Carlos Brickmann

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Brickmann
Nome completo Carlos Ernani Brickmann
Nascimento 7 de outubro de 1944
Franca, SP
Morte 17 de dezembro de 2022 (78 anos)
São Paulo, SP
Causa da morte infecção generalizada
Nacionalidade brasileira
Cônjuge Berta Waismann Brickmann
Filho(a)(s) 2 (Rafael e Ester)
Ocupação

Carlos Brickmann (Franca, 7 de outubro de 1944 - São Paulo, 17 de dezembro de 2022) foi um jornalista e escritor brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em Franca, interior de São Paulo, Brickmann se mudou para capital bastante jovem e se iniciou profissionalmente aos 19 anos, como copy desk, no jornal Folha de São Paulo em 1963. Num período de 10 anos atuou em diversos veículos de informação, como o Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo, a Revista Visão e o Jornal da Tarde.

Esteve na direção da Rede Bandeirantes entre os anos de 1978 e 1980.[1] Em 1978 ganhou um prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte, a APCA.[2]

Em 1984 era repórter do jornal Folha de São Paulo e foi um dos primeiros a fazer a cobertura das manifestações que reinvidicavam as eleições diretas. Sua reportagem intitulada “300 mil nas ruas pelas diretas” publicada em 26 de janeiro de 1984 é considerada histórica.[3][4]

Em 1989 Brickman se envolveu com a campanha eleitoral de Paulo Maluf, na época do PDS, que almejava o cargo de presidente.[5] Após a derrota de Maluf, Brickmann retornou ao corpo editorial da Folha da Tarde, onde permaneceu até 1991. Nesse mesmo ano começou a atuar na direção de comunicação da Vasp. Em 1992 Paulo Maluf concorreu ao cargo de Prefeito de São Paulo e Brickman integrou a equipe como coordenador da campanha.

Carlos Brickmann também redigiu colunas para o Correio Popular, para a Folha de Pernambuco e para o site Observatório da Imprensa. Criou a Brickmann & Associados Comunicação em 1993, junto com a jornalista Marli Gonçalves. Era conhecido por seu estilo fluente e divertido e pelo uso de humor ácido. [6]

Brickmann estava internado no Hospital Sírio-Libanês havia três meses e morreu em 17 de dezembro de 2022 por infecção generalizada como consequencia de uma infecção urinária.

Referências

  1. Paulo Markun (1987). «Entrevista com Carlos Brickmann». O Pasquim. Consultado em 27 de dezembro de 2022 
  2. «Morre o jornalista Carlos Brickman, aos 78 anos, em São Paulo». Correio Braziliense. 19 de dezembro de 2022. Consultado em 27 de dezembro de 2022 
  3. Carlos Brickmann (26 de janeiro de 1984). «300 mil nas ruas pelas diretas». Folha de São Paulo. Consultado em 27 de dezembro de 2022 
  4. Patrícia Pasquini (17 de dezembro de 2022). «Morre o jornalista Carlos Brickmann, o primeiro a cobrir a campanha Diretas Já, pela Folha». Folha de São Paulo. Consultado em 27 de dezembro de 2022 
  5. Reynaldo Salgado (1994). «Experiência». A Tribuna. Consultado em 27 de dezembro de 2022 
  6. Rolf Kuntz (17 de dezembro de 2022). «Carlos Brickmann, o humor do jornalismo levado a sério». O Estado de São Paulo. Consultado em 27 de dezembro de 2022