Ciclos de Formação Humana

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Os Ciclos de Formação Humana (CFH) compreendem uma maneira de organização de tempos e espaços escolares dos estudantes de forma a se adequar melhor a educação escolar às características biológicas e culturais do desenvolvimento de todos os alunos. É uma reavaliação dos sistemas avaliativos, do acesso e permanência dos estudantes na escola. Nos CFH concebe-se o conhecimento como parte integrante da formação humana.[1]

Organização de tempos e espaços[editar | editar código-fonte]

Na seriação, os estudantes são organizados por anos, normalmente chamados de séries, em que necessitam obter uma média (entre 60% e 70% dos pontos distribuídos no ano) para receber promoção para o ano seguinte. Os Ciclos de Formação Humana não se organizam em anos norteados pelos conteúdos a serem ministrados pois cada ser humano tem seu momento certo para ter seu desenvolvimento em relação a construção de um conhecimento. Não se pode trabalhar o calendário escolar sem levar em conta esta questão, sendo esta muito importante para verificar o desempenho do crescimento do educando, não sendo esse limitado aos doze meses de uma ano de maneira rígida e inflexível.

Currículo e avaliação[editar | editar código-fonte]

No processo do ciclo de formação não se passa o aluno de uma série a outra e sim seu desenvolvimento ocorre por meios de ações que buscam a integração no processo educativo assim o aluno terá a possibilidade de desenvolvimento crescente da complexidade dos conceitos e da apropriação progressiva do método. Os conhecimentos acumulativos vão se seguindo observando-se a assimilação deles pelas crianças e adolescentes, avaliando-se e reavaliando-se constantemente. Esse procedimento é confundido algumas vezes com promoção automática, onde o estudante não precisa ser avaliado, o que é um engano, uma vez que a avaliação é frequente e recorrente. O estudo por projetos é privilegiado nos CFH, especialmente nos anos iniciais, sendo no entanto subordinados a grade curricular nacional que precisa ser respeitada.[1]

Referências

  1. a b «Jornal da Educação». Jornal da Educação. Consultado em 4 de outubro de 2009 
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