Áries
| Carneiro/Áries | ||||
|---|---|---|---|---|
| 21 de março a 20 de abril | ||||
| Elemento | Qualidade | Polaridade | ||
| Fogo | Cardinal | Masculino[1] | ||
| Planeta regente | ||||
| Marte[2] | ||||
| Exílio | Exaltação | Queda | ||
| Vênus/Vénus | Sol | Saturno | ||
| Casa natural | ||||
| Casa I | ||||
| Signo | ||||
| Anterior | Oposto | Seguinte | ||
| Peixes | Libra/Balança | Touro | ||
Áries (português brasileiro) ou Carneiro (português europeu) (♈) é o primeiro[3] signo astrológico do zodíaco, situado entre Peixes e Touro e associado à constelação de Aries. Seu símbolo é um carneiro. Forma com Leão e Sagitário[4] a triplicidade dos signos do Fogo. É também um dos quatro cardinais, juntamente com Câncer/Caranguejo, Libra/Balança e Capricórnio. Com pequenas variações nas datas dependendo do ano, os carneiros/arianos são as pessoas nascidas entre 21 de março e 20 de abril.
Quando se incluem estrelas de brilho menor, visíveis a olho nu, a área da constelação parece a cabeça de um carneiro, tendo uma forma geral de cabeça de herbívoro e um chifre em espiral. Segundo Higino, autor romano da época de Augusto, acreditava-se que a constelação era o carneiro que carregou Frixo e Hele através do Helesponto.[5] Este carneiro tinha pelo de ouro, e foi sacrificado a Júpiter quando Frixo chegou na corte do rei Eetes.[5] A imagem do carneiro foi colocada entre as constelações por Nubes,[Nota 1] e marca o tempo do ano em que o grão deve ser semeado, porque Ino havia semeado antes do tempo o grão molhado, o que causou a fuga de Frixo e Hele.[5] Segundo Eratóstenes, o próprio carneiro havia removido o pelo dourado e dado a Frixo, e depois foi por conta própria para as estrelas.[5] Higino também apresenta duas outras versões para o mito de Áries.[5]
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ Cláudio Ptolemeu, Tetrabiblos, Livro I, Capítulo XV, Signos masculinos e femininos
- ↑ Cláudio Ptolemeu, Tetrabiblos, Livro I, Capítulo XX, Casas dos planetas
- ↑ Cláudio Ptolemeu, Tetrabiblos, Livro I, Capítulo XII, As estações anuais
- ↑ Cláudio Ptolemeu, Tetrabiblos, Livro I, Capítulo XXI, As triplicidades
- ↑ a b c d e Higino, Astronomica, XX, Carneiro
