Jaguaquara: diferenças entre revisões
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Osvaldo Cruz Morais - Janeiro de 1989 a Dezembro de 1992; |
Revisão das 17h03min de 27 de abril de 2016
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | jaguaquarense | ||
Localização | |||
Localização de Jaguaquara na Bahia | |||
Localização de Jaguaquara no Brasil | |||
Mapa de Jaguaquara | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Municípios limítrofes | Norte: Irajuba, Sul: Jequié e Apuarema, Leste: Itaquara e Wenceslau Guimarães, Oeste: Itiruçu, Planaltino e Jequié | ||
Distância até a capital | 336 km | ||
História | |||
Fundação | 18 de maio de 1921 (103 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Giuliano Andrade Martinelli (PP, 2013 – 2016) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 960,398 km² | ||
População total (IBGE/2010[2]) | 51 019 hab. | ||
Densidade | 53,1 hab./km² | ||
Clima | Subúmido a seco | ||
Altitude | 667 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010 [3]) | 0,58 — baixo | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 226 518,906 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 4 709,63 |
Jaguaquara é um município localizado no Vale do Jiquiriçá, na Microrregião de Jequié, no Sudoeste do Estado da Bahia, no Brasil. Sua população é de 51 019 habitantes, de acordo com os dados do Censo 2010.
Topônimo
"Jaguaquara" é um termo tupi que significa "toca de onça", através da junção dos termos îagûara (onça) e kûara (toca)[5].
História
Histórico
Jaguaquara nasceu de uma fazenda chamada Toca da Onça e sua história tem como ponto de partida a chegada do casal Guilherme Martins do Eirado e Silva & Luzia de Souza e Silva no ano de 1896. O casal trabalhou incansavelmente durante muitos anos na fazenda. Na sede da fazenda, havia três casas: a casa da sede, residência do casal, posteriormente doada às Franciscanas Imaculatinas e, hoje, Colégio Luzia Silva, uma casa de negócios com depósitos, dependências de empregados e rancharia para viajantes, que foi demolida para dar lugar à Praça J.J. Seabra e uma casa de farinha que foi reformada, transformada em residência em 1921 e, posteriormente, adquirida pelo então Prefeito Municipal Menandro Minahim. Depois foi vendida pela família Minahim a um empresário local e, infelizmente, demolida.
No ano de 1912, foi iniciada a construção das primeiras casas que formariam o povoado Toca da Onça, cujo território fazia parte do município de Areia, atual Ubaíra.
Em 1913, após enfrentar árduas lutas políticas, Guilherme Silva conseguiu a passagem da Estrada de Ferro de Nazaré, pela sede do povoado, impedindo que a estação fosse construída no povoado da Casca.
A Lei 174, de 5 de Outubro de 1915, mudou a denominação do então povoado Toca da Onça para Jaguaquara, que tem o mesmo significado na língua tupi. Em 16 de Maio de 1916, foi criado o distrito de Jaguaquara, pelo Decreto 1 540. Através da Lei Estadual 1 472, de 18 de Maio de 1921, Jaguaquara foi elevada à categoria de vila e município, sendo, consequentemente, seu território desmembrado do município de Areia. O Decreto 1 560, de 17 de Julho de 1922, criou o termo judicial Jaguaquara e, em 7 de Setembro de 1922, tomou posse o primeiro juiz do município. A sede do município, então Vila de Jaguaquara, foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual 1 673, de 30 de agosto de 1923.
Imigração
Em 1950, imigrantes vindos de diversas regiões da Itália desembarcaram em Jaguaquara. Eram 41 famílias, que receberam, do governo, um pequeno lote de terra para recomeçarem a vida. Introduziram a lavoura, ainda pouco incrementada, com produtos até então desconhecidos da população e técnicas mais avançadas de cultivo. Fundaram uma colônia que, hoje, encontra-se desativada. Além de hortifrutigranjeiros, os italianos plantaram uva e trigo, que se desenvolveram bem graças ao clima. Jaguaquara acolheu ainda imigrantes de várias outras nações, como Japão, Portugal, Espanha e Peru.
Geografia
Situado na Região Sudoeste do Estado da Bahia, nas microrregiões de Jequié e do Vale do Jiquiriçá, encontra-se o município e cidade de Jaguaquara, que se destaca no contexto agrícola pela produção de hortifrutigranjeiros e principalmente, tomate, batata e chuchu.
Clima
Caracteriza-se por possuir um clima do tipo seco sub-úmido: apresentando frio no inverno e quente e seco no verão, mantendo uma temperatura média anual de 21,5°C, e um índice pluviométrico entre seiscentos e mil milímetros.
Subdivisões
A Zona Urbana está dividida nos bairros: Centro, Muritiba, Casca, Bela Vista, Palmeira, Arco-Íris, Nova Jaguaquara, São Jorge (Ceará), São João Batista, Cruzeiro, Lagoa, Malvina I, Malvina II, Urbis e Cidade de Deus.
Distritos: Ipiúna (Baixão), Itiúba e Stela Câmara Dubois (Entroncamento).
Além de vários povoados e vilarejos rurais.
Política
Intendentes
Guilherme Martins do Eirado e Silva - Ago 1921 a Dez 1923;
Abílio Procópio Ferreira - Jan a Maio 1924;
Serapião Guanais Mineiro - Mai a Set 1924;
João Andrade - Out 1924 a Ago 1926;
José Inácio Pinto - Set 1926 a Dez 1927;
Dr. Alyrio de Almeida - Jan 1927 a Dez 1929; e
Virgílio Pereira de Almeida - Jan 1930 a Out 1930;
Prefeitos
Lauro Mota - Nov 1930 a Nov 1937;
Virgílio Mota de Almeida - Dez 1937 a Jan 1939;
Beatriz Araújo Coutinho (Interinamente) - Jan 1939 a Mar 1939;
Everaldo Souza Santos - Mar 1939 a Jan 1951;
Lourival Castro (Interinamente) - Dez 1945 a Abr 1946;
Jaime Correia (Interinamente) - Mai 1947 a Jan 1948;
Gilberto Rebouças (Interinamente) - Nov 1950 a Jan 1951;
Menandro Minahim - 1951 a 1954;
Lourival Rosa de Sena - 1955 a 1958;
Leonídio Pinheiro Fernandes - 1959 a 1962;
Joaquim Nery de Souza - 1963 a 1966;
Lourival Rosa de Sena - 1967 a 1970;
Leonídio Pinheiro Fernandes - 1967 a 1970;
René Dubois - 1971 a 1972;
Paulo Ovídio Nascimento Filho - 1973 a 1976;
Ítalo Rabêlo do Amaral - 1977 a 1982;
René Dubois - 1983 a 1988; (Quem mais deu atenção ao Bairro da Casca)
Osvaldo Cruz Morais - Janeiro de 1989 a Dezembro de 1992;
Paulo Sérgio Oliveira Nunes - Janeiro de 1993 a Dezembro de 1996
Ítalo Rabêlo do Amaral - Janeiro de 1997 a Dezembro de 2000;
Valdemiro Alves de Oliveira - Janeiro de 2001 a Dezembro de 2004;
Osvaldo Cruz Morais - Janeiro de 2005 a Março 2006 (renunciou);
Aldemir Moreira - Março 2006 a Dezembro 2008;
Aldemir Moreira - Janeiro 2009 a Dezembro 2012;
Giuliano Andrade Martinelli - Janeiro 2013 a ...
Economia
Agricultura
Quinto produtor baiano de abacate, quinto em limão, quarto em maracujá, pimentão, oitavo em tomate e segundo lugar em produção de hortigranjeiros na Bahia.[carece de fontes]
Pecuária
Na pecuária, destacam-se os rebanhos bovino, equino, asinino e muar.
Comércio e Serviços
Possui 111 indústrias, 55º lugar na posição geral do estado da Bahia e 1 261 estabelecimentos comerciais, 39ª posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 85 leitos. Registro de consumo elétrico residencial (Kwh/hab): 135,08 - 82º no ranking dos municípios baianos. Um grande número de consumidores do município ainda fazem compras na cidade vizinha, de Jequié.
Mineração
Recentemente começou o estudo para exploração mineral no município, com a instalação da Mineradora Anglo-Australiana Rio Tinto, que começará a explorar Bauxita nas terras de Jaguaquara.
Cidadãos Ilustres
-
Guilherme Silva, fundador do município
-
Luzia Silva, esposa do fundador
-
Ilmar Galvão, Ministro do STF aposentado
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 11 de agosto de 2013
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
- ↑ NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição. São Paulo. Global. 2005. p. 287.