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Citrus

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 Nota: "Citrino(s)" redireciona para este artigo. Para o mineral, veja Citrino (mineral). Para outros significados, veja Citrus (desambiguação).

Citrus
Intervalo temporal: Tortoniano–Presente, 8–0 Ma[1]
Laranja-doce (cultivar Citrus × sinensis)
Classificação científica e
Reino: Plantae
Clado: Tracheophyta
Clado: Angiospermae
Clado: Eudicotyledoneae
Clado: Rosídeas
Ordem: Sapindales
Família: Rutaceae
Subfamília: Aurantioideae
Gênero: Citrus
L.
Espécies e Híbridos

Sinónimos[2]
  • Aurantium Mill.
  • Citreum Mill.
  • ×Citrofortunella J.W.Ingram & H.E.Moore
  • ×Citroncirus J.W.Ingram & H.E.Moore
  • Citrophorum Neck.
  • Eremocitrus Swingle
  • Feroniella Swingle
  • Fortunella Swingle
  • Limon Mill.
  • Microcitrus Swingle
  • Oxanthera Montrouz.
  • Papeda Hassk.
  • Pleurocitrus Tanaka
  • Poncirus Raf.
  • Pseudaegle Miq.
  • Sarcodactilis C.F.Gaertn.

Citrus é um género de plantas da família Rutaceae, ordem Sapindales, originárias do sudeste tropical e subtropical da Ásia.[3]

O grupo contém três espécies e numerosos híbridos naturais e cultivados, incluindo os frutos habitualmente designadas por citrinos, como a laranja, o limão, a toranja, a lima, a tangerina, e a cidra.

Os frutos são ricos em compostos bioactivos, sendo, portanto, um ótimo alimento.[4]

Citricultura é o estudo das formas de produção de citrinos.

Este género é constituído por arbustos grandes ou árvores de tamanho pequeno a médio, atingindo de 5 a 15 m de altura, com ramos espinhosos e folhas persistentes, com uma margem inteira, dispostas alternadamente.

Árvore genealógica de algumas das principais frutas cítricas, com base em estudos genéticos

As flores são solitárias ou em pequenas inflorescências, cada flor com 2–4 cm de diâmetro, com cinco (raramente quatro) pétalas brancas e numerosos estames poliadelfos. As flores são geralmente muito perfumadas, devido à presença de glândulas de óleos essenciais.[5]

O fruto é um hesperídeo.

A taxonomia do gênero é complexa. Quase todas as espécies cultivadas são híbridos. Hibridações podem ter ocorrido na natureza entre pés selvagens, mas muitas são provavelmente resultados diretos ou indiretos do cultivo. Todos esses híbridos são descendentes diretos ou indiretos de algumas antigas espécies selvagens.[6]

Recentes evidências genéticas apontam para apenas três espécies: a tangerina, a cidra e o pomelo e talvez espécies do subgênero Papeda. Elas são grandes arbustos ou pequenas árvores, alcançando entre 5 m e 15 m de altura.

Principais espécies nativas

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Principais híbridos

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A poda é uma operação cultural feita desde há muitos anos em muitas espécies cultivadas. Nos citrinos pode ser feita com vários objetivos: controlo do desenvolvimento e da forma da árvore; aumento do tamanho e da qualidade do fruto; controlo de pragas e doenças; controlo da alternância de produções; e diminuição dos custos de produção.[11]

Doenças e pragas

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Tanto as doenças como as pragas podem matar as plantas ou tornar os frutos impossíveis de serem comercializados ou consumidos.

Segundo a Embrapa, as principais doenças que acometem os citrus são:[12]

  • Estiolamento Damping-Off - as sementes apodrecem e não germinam ou a plantas recém-nascidas ficam amarelecidas, apodrecem e morrem;
  • Tristeza - a planta para de se desenvolver, acontecendo a redução do tamanho das folhas, folhas com sintomas de deficiência de micronutriente e frutos pequenos e endurecidos. Algumas espécies, como a laranja-pera, a lima-ácida do tipo galego, e alguns pomelos são mais suscetíveis à doença;
  • Verrugose - lesões salientes, corticosas irregulares que se agrupam atacam folhas e brotos;
  • Gomose - afeta a casca e a parte externa do lenho nas raízes, tronco e folhas, que ficam amarelas. O sintoma clássico é a de goma de coloração marrom na planta;
  • Rubelose - os galhos ficam revestidos pelo fungo que a princípio é branco, tornando-se amarelo róseo com o avanço da doença. O galho seca, a casca parte e se levanta;
  • Melanose - pequenas lesões arredondadas, ligeiramente salientes, de coloração escura, recobrem frutos, folhas e ramos.
  • Os citros também são atacados por pragas como a broca da laranjeira (Cratosomus flavofasciatus), cochonilhas, mosca branca e a mosca-das-frutas.
Toranja

Matérias sobre frutas cítricas são publicadas constantemente na imprensa.

Referências

  1. Wu, Guohong Albert (7 de fevereiro de 2017). «Genomics of the origin and evolution of Citrus». Nature. 554 (7692): 311–316. Bibcode:2018Natur.554..311W. PMID 29414943. doi:10.1038/nature25447Acessível livremente. hdl:20.500.11939/5741Acessível livremente 
  2. «Citrus L.». Plants of the World Online. Royal Botanic Gardens, Kew. Consultado em 10 de setembro de 2021 
  3. Duarte, A.; Fernandes, J.; Bernardes, J.; Miguel, G. (2016). «Citrus as a Component of the Mediterranean Diet (PDF Download Available)». ResearchGate (em inglês). Journal of Spatial and Organizational Dynamics, IV(4): 289-304. Consultado em 15 de outubro de 2017 
  4. Duarte, Amílcar; Carvalho, Catarina; Miguel, Maria (2016). «Bioactive Compounds of Citrus as Health Promoters». Natural Bioactive Compounds from Fruits and Vegetables as Health Promoters (em inglês): 29–97. doi:10.2174/9781681082394116010005. Consultado em 4 de junho de 2020 
  5. Miguel, M. et. al. (2008). «Essential oils of flowers of Citrus sinensis and Citrus clementina cultivated in Algarve, Portugal». Acta horticulturae. Consultado em 4 de junho de 2020 
  6. (em inglês) Nicolosi, E.; Deng, Z.N.; Gentile, A.; La Malfa, S.; Continella, G. & Tribulato, E., 2000, Citrus phylogeny and genetic origin of important species as investigated by molecular markers. Theoretical and Applied Genetics 100(8): 1155-1166. doi:10.1007/s001220051419 (resumo em HTML).
  7. Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia, Cultura - Limão Tahiti Arquivado em 30 de agosto de 2011, no Wayback Machine.
  8. a b c Dirceu de Mattos Junior, José Dagoberto De Negri, José Orlando de Figueiredo e Jorgino Pompeu Junior, 2005, CITROS: principais informações e recomendações de cultivo, Boletim Técnico 200 (IAC).
  9. Gernot Katzer, 2000, Lime (Citrus aurantifolia (Christm. et Panz.) Swingle) (em inglês)inglês)inglês)inglês)inglês)inglês)inglês)inglês)
  10. Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura, Citros Arquivado em 10 de outubro de 2012, no Wayback Machine..
  11. Matias, Pedro; Barrote, Isabel; Azinheira, Gonçalo; Continella, Alberto; Duarte, Amílcar (janeiro de 2023). «Citrus Pruning in the Mediterranean Climate: A Review». Plants (em inglês) (19). 3360 páginas. ISSN 2223-7747. PMC PMC10574509Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 37836102 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.3390/plants12193360. Consultado em 27 de novembro de 2023 
  12. «Citros - Portal Embrapa». www.embrapa.br. Consultado em 28 de dezembro de 2020 

Ligações externas

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