Discussão:Cannabis (psicotrópico)

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Qual a razão de exclusão desse aspecto histórico? e alternativo?[editar código-fonte]

Entre as formas de uso tradicional da planta, nas variedades C. índica e C. sativa, está a homeopatia, um tipo de medicina alternativa. Entre os antigos fabricantes farmacêuticos do séc XIX (Boericke & Tafel, Lilly, Merrell Company, etc.) encontravam-se tanto extratos, como diluições homeopáticas (de forma líquida ou grânulos) que eram livremente comercializadas, foram também proibidas e recentemente tem voltado ao mercado. Sua utilização nessa especialidade da medicina se deve ao próprio Samuel Hahnemann (1755-1843) em 1796. [1], [2] É citada no artigo do Organon que trata da auto-experimentação de medicamentos para descoberta dos "análogos morbíficos adequados" à cura pela lei dos semelhantes. Nessa mesma nota de referência à cannabis, ele também se refere a outras plantas conhecidas por seus princípios ativos com ação nos sistema nervoso até hoje utilizadas no tratamento homeopático dos distúrbios mentais, como por exemplo: amanita, belladonna, chamomilla, hyosciamus, opium, stramonium, entre outras. Observe-se porém que, na perspectiva da homeopatia, administrando aos doentes doses infinitesimais, as substâncias apresentam propriedades específicas (referentes à sua patogenética intrínseca),[3] que não são necessariamente as mesmas obtidas por concentração de determinados componentes conhecidos como "elemento ativo". Bontempo, (1980), [4] destaca o uso da Cannabis sativa para o tratamento "doenças mentais" (psicose, histeria, delirium tremens, impossibilidade de prestar atenção (TDAH?), bruxismo e outros sintomas) onde destaca seu uso, por excelência, para insônia (em dose de 5 a 15 gotas da tintura-mãe); doenças (e sintomas) neurológicos (epilepsia, no pequeno mal, enxaqueca, vertigens) além da indicação para algumas formas de doenças cardíacas e distúrbios do aparelho reprodutivo e urinário incluindo infecções. --CostaPPPR (discussão) 20h22min de 23 de fevereiro de 2022 (UTC)[responder]

@CostaPPPR: Homeopatia é uma psedociência e esse é um verbete destacado. Faça-me o favor. Chronus (discussão) 20h49min de 23 de fevereiro de 2022 (UTC)[responder]
Verdade era uma pseudociência entre os antigos fabricantes farmacêuticos do séc XIX e naturalmente uma citação incluída “Organon da Arte de Curar” (1810), também. Nem pensar em incluir nos antigos textos pseudocientíficos da fitoterapia chinesa a exemplo do Shénnóng běncǎo jīng, chin. 神农本草经) ou equivalente que comprove sua utilização na medicina tradicional chinesa há 10 mil anos atrás CostaPPPR (discussão) 01h47min de 24 de fevereiro de 2022 (UTC)[responder]
@CostaPPPR Que? Chronus (discussão) 03h35min de 24 de fevereiro de 2022 (UTC)[responder]
o fato de seu uso numa pseudociência ou ser mencionada em antigos livros deve ser ocultado? CostaPPPR (discussão) 17h38min de 25 de fevereiro de 2022 (UTC)[responder]
Referências usadas acima
  1. MORRELL, Peter Hahnemann's First Provings. in: Articles on Homeopathy by Peter Morrell Jul. 2014
  2. HAHNEMANN, Samuel Organon of Homœopathic Medicine. New York, William Radde, 1849. Disponível no Google Books Acesso em Julho de 2014
  3. TEIXEIRA, Marcus Zulian. Tratamento homeopático dos distúrbios emocionais e comportamentais da infância e da adolescência. PEDIATRIA (SÃO PAULO) 2008;29(4):286-296 PDF Acesso em Jul. 2014
  4. BONTEMPO, Márcio. Estudos atuais sobre efeitos da Cannabis sativa (maconha). SP, Ground, 1980, p. 11-14

Revisão de 2022-10-27 e mudança de título[editar código-fonte]

O RodRabelo7 mudou recentemente o título para "Canábis (psicotrópico)", um título absurdo pois o sufixo é desnecessário.

A priori não vejo problema em que o título seja simplesmente "Canábis", pois é um termo dicionarizado, pelo que em rigor nem sequer é um "aportuguesamento", ao contrário do que está escrito no artigo. Esse caso não é diferente de muitíssimas outras palavras que vieram recentemente de outras línguas para o português e possivelmente este nem veio assim tão recentemente.

No entanto, antes de se mudar o título, deve mudar-se o artigo, pois é absurdo que no título se use "canábis" e no texto se use constantemente cannabis. Além disso, imagino que se fosse consensual que "canábis" é o mais correto, então durante o processo de destaque ter-se-ia decidido usar esse título, o que não aconteceu.

PS: quando se movem artigos devem também mover-se os respetivos arquivos de discussão e, quando é destacado, também as ligações internas das páginas relacionadas com o processo de destaque...

O que têm a dizer? Chamo aqui o Chronus D​ C​ E​ F, a quem se deve a esmagadora do conteúdo atual. --Stegop (discussão) 19h27min de 27 de outubro de 2022 (UTC)[responder]

@Stegop: Concordo. Mesmo que o termo "canábis" seja válido e dicionarizado, não creio que ele seja o mais popular e o mais utilizado. Ademais, também entendo que o texto do verbete deveria ter sido adaptado antes de qualquer moção. Chronus (discussão) 22h13min de 27 de outubro de 2022 (UTC)[responder]
Concorda com a renomeação ou com que se permaneça sendo cannabis? RodRabelo7xe mongetá îepé 22h17min de 27 de outubro de 2022 (UTC)[responder]
Quanto ao sufixo, de fato é desnecessário (já que antes só o tinha por haver uma página chamada Cannabis), e agradeço-lhe por avisar-me.
Quanto à questão do título na EAD, talvez nem se tenha passado pela cabeça dos editores tal possibilidade. No mais, obrigado pelas outras observações.
Gostaria, por fim, de ouvir a opinião do Chronus. RodRabelo7xe mongetá îepé 22h16min de 27 de outubro de 2022 (UTC)[responder]
@RodRabelo7 Antes de qualquer moção do título do verbete, acho importante adaptar o texto do artigo e chegarmos a um consenso aqui na PD. Chronus (discussão) 22h22min de 27 de outubro de 2022 (UTC)[responder]

Stegop, “cânabis”, no Brasil, se tiver uso o tem muito limitadamente. O normal é pronunciar-se /ka.ˈna.bis/, tal qual em Portugal. A questão da grafia é que varia um pouco, visto que se costuma usar “cannabis”, mas, sendo “canábis” um aportuguesamento nem um pouco estranho e que preserva perfeitamente a pronúncia, julguei-o válido para substituir “cannabis” no título. RodRabelo7xe mongetá îepé 22h31min de 27 de outubro de 2022 (UTC)[responder]

Em tempo, observei que, tanto no Aulete quanto no Michaelis, registra-se tão somente “cânabis”. Como outros dicionários atestam “canábis”, e sendo essa a pronúncia mais difundida e consagrada no Brasil, vou retirar a predefinição {{PBPE}}, mas não me oporei a uma eventual reversão caso se prefira que se chegue a um consenso aqui antes de fazê-lo. RodRabelo7xe mongetá îepé 22h36min de 27 de outubro de 2022 (UTC)[responder]
Eu tendo a concordar que o mais correto é que o título seja Canábis, já que é um termo do léxico português que é usado nos dois aldos do Atlântico (só pus o {{PBPE}} porque o Aulete não o menciona) , mas se me dizem que o mais comum é cannabis (pelo menos no Brasil, não sei como é em Portugal), então fico na dúvida.
Além disso, acho que o "aportuguesado" na intro está a mais, pois dá a impressão de que não é uma palavra dicionarizada, ou seja que não faz parte dos léxicos mais reconhecidos, o que não é verdade. De resto, na generalidade dos artigos não se usa "aportuguesado" para palavras dicionarizadas, mas sim para verdadeiros aportuguesamentos que resultam de transliteração. --Stegop (discussão) 04h41min de 28 de outubro de 2022 (UTC)[responder]
Stegop, a rigor os parênteses são necessários, pois canábis não é só o nome da planta sativa, ou do psicotrópico, mas de todo o gênero Cannabis, do qual fazem parte sativa e o psicotrópico do artigo. Nesse sentido, canábis, a princípio, tem que ficar no artigo do gênero.--Rena (discussão) 22h58min de 27 de outubro de 2022 (UTC)[responder]
@Rena: tendo a discordar que "canábis" fique no género, pois o nome do género (um termo científico) é Cannabis e não se traduz. Em alguns casos (bastante menos do que existem de facto atualmente), em que há um nome mais comum que é aplicado em larga medida a todas as espécies e não há outros títulos ambíguos, é aceitável que o nome comum fique no título, mas não é o caso aqui. --Stegop (discussão) 04h41min de 28 de outubro de 2022 (UTC)[responder]

Comentário Eu sou a favor de manter cannabis por coerência com o artigo Cannabis. O tema dos dois artigos é o mesmo. O conteúdo só está dividido para separar os aspetos botânicos dos aspetos do uso enquanto droga. Ora, neste sentido é importante que os dois usem a mesma nomenclatura, de forma a evitar potenciais dúvidas e confusão sobre se são ou não sobre a mesma coisa. E como o nome do outro artigo é, em princípio, imutável, é este que tem que se adaptar ao outro. JMagalhães (discussão) 09h22min de 28 de outubro de 2022 (UTC)[responder]

Lembro-me de que o artigo sobre o gênero Agapornis teve seu título modificado para “agapórnis” por ser uma forma atestada pelo Priberam, que deixa bem claro significar “[g]énero de aves da família dos psitacídeos”.
Quanto ao termo “canábis”, o Priberam afirma ser uma “[d]esignação dada a várias plantas do género Cannabis” (mas não necessariamente a todas), o que me causa dúvida.
A julgar por sua argumentação, com a qual tendo a concordar, suponho que seja pertinente substituir “cannabis” por “canábis” no corpo do texto, mas manter o título e a introdução como estão (isto é, evidenciando os possíveis aportuguesamentos para o estrangeirismo). RodRabelo7xe mongetá îepé 12h18min de 28 de outubro de 2022 (UTC)[responder]

Comentário. Eu abstenho-me, pois apesar de inicialmente estar inclinado (mas não decidido a apoiar veementemente) a moção para Canábis, os argumentos do JMagalhães abriram-me os olhos para um aspeto muito importante do qual não me tinha apercebido. --Stegop (discussão) 21h28min de 28 de outubro de 2022 (UTC)[responder]