Economia (Aristóteles)

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A Economia (em latim, Oeconomica; em grego, Οἰκονομικων) é um trabalho que fora atribuído a Aristóteles, mas atualmente é atribuído a Xenofonte[1].

O título, ainda que seja a origem do termo moderno "economia", é derivado da palavra grega oikos, que significa casa. Portanto, o termo se refere originalmente à administração doméstica, e apenas por extensão à economia política ou ao que é conhecido por economia atualmente. A ligação era que estes dois objetos de estudo eram frequentemente tidos por similares. Contudo, na Política de Aristóteles, diz-se nas primeiras sentenças do trabalho que a política não tem um líder natural, enquanto uma casa tem.[2] Portanto, a diferença não é meramente de escala.

A Economia consiste em três livros breves. O primeiro é influenciado pelo de mesmo nome, Oeconomicus, de Xenofonte, que é um diálogo socrático sobre como ser um bom cavalheiro e kalokagathos (belo e bom, em grego). O segundo livro contém anedotas e é uma exploração dos tipos teóricos de economia (real, provinciana, política e privada), bem como seus métodos de gerar renda. O segundo livro também contém inúmeros exemplos complementando a discussão teórica. O terceiro livro é conhecido apenas de versões do latim, não do grego, e versa sobre o relacionamento entre marido e esposa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Pomeroy, Sarah B.(1995). Oeconomicus: A Social and Historical Commentary, p. 68. Oxford University Press. Preview. ISBN 01981502531995).
  2. "ὅσοι μὲν οὖν οἴονται πολιτικὸν καὶ βασιλικὸν καὶ οἰκονομικὸν καὶ δεσποτικὸν εἶναι τὸν αὐτὸν οὐ καλῶς λέγουσιν". (Aqueles que pensam que o político, o rei, o chefe do lar e o ditador são o mesmo não têm razão.) - Aristóteles, A política, no Perseus Project.

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