Detroit: Become Human
Detroit: Become Human | |
---|---|
Desenvolvedora(s) | Quantic Dream |
Publicadora(s) | Sony Interactive Entertainment |
Diretor(es) | David Cage |
Produtor(es) | Sophie Buhl |
Projetista(s) | Simon Wasselin |
Escritor(es) | David Cage Adam Williams |
Programador(es) | Jean-Charles Perrier |
Artista(s) | Christophe Brusseaux |
Compositor(es) | Nima Fakhrara John Paesano Philip Sheppard |
Plataforma(s) | Microsoft Windows PlayStation 4 |
Lançamento | PlayStation 4
|
Gênero(s) | Drama interativo Ação-aventura |
Modos de jogo | Um jogador |
Detroit: Become Human é um jogo eletrônico produzido pela Quantic Dream e publicado pela Sony Interactive Entertainment para o PlayStation 4 e Microsoft Windows PC. A história gira em torno de Kara, Markus e Connor, três androides concebidos pela empresa fictícia CyberLife que, consoante as decisões que o tomar, mudarão o rumo da cidade de Detroit e, consequentemente, dos Estados Unidos da América. Além disso, será testemunhado o surgimento de uma nova raça: Os Divergentes (androides que manifestam emoções humanas).
Detroit: Become Human é baseado na demonstração tecnológica de 2012 da Quantic Dream Kara, que também estrelou Curry. Para pesquisar o cenário, os desenvolvedores visitaram Detroit, Michigan. O roteiro levou mais de dois anos para ser concluído pelo escritor e diretor David Cage. Eles construíram um novo mecanismo para complementar o jogo e escalar centenas de atores antes de iniciar o processo de filmagem e animação. Philip Sheppard, Nima Fakhrara e John Paesano serviram como compositores para Kara, Connor e Markus, respectivamente. Foi lançado para o PlayStation 4 em maio de 2018 e o Microsoft Windows em dezembro de 2019.
Detroit: Become Human recebeu críticas geralmente favoráveis dos críticos, que elogiaram o cenário, os visuais, os momentos menores da história, os personagens principais, seus dubladores, as escolhas de impacto que tiveram na narrativa e o recurso do fluxograma, mas criticaram os controles de movimento, manuseio incorreto de alegorias históricas e temáticas e aspectos do enredo e personagens. O jogo é o lançamento de maior sucesso da Quantic Dream, com vendas superiores a 3 milhões.
Prólogo
[editar | editar código-fonte]Kara (Valorie Curry), é uma androide do modelo AX400 concebida exclusivamente para atividades domésticas. Ao regressar para casa de Todd Williams, o seu dono, após ter sido reparada, ela conhece novamente Alice, a única filha de Todd. Quando percebe que este tem um temperamento instável e agressivo, Kara foge com Alice para começarem uma nova vida juntas.
Markus (Jesse Williams), é um androide do modelo RK200 concebido para cuidar de Carl Manfred, um renomado pintor confinado a uma cadeira de rodas. Com o passar do tempo, Carl acaba por estabelecer uma ligação com Markus de pai e filho que o seu filho biológico Leo desaprova. Após um conflito com Leo, Markus acaba numa lixeira de onde renascerá determinado a conduzir um grupo de divergentes a lutar pela liberdade dos androides.
Connor (Bryan Dechart), é o modelo de androide mais recente, um RK800, cuja função é oferecer assistência a investigadores. No entanto, com a proliferação dos divergentes, a CyberLife oferece o seu protótipo à polícia de Detroit e Connor torna-se parceiro do Tenente Hank Anderson. O androide deverá, assim, conquistar a confiança de Hank na arriscada investigação sobre o fenómeno que poderá estar na origem da divergência, vendo-se confrontado com a decisão entre trair a sua espécie ou quem o criou.
Produção
[editar | editar código-fonte]No final de 2015, David Cage, fundador da Quantic Dream, revelou que se encontrava a pré-produzir um título exclusivo para a PlayStation 4, com base naquilo que já tinha sido feito em títulos anteriores, como Heavy Rain e Beyond: Two Souls, "mas de uma maneira muito, muito diferente".[1] O jogo, anunciado em outubro de 2015 na conferencia de imprensa da Sony durante o Paris Games Week[2] com o título Detroit: Become Human[3] foi inspirado numa demonstração tecnológica apresentada na PlayStation 3, a curta-metragem Kara.1[4][5][6] Apesar de originalmente não ter sido essa a ideia,[7] Cage quis fazer da demonstração um jogo integral porque sentiu curiosidade acerca daquilo que se iria passar depois dos acontecimentos da curta.[8] A equipa de produção escolheu então Detroit como pano de fundo para o jogo, viajando até à cidade em busca de inspiração.[9]
O jogo envolve atores como Jesse Willians, Valorie Curry, Bryan Dechart e Audrey Boustani. Na versão portuguesa (de Portugal), os atores José Mata, Victoria Guerra e Diogo Morgado dobraram as vozes dos protagonistas Connor, Kara e Markus, respetivamente.
Recepção
[editar | editar código-fonte]Recepção
[editar | editar código-fonte]Recepção | |
---|---|
Resenha crítica | |
Publicação | Nota |
Destructoid | 7/10[10] |
EGM | 8.5/10[11] |
Game Informer | 8/10[12] |
Game Revolution | [13] |
GameSpot | 7/10[14] |
GamesRadar+ | [15] |
IGN | 8/10[16] |
VideoGamer | 4/10[17] |
Pontuação global | |
Agregador | Nota média |
Metacritic | PS4: 78/100[18] PC: 80/100[19] |
Detroit: Become Human recebeu "críticas geralmente favoráveis" dos críticos, de acordo com o agregador de notas Metacritic[18][19]
A IGN foi positiva em sua revisão dizendo que "Seu trio central, bem escrito e atuado, foi vital o suficiente para mim, e me senti sentindo uma verdadeira angústia quando estavam em perigo e uma sensação de vitória quando eles triunfaram", Mas disse que a história poderia ser um pouco mais "suave".[16] A GameSpot diz que "Vale a pena jogar, entretanto afirma que "Ainda há espaço para crescer".[14]
O Voxel deu 91/100 (excelente) e disse que "Detroit: Become Human é um salto enorme ao que Heavy Rain foi e traz as decisões e trama coesa que Beyond carecia. Uma obra magnífica da Quantic Dream", mas ainda criticou que a "Jogabilidade do jogo ainda segue fórmula Quantic Dream e não inova (e os controles de movimento ainda são penosos)".[20] A IGN Brasil deu 8,6 e disse "Detroit: Become Human transmite de forma fascinante o questionamento do que significa estar vivo e, embora tenha alguns problemas técnicos, compensa com uma narrativa bem elaborada e personagens cativantes".[21]
Vendas
[editar | editar código-fonte]Detroit: Become Human ultrapassou 1 milhão de cópias em duas semanas.[22] Até julho de 2021, 6 milhões de unidades foram vendidas[23]
Prêmios e indicações
[editar | editar código-fonte]No The Game Awards de 2018 foi indicado em duas categorias:[24]
- Melhor Narrativa - perdeu para Red Dead Redemption 2
- Melhor Direção - perdeu para God of War
Mas no SXSW Gaming Awards 2019 foi indicado em quatro categorias:[25]
- Excelência em Animação - Perdeu para Marvel's Spider-Man
- Excelência em Conquista Tecnológica - Perdeu para Red Dead Redemption 2
- Excelência em Narrativa - ganhou
- Excelência em Conquista Visual - Perdeu para God of War
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Como referido por David Cage em 2012, a demonstração não foi criada para ser um jogo; "Kara não é o nosso próximo jogo. Não é o personagem, não é o mundo, não é a história".[7]
Referências
- ↑ Makuch, Eddie (26 de setembro de 2013). «Quantic Dream's PS4 game "very, very different" says Cage». GameSpot. Consultado em 4 de setembro de 2021
- ↑ Kohler, Chris (27 de outubro de 2015). «David Cage's Captivating Android Finally Has Her Game: Detroit». WIRED. Consultado em 27 de outubro de 2015
- ↑ Marchiafava, Jeff (27 de setembro de 2015). «Quantic Dream Reboots Kara In Detroit: Become Human». Game Informer. Consultado em 27 de outubro de 2015
- ↑ Goldfarb, Andrew (27 de outubro de 2015). «Heavy Rain Dev Announces Detroit: Become Human for PlayStation 4». IGN. Consultado em 27 de outubro de 2015
- ↑ Roberts, David (27 de outubro de 2015). «Quantic Dream's robotic tech demo transforms into Detroit: Become Human». GamesRadar. Consultado em 27 de outubro de 2015
- ↑ Robinson, Martin (7 de março de 2015). «Introducing Quantic Dream's Kara». Eurogamer. Consultado em 27 de outubro de 2015
- ↑ a b McWhertor, Michael (27 de outubro de 2015). «Quantic Dream reveals Detroit (and the return of 'Kara') for PS4». Polygon. Consultado em 27 de outubro de 2015
- ↑ Cage, David (27 de outubro de 2015). «Quantic Dream's Latest Game Detroit Revealed, Exclusive to PS4». PlayStation.Blog. Consultado em 28 de outubro de 2015
- ↑ Kato, Matthew (28 de outubro de 2015). «David Cage On Detroit: Become Human – 'We Didn't Want To Do Sci-Fi'». Game Informer. Consultado em 28 de outubro de 2015. Arquivado do original em 30 de outubro de 2015
- ↑ Carter, Chris (24 de maio de 2018). «Detroit: Become Human». Destructoid (em inglês)
- ↑ Groroff, Michael (24 de maio de 2018). «Detroit: Become Human review». EGM (em inglês)
- ↑ Wallace, Kimberly (24 de maio de 2018). «Detroit: Become Human Review». Game Informer (em inglês)
- ↑ Tamburro, Paul (24 de maio de 2018). «Detroit: Become Human Review - Rage Inside the Machine». Game Revolution (em inglês)
- ↑ a b Brown, Peter (24 de maio de 2018). «Detroit: Become Human Review - To Err Is Human». GameSpot (em inglês)
- ↑ Hartup, Andy (24 de maio de 2018). «Detroit: Become Human review: "An ambibitious, wonderfully executed piece of storytelling». GamesRadar+ (em inglês)
- ↑ a b O'Brien, Lucy (24 de maio de 2018). «Detroit: Become Human - Review». IGN (em inglês)
- ↑ Ahen, Colm (24 de maio de 2018). «Detroit: Become Human review». VideoGamer (em inglês)
- ↑ a b «Detroit: Become Human for PlayStation 4 Reviews». Metacritic (em inglês). Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ a b «Detroit: Become Human for PC Reviews». Metacritic (em inglês). Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «Análise de Detroit: Become Human». Voxel. Consultado em 11 de setembro de 2019
- ↑ «Review: Detroit: Become Human». IGN Brasil. 24 de maio de 2018. Consultado em 21 de dezembro de 2019
- ↑ Romer, Rafael (10 de junho de 2018). «Detroit: Become Human ultrapassa 1 milhão de unidades». The Enemy
- ↑ Macalossi, Julia (26 de julho de 2021). «Detroit: Become Human vendeu mais de 6 milhões de unidades». The Enemy
- ↑ «The Game Awards - Revelados todos os vencedores da premiação de melhores jogos do ano!». Legião dos Heróis. 7 de dezembro de 2018. Consultado em 21 de dezembro de 2019
- ↑ Andreia Oliveira (19 de março de 2019). «Confira os vencedores da SXSW Gaming Awards 2019». WarpZone. Consultado em 21 de dezembro de 2019
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Jogos eletrônicos de 2018
- Jogos para PlayStation 4
- Jogos exclusivos para PlayStation 4
- Jogos para PlayStation Network
- Jogos eletrônicos da Sony Interactive Entertainment
- Jogos eletrônicos de ficção científica
- Jogos eletrônicos desenvolvidos na França
- Jogos eletrônicos com protagonistas femininas
- Jogos eletrônicos ambientados no futuro
- Jogos com dublagem em português
- Jogos eletrônicos ambientados em Detroit
- Jogos eletrônicos de detetive