Discussão:Pró-Vida/Artigo

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Artigo Proposto (ainda em discussão)[editar código-fonte]

 Nota: Se procura o movimento anti-aborto, veja Pró-vida.

A Pró-Vida, instituição idealizada e fundada em 1979 pelo médico e filósofo[1] Dr. Celso Charuri, propõe-se a conduzir interessados ao desenvolvimento do potencial humano, promovendo cursos em que são "discutidos e analisados temas dentro das esferas mental, física e espiritual"[2].

Segundo seu fundador, o desenvolvimento deste potencial confere ao ser humano, melhores condições para a realização dos seus objetivos. Através do treinamento mental, seria possível ao homem ampliar sua consciência, atingindo um estado que lhe permitiria uma ação diferenciada no meio em que atua.

Tendo iniciado suas atividades na cidade de São Paulo, a Pró-Vida atualmente possui núcleos de participantes em diversas cidades no Brasil e no exterior, como Argentina, Bolívia, Chile, Espanha, Itália, Paraguai e Portugal, além de três clubes de campo, sendo dois no Brasil e um na Argentina.

Sua principal manifestação pública está ligada ao setor de Responsabilidade Social. Através da Central Geral do Dízimo (conhecida como CGD), uma entidade com fins não econômicos, são realizadas doações a instituições assistenciais como creches, asilos, orfanatos e APAEs, além da construção de escolas profissionalizantes. Segundo estatísticas da instituição, mais de 7.000 entidades já foram beneficiadas por suas doações[2].

O conteúdo de seus cursos não é divulgado publicamente e seus alunos mantém discrição quanto às suas atividades. Esse segredo imprime à instituição um caráter misterioso que acaba despertando a curiosidade de se conhecer o seu funcionamento interno, levando uma renomada revista feminina a publicar, em novembro de 1996, um artigo[3] em que foram feitas diversas críticas. Segundo esse artigo, a Pró-Vida teria objetivos exclusivamente lucrativos, os conteúdos de seus cursos seriam pseudo-científicos e suas avaliações seriam baseadas em critérios pouco claros.

A Pró-Vida teve sua origem em 1978, na rua Divino Salvador, no bairro de Moema, na cidade de São Paulo, quando Dr. Celso Charuri criou a Pró-Mente, onde ele próprio ministrava cursos de desenvolvimento e treinamento mental. No ano seguinte, foi criada a Pró-Vida Integração Cósmica, e a sede foi transferida para a Alameda dos Nhambiquaras, no mesmo bairro, onde funcionou por vários anos.

Ainda em 1979, foi fundada a Central Geral do Dízimo, que passou a realizar doações a diversas entidades assistenciais.

O Clube de Campo Pró-Vida foi criado em 1980, em uma área no município de Araçoiaba da Serra, próximo a Sorocaba, no interior do estado de São Paulo.

No final do ano de 1981, quando faleceu seu idealizador e criador, Dr. Celso Charuri, a Pró-Vida contava com mais de 12.000 alunos.

A partir de 1989, a Pró-Vida passou a realizar cursos fora de suas sedes, em várias cidades do estado de São Paulo e também em Minas Gerais.

Em 1990 foi ministrado o primeiro curso da Pró-Vida fora do Brasil, em Buenos Aires, na Argentina, onde foi fundada em 1995 uma sede da Pró-Vida e, em 1997, um Clube de Campo no interior da Província de Buenos Aires.

Depois da Argentina, pelo menos cinco outros países passaram a receber cursos da Pró-Vida: Bolívia, Chile, Espanha, Itália, Paraguai e Portugal.

Em 1996 a Pró-Vida mudou sua sede de São Paulo para o bairro de Pinheiros.

A partir de 1998 os próprios alunos que moravam fora de São Paulo passaram a se organizar para criar sedes da Pró-Vida em suas cidades. Atualmente, a Pró-Vida conta com dezenas de núcleos de participantes em várias cidades brasileiras e do exterior, além de outra sede na cidade de São Paulo, no bairro da Penha.

Os cursos da Pró-Vida são organizados em nove estágios, sendo que os três primeiros, denominados Básico, Avançado 1 e Introdução, têm duração de uma semana cada. Segundo a instituição[2], nesses cursos são discutidos e analisados "temas dentro das esferas mental, fÌsica e espiritual".

Os cursos são ministrados por monitores treinados pela instituição, formados entre os alunos, alguns dos quais foram alunos do Dr. Celso Charuri.

No curso Básico são abordados diversos temas referentes a propriedades do cérebro, tais como sono e sonhos, níveis de funcionamento cerebral e frequências cerebrais, e também temas como energia, aura e pirâmides. Além disso, as aulas incluem uma parte prática onde se treinam métodos de relaxamento e visualização mental.

Central Geral do Dízimo[editar código-fonte]

A Central Geral do Dízimo (CGD), entidade com fins não-econômicos, considerada uma instituição beneficente de Utilidade Pública, com reconhecimento nas instâncias municipal, estadual e federal, realiza doações a entidades assistenciais como hospitais, creches, asilos, orfanatos e APAEs. Segundo estatísticas divulgadas pela instituição, mais de 7.000 entidades já foram beneficiadas com veículos, ambulâncias, materiais de construção, equipamentos médico-hospitalares, oficinas e outros itens[2][5].

A arrecadação de fundos da Central Geral do Dízimo é realizada através de depósitos bancários anônimos. Os recursos arrecadados - com exceção de uma taxa anual de funcionamento cobrada pela Prefeitura Municipal de São Paulo - são integralmente doados a instituições beneficentes, o que pode ser conferido nos pareceres das auditorias anuais, realizadas pela Deloitte Touche Tohmatsu, disponíveis para consulta no site da instituição[6].

Além disso, a CGD mantém convênios com o SENAI e com a Fundação Paula Souza. Através desses convênios, a CGD constrói escolas profissionalizantes e as equipa integralmente - incluindo mobiliário, equipamentos industriais, ferramental, computadores, etc. - e as entrega para aquelas entidades, que passam a gerí-las pedagógica e administrativamente[7][8].

Segundo regras publicadas pela instituição, "as entidades atendidas pela Central Geral do Dízimo são previamente analisadas e devem apresentar confiabilidade, reconhecida e efetiva atuação, além de estarem regulamentadas junto aos órgãos competentes"[2].

Clube de Campo[editar código-fonte]

O Clube de Campo Pró-Vida é uma instituição independente, que funciona como qualquer outro clube social, em que o acesso é franqueado apenas aos sócios, no caso, alunos da Pró-Vida, que se afiliam voluntariamente.

Ele foi criado com o objetivo de estimular e aprofundar o convívio dos alunos da Pró-Vida. Nesses locais, são promovidas atividades culturais, sociais e esportivas.

Atualmente, existem três unidades: o Clube de Campo Pró-Vida, em Araçoiaba da Serra, no interior de São Paulo, o Clube de Campo de Araucárias, no interior do Paraná, e o Club de Campo de Baradero, na Argentina.

Referências[editar código-fonte]

  1. Tese de doutorado da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp que usa, como uma das suas bases teóricas, a obra do filósofo Dr. Celso Charuri na Biblioteca Digital da Unicamp (o acesso é público, mas exige cadastramento)
  2. a b c d e f Site Oficial da Pró-Vida: http://www.provida.org.br
  3. O Enigma da Pirâmide: Por dentro do Pró-Vida, Revista Marie Claire nº 68, novembro de 1996
  4. Circular Pró-Vida - Outubro de 2000
  5. Notícias publicadas em diversos veículos de comunicação sobre doações realizadas pela Central Geral do Dízimo, acessado em 24 de Novembro de 2007
  6. Pareceres das auditorias independentes sobre a Central Geral do Dízimo, acessado em 24 de novembro de 2007
  7. Escolas profissionalizantes doadas pela Central Geral do Dízimo, acessado em 24 de novembro de 2007
  8. Notícia no jornal "O Liberal"], de Americana-SP, em 03 de fevereiro de 2007, sobre inauguração de escola SENAI doada pela Central Geral do Dízimo, no site do jornal acessado em 24 de novembro de 2007