Lápis: diferenças entre revisões

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'''Lápis''' é um [[instrumento]] concebido para marcar, riscar e até mesmo cortar superfícies.<ref name="DicPriberam_Lápis">Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Versão ''online'' disponível no sítio eletrônico (http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=l%C3%A1pis); acessado às 16:00 horas UTC de 15 de setembro de 2013.</ref> A acepção mais comum do termo atrela-se a um instrumento utilizado para [[escrever]], [[desenhar]] ou mesmo riscar [[papel]]; usualmente construído através de um [[estilete]] de [[grafite]] revestido de [[madeira]]<ref name="DicPriberam_Lápis"/> - o tradicional lápis de escrever preto. Mudando-se o material do estilete, produzem-se de forma similar lápis de várias cores distintas.
[[Ficheiro:Mechanical pencil lead.jpg|thumb|225x225px|Lápis contemporâneo ([[lapiseira]]) com refil de grafite.]]
[[Ficheiro:Mechanical pencil lead.jpg|thumb|225x225px|Lápis contemporâneo ([[lapiseira]]) com refil de grafite.]]



Revisão das 10h56min de 28 de setembro de 2015

 Nota: Se procura pela forma farmacêutica, veja Lápis (farmácia).
Lápis de cor.
Lápis contemporâneo (lapiseira) com refil de grafite.

História

O precursor mais remoto do lápis talvez seja identificado como sendo as varas queimadas cujas pontas foram utilizadas pelos primitivos hominídeos para gravar inscrições nas cavernas, as famosas pinturas rupestres. Há cerca de 3500 anos, na sociedade egípcia, as "varas" de rabiscar evoluíram para pequenos pinceis capazes de produzir linhas finas e escuras nas superfícies.

Há cerca de 1500 anos, os gregos e romanos perceberam que estiletes metálicos serviam igualmente bem ou mesmo melhor ao propósito de registrar dados em superfícies. Por suas qualidades, o chumbo passou a ser amplamente empregado com tal fim. [1]

O verdadeiro antepassado do lápis talvez seja o seu equivalente romano, o stylus; que consistia num pedaço de metal fino, normalmente chumbo revestido com alguma proteção (usualmente madeira) para evitar que os dedos se sujassem. O stylus era utilizados para escreverem-se os papiros.

Os primeiros lápis livres de chumbo datam do século XVI. Neste século foi descoberta, perto de Borrowdale, Cúmbria, Inglaterra, uma grande jazida de um material bastante puro e sólido, hoje reconhecido como o estado alotrópico mais comum do carbono, a grafite. À época nomeava-se tal elemento "chumbo negro"[1] em alusão direta ao elemento concorrente e suas aplicações; e os habitantes locais descobriram rapidamente que o "chumbo negro" era muito útil para marcarem-se as ovelhas. Atando-se a grafite a varas de madeira, rapidamente surgiram os lápis rústicos, já livres de chumbo e parecidos aos que conhecemos hoje[1].

Dados os registros de Giovanbattista Palatino, que escreveu um livro sobre a arte da escrita, sabe-se que os lápis de grafite não eram muito comuns antes de 1540, contudo, em uma obra sobre fósseis, Konrad Gesner faz saber que esses já estavam a se popularizar em 1565[1].

A primeira produção de lápis em massa é atribuída a Friedrich Staedtler em 1622, em Nuremberg, na Alemanha[1].

O lápis é a ferramenta mais utilizada pelo homem desde as primeiras civilizações até os dias atuais, mesmo em países com baixos níveis educacionais.

A mina de grafite de Borrowdale permaneceu por muito tempo como a fornecedora da melhor matéria prima para se confeccionarem os lápis, e apenas em 1795, à época de Napoleão Bonaparte, o francês Nicolas-Jacques Conté encontrou uma forma viável de produzir grafite aplicável à escrita a partir de material de qualidade incompatível. Contudo, em 1832 a importância da mina era ainda notória, e uma fábrica de lápis instalava-se nas redondezas da mesma.[1]

Mesmo com a ascensão dos lápis de grafite, os lápis de chumbo ainda guardaram significância até o século XIX, e vieram a extinguir-se definitivamente apenas no século XX, com a descoberta da toxicidade do chumbo [1].

A grafite é hoje também empregada com vários outros propósitos, sendo entre outros, um excelente "lubrificante seco"[1].

Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial, com 1,9 bilhões das 5 bilhões e 500 milhões de unidades produzidas mundialmente ao ano.[carece de fontes?]

O maior consumidor é os Estados Unidos consumindo 2 bilhões e 500 milhões ao ano.

Referências

  1. a b c d e f g h Kruszelnicki, Karl - Grandes Mitos da Ciência - Nada de chumbo nos lápis (pág. 75) - Editora Fundamentos Educacional Ltda. - São Paulo, SP - 2013. ISBN: 978-85-395-0164-9

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