Usina Hidrelétrica de Baguari: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 45: Linha 45:


O investimento na construção chegou a R$ 516 milhões. Deste total, 70% foram financiados pelo [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]] (BNDES)<ref>[http://www.cemig.com.br/SalaDeImprensa/Documents/CemigNoticias/CN10%20-%202009.pdf Energia para quase meio milhão de pessoas]. CEMIG Notícias, novembro de 2009</ref>.
O investimento na construção chegou a R$ 516 milhões. Deste total, 70% foram financiados pelo [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]] (BNDES)<ref>[http://www.cemig.com.br/SalaDeImprensa/Documents/CemigNoticias/CN10%20-%202009.pdf Energia para quase meio milhão de pessoas]. CEMIG Notícias, novembro de 2009</ref>.

Em 5 de Novembro de 2015 2 de suas barragens quebraram, o que causou uma onda de lama que atravessou mais de 600km acabando com a população marinha de rios e destruindo cidades; a onda, após uma semana, ainda viajava com uma velocidade constante de 60km/h e deve chegar ao oceano atlântico.


== Meio ambiente ==
== Meio ambiente ==

Revisão das 15h30min de 15 de novembro de 2015

Predefinição:Usina hidrelétrica

A Usina Hidrelétrica Baguari fica no médio Rio Doce, no município de Governador Valadares, em Minas Gerais, e tem capacidade instalada de 140 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 450 mil habitantes[1].

O empreendimento foi o primeiro do Sistema Eletrobras Furnas, e quarto do país, acima de 30 MW a utilizar turbinas do tipo bulbo, indicadas para quedas d’água menores, como a da unidade, de apenas 18 metros[2]

Localização

A UHE Baguari se localizada no rio Doce, região Leste de Minas Gerais. O seu reservatório abrange áreas dos municípios de Governador Valadares, Alpercata, Fernandes Tourinho, Iapu, Periquito e Sobrália.

Periquito é o município onde se localiza a maior parte da área alagada pelo reservatório (49%), seguido por Fernandes Tourinho (27,93%) e Sobrália (12,26%)[3].

História

O leilão A-5 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2005, foi vencido pelo consórcio UHE Baguari, formado pelas empresas Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%). A licença de implantação foi emitida pela Fundação Estadual do Meio Ambiente em 15 de dezembro de 2006.

Para a construção do empreendimento foi contratado um consórcio formado pela Engevix Engenharia S.A., Construtora Norberto Odebrecht S.A., e Voith Siemens Hydro Power Generation Ltda. A obra durou 36 meses, um a menos que o prazo previsto[4].

A usina foi oficialmente inaugurada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva e pelo governador Aécio Neves, em 22 de outubro de 2009. No entanto, já estava em funcionamento comercial desde 9 de setembro[5].

O investimento na construção chegou a R$ 516 milhões. Deste total, 70% foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)[6].

Em 5 de Novembro de 2015 2 de suas barragens quebraram, o que causou uma onda de lama que atravessou mais de 600km acabando com a população marinha de rios e destruindo cidades; a onda, após uma semana, ainda viajava com uma velocidade constante de 60km/h e deve chegar ao oceano atlântico.

Meio ambiente

A utilização de turbinas do tipo bulbo, mesma tecnologia que será empregada na Usina de Santo Antônio (RO), reduziu consideravelmente a área alagada pela barragem da hidrelétrica. Seu reservatório ocupa 16 km², o que resulta numa relação de 8,75 MW por km².

Embora localizada no bioma Mata Atlântica, a área alagada da usina era basicamente coberta por pastagens. Ainda assim a instalação provocou perdas de biodiversidade, com a extinção de espécies da fauna local. As manchas de floresta mais importantes afetadas pelo empreendimento foram a Ilha Bonaparte (diretamente afetada) e uma mata no município de Sobrália (na área de influência)[7].

Referências

Ligações externas

  • Baguari. Neoenergia - Institucional