Bernard Arnault
Bernard Arnault | |
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Nascimento | 5 de março de 1949 (71 anos) Roubaix, Nord, França |
Residência | Paris, Île-de-France, França |
Nacionalidade | Francês |
Fortuna | ![]() |
Cônjuge | Hélène Mercier |
Filho(s) | 5 |
Ocupação | empresário |
Empregador | LVMH |
Cargo | O presidente e diretor executivo da LVMH |
Página oficial | |
LVMH.com |
Bernard Jean Étienne Arnault (Roubaix, 5 de março de 1949) é um empresário francês.
Arnault é o atual presidente e diretor executivo da LVMH, a maior empresa de artigos de luxo do mundo.[2]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Juventude, estudos e formações acadêmicas[editar | editar código-fonte]
Arnault nasceu no seio de uma família de pequenos industriais. Na infância foi criado pela avó, que era a principal acionista das empresas da família.
Dividiu os estudos secundários entre a sua terra natal (Roubaix) e Lille, e ingressou posteriormente na Escola Politécnica.
Início na carreira e o crescimento[editar | editar código-fonte]
Ao encerrar os estudos, ingressou na função pública em Paris e optou pela carreira como engenheiro iniciando-a na empresa Ferret-Savinel. Teve uma ascensão notória na empresa, que começou com a promoção a diretor de construção aos 25 anos. Três anos depois tornou-se diretor-geral da empresa e em 1978, aos 29 anos, chegou à presidência dela.
Fora do país[editar | editar código-fonte]
Em 1981, assustado com a chegada da esquerda, nomeadamente os comunistas, ao poder na França resolveu ir viver nos Estados Unidos, onde não teve muita sorte nos negócios.
Como um empresário[editar | editar código-fonte]
Começou a tratar do regresso a França e a reentrada no mundo dos negócios foi feita através da Boussac Saint-Frères, empresa do norte do país que operava na área dos têxteis e que detinha também a posse da conhecida Dior. Assim, em 1984 fez a sua primeira grande aquisição de empresas.
Naquele ano, assumiu a presidência da direção-geral das empresas Financière Agache S.A. e Dior. Tratou de reorganizar o grupo Financière Agache apostando numa estratégia de desenvolvimento assentado nas marcas de prestígio. Nesse sentido, a Christian Dior foi a marca escolhida para dar visão a esta estratégia. Lançou, então, uma marca própria de alta-costura com a ajuda do estilista Christian Lacroix.
Diversificação do ramo de atividades[editar | editar código-fonte]
Nos anos seguintes, adquiriu também os champanhes Moët e Krug e a casa Hennessy, de conhaques.
Em julho de 2008 a revista Forbes colocou-o como o maior acionista do Carrefour.
Na liderança empresarial[editar | editar código-fonte]
Em 1989 tornou-se o principal acionista do grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy). Como seu presidente, criou o primeiro grupo mundial do setor do luxo.
Posteriormente, o empresário tornou-se também o presidente do conselho de administração do Grupo Arnault S.A. e da Companhia Financeira do Norte e através das suas holdings familiares fez diversos investimentos internacionais.
Patrimônio pessoal[editar | editar código-fonte]
Em 2019 a revista Forbes[3] classificou-o como a quarta pessoa mais rica do mundo, com US$100,4 bilhões.
Solicitação de cidadania[editar | editar código-fonte]
Requisitou, em agosto de 2012, um pedido de naturalização à Bélgica.[4]
Referências
- ↑ Mariana Fonseca (5 de março de 2019). «Quem são os mais ricos do mundo, segundo a Forbes». Exame. Consultado em 5 de março de 2019
- ↑ «Acordo entre LVMH e Sack's trará Sephora para o mercado brasileiro». Consultado em 8 de julho de 2010
- ↑ Newtrade (7 de março de 2018). «Os bilionários mais ricos do mundo em 2018». Newtrade. Consultado em 7 de março de 2018
- ↑ «Bernard Arnault, o homem mais rico de França quer ser belga e não diz porquê». PÚBLICO. 8 de setembro de 2012. Consultado em 29 de dezembro de 2020