Marinha Mercante Brasileira: diferenças entre revisões

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Marinha mercante brasileira
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== A depressão ==
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Atualmente, a [[Marinha Mercante]] Brasileira não se encontra mais como no seu tempo áureo das décadas de 70 e 80, quando a [[indústria]] [[naval]] brasileira estava a pleno vapor, tendo chegado a marca de segundo maior construtor de [[navios]] do [[mundo]] (perdendo apenas para o [[Japão]]). Nessa época, o [[Brasil]] tinha grandes armadores, como o extinto Lloyd Brasileiro, que transportava nossas mercadorias para todas as partes do [[mundo]]. A década de 90 assistiu a pior fase da nossa [[Marinha]] Mercante. A [[frota]] nacional se reduziu drasticamente; grandes companhias brasileiras faliram; [[estaleiros]] fecharam suas portas parando a fabricação de embarcações no [[Brasil]] e praticamente jogando fora todo o desenvolvimento tecnológico adquirido nos anos anteriores. Nessa [[época]], para se ter uma idéia, as Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante [[EFOMM]] do [[Rio de Janeiro]] e de [[Belém]] estavam formando, juntas, turmas que somavam o irrisório número de no máximo 30 novos Oficiais.
Atualmente, a [[Marinha Mercante]] Brasileira não se encontra mais como no seu tempo áureo das décadas de 70 e 80, quando a [[indústria]] [[naval]] brasileira estava a pleno vapor, tendo chegado a marca de segundo maior construtor de [[navios]] do [[mundo]] (perdendo apenas para o [[Japão]]). Nessa época, o [[Brasil]] tinha grandes armadores, como a armadoria do extinto Lloyd Brasileiro, que transportava nossas mercadorias para todas as partes do [[mundo]]. A década de 90 assistiu a pior fase da nossa [[Marinha]] Mercante. A [[frota]] nacional se reduziu drasticamente; grandes companhias brasileiras faliram; [[estaleiros]] fecharam suas portas parando a fabricação de embarcações no [[Brasil]] e praticamente jogando fora todo o desenvolvimento tecnológico adquirido nos anos anteriores. Nessa [[época]], para se ter uma idéia, as Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante [[EFOMM]] do [[Rio de Janeiro]] e de [[Belém]] estavam formando, juntas, turmas que somavam o irrisório número de no máximo 30 novos Oficiais.


== O renascimento ==
== O renascimento ==

Revisão das 02h22min de 5 de outubro de 2008

A depressão

Atualmente, a Marinha Mercante Brasileira não se encontra mais como no seu tempo áureo das décadas de 70 e 80, quando a indústria naval brasileira estava a pleno vapor, tendo chegado a marca de segundo maior construtor de navios do mundo (perdendo apenas para o Japão). Nessa época, o Brasil tinha grandes armadores, como a armadoria do extinto Lloyd Brasileiro, que transportava nossas mercadorias para todas as partes do mundo. A década de 90 assistiu a pior fase da nossa Marinha Mercante. A frota nacional se reduziu drasticamente; grandes companhias brasileiras faliram; estaleiros fecharam suas portas parando a fabricação de embarcações no Brasil e praticamente jogando fora todo o desenvolvimento tecnológico adquirido nos anos anteriores. Nessa época, para se ter uma idéia, as Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante EFOMM do Rio de Janeiro e de Belém estavam formando, juntas, turmas que somavam o irrisório número de no máximo 30 novos Oficiais.

O renascimento

Grandes navios de cargas

Mas esses tempos estão ficando para trás. Hoje em dia, estamos assistindo a uma nova fase da Marinha Mercante nacional, com seu aquecimento principalmente pela expansão dos campos de exploração de petróleo ao longo, principalmente, da Bacia de Campos no Rio de Janeiro. Essa crescente exploração está forçando a construção de novas e mais modernas embarcações de apoio marítimo dos mais variados tipos, além da crescente necessidade de renovação da frota da antiga FRONAPE, agora TRANSPETRO (maior armador nacional), para atender a essa demanda e também à novas especificações internacionais as quais seus antigos navios deixarão de atender em um curto espaço de tempo.

Novos investimentos

navio de tranporte de cargas

Quanto a embarcações de apoio marítimo, estão sendo firmados linhas de crédito junto ao BNDES para a construção, em estaleiros nacionais, de novas embarcações; o que irá gerar milhares de novos empregos na indústria naval. Quanto a TRANSPETRO, os planos são de renovação de frota. Até 2006, a empresa planeja um aumento de mais 26 embarcações, onde metade delas seriam inicialmente construídas no Brasil e a outra metade vindo do exterior (o que já começou a acontecer com a aquisição de dois novos navios que trabalharão junto a plataformas de exploração petrolífera na Bacia de Campos). Quanto às embarcações produzidas no Brasil, a empresa já realizou licitação para a construção de quatro petroleiros, onde dois serão de 65 mil toneladas de porte bruto e dois de 135 mil toneladas de porte bruto. Para os próximos anos, tudo indica que a Marinha Mercante Brasileira, grande transportadora de riquezas do país, volte a subir ao topo de onde nunca deveria de ter saído.

Escola de Marinha Mercante

Alunos da EFOMM
crachá de boné dos oficiais e alunos

A Escola de formação de Oficiais da Marinha Mercante no Brasil, é uma das melhores do mundo. E conta com a mais alta tecnologia internacional oferecidas ao seus alunos. A formação de profissionais no campo da navegação é completa, a preparação e o ensino vai do auxiliar de convés, ao posto máximo que é de Capitão de longo curso (comandante). Além de oferecer vários cursos de atualização e capacitação do profissional, dando todo suporte técnico e amparo a todas as necessidades ao navegante. Para ser um Oficial da Marinha Mercante, deve se prestar a fazer um vestibular no ingresso de cursos superiores na EFOMM Escola de Fornação de Oficiais da Marinha Mercante. Que é financiada pelo Governo Federal. Após o ingresso na EFOMM, o aluno cursará; Engenharia de máquinas - Oficial de Máquinas, e Ciências Marinhas - Oficial de Náutica. Todos os outros profissionais da Marinha Mercante tambem pode chegar ao Oficialato, basta fazer todos os cursos de atualização e ser indicado ao cargo. As especialidades no campo da navegação são: "SUBALTERNOS" ; segundo taifeiro, primeiro taifeiro, segundo cozinheiro, primeiro cozinheiro, moço de máquinas, marinheiro de máquinas; "GRADUADOS" ; auxiliar de enfermagem, enfermeiro(a), segundo eletricista, primeiro eletricista, segundo condutor, primeiro condutor,"SUB-OFICIAIS" ; contra-mestre, mestre de cabotagem, "OFICIAIS" ; segundo oficial de máquinas, primeiro oficial de máquinas, segundo oficial de comunicações, primeiro oficial de comunicações, segundo oficial de náutica, primeiro oficial de náutica, "OFICIAIS SUPERIORES ; oficial superior de máquinas, capitão de cabotagem, capitão de longo curso.

Oficiais de Máquinas - Insígneas de pulso ou platinas

Insígnias dos Oficiais da Marinha Mercante

Oficiais de Convés - Insigneas de pulso ou platinas
Brasão da EFOMM

Ver também

Fontes