Saltar para o conteúdo

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Nome do presidente
Linha 252: Linha 252:
* [http://www.sebrae.com.br/customizado/desenvolvimento-territorial Desenvolvimento Territorial]
* [http://www.sebrae.com.br/customizado/desenvolvimento-territorial Desenvolvimento Territorial]
* [https://www.facebook.com/udt.sebrae Sebrae no Desenvolvimento Territorial]
* [https://www.facebook.com/udt.sebrae Sebrae no Desenvolvimento Territorial]
* [http://blog.egestor.com.br/sebrae-o-que-e-e-para-que-serve/ O que é Sebrae e para que serve?]
* [http://maispalestra.com.br/resultado-da-busca/?cx=partner-pub-6527295875479915%3A8632107424&cof=FORID%3A10&ie=UTF-8&q=Sebrae&sa=Buscar&siteurl=maispalestra.com.br%2F&ref=&ss=1317j452351j6 Palestras]
* [http://maispalestra.com.br/resultado-da-busca/?cx=partner-pub-6527295875479915%3A8632107424&cof=FORID%3A10&ie=UTF-8&q=Sebrae&sa=Buscar&siteurl=maispalestra.com.br%2F&ref=&ss=1317j452351j6 Palestras]
* {{Link|en|2=http://thebrazilbusiness.com/article/introduction-to-sebrae |3=Introduction to Sebrae}}
* {{Link|en|2=http://thebrazilbusiness.com/article/introduction-to-sebrae |3=Introduction to Sebrae}}

Revisão das 11h19min de 15 de dezembro de 2016

Sebrae
Fundação 1972
Presidente Guilherme Afif Domingos
Website oficial www.sebrae.com.br

O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), é um serviço social autônomo brasileiro, parte integrante do Sistema S que objetiva auxiliar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, estimulando o empreendedorismo no país.

O SEBRAE é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 1972 com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento das micro e pequenas empresas e fomentar o empreendedorismo. Atua também com foco no processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, feiras e rodadas de negócios. Parte deste esforço ganhou visibilidade com a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em dezembro de 2006. Um dos dispositivos da Lei Geral, o Simples Federal, já regulamentado, representou grande ganho para micro e pequenas empresas em termos de redução de burocracia, de carga tributária.

Além do trabalho de consultoria aos empresários no que tange a diversas questões como Abertura de Empresas, Formação de Preço de Venda, Administração Financeira, Recursos Humanos, entre outros, o Sebrae também possui diversos projetos especiais. Dentre eles o Projeto de Orientação para o Crédito onde, através de cursos realizados por instrutores que passam por rigorosa seleção, os empresários aprendem como utilizar da melhor maneira a obtenção de crédito ou microcrédito. O EMPRETEC, curso voltado para o desenvolvimento de princípios empreendedores nos empresários também possui bastante êxito.

Outros projetos especiais também fazem parte da estrutura educacional do Sebrae, ligados ao Associativismo e à auto-sustentabilidade. Os instrutores do Sebrae percorrem o país orientando empresários, artesãos ou classes de trabalhadores (costureiras, produtores de leite, entre outros) na criação de cooperativas e associações.

História

Luiz Barretto

Fundado em 1972 com o nome de CEBRAE (Centro Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa), era uma entidade vinculada ao Governo Federal. Em outubro de 1990, se transformou em Sebrae (Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas), desvinculando-se da administração pública e tornando-se um serviço social autônomo, sem fins lucrativos.[1]

Um dos principais pontos do Sebrae está no empreendedorismo, de modo que a maioria de suas ações visa o estímulo à auto-sustentabilidade das pessoas e comunidades.

Para o Sebrae um importante passo dado e que viabiliza de forma expressiva sua atuação foi a aprovação e posterior adequação da Lei Geral - a lei das pequenas e micro empresas - que dentre várias questões instituiu o Imposto Simples Nacional, facilitando a vida tributária e financeira das MPE`s (abreviação geralmente utilizada para Micro e Pequenas Empresas)...

A empresa possuía o slogan "Parceiro dos Brasileiros", mas em 2008 este slogan foi transformado em "Quem tem conhecimento vai pra frente"[2] em função do novo portal que abrange ainda mais informações e cursos virtuais. Com este slogan, o Sebrae se apresenta com a missão de qualificar e informar os empreendedores/empresários.[3]

O atual presidente da empresa é Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho. O presidente do Conselho Deliberativo Nacional é Roberto Simões.

Micro e Pequenas Empresas

No Brasil, de acordo com o IBGE, em uma pesquisa realizada em 2001, há cerca de 2 milhões de micro e pequenas empresas formais, com uma participação de aproximadamente 22% na receita no setor de comércio e serviços.

Os pequenos negócios, ainda segundo a pesquisa do IBGE, serve de amortecimento dos níveis de desemprego no país.[4]

As micro e pequenas empresas respondem a cerca de 97% da participação no número de empresas dos segmentos comércio e serviços do país.

O Brasil está vivenciando nos dias atuais, momentos de prosperidade econômica bastante visível, entre outros aspectos, destacam-se as Micro e Pequenas Empresas ou simplesmente MPEs que fazem, movimentar a economia interna e externa do país. Para estudar melhor as MPEs precisa-se defini-las. É considerada micro empresa quando esta possui um faturamento anual de no máximo 360 mil reais. As pequenas empresas devem faturar entre 360,000,01 a 3,6 milhões de reais anualmente para serem enquadradas. Outra definição vem do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas). A entidade limita às micro as que empregam até 9 pessoas no caso de comércio e serviço ou até 19 no caso dos setores industriais ou de construção,já as pequenas empresas são definidas como as que empregam de 10 a 19 pessoas no caso de comércio e serviço e 20 a 99 no caso de indústrias e empresas de construção.

Presentes na maioria dos setores que movimentam o PIB do país, as MPEs estão não só envolvidas no desenvolvimento econômico como também no desenvolvimento social e sustentável da nação. Pondo em prática projetos sociais que visam melhorar a vida das pessoas que estão diretamente ou indiretamente a elas. Para muitos autores de obras relacionados á gestão de micros e pequenas empresas, os empreendedores são os heróis populares da moderna vida empresarial. Longnecker et al, por exemplo, cita na obra “Administração de Pequenas Empresas” que: “Os empreendedores fornecem empregos, introduzem inovações e estimula o crescimento econômico [...] eles são vistos como energizadores que assumem riscos necessários em uma economia em crescimento”. As empresas pequenas e agressivas ainda podem competir eficazmente com grandes corporações, mesmo em setores em declínio.

Como parte da comunidade empresarial, as Mpes contribuem inquestionavelmente para o bem estar econômico da nação. Juntas elas formam grande parte dos serviços e posses produzidos pelo Brasil, por isso sua produção econômica é quase que equivalente o das grandes empresas. Formam assim uma aliança entre desenvolvimento e gestão de qualidade além de auxiliar as grandes empresas e incentivar a concorrência, melhorando a qualidade dos produtos produzidos, tornando assim o mercado com produtos variados e qualificados. Favorecer produtos que deixam os consumidores satisfeitos é uma das bandeiras que as Micros e Pequenas Empresas levantam. Para isso elas estão investindo sempre em se especificar em determinadas áreas e usar tecnologia baseada nas das grandes empresas. Marcos Antonio Kotesk (2004) afirma que: “as micros e pequenas empresas são um dos principais pilares de sustentação da economia brasileira, quer pela sua enorme capacidade geradora de emprego, quer pelo infindável número de estabelecimentos desconcentrados geograficamente”. As maiorias dos projetos de ampliação de números de vagas de empregos do governo federal incluem as micros e pequenas empresas como geradora de oportunidade.

Deve-se ressaltar também o dever das Micro e Pequenas Empresas para com o meio ambiente, para isso elas estão criando cada vez mais projetos de sustentabilidade empresarial, onde a produção deve andar junto com a preservação ambiental em processo de longo prazo.

Com todas essas funções que as Micro e Pequenas Empresas têm em relação á economia do Brasil, o governo criou e vem criando vários projetos para dar apoio e suporte a esses empreendedores. Dois famosos projetos é o Sebrae e o banco BNDS. O Sebrae é uma entidade privada e de interesse público, apoia a abertura e expansão dos pequenos negócios (Sebrae, RJ). E o BNDS, apoia os projetos de investimento que visam a ampliação, modernização e expansão da capacidade produtiva das Micro e Pequenas Empresas (Sebrae, RJ).

Com esses projetos fica claro que o governo brasileiro responde aos índices positivos que as MPEs vem dando ao país. A economia do Brasil é uma das mais sólidas do mundo, naturalmente os créditos devem ser dados aos principais personagens desses fatos. Diante disso questiona-se como as MPEs participam da economia e do desenvolvimento social do país.

Este estudo tem como objetivo entender qual a importância das MPEs para o Brasil. Estudaremos quais os setores onde as Micros e Pequenas Empresas atuam, sua participação na criação de novas vagas de empregos, como as micros empresas estão ajudando no desenvolvimento social e sustentável do país e outros assuntos relacionados a ela. Para a contemplação deste artigo foram feitas pesquisas bibliográficas e on-line. As pesquisas foram feitas de acordo com os assuntos tratados ao longo do texto e sua metodologia foi baseada em coletas de dados da pesquisa bibliográfica e da pesquisa realizada em diversos sites. Após este processo foram realizadas as análises de dados e em seguida a prescrição no texto do artigo.

Características das MPES no Brasil

De acordo com a classificação do porte das empresas, podemos definir a primeira vista que micros e pequenas empresas têm um peso menor na economia do país. Mas quando olhamos para os números e tabelas, percebemos que não é bem assim. Em 2004, o Brasil tinha 5.028.318 micro e pequena empresa, isso representava 98% das empresas em funcionamento no Brasil (Sebrae, 2006). Isso não quer dizer que as pequenas empresas estão ligadas diretamente ao desenvolvimento econômico do país, mas elas já representam cerca de 20% de todo o produto interno produzido no Brasil. A sua maior participação esta no ramo do comércio seguido do setor de serviços e industrial. Esta alta concentração na área do comércio esta ligada à não exigência de especialização profissional.

A terceirização fomenta a multiplicação de pequenas e micro-empresas, que são as maiores impulsionadoras da economia. No Mercosul, calcula-se que há cerca de 6.500.000 micro e pequenas empresas. Na América Latina, respondem elas por 50% do PIB continental.

No Brasil há 4,5 milhões de micro e pequenas empresas (98,3% do total de empresas), que asseguram 60% do total de empregos privados(EGOV - UFSC).

Sede do Sebrae em Florianópolis

Por causa do aumento da atividade terceirizada, várias empresas de pequeno porte foram surgindo nesse segmento. A partir daí as grandes corporações foram exterminando com seus departamentos de pequenos serviços, como por exemplo, os setores de limpeza. Existem ainda as micros empresas familiares, onde quem cuida é a própria família. As maiorias destes tipos de pequenas empresas são do interior e ao longo do tempo vão se comportando de forma mais diferente, algumas até se tornaram como as outras empresas. De acordo com Sergio Gabriel: “As micro e pequenas empresas são as maiores aliadas da Ordem Econômica Nacional, pois além de cumprirem todos os princípios lá emanados, ainda geram esperança para muitos brasileiros”. Esta esperança esta na grande quantidade de vagas de empregos oferecidos por estas empresas e também no processo social que muitas vezes são difundidas por elas. A maioria das pequenas empresas brasileiras ainda estão na ilegalidade ou na informalidade. Um dos motivos principais é o custo adicional que o pagamento de impostos e burocracia gera, muitas vezes impossibilitando a sustentabilidade do próprio negócio.

Geração de emprego

O desemprego é um dos grandes problemas sociais da atualidade. Qualquer país quer controlar a taxa de desempregados, para isso tentam criar o maior número de vagas possíveis no mercado de trabalho. As MPEs tem uma função importantíssima nessa área, “De fato parece que as Micro e Pequenas Empresas criam novos empregos enquanto as grandes corporações estão achatando e demitindo funcionários”(LONGNECKER et al,1997).

A citação acompanha que as pequenas empresas estão cada vez mais criando vagas de empregos enquanto as de grande porte demitem funcionários e fecham as oportunidades principalmente para os empregados não qualificados. Como no Brasil a mão-de-obra qualificada ainda é pouca, às vezes tem vagas nas grandes empresas, mas faltam pessoas com treinamento adequado. Logo vem as Micro e Pequenas Empresas que ainda não são rigorosas no quesito funcionários qualificados e dão essa oportunidade de emprego para essas pessoas. As pequenas empresas abrangem vários setores e por isso fornecem vagas de empregos em quase todas as faixas de comércios, serviços e indústrias. Aqui, estamos falando de uma quantia de empregos substancial ao tamanho das pequenas empresas e não definimo-las como a principal fonte de geração de empregos.

Desde muito tempo as MPES têm destaque no processo de novas vagas de empregos. “Entre 1980 e 1986, as empresas com menos de 20 empregados respondiam mais pelo crescimento total de empregos de empregos do que aquelas de 500 empregados ou mais” (LONGNECKER et al, 1997). Isso mostra que as Micro e Pequenas Empresas tem um percentual total de criação de vagas de serviços maior que as das grandes empresas e na maioria das vezes essas vagas são acessíveis para todas as pessoas seja qualificadas ou não. Segundo Marco Antonio Kotesk: “Há de se ressaltar que a capilaridade dos pequenos negócios propicia a criação de oportunidade àqueles com maior dificuldade de inserção no mercado”. Por exemplo, a dificuldade de uma pessoa que procura o primeiro emprego e as pessoas com mais de quarenta anos. Isso ocorre na maioria das grandes cidades, onde as pequenas empresas estão em poucas quantidades, mas nas cidades do interior esse tipo de empresa dá várias oportunidades para as pessoas que estão começando a integrar no mercado de trabalho.

Estas empresas continuam a gerar empregos mesmo se elas saírem da classificação de micro e pequena. Não podemos esquecer que também as grandes corporações criam e expandem empregos adicionais. O estudo apresentado aqui, entretanto mostra a contribuição das MPEs para a criação de empregos.

Qualidade de serviço

Apesar de que quando se fala em Micro e Pequena Empresa não se tem no primeiro momento, o pensamento de bens e serviços eficientes elas tem esse diferencial. Ao contrário do que se pensam os pequenos empreendedores estão investindo pesado em qualidade de serviço para manter a satisfação de seus clientes. “Evidentemente a qualidade de serviço varia de acordo com o setor” (LONGNECKER et al, 1997). Imagine que uma grande empresa é boa em fazer motos, mas as pequenas empresas são boas em consertá-las.

A concorrência entre elas é também um fator importantíssimo para a inovação e qualidade dos produtos, pois se somente as grandes empresas produzissem serviços de qualidade as Micro e Pequenas Empresas sairiam rapidamente dos negócios pelas concorrentes mais fortes.

Para se ter uma boa qualidade de serviço é inevitável que se tenham investimentos no setor, um bom gerenciamento e uma visão geral do que vai ser produzido e essas características estão cada vez mais presentes no espaço das Micro e Pequenas Empresas. Pesquisas econômicas trarão mais esclarecimentos da importância das pequenas empresas. Enquanto isso, acreditamos que as MPEs contribui de forma substancial ao bem estar econômico da nossa sociedade.

Responsabilidade social e ambiental

As Micros e Pequenas Empresas,assim como as grandes gestoras,estão preocupadas em produzir bens e serviços sem esquecer da responsabilidade social e ambiental. Para Martins (2008), se a empresa for responsável social e ambientalmente, ou melhor, se for sustentável, ela tende a ser próspera e a ser vista como uma empresa cidadã e preocupada com o futuro do planeta. E mais, ele explica: por outro lado, se não trilhar o caminho da responsabilidade social e ambiental ela terá desempenho tímido.

E os fatos não negam esta citação, Micro e Pequenas Empresas que não tem programas sociais e/ou de sustentabilidade perdem valores e credenciamento tendo assim perdas equivalentes. No Brasil elas têm um papel muito importante nesta área, principalmente na área social, onde várias pessoas (principalmente carentes) são ajudadas por projetos criados por Micros e Pequenas Empresas. Dentro da área de responsabilidade ambiental destacam-se os projetos de reciclagem dos produtos restantes da utilização de outros, reflorestamento de matas nativas entre outros. “É verdade que muitas micro e pequenas empresas já contribuem para a melhoria das comunidades nas quais estão presentes” (Sebrae ; ETHOS). Segundo o Sebrae, o negócio baseado em princípios socialmente responsáveis não só cumpre suas obrigações legais como vai além, pois, quem aposta em responsabilidade social e diálogo esta conquistando mais clientes e respeito da sociedade. Ao assumirem a imagem de compromisso com a responsabilidade social, as micro empresas se tornam agentes de verdadeira mudança cultural, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa igualitária. A responsabilidade social está relacionada com a ética e a diafaneidade na elaboração dos negócios e deve confundir-se com as decisões cotidianas que podem causar mudanças na sociedade, no meio ambiente. Responsabilidade social se resume como o jeito que as empresas realizam seus negócios. Esses negócios podem ser de origem ética, estando dentro das normas sociais, ou de origem desonesta, faltando assim o respeito com a sociedade.

Os deveres sociais

Hoje em dia a maioria das empresas, antes de dar um passo para frente, verificam se estão agindo de acordo com os preceitos legais da sociedade, se estão cumprindo o seu dever de pessoa jurídica e como poderão ajudar as pessoas através de atividades sociais. O dever social está no contexto de várias MPEs, embora algumas ultimamente estão deixando de lado este conceito. Como foi dito a pouco, a responsabilidade social abrange muitos setores e vai muito além do que se imagina. Para uma empresa ser socialmente ativa ela deve estar com resultados positivos perante o comunidade, tais como: o trabalho realizado com ética, o respeito com os funcionários da mesma e também os projetos sociais adotados, visando o melhor para a sociedade.

As empresas que adotam programas sociais têm em vista o bem estar das outras pessoas que estão diretamente ou indiretamente ligadas a elas. A maioria desses projetos estão direcionados à pessoas carentes ou instituições que beneficiem essas pessoas. Como é o caso do banco de vestuários no RS:

O banco que integra o projeto Bancos Sociais da Federação das Indústrias do RS (Fiergs), recebe uma grande parte das sobras de matéria-prima de pequenas empresas. “Temos a colaboração de aproximadamente 50 indústrias de pequeno porte do interior do estado que trabalham com moda íntima”, destaca a presidente do banco Lucila Osório. As pequenas empresas têm como missão doar as sobras para transformar o desperdício em benefícios sociais. (Administradores.com)

Com projetos como esse, as pequenas empresas ajudam pessoas a viverem melhor e também ajudam no bem social doando o que não foi utilizado para instituições que visam o melhor para a sociedade. Não se pode esquecer que dever social também implica trabalhar com transparência, ser ética nos seus procedimentos, respeitar seus funcionários.

Os deveres ambientais

O meio ambiente é o termo mais discutido no momento, pois está diretamente envolvido com as indústrias. Como produzir e não desgastar o ambiente?Micro e pequenas Empresas tentam responder essa pergunta com ações voluntárias que visam preservar o meio ambiente. Segundo Martins (2008, p. 37) “Toda ação humana tem algum impacto ambiental, de alguma forma o ser humano pratica uma ação que mexe com o meio ambiente”.

Da mesma forma para produzir as empresas necessitam de matérias-primas que muitas vezes é retirado da natureza ou praticam alguma ação que à prejudica como a poluição da água e do ar.Assim como as grandes empresas,ao produzirem bens,as MPEs prejudicam o meio ambiente de alguma forma. Então para reverter essa situação ao possível, elas investem em projetos que visam contornar as ações prejudiciais ao ambiente, vão desde pequenos projetos à programas de grandes expansões. Mas como estamos falando de micro e pequenas empresas, a principal característica desses projetos é de serem pequenos e absorverem um espaço geográfico menor. Veja um exemplo:

A micro empresa Elas Lingerie contribui anualmente com o meio ambiente plantando cerca de 30 mil mudas de árvores nativas de mata atlântica, cultivadas pelos proprietários da Elas Langerie num pequeno viveiro instalado na laje da casa onde residem,em Olaria,RJ(A voz da Serra.com.br)

Esse é o exemplo de um pequeno projeto ambiental, mas há MPEs que tem projetos maiores e envolvendo mais pessoas, existem também outros programas como a redução do consumo de energia,o melhor reaproveitamento da água entre outros.

Os setores abrangidos pelas MPEs

As Micros e Pequenas Empresas operam em todos os setores e para entender sobre sua contribuição econômica para um país, precisa-se identificar e estudar quais os principais setores que elas atuam. Os oito principais setores são: o comércio atacadista, construção, comércio varejista, serviços, finanças, imobiliárias, mineração, transportes e outras utilidades públicas. Em cada setor, as pequenas empresas trabalham nas mais diversas áreas,por exemplo, no setor de finanças há empresas que trabalham com rede de escritórios de contabilidades,outras, em agências locais de seguro. As pequenas empresas têm algumas características que fazem com que elas pareçam mais do que versões em miniatura das grandes empresas, além de fornecerem serviços diretamente às grandes corporações, as pequenas empresas fornecem serviços a clientes das grandes empresas. Por exemplo, elas consertam aparelhos eletrônicos e limpam carpetes produzidos por grandes corporações.

Para muitos estudiosos a algumas controvérsias em relação aos setores abrangidos pelas MPEs .“O fato de que existam várias pequenas empresas em um determinado setor, não quer dizer muito sobre sua importância relativa”(LONGNECKER, et al,1997). Portanto elas também podem ser só uma pequena parte em outros setores ou seu número pode ser tão grande que deixa para trás em rendimentos as grandes empresas. O Sebrae aponta, por exemplo, que o aumento da participação das empresas paulistas no setor de serviço, que já representa 38% dos empreendimentos teve um crescimento de 11% em relação ao período do último estudo em 1999. Isto mostra que as pequenas empresas estão crescendo em determinados setores e para trás em outros. “A distribuição das empresas por setor mostra que o ramo do comércio é o que representa a mais alta concentração no Brasil: 2.971.620 Micro Empresas, ou seja, 42,7% do total” (Sebrae RJ.com). Este fenômeno ocorre principalmente nas pequenas cidades do país onde os pequenos empreendimentos são destaques na área de comércio.

Utilização de tecnologias

Para produzir bem qualquer empresa precisa de bons funcionários, gerenciamento adequado e trabalhar com as mais modernas máquinas. Maquinas que trabalhem com um alto desempenho e pouco consumo de energia. Nas MPEs não é diferente, cada vez mais os pequenos empreendedores estão investindo em inovação tecnológica para garantir uma boa produção e de ótima qualidade, ou conforto para seus clientes. Um exemplo são as micros empresas de ônibus, elas investem em conforto para seus passageiros como um bom ar condicionado, que tenha eficiência e que provoque menos ruídos, além de consumir pouca energia. Nas pequenas empresas, escolher o tipo de tecnologia a ser adotada na mesma, é feito nos mínimos detalhes, pois, para todo investimento deve ter retorno ou será prejuízo. Hoje em dia as principais tecnologias usadas são as de comunicação, transportes e informação.

Nos dias atuais esse tipo de tecnologia esta sendo empregada por muitas pequenas empresas. “Pequenas e Médias Empresas brasileiras destacam que inovar é imprescindível para seu funcionamento” (LONGNECKER, et al, 1997). Aí está o porquê da utilização de novas tecnologias, pois se elas ficarem para trás nesse quesito perdem clientes e produção, o mercado é dinâmico e competitivo e por isso impulsiona as empresas a investir em inovação. As MPEs inovam principalmente por causa da oportunidade de mercado e para reagir à concorrência.

Apesar de tantos benefícios algumas MPEs tem medo de investir pesado em tecnologia e não obter resultados desejados do projeto como queria. Mas como a concorrência é muito grande, as pequenas empresas devem entender que a utilização de equipamentos modernos são meios muitos importantes para atrair a clientela e sair na frente. Tecnologia não é precisamente um bom computador, ar condicionado eficiente como foi dito logo atrás ou veículos modernos, uma tecnologia muito importante hoje em dia são os meios de comunicação em massa: o que uma boa propaganda não faz? Por esse motivo muitas empresas pequenas colocam anúncios nos meios de comunicação local, como por exemplo, os canais de televisão de uma cidade e os canais de rádios locais.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KOTESK, Marco Antonio. As micro e pequenas empresas no contexto econômico brasileiro. FAE BUSINESS, São Paulo nº. 8, p. 16-17, Maio. 2004.

LONGNECKER, Justin G. MOORE, Carlos W.; PETTY, J. William. Administração de Pequenas Empresas. São Paulo. Makron Books, 1997.

MARTINS, JOSÉ Pedro Soares. Responsabilidade Social Corporativa: Como a postura responsável compartilhada pode gerar valor. Campinas, SP. Komedi, 2008/coleção Sustentabilidade Corporativa.

A tecnologia nas empresas. Pequenas Empresas Grandes Negócios. Disponível em http://www.revista.pegn.globo.com/ Visitado em 23/02/011.

A voz da Serra. Disponível em http://www.AvozdaSerra.com.br/noticías.php?notícia=11955 Visitado em 23/02/011.

Administradores. Disponível em http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/pequenas.empresas.doam.sobras/331/ Visitado em 23/02/011.

Sebrae RJ. Disponível em http://www.SebraeRJ.com.br/ Visitado em 24/02/011.

Autor: GABRIEL, Sergio. A influência da micro e pequena empresa no desenvolvimento econômico do Brasil. Disponível

Programa ALI

O SEBRAE criou o programa ALI – Agentes Locais de Inovação, que disponibiliza acompanhamento para que pequenas empresas do Estado desenvolvam ações de inovação em produtos, processos, marketing e gestão organizacional.[5]

Histórico

A inovação é fator de sobrevivência das micro e pequenas empresas e instrumento necessário para que elas aumentem sua participação na economia brasileira, consolidando posições no mercado interno e assegurando maior participação no mercado internacional. Por isso, o Sebrae em parceria com o CNPq, criou o programa Agentes Locais de Inovação (ALI), cujo objetivo é massificar soluções de inovação e tecnologia nas micro e pequenas empresas, tornando-as alcançáveis para todos os empresários e/ou empreendedores.

Testado em 2008 no Paraná e no Distrito Federal, o programa mostrou-se desde então uma alternativa inteligente para levar gratuitamente a inovação aos pequenos negócios.

Em 2010, o programa ALI deu seu primeiro salto. Passou de projeto-piloto a um programa de alcance nacional, envolvendo diversos estados brasileiros.

Em 2012, ocorreu um novo marco. O Sebrae ganhou um novo aliado no programa, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq), atuando  em todo o território brasileiro.

Assim que teve início, o programa contava com o apoio de apenas 396 Agentes locais, e atendeu cerca de 5.000 empresas. Prestes a completar 5 anos de existência, a realidade dos números é bem diferente, o programa conta com a participação de mais de 1.000 Agentes Locais e uma meta de atender 45.000 empresas até o final de 2014.

Como funciona o programa

O Programa Agentes Locais de Inovação – ALI é um acordo de cooperação técnica entre o CNPq e o Sebrae, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de inovação nas empresas de pequeno porte, por meio de orientação proativa e personalizada.


Esta orientação é realizada por Agentes bolsistas do CNPq e capacitados na metodologia, para acompanhar um conjunto de empresas, definido estrategicamente pelo Sebrae. O programa tem abrangência nacional e está consolidado como estratégia de competitividade e diferencial competitivo para as empresas de pequeno porte.


Os Agentes Locais de Inovação (ALI) visitam os empreendimentos, apresentam soluções e oferecem respostas às demandas do negócio. As mudanças geram impacto direto na gestão empresarial, na melhoria de produtos e processos e na identificação de novos nichos de mercado para os seus produtos. O programa possui as seguintes etapas:

  1. Sensibilização - momento em que a empresa tem contato com a proposta do Programa ALI. Para que uma empresa participe do programa, ela não pode estar participando de projetos coletivos Sebrae (o foco do Programa ALI é a conquista de novos clientes).
  2. Adesão - momento em que a empresa formaliza seu compromisso com o Programa ALI.
  3. Diagnóstico Empresarial - preenchimento pelo ALI, junto ao empresário, do Diagnóstico Empresarial. O modelo de diagnóstico utilizado é o mesmo do MPE Brasil.
  4. Radar da inovação - preenchimento pelo ALI, junto ao empresário, do Radar da Inovação.
  5. Devolutiva - elaborada pelo ALI, a devolutiva é resultado da análise dos dados e evidências coletadas no Diagnóstico Empresarial e do Radar da Inovação
  6. Matriz Fofa +  Plano de Ação - após a entrega da devolutiva, o ALI deverá elaborar a Matriz Fofa e o Plano de ação juntamente com o empresário. Este plano  deverá conter no mínimo 5 (cinco) ações distintas.
  7. Início do Plano de Ação T0, T1, T2 e T3  e Monitoramento do Plano de Ação - o empresário, acompanhado pelo ALI e supervisionado pelo sênior, acompanha a empresa na implantação das ações.

Para se dar início ao um novo Ciclo - Tn, deve-se atentar para a exigência mínima de execução de 3 (três) ações do Plano de Ação. 

Quem pode participar?

Podem participar empresas de pequeno porte – EPP, com faturamento anual entre R$ 360.000,01 e R$3.600.000,00, atuantes nos setores de Indústria, Comércio ou Serviços.

Quais são os benefícios?

O programa oferece:

  • Acompanhamento “In Loco” - o ALI vai até o seu negócio e irá monitorar de forma customizada a implantação das ações inovadoras que você decidir utilizar.
  • Acompanhamento Continuado - o acompanhamento do ALI é, em sua essência, continuado, pois envolvem repetidas visitas às empresas.
  • Acompanhamento Customizado - as soluções são apresentadas de acordo com a necessidade da sua empresa.
  • Acompanhamento Especializado - as ações propostas pelo ALI são validadas pelo Consultor Sênior, especialista do SEBRAE no segmento empresarial, o que possibilita uma orientação mais fiel e coerente.
  • Acompanhamento Gratuito - destaca-se a não-cobrança de nenhuma taxa para o acompanhamento do ALI. Compreende-se, naturalmente, que as ações sugeridas pelo ALI podem incorrer em custos para o empresário, principalmente por envolverem a aquisição de novos equipamentos, serviços ou tecnologias.

Empreendedorismo

O Sebrae tem como um de seus objetivos principais difundir e estimular ações empreendedoras.

Segredos para empreender e ter grandes resultados.

Além de diversos cursos, palestras e orientações, o maior destaque nesse ponto está no EMPRETEC, um dos programas mais bem sucedidos da empresa, com metodologia desenvolvida pela ONU e do qual já participaram mais de 20 mil empresários.

O participante aprende quais são as competências e características de um empreendedor e através de jogos, tem a oportunidade de vivenciar mudanças comportamentais.

O Sebrae possui exclusividade sobre este programa no Brasil. O curso tem a duração de 60 horas e exige dos participantes grande disponibilidade.

A entrada para o programa não é tão simples. Antes o candidato deve preencher um questionário e também passar por uma entrevista com consultores especializados para ser aceito.

O Empretec possibilita a participação do empresário em outras atividades do Sebrae, como a Rodada de Negócios.

Cooperativismo

As cooperativas têm por objetivo aglutinar pessoas que, através do seu trabalho, da sua produção ou da sua renda, atuando de forma coletiva e organizada, adquirem condições de conquistar espaços dentro na economia globalizada.

O Sebrae não só apoia como oferece capacitação para a formação de Cooperativas e Associações por acreditar que são formas que podem garantir autossustentabilidade.

As cooperativas, muitas vezes, são responsáveis pelo desenvolvimento econômico de determinadas regiões, garantindo profissionalização, geração de renda e emprego.

Também se dá através de Associações com o mesmo objetivo de autossustentabilidade, com a diferença que Associação é uma entidade de direito privado, dotada de personalidade jurídica e caracteriza-se pelo agrupamento de pessoas para a realização e consecução de objetivos e ideais comuns, sem finalidade lucrativa.

Orientação Empresarial

O Sebrae possui na maioria das cidades brasileiras o chamado Balcão de Atendimento onde são prestados serviços de consultoria empresarial nas mais diversas especialidades: Finanças, Marketing, Recursos Humanos, Administração, Produção, Jurídico, Agronomia, Qualidade, Turismo, Tecnologia da Informação, Comércio Exterior, Projetos entre outros.

Esses consultores em poucas reuniões ouvem queixas ou questões, fazem diagnósticos sobre o momento em que a MPE está passando e orienta a melhor forma de resolver problemas e garantir a permanência da empresa.

Além disso, o Sebrae também possui o Núcleo de Abertura de Empresas, onde os empreendedores podem obter informações sobre como podem abrir suas empresas, melhor forma de atendimento e orientações legais.

O Sebrae também possui um vasto material de consulta como livros, folhetos e vídeos. Os empresários podem consultar tais materiais e tirar muitas dúvidas.

Desenvolvimento Territorial

Com o objetivo de criar um ambiente mais propício para as micro e pequenas empresas de localidades mais carentes, o Sebrae passou a desenvolver projetos de desenvolvimento territorial. Atualmente, as atividades estão centradas nos Territórios da Cidadania. O atendimento está focado em três pilares, atendimento individual, atendimento coletivo e melhoria do ambiente de negócio, via implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (LC123/2006).

Há também estratégias de desenvolvimento territorial para atuação em grandes concentrações urbanas de baixa renda, como as favelas pacificadas pelas UPP no Rio de Janeiro; e para o aproveitamento de grandes investimentos, como a construção das hidrelétricas de Girau e Belo Monte.

Há ainda o trabalho de efetivação dos dispositivos da Lei Geral. Nesse sentido destaca-se o sistema de Monitoramento de Implementação da Lei Geral, que observa a implantação de quatro mecanismos da Lei Geral: uso do poder de compras, empreendedor individual, desburocratização e Agente de Desenvolvimento (AD). O AD é o responsável por implementar a lei no município. O Sebrae promove iniciativas para subsidiar esse agente, por meio da Rede de Agentes de Desenvolvimento Local.

O desenvolvimento territorial é uma metodologia de incentivo ao desenvolvimento endógeno, tendo como principal artífice a sociedade civil. O objetivo é estabelecer um sistema de autogestão da implementação de um plano para o desenvolvimento sustentável dos territórios.

Projeto Artesanato

Artesanato Brasileiro

O Projeto Artesanato visa estimular artesãos do país inteiro a usar seu produto como fonte de renda e desenvolvimento não só de sua família, mas da região onde vivem.

O objetivo do Sebrae é fomentar o artesanato de forma integrada, enquanto setor econômico sustentável que valoriza a identidade cultural das comunidades e promove a melhoria da qualidade de vida, ampliando a geração de renda e postos de trabalho.[6]

O artesanato brasileiro é conhecido em todo o mundo pela sua criatividade. Surgiu da herança dos povos que formam o mosaico da cultura do Brasil. O índio nativo já fabricava instrumentos em barro e corda; os negros trouxeram trabalhos em cerâmica cozida; os europeus acrescentaram os bordados e rendas.

O Sebrae vê o Artesanato como fonte de renda, por este motivo além da orientação para a formação de cooperativas, realiza cursos com instrutores que também são artesãos, proporcionando a profissionalização e a formação de novos artesãos.

Acesso a serviços financeiros

O Sebrae possui vários produtos e serviços que orientam os empresários para obtenção de um financiamento.

Vários cursos voltados para o Planejamento Financeiro e Viabilidade Econômica são oferecidos a fim de que o empresário possa melhorar a percepção que possui de seu próprio negócio e, assim, a real necessidade de financiamento para o crescimento de sua empresa.

Há também o serviço chamado "Crédito Orientado", formação oferecida para o empresário que o auxilia a utilizar seu financiamento da forma mais efetiva possível para o desenvolvimento de seu negócio.

Alguns financiamentos oferecido às MPE's, inclusive, só são concedidos após essa formação do empresário.[7]

Desafio Sebrae

Criado em 1999, o Desafio Sebrae trata-se de um jogo de empreendedorismo para jovens estudantes do ensino médio e superior.

O jogo consiste na simulação de situações vividas por empresários de verdade e os participantes devem resolver as situações como se fossem verdadeiros executivos.

O jogo possui três etapas virtuais, onde as equipes disputam via internet e depois duas etapas vivenciais num esquema de imersão onde somente as melhores equipes participarão.

Cada ano é sugerido um tema para as equipes. No ano de 2009, o tema foi fabricação de brinquedos. Em 2010, o tema é instrumentos musicais[8]

Referências

Ligações externas