Discussão:Língua tupi

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Último comentário: 19 de março de 2023 de Bageense no tópico Tupi não é uma língua extinta


Morfologia[editar código-fonte]

@ContaAtiva2906: A seção Morfologia parece ter sido apenas copiada e colada. As palavras em tupi também estavam grafadas incorretamente antes das correções. (Eu corrigi Y = água, para 'Y = água, por exemplo).

A seção parece suspeita, e acho melhor apagá-la. O que você acha? --Bageense(fala) 14h24min de 18 de junho de 2022 (UTC)Responder

A seção foi adicionada ao artigo em 25 de novembro de 2018 e é uma tradução da Wikipédia anglófona. Nela, a seção foi adicionada em 3 de dezembro de 2005 por um usuário não registrado. Não houve, como se vê, introdução de referências. Ademais, algumas outras informações adicionadas pelo mesmo usuário são inexatas.
abá í taba (man + tiny + our + village) = kid from the village
taba í abá = man from the small village (or "the man from Smallville"...)
abá = man; abá eté = many men
îagûara (jaguar) ; îagûara kuñã (female jaguar) ; îagûara apŷaba (male jaguar)
abáûera (he who was once a man)
abárama (he who shall be a man someday)
Aba’ĩ taba significa “a aldeia do homúnculo”. “O homem da aldeiazinha” se traduz por tabĩ abá. (NAVARRO, 2008, pp. 38, 126) (BARBOSA, 1956, pp. 63, 78) Abaeté significa “homem verdadeiro”, não “muitos homens”. “Muitos homens” é, em tupi antigo, abaetá. (NAVARRO, 2008, pp. 26, 33) (BARBOSA, 1956, pp. 45, 83) “Onça fêmea” é îagûakunhã, e “onça macho” é îagûara sakûãîba’e. (BARBOSA, 1956, p. 44) Por fim, abaûera está errado. O correto é abapûera. (NAVARRO, 2008, p. 109) Nesse sentido, as informações adicionadas por esse usuário parecem-me no mínimo imprecisas. Concordo, assim, em apagar tal seção. (A informação a respeito do neologismo sugerido por Mário de Andrade é interessante, mas uma referência cairia bem.)
Caso queira conferir as informações anteriores, o livro de Barbosa está disponível para download na Biblioteca Digital Curt Nimuendajú.
CONTAATIVA2906 disc. 12h10min de 23 de junho de 2022 (UTC)Responder
Interessante esse livro. Dei uma folhada. Eu não estudei esse, todavida. Estudei um pouco do Método Moderno de Tupi Antigo, do Navarro. Estudei pouco, mas o suficiente para saber que etá significa "muitos", e que eté é um advérbio de intensidade (muito). Pelo jeito, eté também significa "verdadeiro", mas de qualquer modo a tradução está errada.
Vou retirar a seção então. Obrigado por sua contribuição! Senti até vontade de continuar a estudar tupi. Infelizmente eu comecei estudando o nheengatu. Me arrependi, e fui para o tupi antigo, e isso fez uma pequena confusão na minha cabeça... vou ter de estudar mais tupi antigo para acabar com a confusão entre as línguas, haha. --Bageense(fala) 16h50min de 23 de junho de 2022 (UTC)Responder

Expansão de seção[editar código-fonte]

Expandi a seção acerca dos numerais tupis e creio ser de bom tom explicar ao certo o que modifiquei e o que adicionei.

  • Adicionei cinco exemplos de circunlóquios contextualizados, com suas respectivas traduções e referências. Acredito serem esses exemplos importantes, tendo em vista que é o que mais se afasta da língua portuguesa — nenhum lusófono fala que comeu “minhas mãos e meus pés” de maçãs, mas essa era uma realidade para os falantes de tupi antigo.
  • Adicionei informação a respeito de como os circunlóquios funcionavam (i.e., eles relacionavam, principalmente, uma quantidade de dedos com o conceito de um dado número).
  • Especifiquei que a inexistência de numerais superiores a quatro deve-se ao fato de a economia tupi ter caráter primitivo, desde o início afastando do leitor uma eventual concepção de “inferioridade linguística” do tupi antigo. Naturalmente, há fonte que respalde tal afirmação (o Curso de Lemos Barbosa).
  • Na tabela em que se apresentam os numerais, coloquei “Principais numerais” como título, pois o Dicionário de Eduardo Navarro apresenta outros equivalentes (por exemplo, oîepé tem moîepé como sinônimo, e (oîo)irundyk tem mokõmokõîsyk e moîerundyk, para não dizer outros).
  • Substituição do termo “número” por “numeral” — em tupi não havia número, isto é, plural.

Vale ainda ressaltar que usei a predefinição {{rp}} extensivamente na seção. Isso porque algumas referências aparecem diversas vezes em todo o artigo (refiro-me ao Método moderno, ao Dicionário de Eduardo Navarro e ao Curso de Lemos Barbosa). Para não repeti-los diversas vezes na seção de referências, mas, mesmo assim, poder especificar em que página se encontra determinada informação, julguei ser essa a melhor saída. Se alguém tiver uma sugestão melhor, por favor, compartilhe-a comigo. Serei muito grato. Caso contrário, as referências podem, e talvez devam, ser reformuladas para evitar a repetição de fontes que se verifica atualmente. Rod. disc. 17h18min de 19 de agosto de 2022 (UTC)Responder

Ah, já me ia esquecendo: quando atualizei a infocaixa da língua, já há algum tempo, procurei alguma fonte que atestasse o termo “tupiniquim” como sinônimo de “tupi antigo”, mas não achei nenhuma. Por isso, adicionei a predefinição {{carece de fontes}}. Preferi não retirar essa informação porque, como se sabe, o termo “tupinambá” era bastante utilizado por Aryon Rodrigues para se refere à língua, então não duvido nem um pouco que “tupiniquim” também seja válido.

Ademais, a seção “Exemplos da influência do tupi no português” cresceu rápido demais e não foi acompanhada de sua formatação. Se alguém souber como formatá-la de modo que a consulta se torne mais fácil (com subseções por meio de === ====), não deixe de fazê-lo se julgar adequado. Como está, parece-me que há muita informação em pouco espaço. Rod. disc. 17h23min de 19 de agosto de 2022 (UTC)Responder
Belo trabalho! Apenas uma dúvida: o "pouco usado" significa o quê? Que aquela variante, em especial, é pouco usada, ou que o numeral quatro é pouco usado no Tupi antigo? O que eu entendi foi que o quatro é pouco usado. Talvez isso possa ser melhor explicado. --Bageense(fala) 00h37min de 20 de agosto de 2022 (UTC)Responder
É a informação que consta no Curso de Lemos Barbosa. Segundo ele, não há exata tradução para quatro, pois irundyk e suas diversas variantes são pouco utilizadas. Adicionei uma nota a respeito disso. O que acha? Rod. disc. 10h18min de 20 de agosto de 2022 (UTC)Responder
@RodRabelo7: Não tive tempo para responder. Eu acho que a linha da tabela sobre o número quatro está um pouco poluída visualmente. Não é o fim do mundo, mas seria bom arrumar. É possível deixar todas as explicações no próprio texto, para deixar a tabela mais limpa.
Eu gostaria de lhe informar que pretendo realizar algumas expansões no verbete, visando ganhar uns pontos para o WikiConcurso dos Povos Originários. Se quiser, pode reivisar e melhorar o conteúdo que eu inserir, beleza? Assim como a seção dos numerais, vou acrescentar um conteúdo bem básico apenas, sem grande aprofundamento (até porque eu não entendo tanto assim da língua tupi) --Bageense(fala) 19h02min de 23 de agosto de 2022 (UTC)Responder
Tudo bem. Aliás, obrigado por suas contribuições. Por menores que sejam, já são um começo, e novos usuários poderão complementar as informações no futuro. Aos poucos a qualidade do artigo vai aumentando. Essa característica das wikis é encantadora. Rodrigo disc. 22h29min de 23 de agosto de 2022 (UTC)Responder
Tenho uma objeção a fazer cao título "principais numerais", pois isso dá a entender que há outros números além de quatro. Seria melhor explicar que o que você quer dizer é que o número quatro tem outras formas. --Bageense(fala) 19h46min de 23 de agosto de 2022 (UTC)Responder
Retirei por ora o “principais” do título. Depois penso em uma solução quanto à tabela. No que se refere à poluição visual, concordo com você — e vou além: parece-me que a seção toda está um pouco poluída, e por culpa minha, é claro, já que fui eu quem a expandiu. Não sei ao certo como citar as referências com precisão. Ou repito várias vezes as informações do livro e só mudo as páginas das quais retirei a informação, ou adiciono a predefinição {{rp}} diversas vezes. Em ambos os casos, há poluição visual, seja no artigo em si ou nas seção de referências.
Alguns artigos aqui na Wikipédia (ex.: [1]) têm uma seção de Bibliografia ligada à seção de Referências, mas confesso que meu conhecimento ainda não é suficiente para restruturar o artigo de tal modo. Isso exigiria até mesmo uma restruturação da seção de Bibliografia. Rodrigo disc. 22h42min de 23 de agosto de 2022 (UTC)Responder
Ah sim... referências que te levam para a bibliografia. Eu sei fazer isso, mas exige bastante habilidade. E reformar um artigo para deixar as referências nesse esquema é 10x mais difícil e cansativo... --Bageense(fala) 01h17min de 24 de agosto de 2022 (UTC)Responder
Esqueci de dizer... fiquei feliz em ver seu apoio ao meu trabalho! --Bageense(fala) 01h19min de 24 de agosto de 2022 (UTC)Responder

@RodRabelo7: Aproveitando o tópico aberto, poderia verificar se minha última edição está correta? O texto estava errado, pois o verbo na verdade não expressa tempo. Mas o Navarro só traduziu os exemplos para o presente e para o passado. No começo eu não entendi por que, mas agora me arrisquei a dar uma explicação. Está correta? --Bageense(fala) 01h24min de 19 de setembro de 2022 (UTC)Responder

Sim, sua edição está certíssima.
Segundo o Navarro, “[e]m sua forma geral, aplica-se a qualquer tempo, mas é mais comum traduzir-se pelo passado” (p. 24). Segundo Lemos Barbosa, “[o] verbo tupi não conhece a noção de tempo: exprime apenas um processo ou ação (ou uma equação, se o verbo é predicativo). Na sua forma geral, o indicativo aplica-se a qualquer tempo. É mais comum traduzir pelo passado. (…) O futuro, como em nossa linguagem familiar (‘eu vou e trago-o’), pode ser expresso pela forma geral. Quando o futuro implica resolução ou desejo de quem fala, confunde-se com o modo deliberativo ou permissivo. É usada também a partícula -ne, quando há uma expectativa de quem fala” (p. 66). Rodrigo disc. 02h01min de 19 de setembro de 2022 (UTC)Responder
Que bom!! Fazia tempo que eu queria corrigir esse problema. Eu sabia que verbo não tinha tempo, mas não entendia por que o Navarro só traduziu pro passado e pro presente. Bom, está resolvido. Obrigado! --Bageense(fala) 03h38min de 19 de setembro de 2022 (UTC)Responder

Bibliografia[editar código-fonte]

Este artigo (versão alternativa aqui) pode ajudar a seleção de fontes para o artigo. 2804:14D:5C32:614F:5C24:32F3:4C07:F513 (discussão) 23h40min de 3 de setembro de 2022 (UTC)Responder

Bibliografia sugerida[editar código-fonte]

Penso em juntar aqui uma bibliografia (de especialistas, naturalmente), separada em tópicos, para que se possa melhorar o artigo. Será um processo gradual, mas já aceito sugestões. RodRabelo7xe mongetá îepé 11h50min de 18 de novembro de 2022 (UTC)Responder

Fontes primárias[editar código-fonte]

Artes de gramática[editar código-fonte]

  1. (1595) ANCHIETA, José de. Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil.
  2. (c. 1621) FIGUEIRA, Luís. Arte da língua brasílica.
  3. (1687) FIGUEIRA, Luís. Arte de gramática da língua brasílica.[nota 1]

Obras de literatura[editar código-fonte]

  1. (c. 1591) ANÔNIMO. Doutrina cristã na língua brasílica.
  2. (1618) ARAÚJO, Antônio de. Catecismo na língua brasílica.
  3. (1686) ARAÚJO, Antônio de. Catecismo brasílico da doutrina cristã.[nota 2]
  4. (1687) BETTENDORFF, João Filipe. Compêndio da doutrina cristã na língua portuguesa e brasílica.[nota 3]

Notas

  1. Edição preparada por João Filipe Bettendorff.
  2. Edição corrigida por Bartolomeu de Leão.
  3. Só se encontra a digitalização da edição de (1800).

Tupi não é uma língua extinta[editar código-fonte]

Fiz uma edição removendo a associação do tupi a uma língua extinta e foi revertida por @Bageense. Que eu saiba, quando considerada "extinta", significa que tal língua não possui mais registros escritos e nem descendentes vivas, que sumiu por completo. Diferentemente do que acontece com o tupi, uma língua que possui registros conhecidos e pelo menos uma única descendente viva (o nheengatu). Desta forma, o tupi está mais para uma língua morta do que "extinta".

Língua "extinta" e "morta" possuem significados diferentes e são termos frequentemente confundidos e tratados erroneamente como sinônimos. Danfosky (discussão) 20h56min de 18 de março de 2023 (UTC)Responder

@Danfosky: Vou estudar melhor essa questão. Algumas fontes usam língua morta e língua extinta como sinônimos. Vou estudar melhor isso e em breve retorno aqui. Saudações. --Bageense(fala) 21h10min de 18 de março de 2023 (UTC)Responder
@Danfosky: Vi melhor a questão e optei por refazer tua edição. Embora muitas fontes usem os termos como sinônimos, outras fazem uma distinção. Além disso, eu acho que a palavra "extinta" é muito forte. Se a língua está extinta, como é possível eu estar estudando ela? Seria como ter um dodô (ave extinta) como animal de estimação.
Só não vai ser possível tirar a palavra "extinção" da infocaixa. --Bageense(fala) 01h17min de 19 de março de 2023 (UTC)Responder