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Bomba nuclear: diferenças entre revisões

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O arsenal nuclear é, hodiernamente, uma "moeda de troca" ou uma poderosa "força de barganha" nas relações políticas entre as nações nestes tempos de comércio global. Tanto é assim que os países que possuem assento permanente no [[Conselho de Segurança]] da [[ONU]] são [[Países com armamento nuclear|potências nucleares]].
O arsenal nuclear é, hodiernamente, uma "moeda de troca" ou uma poderosa "força de barganha" nas relações políticas entre as nações nestes tempos de comércio global. Tanto é assim que os países que possuem assento permanente no [[Conselho de Segurança]] da [[ONU]] são [[Países com armamento nuclear|potências nucleares]].
ooooooo Robinho ou Julio César parece que tem as mesmas dificuldades de soltar gases porque ele e o Matheus Cremm de Oliveira podem explodir o mundooo
== Tipos de armas nucleares ==
{{AP|[[Desenho de arma nuclear]]}}
[[Ficheiro:Castle Romeo.jpg|thumb|left|[[Operação Castelo]], Evento [[Castle Romeo]] - A 11-megaton ROMEO, este evento foi parte da Operação Castelo. Ela foi detonada perto de uma barcaça no [[atol de Bikini]], em [[26 de março]] de [[1954]].]]
As bombas atômicas são normalmente descritas como sendo apenas de ''fissão'' ou de ''fusão'' com base na forma predominante de liberação de sua energia. Esta classificação, porém, esconde o fato de que, na realidade, ambas são uma combinação de bombas: no interior das bombas de hidrogênio, uma bomba de fissão em tamanho menor é usada para fornecer as condições de [[temperatura]] e pressão elevadas que a fusão requer para se iniciar. Por outro lado, uma bomba de fissão é mais eficiente quando um dispositivo de [[fusão]] impulsiona a energia da bomba. Assim, os dois tipos de bomba são genericamente chamados '''bombas nucleares'''.

=== Bombas de fissão nuclear ===

São as que utilizam a chamada [[fissão nuclear]], onde os pesados núcleos atômicos do [[urânio]] ou [[plutônio]] são desintegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por [[neutrão|nêutrons]]. Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons, que bombardeiam outros núcleos, gerando uma [[reação em cadeia]]. Estas são as historicamente chamadas "Bombas-A", apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada [[fusão nuclear]] também é tão atômica quanto a fissão.
As bombas nucleares também são resultado do encontro dos prótons com os nêutrons.

=== Bombas de fusão nuclear ===

[[Ficheiro:Implosion bomb animated.gif|thumb|right|Reação de implosão no núcleo de uma Bomba atômica.]]

Baseiam-se na chamada [[fusão nuclear]], onde núcleos leves de [[hidrogênio]] e [[hélio]]
combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia. Bombas que utilizam a fusão são também chamadas [[bomba H|bombas-H]], [[bomba de hidrogênio|bombas de hidrogênio]] ou [[bomba termonuclear|bombas termonucleares]], pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que a sua reação em cadeia ocorra. A bomba de fusão nuclear é considerada a maior força destrutiva já criada pelo homem, embora nunca tenha sido usada em uma guerra.

Oficialmente, a mais poderosa Bomba de fusão nuclear já testada atingiu o poder de destruição de 57 Megatons - conhecida como [[Tsar Bomba]] - em um teste realizado pela [[URSS]] em [[outubro]] de [[1961]]. Esta bomba tinha mais de 5 mil vezes o poder explosivo da bomba de [[Hiroshima]], e maior poder explosivo que todas as bombas usadas na II Guerra Mundial somadas (incluindo as 2 bombas nucleares lançadas sobre o Japão) multiplicado 10 vezes.

=== Bomba suja ===
[[Ficheiro:Cockcroft–Walton generator.jpg|thumb|150px|left|[[Acelerador de partículas]] fabricado pela [[Philips]]-[[Eindhoven]]em [[1937]] para a pesquisa e desenvolvimento de bombas atômicas.]]
Bomba suja é um termo atualmente empregado para designar uma arma [[radiação|radioativa]], uma bomba não-nuclear que dispersa material radioativo que fica armazenado em seu interior. Quando explode, a dispersão de material radioativo causa contaminação nuclear e doenças semelhantes às que ocorrem quando uma pessoa é contaminada pela radiação de uma bomba atômica. As bombas sujas podem deixar uma área inabitável por décadas.

Um exemplo prático do que pode acontecer no caso de um lançamento de uma bomba suja foi o bombardeamento da [[Usina Nuclear]] iraquiana que causou a morte de milhares de crianças iraquianas. Após o lançamento da bomba, pessoas apresentaram problemas respiratórios irreversíveis e contaminação corporal intensa vindo a falecer ou desenvolver sintomas cancerígenos irreversíveis.

A [[bomba suja]], mesmo com poucos quilos de lixo atômico, quando dispersados diretamente na atmosfera, pode ocasionar uma nuvem de material radioativo e envolver uma cidade inteira provocando a morte de milhares de pessoas.

=== Bomba de nêutrons (neutrões) ===
{{AP|[[Bomba de nêutrons]]}}
Uma última variante da bomba atômica é a chamada [[bomba de nêutrons]], em geral um dispositivo termonuclear pequeno, com corpo de [[níquel]] ou [[cromo]], onde os [[neutrão|nêutrons]] gerados na reação de fusão intencionalmente não são absorvidos pelo interior da bomba, permitindo que escapem. As emanações de [[raio-X|raios-X]] e de [[neutrão|nêutrons]] de alta energia são seu principal mecanismo destrutivo. Os nêutrons são mais penetrantes que outros tipos de radiação, de tal forma que muitos materiais de proteção que bloqueiam [[radiação gama|raios gama]] são pouco eficientes contra eles. As bombas de nêutrons têm ação destrutiva apenas sobre organismos vivos, mantendo, por exemplo, a estrutura de uma cidade intacta. Isso pode representar uma vantagem militar, visto que existe a possibilidade de se eliminar os inimigos e apoderar-se de seus recursos.

=== Armas nucleares táticas ou de uso tático ===
{{Artigo principal|[[Armas nucleares táticas]]}}
[[Ficheiro:Asrocnuke1962.jpg|thumb|right|250px|Navio estadunidense testa uma carga de profundidade nuclear lançada por foguete anti-submarino ([[1962]])]]
{{Armas de destruição em massa}}
São armas nucleares de pequeno poder explosivo, geralmente na faixa de 0,5 a 5 quilotons. Geralmente seu uso tático é muito específico e envolve utilizar apenas uma das principais formas de energia liberada pela bomba, o poder de destruição e calor ou o pulso eletromagnético ([[PEM]]). Mesmo com poder explosivo reduzido, estas armas têm efeito radioativo, o que sempre dificultou seu amplo emprego.

O uso de armas nucleares táticas seria destinado principalmente para o emprego contra as forças armadas do adversário. Esta função seria de importância maior se as forças-alvo se encontrassem próximas às forças que estão lançando a bomba, já que isto impediria o uso de uma arma de grande poder destrutivo que pudessem atingir também a força lançadora.

Também são empregadas como ogivas das [[cargas de profundidade]] nucleares, para uso anti-submarino a grandes profundidades.

Durante a [[Guerra Fria]] este tipo de arma chegou a ser usada como ogiva em mísseis ar-ar pelas forças armadas dos [[Estados Unidos]] e [[URSS]]. O objetivo deste tipo de míssil era seu uso contra bombardeiros estratégicos de altas altitudes, onde o [[pulso eletromagnético]] ([[PEM]]) da arma era mais eficaz para danificar os equipamentos eletrônicos dos bombardeiros adversários do que a própria onda de choque da explosão da bomba, minimizada pelo ar rarefeito.

Atualmente são substituídas com vantagens por outras armas convencionais que produzem [[pulsos eletromagnéticos]] ou grande quantidade de calor e pressão. As bombas de [[pulso eletromagnético]], ou bombas de energia direta como o [[JSOW]], que produz uma descarga [[eletromagnética]] de micro-ondas direcionadas, substituem as armas nucleares táticas na função de danificar equipamentos [[eletrônicos]], de [[computação]] ou [[comunicação]] em pequenas áreas. Quando o objetivo é simplesmente destrutivo, podem ser substituídas pelas bombas [[termobáricas]] mais poderosas, que mesmo sendo armas convencionais, produzem poder de destruição equivalente a 1 quiloton, sendo que [[EUA]] e [[Rússia]] já anunciaram possuir armas [[termobáricas]] com poder destrutivo equivalente a 5 e 11 quilotons respectivamente. A [[Rússia]] já utilizou armas termobáricas contra bunkers subterrâneos na [[Chechênia]] e os [[Estados Unidos]] utilizaram este tipo de armamento no [[Afeganistão]] e no [[Iraque]].


== Efeitos ==
== Efeitos ==

Revisão das 13h50min de 7 de junho de 2011

A nuvem de cogumelo resultante da explosão nuclear da Fat Man sobre Nagasaki, 18 km acima do solo, a partir do hipocentro.

Uma bomba atômica (português brasileiro) ou bomba atómica (português europeu), ou com maior rigor bomba nuclear, é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso — dependendo da potência uma única bomba é capaz de destruir uma grande cidade inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial (consistindo em um dos maiores ataques a uma população civil, quase 200 mil mortos, já ocorridos na história). No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.

Muitos confundem o termo genérico "bomba atômica" com um aparato de fissão. Por bomba atômica, entende-se um artefato nuclear passível de utilização militar via meios aéreos (caças ou bombardeiros) ou lançamento por mísseis. Entretanto, mesmo neste sentido o termo bomba atômica mostra-se não muito adequado pois bombas tradicionais lançadas por aviões ou mísseis também têm suas energias liberadas a partir de átomos (pela eletrosfera durante as reações químicas), entretanto, mostrando-se o termo bomba nuclear certamente mais adequado para se fazer referências aos artefatos no escopo deste artigo. Por ogivas nucleares, entende-se as armas nucleares passíveis de utilização em mísseis. Já os artefatos nucleares não são passíveis de utilização militar, servindo portanto, somente para a realização de testes, como foi o caso do artefato de Trinity (o primeiro detonado) ou o caso do artefato nuclear norte-coreano testado em 9 de Outubro de 2006.

As potências nucleares declaradas são os EUA, a Rússia, o Reino Unido, a França, a República Popular da China, a Índia, o Paquistão e Israel. Estes países já possuem o material para fins ofensivos. Outra nação que já testou armamento nuclear foi a Coreia do Norte, porém assinou um acordo com a ONU para se desarmar, devido a embargos econômicos e a forte pressão norte americana.

O arsenal nuclear é, hodiernamente, uma "moeda de troca" ou uma poderosa "força de barganha" nas relações políticas entre as nações nestes tempos de comércio global. Tanto é assim que os países que possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU são potências nucleares. ooooooo Robinho ou Julio César parece que tem as mesmas dificuldades de soltar gases porque ele e o Matheus Cremm de Oliveira podem explodir o mundooo

Efeitos

O ensaio Sedan, em 1962, foi uma experiência levada a cabo pelos Estados Unidos no uso de armas nucleares para escavar grandes quantidades de solo.

Os efeitos predominantes de uma bomba atômica são a explosão e a energia térmica (calor), a liberação de radiação (raios-X, gama, nêutrons) e o pulso eletromagnético. Em relação aos efeitos térmicos da bomba, estes são muito semelhantes aos dos explosivos convencionais de alta potência. A principal diferença é a capacidade de liberar uma quantidade imensamente maior de energia de uma só vez.

O dano produzido pelas três formas iniciais de energia liberada (calor, pulso eletromagnético e radiação) difere de acordo com o tamanho da arma. As bombas de nêutrons, por exemplo, foram criadas para produzir o máximo possível de radiação, enquanto a bomba de PEM para liberar energia eletromagnética na faixa das micro-ondas.

A energia liberada na explosão segue a equação de Einstein, E=mc², onde E é a energia liberada, m é a massa da bomba que "some" na explosão e c (celeritas) é a velocidade da luz.

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