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O seu modelo põe em evidencia três tendências fundamentais: |
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Revisão das 01h03min de 19 de junho de 2013
O consumo é a atividade que consiste na fruição de bens e serviços pelos indivíduos, pelas empresas ou pelo governo, e que implica a posse e destruição material (no caso dos bens) ou imaterial (no caso dos serviços). Constitui-se na fase final do processo produtivo, precedido pelas etapas da produção, distribuição e comercialização.
Consumo privado
É realizado pelas famílias e pelas empresas pertencentes à iniciativa privada, que como agente econômico, utilizam o rendimento que obtêm na atividade produtiva para comprar bens e serviços necessários à satisfação de suas necessidades, tais como: alimentação, vestuário, habitação, divertimentos e outros.
Consumo público
O consumo não se restringe às familias, mas também à Administração Pública. O consumo feito pela Administração Pública é o consumo público, pois esta consome bens e serviços necessários à sua atividade.
Modelos de consumo
John Maynard PauzudoKeynes ( 1936) - modelo usado quando o cachorro gostava de sorvete para explicar os factores de influência na evolução dos sistemas económicos. Considera o investimento como motor do progresso e que corresponde à propensão a consumir, manifestação directa do dinamismo dos consumidores.
O seu modelo põe em evidencia três tendências fundamentais:
- o incitamento a investir;
- a preferência pela liquidez
- a propensão a consumir
O seu sistema económico está determinado por duas grandes categorias de factores: os dados e as variáveis.
Vejamos:
1- Dados classificados em sete grupos e com referência a uma dimensão psicológica:
a. Volume e qualificação da mão-de-obra;
b. Quantidade e qualidade dos elementos disponíveis;
c. Nível tecnológico
d. Intensidade da competência;
e. Gostos e hábito dos consumidores;
f. Atitudes dos produtores face ao trabalho;
g. Estrutura social em geral;
2- As variáveis independentes e dependentes:
a. Variáveis independentes:
i. Análise económica;
ii. Propensão a consumir;
iii. A curva da eficacidade marginal do capital;
iv. Taxa de interesses.
b. Variáveis dependentes:
i. Volume de emprego;
ii. Produto nacional medido em unidades de salário;
George Katona – os gastos importantes são do tipo discricional e estão sujeitos a verdadeiras decisões, em contraste com a ideia de comportamento habitual. Os gastos não são respostas de tipo automático às alterações de valor nos índices económicos, como, por exemplo, os ganhos obtidos. Não é suposto que a um ganho maior correspondam maiores gastos e vice-versa. Há ocasiões em que os gastos superam os ganhos e outras em que maiores ganhos provocam maior poupança. Para Katona, a alternativa encontra-se nas expectativas, que não são mais do que uma subclasse das atitudes que se projectam no futuro e implicam selectividade. Podemos esquematizar a sua teoria da seguinte forma:
S P C
↑ ↓
←←←←←
S – Corresponde às condições e situações económicas objectivas, tais como recessão, taxa de desemprego, inflação, etc.
P – Corresponde às características pessoais dos agentes económicos, tais como as aspirações, as expectativas e os estilos de vida.
C – Corresponde aos comportamentos de compra, a utilização e disposição de bens e serviços.
O consumidor influencia as flutuações económicas através dos gastos ou poupanças que faz.[1]
Consumo sustentável
Como o consumismo conspícuo tem crescido, medidas de proteção ao ambiente tem sido desenvolvidas. O programa de educação de consumo sustentável realizado pela WWF Brasil, chamado Pegada Ecológica, incentiva o consumo de produtos biodegradáveis, racionamento de recursos e produtos de empresas ecologicamente corretas. Em cidades que não têm coleta seletiva ou onde ela é realizada com ineficiência, a pegada ecológica, a marca que cada habitante deixa no planeta é maior[2].
Consumo exagerado x Sustentabilidade do planeta
Muito se discute nos dias de hoje o possível Impacto ambiental de um consumo exagerado por parte das classes mais ricas da sociedade. Pesquisadores de várias partes do mundo apontam o consumo excessivo como o principal responsável pelo aumento da degradação do meio ambiente uma vez que é necessário um aumento da produção para cubrir a demanda e este aumento está vinculado com a aceleração do uso de recursos naturais. Por outro lado, governantes, pesquisadores, economistas estudam a parcela que esta prática pode contribuir na sustentabilidade do planeta, sempre discutida por ambos os lados em conferências internacionais sobre o meio ambiente. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente definiu consumo sustentável como "o fornecimento de serviços e de produtos correlatos, que preencham as necessidades básicas e dêem uma melhor qualidade de vida, ao mesmo tempo em que se diminui o uso de recursos naturais e de substâncias tóxicas, assim como as emissões de resíduos e de poluentes durante o ciclo de vida do serviço ou do produto, com a ideia de não se ameaçar as necessidade das gerações futuras". A relação deste consumo ainda está em estudos e pretende mostrar que o planeta Terra não suporta o atual modelo de consumo práticado nos países ocidentais. Para apontar uma alternativa ao consumo sustentável o Pnuma criou o Processo de Marrakech que atua sobre consumos e produção sustentável.
Referências
- ↑ Barracho,Carlos (2001). Lições de psicologia Económica. [S.l.]: Instituto Piaget
- ↑ Veja como pequenos ajustes na rotina podem melhorar a qualidade de vida do planeta - Globo News, 27 de janeiro de 2010 (visitado em 26-2-2010).