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Deus vult: diferenças entre revisões

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'''''Deus vult''''' ("Deus o quer!" em [[latim]]) foi um [[grito de guerra]] da [[Igreja Católica]] associado às [[Cruzada|Cruzadas]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Agnew|primeiro=John|data=2010|titulo=Deus Vult: The Geopolitics of the Catholic Church|url=http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/14650040903420388|jornal=Geopolitics|lingua=en|volume=15|numero=1|paginas=39–61|doi=10.1080/14650040903420388|issn=1465-0045|acessodata=}}</ref>
[[File:GA_Ordre_du_Saint-Sépulcre.svg|thumb|"Deus lo vult" é o lema da [[Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém|Ordem do Santo Sepulcro]] (1824).|240x240px]]
'''''Deus vult''''' ([[Latim eclesiástico]]: 'Deus quer') é um lema [[cristão]] relacionado à [[providência divina]].<ref>https://www.merriam-webster.com/dictionary/Deus%20vult</ref> Foi entoado pela primeira vez pelos católicos durante a [[Primeira Cruzada]] em 1096 como um grito de guerra, provavelmente sob a forma '''''Deus le veult''''' ou '''''Deus lo vult''''', conforme relatado pela ''[https://en.wikipedia.org/wiki/Gesta_Francorum Gesta Francorum]'' ([[ca.]] 1100) e a ''[https://en.wikipedia.org/wiki/Historia_belli_sacri Historia Belli Sacri]'' ([[ca.]] 1130).{{Nre|Os manuscritos da Gesta Francorum apresentam Deus le volt, Deus lo vult, bem como as formas "corrigidas" Deus hoc vult e Deus vult. Hagenmeyer (1890) cita Barth: "Barbaro-latina vulgi exclamatio vel et tessera est. Videri autem hinc potest, tum idiotismum Francicum propiorem adhuc fuisse latine matrici".|nome=|grupo=lower-alpha}}


A frase foi repetida por toda a Europa quando o [[papa Urbano II]] declarou a [[Primeira Cruzada]] no [[Concílio de Clermont]], em 1095, após a [[Igreja Ortodoxa]] pedir ajuda ao [[Mundo ocidental|ocidente]] para interromper a [[expansão islâmica]] do [[Império Seljúcida]] na [[Anatólia]].<ref>Morwood, J. ''[[iarchive:dictionaryoflati00morw|A Dictionary of Latin Words and Phrases]]'', Oxford, Oxford University Press, 1998. p. 46. {{en}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Gomez|primeiro=Adam|data=2012|titulo=Deus Vult: John L. O’Sullivan, Manifest Destiny, and American Democratic Messianism|url=https://www.journals.uchicago.edu/doi/10.1086/667616|jornal=American Political Thought|lingua=en|volume=1|numero=2|paginas=236–262|doi=10.1086/667616|issn=2161-1580|acessodata=}}</ref>
Nos tempos modernos, o lema latino tem significados diferentes dependendo do contexto. Tem sido usado como uma [[metáfora]] referindo-se à "vontade de Deus" por cristãos ao longo da história, como os [[puritanos]], ou como lema de [[Ordem de cavalaria|ordens de cavalaria]], como a [[Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém]].<ref>https://berkleycenter.georgetown.edu/responses/the-alt-right-and-medieval-religions</ref>

== Significado e variantes ==
A frase aparece de outra forma na tradução da [[Vulgata]] do [[II Samuel|Segundo Livro de Samuel]] 14:14 da [[Bíblia]]: ''nec vult Deus perire animam'' ("Deus não quer que nenhuma alma pereça").

As variantes ''Deus le volt'' e ''Deus lo vult'', incorretas no [[latim clássico]], são formas influenciadas pelas [[línguas românicas]]. De acordo com [https://en.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Hagenmeyer Heinrich Hagenmeyer], o pronome pessoal 'le' (ou 'lo') provavelmente fazia parte do lema original gritado durante a [[Primeira Cruzada]] em [[Amalfi]], uma vez que ambos os autores da [https://en.wikipedia.org/wiki/Gesta%20Francorum ''Gesta Francorum''] e da [https://en.wikipedia.org/wiki/Historia%20belli%20sacri ''Historia Belli Sacri''] o relatam.<ref>https://archive.org/details/anonymigestafra01hagegoog</ref> Variantes posteriores incluem o [[Francês antigo|frânces antigo]] ''Dieux el volt'' e o [[latim clássico]] ''Deus id vult'' ("Deus quer") ou D''eus hoc vult'' ("Deus quer isso").<ref>https://books.google.fr/books?id=e4caAQAAIAAJ&pg=RA1-PA327#v=onepage&q&f=false</ref>

==História==

=== Primeira Cruzada ===
O grito de guerra da [[Primeira Cruzada]] é relatado pela primeira vez na [https://en.wikipedia.org/wiki/Gesta%20Francorum ''Gesta Francorum''], uma crônica escrita [[ca.]] 1100 por um autor anônimo associado a [[Boemundo I de Antioquia]] logo após a campanha bem-sucedida. De acordo com este relato, enquanto a [[Primeira Cruzada|Cruzada dos Príncipes]] estava reunida em [[Amalfi]] no final do verão de 1096, um grande número de cruzados armados com o sinal da cruz no ombro direito ou nas costas gritaram em uníssono "Deus le volt, Deus le volt, Deus le volt”.<ref>https://archive.org/details/anonymigestafra00hagegoog/page/151/mode/1up?view=theater</ref> O historiador medieval [[Guiberto de Nogent]] menciona que "Deus le volt" foi retido pelos peregrinos em detrimento de outros gritos.

A ''[https://en.wikipedia.org/wiki/Historia_belli_sacri Historia belli sacri]'', escrita mais tarde por volta de 1131, também cita o grito de guerra.<ref>https://archive.org/details/anonymigestafra01hagegoog</ref> É novamente mencionado no contexto da [[Cerco de Antioquia|captura de Antioquia]] em 3 de junho de 1098. O autor anônimo da ''Gesta'' estava entre os soldados que capturaram as torres da muralha e conta que "vendo que já estavam nas torres, começaram a gritar ''Deus le volt'' com vozes alegres; então, de fato, nós gritamos".<ref>https://archive.org/details/anonymigestafra00hagegoog/page/304/mode/1up?view=theater</ref>

=== Roberto, o Monge ===
Roberto, o Monge, que reescreveu o ''[https://en.wikipedia.org/wiki/Gesta%20Francorum Gesta Francorum]'' [[ca.]] 1120, acrescentou um relato do discurso de [[Papa Urbano II|Urbano II]] no [[Concílio de Clermont]], do qual foi testemunha ocular. O clímax do discurso é o apelo de [[Papa Urbano II|Urbano]] à ortodoxia, à reforma e à submissão à Igreja. Roberto registra que o papa pediu aos cristãos ocidentais, pobres e ricos, que ajudassem os gregos no leste:

{{Quote|texto=Quando o Papa Urbano disse essas e muitas coisas semelhantes em seu discurso urbano, ele influenciou tanto para um propósito os desejos de todos os presentes que eles gritaram: 'É a vontade de Deus! É a vontade de Deus!' Quando o venerável Romano Pontífice os ouviu, com os olhos elevados ao céu dava graças a Deus e, com a mão ordenando silêncio, dizia: Caríssimos irmãos, hoje se manifesta em vós o que o Senhor diz no Evangelho: "Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. A menos que o Senhor Deus estivesse presente em seus espíritos, todos vocês não teriam proferido o mesmo grito. Pois, embora o grito tenha saído de várias bocas, a origem do grito era uma. Portanto, eu digo a vocês que Deus, que implantou isso em seus seios, o desenhou em vocês. Que este seja os seus gritos de guerra nos combates, porque esta palavra é dada a vocês por Deus. Quando um ataque armado é feito contra o inimigo, que este único grito seja levantado por todos os soldados de Deus: É a vontade de Deus! É a vontade de Deus!<ref>https://sourcebooks.fordham.edu/source/urban2-5vers.asp#robert</ref>}}

Roberto também relata que o grito de ''Deus lo vult'' foi primeiro gritado em tom de brincadeira pelos soldados de [[Boemundo I de Antioquia|Boemundo]] durante seus exercícios de combate, e mais tarde se transformou em um verdadeiro grito de guerra, que [[Boemundo I de Antioquia|Boemundo]] interpretou como um sinal divino.<ref>https://archive.org/details/anonymigestafra00hagegoog?view=theater#page/n167/mode/1up</ref>

[[Christopher Tyerman|Tyerman]], escrevendo em 2006, sugere que os aplausos ao discurso de [[Papa Urbano II|Urbano]] foram "provavelmente liderados por uma claque papal".

==Outros usos==
''Deus lo vult'' é o lema da [[Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém]], uma ordem [[Igreja Católica|católica romana]] de cavalaria (restaurada em 1824).

O almirante [[Alfred Thayer Mahan]] (1840–1914), um [[Igreja episcopal|episcopal protestante]], usou a expressão para seu argumento do domínio de Cristo como "essencialmente imperial" e que o cristianismo e a guerra tinham muito em comum: {{"'}}Deus vult!' digo eu. Foi o grito dos cruzados e dos puritanos e duvido que o homem tenha proferido um mais nobre [um]."

A 1ª Divisão CCNN "Dio lo Vuole" ("Deus quer") foi uma das três divisões [[Itália|italianas]] de [[Camisas-negras|Camisas Negras]] enviadas à [[Espanha]] em 1937 durante a [[Guerra Civil Espanhola]] para formar o "[[Corpo Truppe Volontarie]]" (Corpo de Tropas Voluntárias), ou CTV.

Em 1947, o [[prelado]] [[Canadenses|canadense]] [[George Bernard Flahiff|George Flahiff]] usou a expressão ''Deus Non Vult'' como título de um exame da perda gradual de entusiasmo pelas cruzadas no final do século XII, especificamente das primeiras [[Críticas à Igreja Católica|críticas às cruzadas]] por [https://en.wikipedia.org/wiki/Ralph%20Niger Ralph Niger], escrevendo em 1189.

Divulgado na forma de hashtags e [[Meme (Internet)|memes da internet,]] ''Deus vult'' goza de popularidade entre os membros da [[direita cristã]], bem como da [[direita alternativa]], por causa de sua representação percebida do [[choque de civilizações]] entre o [[Cristianismo ocidental|Ocidente cristão]] e o [[mundo islâmico]].<ref>https://www.washingtonpost.com/outlook/2019/01/22/what-politicians-mean-when-they-call-border-wall-medieval/</ref><ref>https://berkleycenter.georgetown.edu/responses/the-alt-right-and-medieval-religions</ref><ref>https://www.npr.org/2017/09/04/548505783/scholars-say-white-supremacists-chanting-deus-vult-got-history-wrong</ref><ref>https://www.washingtonpost.com/graphics/2017/local/charlottesville-videos/</ref> Os [[Meme (Internet)|memes]] dos [[Cruzada|cruzados]], como a imagem de um [[Ordem dos Templários|Cavaleiro Templário]] acompanhado da legenda "Verei sua [[jihad]] e levantarei uma [[cruzada]] contra você", são populares nas páginas de [[extrema-direita]] da Internet.<ref>https://time.com/5696546/far-right-history-crusades/</ref> O lema também é usado por grupos [[nacionalismo cristão|nacionalistas cristãos]] na [[Europa]] e foi retratado em grandes faixas durante as marchas que comemoraram o Dia da Independência Nacional da Polônia em 2017.<ref>https://www.washingtonpost.com/outlook/2019/01/22/what-politicians-mean-when-they-call-border-wall-medieval/</ref><ref>https://www.theguardian.com/world/2017/nov/13/polish-president-condemns-far-right-scenes-at-independence-day-march</ref><ref>https://www.timesofisrael.com/polish-president-sharply-condemns-weekend-nationalist-march/</ref>

== Notas ==
<references group="lower-alpha"/>


Mais recentemente, com a ascensão do [[Governo Jair Bolsonaro|governo Bolsonaro]], a [[extrema-direita]] [[Brasileiros|brasileira]] tem se utilizado da expressão em um contexto semelhante ao utilizado pelos apoiadores do presidente dos Estados Unidos, [[Presidência de Donald Trump|Donald Trump]].<ref>{{Citar web|titulo=Deus vult: uma velha expressão na boca da extrema direita|url=https://apublica.org/2019/04/deus-vult-uma-velha-expressao-na-boca-da-extrema-direita/|obra=Agência Pública|data=2019-04-30|publicado=|ultimo=Rudnitzki|primeiro=Ethel|wayb=20190620001811|acessodata=|ultimo2=Oliveira|primeiro2=Rafael}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Why the Brazilian Far Right Loves the European Middle Ages|url=https://psmag.com/ideas/why-the-brazilian-far-right-is-obsessed-with-the-crusades|obra=Pacific Standard|lingua=en|primeiro=Paulo|ultimo=Pachá|data=12-03-2019|publicado=|wayb=20190620001813|acessodata=}}</ref> Isso aconteceu depois da frase ''Deus vult'' ser usada em seu contexto histórico no videogame ''[[Crusader Kings II]]'', de 2012, e ter evoluído para um [[Meme (Internet)|meme de internet]] que depois foi utilizado pelos apoiadores de Trump em sua [[Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2016|campanha presidencial de 2016]]. A frase se tornou "uma espécie de palavra de código de extrema-direita, uma ''hashtag'' propagada em mídias sociais e [[Grafito|grafites]] da [[direita alternativa]]".<ref>{{Citar web|titulo=Get to Know the Memes of the Alt-Right and Never Miss a Dog-Whistle Again|url=https://www.vice.com/en_us/article/ezagwm/get-to-know-the-memes-of-the-alt-right-and-never-miss-a-dog-whistle-again|obra=Vice|data=2017-01-25|lingua=en-US|primeiro=Justin|ultimo=Caffier|publicado=|acessodata=|wayb=20190620003208}}</ref><ref>{{citar jornal|url=https://www.washingtonpost.com/news/worldviews/wp/2016/11/16/isis-wants-to-fight-a-holy-war-so-do-some-trump-supporters/|título=ISIS wants to fight a holy war. So do some Trump supporters|autor =Ishaan Tharoor|data=2016|jornal=[[The Washington Post]]|ultimo=|primeiro=|acessodata=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.newsweek.com/paradox-interactive-875640|título='CRUSADER KINGS 2' USED ALT-RIGHT BATTLECRY TO PROMOTE FREE STEAM DOWNLOAD|obra=[[Newsweek]]|data=2018|primeiro =Jason|último =Murdock|acessodata=30-05-2018|publicado=}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.vice.com/en_us/article/ezagwm/get-to-know-the-memes-of-the-alt-right-and-never-miss-a-dog-whistle-again|título=Get to Know the Memes of the Alt-Right and Never Miss a Dog-Whistle Again|obra=[[Vice Media|Vice]]|data=2017|primeiro =Justin|último =Caffier|acessodata=30-05-2018|publicado=}}</ref> Várias [[Mesquita|mesquitas]] e outros lugares foram vandalizados com a frase em 2016.<ref>{{citar jornal|url=http://www.huffingtonpost.com/entry/mosques-arkansas-fort-smith-vandalized_us_580a57b6e4b000d0b1566e5d|título=Two Arkansas Mosques Defaced With Racist, Islamophobic Graffiti|autor =Christopher Mathias|data=2016-10-21|jornal=[[The Huffington Post]]}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.pressherald.com/2016/11/03/usm-investigating-possible-hate-crime-graffiti-at-student-senate-office/|título=Graffiti of Crusades’ rallying cry investigated as possible hate crime at USM|autor =Noel K. Gallagher|data=2016|publicado=[[Portland Press Herald]]|ultimo=|primeiro=|acessodata=}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://metro.co.uk/2016/12/17/vandals-spray-paint-mosque-with-anti-muslim-slogans-from-the-crusades-6329663/|título=Vandals spray paint mosque with anti-Muslim slogans from the Crusades|autor =Ashitha Nagesh|data=2016-12-17|publicado=[[Metro (British newspaper)|The Metro]]}}</ref>
== Veja Também ==
== Veja Também ==



Revisão das 00h57min de 20 de dezembro de 2022

Deus vult ("Deus o quer!" em latim) foi um grito de guerra da Igreja Católica associado às Cruzadas.[1]

A frase foi repetida por toda a Europa quando o papa Urbano II declarou a Primeira Cruzada no Concílio de Clermont, em 1095, após a Igreja Ortodoxa pedir ajuda ao ocidente para interromper a expansão islâmica do Império Seljúcida na Anatólia.[2][3]

Mais recentemente, com a ascensão do governo Bolsonaro, a extrema-direita brasileira tem se utilizado da expressão em um contexto semelhante ao utilizado pelos apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.[4][5] Isso aconteceu depois da frase Deus vult ser usada em seu contexto histórico no videogame Crusader Kings II, de 2012, e ter evoluído para um meme de internet que depois foi utilizado pelos apoiadores de Trump em sua campanha presidencial de 2016. A frase se tornou "uma espécie de palavra de código de extrema-direita, uma hashtag propagada em mídias sociais e grafites da direita alternativa".[6][7][8][9] Várias mesquitas e outros lugares foram vandalizados com a frase em 2016.[10][11][12]

Veja Também

Referências

  1. Agnew, John (2010). «Deus Vult: The Geopolitics of the Catholic Church». Geopolitics (em inglês). 15 (1): 39–61. ISSN 1465-0045. doi:10.1080/14650040903420388 
  2. Morwood, J. A Dictionary of Latin Words and Phrases, Oxford, Oxford University Press, 1998. p. 46. (em inglês)
  3. Gomez, Adam (2012). «Deus Vult: John L. O'Sullivan, Manifest Destiny, and American Democratic Messianism». American Political Thought (em inglês). 1 (2): 236–262. ISSN 2161-1580. doi:10.1086/667616 
  4. Rudnitzki, Ethel; Oliveira, Rafael (30 de abril de 2019). «Deus vult: uma velha expressão na boca da extrema direita». Agência Pública. Cópia arquivada em 20 de junho de 2019 
  5. Pachá, Paulo (12 de março de 2019). «Why the Brazilian Far Right Loves the European Middle Ages». Pacific Standard (em inglês). Cópia arquivada em 20 de junho de 2019 
  6. Caffier, Justin (25 de janeiro de 2017). «Get to Know the Memes of the Alt-Right and Never Miss a Dog-Whistle Again». Vice (em inglês). Cópia arquivada em 20 de junho de 2019 
  7. Ishaan Tharoor (2016). «ISIS wants to fight a holy war. So do some Trump supporters». The Washington Post 
  8. Murdock, Jason (2018). «'CRUSADER KINGS 2' USED ALT-RIGHT BATTLECRY TO PROMOTE FREE STEAM DOWNLOAD». Newsweek. Consultado em 30 de maio de 2018 
  9. Caffier, Justin (2017). «Get to Know the Memes of the Alt-Right and Never Miss a Dog-Whistle Again». Vice. Consultado em 30 de maio de 2018 
  10. Christopher Mathias (21 de outubro de 2016). «Two Arkansas Mosques Defaced With Racist, Islamophobic Graffiti». The Huffington Post 
  11. Noel K. Gallagher (2016). «Graffiti of Crusades' rallying cry investigated as possible hate crime at USM». Portland Press Herald 
  12. Ashitha Nagesh (17 de dezembro de 2016). «Vandals spray paint mosque with anti-Muslim slogans from the Crusades». The Metro 

Ligações externas