Saltar para o conteúdo

Cemitério da Quarta Parada: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
HTPF (discussão | contribs)
Linha 47: Linha 47:
* Inah Machado Sandoval - compositora brasileira de choros e valsas, conhecida como Tia Inah.
* Inah Machado Sandoval - compositora brasileira de choros e valsas, conhecida como Tia Inah.
* [[Enéas de Camargo]] - ex jogador da Portuguesa de Desportos.<ref>{{Citar periódico|data=2013-03-27|titulo=Enéas Camargo|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=En%C3%A9as_Camargo&oldid=34853077}}</ref>
* [[Enéas de Camargo]] - ex jogador da Portuguesa de Desportos.<ref>{{Citar periódico|data=2013-03-27|titulo=Enéas Camargo|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=En%C3%A9as_Camargo&oldid=34853077}}</ref>
* Filippo Tonidandel - comerciante bem sucedido de origem Trentina (atual Itália).
* Filippo Tonidandel - comerciante bem sucedido de origem do Tirol meridional (atual Trentino - Itália) se estabeleceu no bairro do Brás no final do século XIX. Ele com toda sua família estão enterrados neste cemitério desde 1925.
* Eduardo Assad - foi maestro, músico, compositor, produtor e arranjador. Fez parte da Jovem Guarda e trabalhou durante anos na gravadora [[Paulinas COMEP|Paulinas]] COMEP onde foi responsável por diversos arranjos na década de 70.
* Eduardo Assad - foi maestro, músico, compositor, produtor e arranjador. Fez parte da Jovem Guarda e trabalhou durante anos na gravadora [[Paulinas COMEP|Paulinas]] COMEP onde foi responsável por diversos arranjos na década de 70.
* [[Domingos Montagner]] - foi um [[ator]], [[teatrólogo]], poeta e [[empresário]] [[brasil]]eiro. Atuou na novela Velho Chico, interpretando o personagem Santo dos Anjos,<ref>{{Citar periódico|data=2017-04-05|titulo=Domingos Montagner|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Domingos_Montagner&oldid=48470977}}</ref> faleceu aos 54 anos vítima de afogamento no Rio São Francisco, em 15 de Setembro de 2016.
* [[Domingos Montagner]] - foi um [[ator]], [[teatrólogo]], poeta e [[empresário]] [[brasil]]eiro. Atuou na novela Velho Chico, interpretando o personagem Santo dos Anjos,<ref>{{Citar periódico|data=2017-04-05|titulo=Domingos Montagner|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Domingos_Montagner&oldid=48470977}}</ref> faleceu aos 54 anos vítima de afogamento no Rio São Francisco, em 15 de Setembro de 2016.

Revisão das 03h04min de 24 de setembro de 2017

O Cemitério da Quarta Parada, anteriormente conhecido como Cemitério do Brás, é um cemitério localizado na zona leste mais especificamente no bairro da Quarta Parada, localizado na Avenida Salim Farah Maluf, s/n, entre os bairros do Brás, Tatuapé, Belenzinho e Mooca, possui várias entradas pelas ruas David Geizer, Tobias Barretos e Avenida Alvaro Ramos que cercam o terreno do cemitério, localizado da cidade de São Paulo, Brasil.[1]. Todos os anos, um número superior a 100 mil pessoas visita o cemitério, com destaque, é claro, no dia de finados, onde o fluxo aumenta consideravelmente.[2]

História

Fundado no dia 6 de janeiro de 1893, sendo um dos mais antigos na cidade de São Paulo com mais de 122 anos[3], conta com uma área de 183 mil metros quadrados e cerca de 400 mil pessoas sepultadas.

O nome "Quarta Parada" tem origem no fato de localizar-se próximo da estação que constituía a quarta parada do trem em direção ao município de Cachoeira Paulista, contando-se a primeira a partir da estação do Brás. Hoje, as duas paradas intermediárias estão desativadas, mas o cemitério adotou o nome dado ao bairro. O antigo nome oficial de "Cemitério do Brás" deve-se à sua criação ser anterior ao desmembramento do distrito do Brás, ocorrida no início do século XX. No início, a maioria dos túmulos encontrados no cemitério eram de chão, hoje em dia, encontra-se como grande maioria, Mausoléus e Túmulos Familiares, com gavetas para urnas, porém a grande maioria já está indisponível.[3]

Como os demais cemitérios conhecidos como da classe alta da grande São Paulo este cemitério também possui jazigos de tamanhos monumentais e diversas obras de artes esculpidas em seus túmulos, essas grandes obras foram encomendadas na época pelos barões de café, juristas, industriais, comerciantes prósperos e políticos que queriam sepultar seus familiares em túmulos de granito, bronze e com obras de arte. Juntamente com outros cemitérios como: os cemitérios do Araçá, São Paulo e Consolação, é considerado um dos mais caros da capital.[3]

O acervo dos livros de sepultamento de 1893 a 1941 foi totalmente digitalizado e está disponível para pesquisa no website Family Search d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ("mórmons").

Vista exterior do cemitério

A fundação do Cemitério foi realizada após a inauguração do Cemitério da Consolação. O Cemitério da Consolação, inaugurado em 1858, apesar de ser Municipal, passou a abrigar jazigos e túmulos da burguesia cafeeira e de pessoas importantes. O Cemitério do Brás, tornou-se com o tempo um lugar que conservava uma grande grupo de pessoas de origem italiana.[4]

Ambos os cemitérios, do Brás e da Consolação, foram alvos de famílias de imigrantes italianos que acabaram construindo em suas sepulturas citações de acontecimentos históricos na metrópole São Paulo,sendo através de inscrições, monumentos, esculturas ou até mesmo a localização, entre os séculos XIX e XX. Ao analisar o modo como os cemitérios foram criados e sua situação na época atual, foi notado que é possível compreender a pluralidade da história dos imigrantes. A presença desses polos estrangeiros nos cemitérios acabaram por transforma-los em verdadeiros museus a céu aberto, mesmo que não tivessem essa intenção na época.[5]

Velório

No cemitério, são efetuados todos os meses, dezenas de velórios. São efetuados também em alto número exumações devido a quantidade de sepulturas. Os dois serviços citados anteriormente devem ser pré-estabelecidos em contrato com a respectiva funerária[2]. O velório do Cemitério da Quarta Parada dispõem:

  • 8 salas para se velar os corpos .
  • um amplo estacionamento.
  • uma lanchonete .
  • Cabine da GCM (Guarda Civil Metropolitana).
Detalhes da parte interior do cemitério

O Velório pode ser acessado pela Avenida Salim Farah Maluf , quase esquina com a Radial Leste e pela Rua David Geiser.[6]

Curiosidades

  • O cemitério (mais precisamente sua calçada) já foi palco de duas pegadinhas do programa Topa Tudo Por Dinheiro, interpretadas por Gibe; na primeira foi colocado um esqueleto dentro de um táxi (um Fiat Tempra) guiado por controle remoto e foi instalado um alto-falante; na segunda também foi usado um esqueleto, contudo em uma motocicleta, também guiada por controle remoto e com alto-falante. São consideradas clássicas, tendo sido reapresentadas nos programas Todos contra Um, extinto programa do Baú da Felicidade, e no atual Programa Silvio Santos.
  • Como é um cemitério conhecido como de "Elite" de São Paulo, encontra-se jazigos monumentais, e obras de artes esculpidos em seus túmulos que foram encomendadas por barões de café, juristas, industriais, comerciantes prósperos e políticos que queriam sepultar seus familiares em túmulos de granito, bronze e obras de arte.
  • É mantido pela Prefeitura do Estado de São Paulo, e seu horário para visitação é das 7:00 h às 18:00 h.[3]
  • Em maio de 2008 o Cemitério foi alvo de vandalismo, onde 85 placas de bronze foram roubadas. Felizmente os ladrões foram surpreendidos pela polícia pulando o muro e foram presos em flagrante após confessarem que iriam vender as placas em um ferro velho.[4]
  • O Departamento Histórico do Estado de São Paulo iniciou um projeto arqueológico nos principais pontos da cidade. Dentre esses pontos foi no Cemitério da Quarta Parada foi encontrado uma urna indígena que está sendo coletada para exposição no Sítio Morrinhos na Rua Santo Anselmo, 102, no Jardim São Bento. Com possível visitação de terça à domingo das 09h às 17h.[4]
  • O nome "Cemitério da Quarta Parada" foi dado pelo fato ser a quarta estação de trem que tinha início no bairro do Brás com o destino a cidade de Cachoeira Pulista, entretanto atualmente foram desativadas duas dessas quatro estações.[7]

Personalidades sepultadas

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cemitério da Quarta Parada
Ícone de esboço Este artigo sobre geografia do estado de São Paulo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  1. «LOCALIZAÇÃO» 
  2. a b c d e «Cemitério Quarta Parada, antiguidade em funcionamento». Cemitério Quarta Parada. 8 de setembro de 2014 
  3. a b c d http://www.cemiterio.net/cemiterio-quarta-parada/
  4. a b c Quarta Parada, Cemitério. «Cemitério da Quarta Parada» (PDF). Consultado em 28 de abril de 2017 
  5. «A morte como memória: imigrantes nos cemitérios da Consolação e do Brás» 
  6. «VELÓRIO» 
  7. «Cemitério Quarta Parada - INCRÍVEL - Você Precisa Saber». Cemiterios 
  8. «Hélio Ribeiro». Wikipédia, a enciclopédia livre. 23 de setembro de 2016 
  9. «Jacinto Figueira Júnior». Wikipédia, a enciclopédia livre. 26 de abril de 2017 
  10. «Tonico & Tinoco». Wikipédia, a enciclopédia livre. 2 de abril de 2017 
  11. Borges, Lemyr Martins, Maria Helena Araújo, Divino Fonseca, Roberto José da Silva, Sérgio Augusto Carvalho e Lenivaldo Aragão, Ari (16 de novembro de 1984). Coisa de louco. Placar número 756: Editora Abril. pp. págs. 26–31  Verifique data em: |ano= (ajuda);
  12. «Roberto Nunes Morgado». Wikipédia, a enciclopédia livre. 3 de maio de 2015 
  13. «Enéas Camargo». Wikipédia, a enciclopédia livre. 27 de março de 2013 
  14. «Domingos Montagner». Wikipédia, a enciclopédia livre. 5 de abril de 2017 
  15. «Milton Carlos». Wikipédia, a enciclopédia livre. 12 de junho de 2016 
  16. «Mariney». www.famososquepartiram.com. Consultado em 28 de abril de 2017 
  17. «Morre em SP o fundador da escola de samba Nenê de Vila Matilde». Folha de S.Paulo 
  18. «Seu Nenê». Wikipédia, a enciclopédia livre. 8 de fevereiro de 2016