da rotulagem "brega" e atacam marginalização dos artistas "cafonas" na historiografia oficial da musical brasileira, escrita por "uma categoria privilegiada que assume a função e o papel dos legitimadores do gosto" que descarta músicos e tendências musicais não condizentes "com suas perspectivas identitárias". Para o historiador Paulo Cesar de Araújo, o "brega" estaria "no limbo da história", amparado em marcos historiográficos, que teria estabelecido que "toda produção em que o público de classe média não identifique tradição ("raízes" do samba) nem modernidade ("a partir de 1958, com a Bossa Nova, e que continua com o Tropicalismo") é rotulada de brega ou cafona".[2] O autor Fernando Fontanella complementa ao afirmar que, dentro de um jogo "hierarquias culturais", "o imaginário do belo sempre é pensado pelas instituições da hegemonia dentro de uma legitimação dos grupos dominantes", o que explicaria a relação da "música brega" ao "mau gosto" como algo oriundo de um processo de estruturação de classes que tende a beneficiar determinados grupos em particular.[3]
História
Em 2003,o arrocha começou a ganhar espaço em muitas rádios baianas. Porém, surgiu uma grande polêmica na época em relação ao arrocha como "movimento musical", já que continha letras pouco elaboradas.
Alguns nomes ajudaram a difundi-lo e hoje são de reconhecimento nacional: Amor Intenso, Tayrone Cigano, Asas Livres, Grupo Arrocha, Márcio Moreno, Silvanno Salles, Nano do Arrocha, Tatal Matos e a considerada "rainha do arrocha", Nara Costa. As letras tem muito em comum com o Brega, com a adição de sons de Teclado e batidas eletrônicas, e o ritmo faz grande sucesso particularmente nas regiões Norte e Nordeste.
O termo "arrocha" é recente, mas a música em si já existia desde meados dos anos 70, quando admiradores de Odair José, Reginaldo Rossi, Fernando Mendes e Waldick Soriano, na medida em que compravam um teclado eletrônico, passaram a cantar as músicas de seus ídolos em bares e boates, em regiões suburbanas ou interioranas no país.
Após alguns anos,apesar de ainda continuar firme, o ritmo foi sendo esquecido pela mídia em geral. No final dos anos 90, empresários do ramo musical perceberam no seu grande apelo popular uma grande oportunidade de lucro, e a partir daí surgiu o primeiro ídolo, já nos anos 2000, chamado Lairton, alcunhado de "Lairton e seus teclados", que ficou conhecido com a música "Morango do Nordeste" (apesar da mesma não ser de sua autoria).
Com a simplificação dos sistemas de mixagem e fabricação de CDs,vários grupos menores surgiram,o que ajudou a difundir o "movimento". No entanto, apesar do sucesso nas camadas mais pobres, o Arrocha ainda enfrenta grande preconceito entre a classe média, que simplesmente não a considera um gênero musical por conta de suas composições que constantemente retratam problemas da vida amorosa, o arrocha ganhou ainda mais sucesso em 2012 com a fusão com o sertanejo vários artistas como por exemplo cantores pioneiros a misturar arrocha com o sertanejo como o israel Novaes , Gabriel Gava, Gusttavo Lima Kayo e Bruninho,Henrique e Diego Zé Ricardo & Thiago, Thaeme e Thiago ,Gabriel Valim e vários outros cantores sertanejos tentam cada vez ainda chamar o novo ritmo com o arrocha universitário ou arrocha sertanejo a novo sucesso do momento difundindo cada vez mais rápido nas regiões como centro oeste e sudeste os novos sucesso estão cada vez tomando conta do sertanejo e esta cada vez mais populares em diversas regiões.
Ver também
Ligações externas
- «Matéria UOL Show de Pablo Arrocha». - Matéria UOL Show de Pablo Arrocha
Notas
- ↑ Brega: de mau gosto, de baixo nível. Consta que a palavra teve origem em Salvador, mais propriamente numa área urbana de baixo meretrício onde uma placa indicando a rua Padre Manuel da Nóbrega teve gasto o letreiro, sobrando apenas as duas últimas sílabas. Aplica-se a pessoas que se mostram sem elegância, que exibem mau gosto.
ARANHA, Altair J (2002). Dicionário Brasileiro de Insultos. [S.l.]: São Paulo: Ateliê Editorial. 60 páginas - ↑ Para o mundo da moda, o termo brega caracteriza as pessoas "deselegantes", "ou seja, aquelas que não se enquadravam nas regras, utilizando sempre do excesso e da extravagância. O sentido atribuído ao brega passou a representar também algo de qualidade inferior ou alguém que possui um mau gosto no vestir e nas atitudes".
LIMA, Izaíra Thalita da Silva; QUEIROZ, Tobias (2008). Eu não sou cachorro não: a transformação do brega em arte com elementos de cinema no DVD de Waldick Soriano. [S.l.]: Natal: XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 3 páginas. PDF
Referências
- ↑ MARCONDES, Marcos Antonio (1998). Enciclopédia da música brasileira. [S.l.]: São Paulo: PubliFolha. 117 páginas
- ↑ COUTINHO, Eduardo; FILHO, João Freire (2003). O autoritarismo da historiografia musical brasileira IN:Sintonizando a música brasileira (entrevista). [S.l.]: Rio de Janeiro: Revista ECO-PÓS/UFRJ. pp. 119–127
- ↑ FONTANELLA, Fernando Israel (2005). A estética do brega. [S.l.]: Recife: UFPE (dissertação de mestrado). 42-43