Saltar para o conteúdo

Os Músicos de Bremen: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Mais detalhes sobre as outras mídias, com referências de diretores, produtores, editores, além de mais fluência na sinopse da história
Linha 26: Linha 26:
Há versões que relatam que o irmão mais novo [[Wilhelm Grimm|Wilhelm]] escreveu a primeira parte da história falando sobre 4 camponeses humanos que se revoltaram com o regime feudal imposto por seus patrões. Por auto-censura, o irmão mais velho [[Jacob Grimm|Jacob]] decidiu transformar a história numa fábula e converteu os camponeses em animais.
Há versões que relatam que o irmão mais novo [[Wilhelm Grimm|Wilhelm]] escreveu a primeira parte da história falando sobre 4 camponeses humanos que se revoltaram com o regime feudal imposto por seus patrões. Por auto-censura, o irmão mais velho [[Jacob Grimm|Jacob]] decidiu transformar a história numa fábula e converteu os camponeses em animais.


A cidade de Bremen recorda esta história com uma [[estátua]] de [[bronze]] de dois metros de altura ao lado da Câmara Municipal (Thesaurus).
A cidade de Bremen recorda esta história com uma [[estátua]] de [[bronze]] de dois metros de altura inaugurada em 1951 ao lado da Câmara Municipal (Thesaurus).


== Outras mídias ==
== Outras mídias ==

Revisão das 01h30min de 9 de julho de 2017

Estátua erigida em Bremem em 1951, em homenagem ao conto Os Músicos de Bremen.

Os Músicos de Bremen ou Os Músicos de Brama (em alemão: Die Bremer Stadtmusikanten) é um conto escrito em 1812 pelos Irmãos Grimm[1].

História

A história se passa em um vilarejo onde vivem um burro, um cão, um gato e um galo, maltratados pelos seus donos, os abandonam e decidem seguir para Bremen, uma cidade onde pretendiam ser músicos profissionais e conquistarem a liberdade.

No caminho para Bremen anoitece e os animais avistam uma casa de luzes acesas. Espreitam pela janela e dentro desta vêem ladrões desfrutando do produto de seu roubo. Inocentemente, não percebem que se tratam de ladrões e apoiados nas costas uns dos outros, decidem cantar, na esperança de serem alimentados. A sua 'música' tem um efeito inesperado: os homens fogem, não sabendo a origem de tão estranho som. Os animais tomam posse da casa, comem uma boa refeição e dormem.

Durante a madrugada, os ladrões regressam e um deles entra na casa para investigar. Ao ver os olhos do gato brilhando no escuro, pensa que sejam brasas e inclina-se para acender uma sua vela. Numa rápida sucessão de acontecimentos, o gato arranha-lhe a cara, o burro dá-lhe um coice, o cão morde-lhe as pernas e o galo afugenta-o porta fora, a bicadas e cacarejando. O homem assustado se reune com seus comparsas e diz aos companheiros que foi atacado por monstros: uma bruxa horrível que o arranhou com as suas enormes unhas (o gato), um fantasma gigante que lhe deu uma paulada (o burro), um ogro diabólico o esfaqueou e arranhou suas pernas (o cão) e, o pior de tudo, - um juiz lhe deu marteladas enquanto gritava "Prendam esse patife" (o galo).

Os ladrões abandonam a casa devido às estranhas criaturas que dela se apossaram e com a algazarra são descobertos e presos.

Os donos dos animais descobrem então que as coisas roubadas na casa são de sua propriedade e a população do vilarejo trata os animais como heróis.

Os amigos desistem de viajar até Bremen e decidem viver felizes naquela casa até o final dos seus dias.

Significado

Esta fábula tem um significado óbvio: os quatro animais representam as diferentes classes do povo; os seus donos os regentes feudais desse tempo.

Bremen, uma cidade livre Hanseática onde não existia feudalismo, era o local natural para se viver em liberdade.

Dos 211 contos publicados pelos Irmãos Grimm, esse é o 27º

Há versões que relatam que o irmão mais novo Wilhelm escreveu a primeira parte da história falando sobre 4 camponeses humanos que se revoltaram com o regime feudal imposto por seus patrões. Por auto-censura, o irmão mais velho Jacob decidiu transformar a história numa fábula e converteu os camponeses em animais.

A cidade de Bremen recorda esta história com uma estátua de bronze de dois metros de altura inaugurada em 1951 ao lado da Câmara Municipal (Thesaurus).

Outras mídias

  • The Four Musicians of Bremen (1922), curta-metragem de animação dos estúdios "Laugh-O-Gram", produzido por Walt Disney, dirigido por Roy Oliver Disney e animado por Ub Iwerks.
  • The Bremen Town Musicians (1935), curta dos estúdios ComiColor Cartoons, produzido por Ub Iwerks.
  • The Four Musicians (1965), áudio-livro produzido pelos Estúdios Disney e lançado no ano seguinte no Brasil pela produtora Disquinho.
  • Bremenskiye Muzykanty (1969), curta-metragem de animação do estúdio soviético Sojusmultfilm com roteiro de Vasiliy Livanov e Yury Entin, com músicas de Gennadiy Gladkov, letras de Yury Entin e direção de Elena Petrova.
  • Po Sledam Bremenskikh Muzykantov (1971), curta-metragem de animação em sequência ao filme de 1969.
  • I Musicanti (1976), Peça infantil e disco adaptada pelos compositores italianos Sérgio Bardotti e Luiz Enriquez Bacalov, interpretada pelo grupo vocal Richi e Poveri para a gravadora Warner Music Italy.
  • Os Saltimbancos (1977), Peça infantil e disco com Tradução e adaptação de Chico Buarque, gravado pelos discos Philips, dirigido por Antonio Pedro e interpretada por Marieta Severo (Gata), Miúcha (Galinha), Pedro Paulo Rangel (Cachorro) e Grande Otelo (Jumento), além de um coro infantil formado por Bebel Gilberto, Isabel Diegues, Silvia Buarque e Alexandra Marzo, entre outras crianças.
  • Os 4 Músicos do Bairro do Limoeiro (1978), quadrinhos dos Estúdios Maurício de Souza.
  • Os Saltimbancos Trapalhões (1981), um filme dos Trapalhões, dirigido por J. B. Tanko pra a RA Produções Cinematográficas.
  • Bremenskiye Muzykanty (2001), longa-metragem inspirado no filme de 1969, de animação do estúdio soviético Sojusmultfilm com roteiro de Vasiliy Livanov e Yury Entin, com músicas de Gennadiy Gladkov, letras de Yury Entin e direção de Elena Petrova.
  • Os Saltimbancos Trapalhões - O Musical (2014), peça teatral baseada no filme de 1981, produzida por Charles Möeller e Claudio Botelho,[2][3]
  • Os 4 Músicos do Bairro do Limoeiro (2015), reedição dos quadrinhos dos Estúdios Maurício de Souza também lançado em episódio de curta animado.
  • Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood (2016), sequência cinematográfica do filme de 1981 dirigido por João Daniel Tikhomiroff[2][4]
  • Os Saltimbancos (2017), livro comemorativo dos 40 anos escrito por Chico Buarque, ilustrado por Ziraldo e editado por Maria Amélia Mello, para a editora Autêntica[5]

Referências

Ligações externas