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Denis Diderot: diferenças entre revisões

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Revisão das 11h05min de 1 de março de 2013

A lelek elk el kel keelk
Denis Diderot
Retrato de Denis Diderot pintado
por Louis-Michel van Loo em 1767.
Óleo sobre tela; 81 cm x 65 cm.
Nome completo Denis Diderot
Nascimento 5 de outubro de 1713
Langres
Morte 31 de julho de 1784 (70 anos)
Paris
Nacionalidade França Francês
Ocupação Filósofo e escritor

Denis Diderot (Langres, 5 de Outubro[1] de 1713Paris, 31 de Julho de 1784) foi um filósofo e escritor francês.

A primeira peça relevante da sua carreira literária é Lettres sur les aveugles a l’usage de ceux qui voient (Cartas sobre os cegos para uso por aqueles que veem), em que sintetiza a evolução do seu pensamento desde o deísmo até ao cepticismo e o materialismo ateu, e tal obra culminou em sua prisão. Sua obra prima é a edição da Encyclopédie (1750-1772) ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers (Dicionário razoado das ciências, artes e ofícios), onde reportou todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época. Demorou 21 anos para ser editada, e é composta por 28 volumes. Mesmo que na época o número de pessoas que sabia ler era pouco, ela foi vendida com sucesso. Denis conseguiu uma fortuna. Deu continuidade com empenho e entusiasmo apesar de alguma oposição da Igreja Católica e dos poderes estabelecidos. Escreveu também algumas outras peças teatrais de pouco êxito. Destacou-se particularmente nos romances, nos quais segue as normas dos humoristas ingleses, em especial de Sterne: A Religiosa, O Sobrinho de Rameau, Jacques, o fatalista e seu mestre. Escreveu vários artigos de crítica de arte.

Foi um dos primeiros autores que fazem da literatura um ofício, mas sem esquecer jamais que era um filósofo. Preocupava-se sempre com a natureza do homem, a sua condição, os seus problemas morais e o sentido do destino. Admirador entusiasta da vida em todas as suas manifestações, Diderot não reduziu a moral e a estética à fisiologia, mas situou-as num contexto humano total, tanto emocional como racional. Diderot é considerado por muitos um precursor da filosofia anarquista. Alguns estudiosos acreditam que, sob inspiração de sua obra, "A Religiosa", barbáries foram praticadas contra religiosos e freiras na Revolução Francesa de 1789 com o deturpado intuito de "protegê-los" contra os crimes praticados pela Santa Sé, há ainda um suposto dossiê encontrado por Georges May em 1954, que mostra a obra A religiosa como pura ficção e não um retrato da realidade.

Faleceu em 31 de julho de 1784. Encontra-se sepultado no Panteão de Paris na França.[2]

Diderot na cultura popular

  • Existe uma anedota de um fato que nunca aconteceu sobre Euler e Diderot, quando este estava em São Petersburgo influenciando a corte russa com seu ateísmo, e Euler foi chamado a intervir. Euler teria uma prova matemática da existência de Deus, e teria dito "Monsieur, , donc Dieu existe. Respondez!". Diderot não teria conseguido responder, e retirou-se humilhado sob os risos da corte. Esta anedota é completamente falsa.[3][4]

Ver também

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Referências

  1. Sobre a data exata do seu nascimento, ver George R. Havens, « The Dates of Diderot's Birth and Death » in Modern Language Notes, Vol. 55, No. 1 (jan 1940), p. 31-33
  2. Denis Diderot (em inglês) no Find a Grave
  3. Brown, B.H. (1942). «The Euler-Diderot Anecdote». The American Mathematical Monthly. 49 (5): 302–303. doi:10.2307/2303096 ; Gillings, R.J. (1954). «The So-Called Euler-Diderot Incident». The American Mathematical Monthly. 61 (2): 77–80. doi:10.2307/2307789 
  4. Dirk J. Struik, "A História Concisa das Matemáticas
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