Saltar para o conteúdo

Governador Valadares

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o ex-governador de Minas Gerais, veja Benedito Valadares. Para outras acepções, veja Valadares.

Governador Valadares
  Município do Brasil  
Do topo para baixo e da esquerda para direita: vista de Governador Valadares cortada pelo rio Doce; o Parque Natural Municipal; a Praça dos Pioneiros; imagem de Nossa Senhora das Graças no Pico da Ibituruna; salto de parapente a partir do Pico da Ibituruna; uma vista noturna da cidade; e uma panorâmica da zona urbana com a Ibituruna ao fundo.
Símbolos
Bandeira de Governador Valadares
Bandeira
Brasão de armas de Governador Valadares
Brasão de armas
Hino
Gentílico valadarense[1]
Localização
Localização de Governador Valadares em Minas Gerais
Localização de Governador Valadares em Minas Gerais
Localização de Governador Valadares em Minas Gerais
Governador Valadares está localizado em: Brasil
Governador Valadares
Localização de Governador Valadares no Brasil
Mapa
Mapa de Governador Valadares
Coordenadas 18° 51′ 03″ S, 41° 56′ 56″ O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Açucena, Alpercata, Coroaci, Divino das Laranjeiras, Fernandes Tourinho, Frei Inocêncio, Galileia, Jampruca, Marilac, Mathias Lobato, Nova Módica, Periquito, Santa Efigênia de Minas, São Félix de Minas, São Geraldo da Piedade, Sardoá e Tumiritinga.
Distância até a capital 320 km[2]
História
Fundação 30 de janeiro de 1938 (86 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a) André Merlo (PSDB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 2 342,325 km²
 • Área urbana (IBGE/2019) [1] 49,93 km²
População total (Censo IBGE/2022) [1] 257 172 hab.
 • Posição MG: 9º
 • Estimativa (IBGE/2024) 266 649 hab.
Densidade 109,8 hab./km²
Clima tropical quente semiúmido (Aw)[3]
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010) [4] 0,727 alto
PIB (IBGE/2020) [5] R$ 6 725 398,01 mil
PIB per capita (IBGE/2020) R$ 23 929,88
Sítio www.valadares.mg.gov.br (Prefeitura)
www.camaragv.mg.gov.br (Câmara)

Governador Valadares é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no Vale do Rio Doce e está situado a cerca de 320 km a leste da capital do estado. Ocupa uma área de pouco mais de 2 342 km², sendo aproximadamente 50 km² em área urbana, e sua população foi estimada em 266 649 habitantes em 2024, posicionando-se assim como o nono mais populoso do estado mineiro.

O desbravamento da região da atual cidade teve início no século XVI, em expedições como a de Sebastião Fernandes Tourinho que seguiam pelo curso do rio Doce à procura de metais preciosos em suas margens. No entanto, o povoamento foi iniciado somente entre os séculos XVIII e XIX, com a instalação de quartéis destinados a dominar os índios Borun em favor dos colonos que navegavam pelo rio Doce. Com a locação da EFVM, por volta de 1907, houve a consolidação do povoado, cuja localização próxima de produtores de café e extração de madeira favoreceu o desenvolvimento comercial e o crescimento populacional. Dessa forma, o município foi emancipado de Peçanha na década de 30.

Após a década de 1940, a extração de mica e pedras preciosas trouxe um forte crescimento populacional, ao lado da pecuária e do comércio. No entanto, com o declínio dos recursos naturais e da agropecuária, o giro de capital só foi possível com a entrada de renda enviada por emigrantes que rumaram a outros países, sobretudo os Estados Unidos. A atividade comercial constitui a principal fonte de renda gerada na cidade, juntamente com a agroindústria e o beneficiamento de produtos regionais.

A cidade é banhada pelo rio Doce e tem como importante marco natural o Pico da Ibituruna, o qual pode ser avistado de quase todo o município e oferece a oportunidade de escaladas e saltos de voo livre, inclusive campeonatos nacionais e internacionais dessa modalidade. Eventos como o GV Folia e a Expoagro GV também figuram como principais atrativos.

Colonização da região

[editar | editar código-fonte]
Borun, povos originários.

A região do atual município de Governador Valadares se encontra habitada por indígenas há pelo menos 10 mil anos e registros dos primeiros exploradores da região após a "descoberta" do Brasil, ocorrida em 1500, apontam que nessa ocasião eles ainda eram numerosos.[6] O desbravamento dessa área teve início no século XVI, em expedições como a de Sebastião Fernandes Tourinho que seguiam pelo curso do rio Doce à procura de metais preciosos em suas margens.[7] Fernandes Tourinho acompanhou o caminho inverso do rio Doce até atingir o rio Santo Antônio,[6] no entanto o povoamento da região foi proibido no começo do século XVII, a fim de evitar contrabando do ouro extraído na região de Diamantina.[8]

O povoamento foi liberado em 1755[8] e para garantir a segurança de colonos e comerciantes que navegavam pelo rio Doce foram instalados quartéis destinados a vigiar os índios Borun, que são os povos originários do território.[9][10] O quartel de Baguari foi o primeiro em território do atual município e a partir dele surgiram povoamentos próximos, dentre os quais Figueira, que corresponde à atual sede municipal. Para forçar os indígenas a deixar a região em proteção aos colonizadores, os quartéis serviram como estratégia. Perto de Figueira foi criado em 1818 o quartel D. Manoel, na margem esquerda do rio Doce, onde funcionou um pequeno porto que atendia ao serviço militar, local onde também se formou um núcleo comercial.[6] Posteriormente, o povoado foi elevado a distrito de paz com a denominação de Baguari, levando à criação do distrito subordinado a Peçanha pela lei provincial nº 3.198, de 23 de setembro de 1884, passando então a denominar-se Santo Antônio da Figueira.[9]

Emancipação e desenvolvimento

[editar | editar código-fonte]

No começo do século XX, o anúncio da locação da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) pela região favoreceu o desenvolvimento do então distrito e em 15 de agosto de 1910, houve a inauguração da primeira estação ferroviária da localidade. A consolidação da ferrovia incentivou a instalação de plantações de café e a extração da madeira, que passaram a ter uma alternativa de escoamento da produção em direção aos portos do Espírito Santo. No início da década de 1920, o núcleo urbano ainda se restringia a poucas ruas existentes entre o rio Doce à direita e a via férrea à esquerda, com algumas fazendas ao redor. Nessa ocasião, o povoamento era atendido por estradas que o ligavam a outras regiões para o tráfego de tropeiros, estabelecendo-se ali um ponto de descanso.[6]

Topázio extraído em Governador Valadares em exposição no Museu Americano de História Natural de Nova Iorque

Pela lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, Santo Antônio da Figueira recebeu o nome de Figueira.[9] Em 1925, foi construída uma pequena usina elétrica movida a vapor com o objetivo de fornecer energia elétrica ao povoamento e em 1928, foi estruturada a primeira estrada, ligando o distrito a Coroaci.[6] Na década de 1930, houve os primeiros movimentos a favor da emancipação do distrito, que veio a ocorrer pelo decreto-lei estadual nº 32, de 31 de dezembro de 1937, instalando-se em 30 de janeiro de 1938. Em 17 de dezembro de 1938, o município recebeu a denominação de Governador Valadares em referência ao então governador de Minas Gerais Benedito Valadares.[9] À época da emancipação, seu território abrangia total ou parcialmente as áreas dos atuais municípios de Alpercata, Açucena, Naque e Periquito, que foram desmembrados no decorrer das décadas seguintes.[9]

Governador Valadares atingiu 1940 com a marca de 5 734 habitantes. Nessa ocasião, a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira e a Acesita apossaram-se de vastas áreas do município e do Vale do Rio Doce com a intenção de extrair madeira destinada a abastecer suas usinas, localizadas em João Monlevade e Timóteo, respectivamente. Na região central da cidade foram abertas 14 serrarias entre 1940 e 1950, apesar do declínio da atividade em 1960. Também na década de 1940 houve o encetamento da exploração mineral em terras valadarenses, com a extração de mica e pedras preciosas que atraíam consumidores e investidores de várias partes do Brasil, o que impulsionou a população para 20 357 habitantes em 1950 e 70 494 residentes em 1960. A cana-de-açúcar e a pecuária também se mostravam como atividades promissoras, tendo em vista as terras férteis.[6]

Prédio da antiga Companhia Açucareira Rio Doce (CARDO), fábrica de açúcar e álcool criada em 1946 e desativada em 1972. Foto de 2021.

O crescimento urbano abrupto ocorreu de forma descontrolada e sem planejamento, culminando na ocupação de áreas sujeitas a enchentes nas margens do rio Doce e no despejo de esgoto no curso hidrográfico, de onde era extraída a água consumida pela população sem tratamento. Os casos de malária e outras doenças tropicais eram comuns, situação que começou a ser amenizada após a criação do primeiro serviço de saúde pública em 1942. Ainda na década de 1940, o abastecimento de energia elétrica foi reestruturado com a construção da Usina Hidrelétrica de Tronqueiras, em Coroaci, e o município passou a ser atendido pela BR-116 (Rodovia Rio–Bahia). Mais tarde também houve a chegada da BR-381.[6]

A Companhia Açucareira Rio Doce (CARDO), subsidiária da Belgo-Mineira, destacou-se como um dos principais investimentos industriais da cidade, tendo sido criada em 1946 e entrado em operação em 1948. Produzia açúcar e álcool a partir de uma plantação de cana-de-açúcar de 85 alqueires localizada onde mais tarde se instalou a Univale. No entanto, sua demanda fez com que a lavoura canavieira se expandisse na região, principalmente nos municípios de Açucena e Tarumirim. Chegou a produzir uma média de 600 sacas por dia.[11]

Esgotamento econômico e emigração

[editar | editar código-fonte]

O esgotamento dos recursos naturais no município levou ao declínio da exploração madeireira na década de 1960, resultando no fechamento das serrarias existentes na cidade. A falta de mercado consumidor na região e a evasão dos investidores implicaram a queda da produção pecuária e de cana-de-açúcar, que tinha como importante investidor a Companhia Açucareira Rio Doce, desativada na década de 1970.[6][10] O empresário José Egreja havia comprado a CARDO em 1963 e transferido as operações para o estado de São Paulo, levando à unidade valadarense a ser fechada em 1972.[11]

Em 1950, havia uma média de duas cabeças de gado por hectare, passando a uma taxa de 0,8 cabeças por hectare em 1980. A partir da década de 70, parte das terras devastadas para a extração de madeira e a agropecuária foi cedida para abrir espaço à monocultura de eucalipto destinada à usina de celulose da Cenibra, no município de Belo Oriente.[6][10] Em vista do declínio de suas principais atividades econômicas, o município passa a registrar uma queda em sua produção econômica, deixando de gerar capital e emprego.[6]

A situação de Governador Valadares foi agravada por dias seguidos de chuvas intensas em toda a bacia do rio Doce, que elevaram o nível do leito em 5,18 metros acima do normal na cidade durante a histórica enchente de fevereiro de 1979, gerando situação de calamidade com repercussão internacional.[12] Em alternativa à improdutividade, ganhou impulso entre as décadas de 70 e 80 a emigração da população com destino a outras partes do país e principalmente ao exterior, culminando na entrada de capital que, por fim, foi capaz de movimentar a economia valadarense. Setores como construção civil, o comércio e a prestação de serviços se viram impulsionados por esse retorno de capital no decorrer das décadas de 80 e 90, ao passo que cerca de 27 mil habitantes haviam emigrado do município com destino a outros países, em especial para os Estados Unidos, até 1993.[6][13]

História recente

[editar | editar código-fonte]
Distribuição de água pelo Exército Brasileiro durante desabastecimento na cidade em novembro de 2015

Em janeiro de 1997, Governador Valadares foi afetada pela segunda pior enchente da história da cidade, perdendo apenas para a de 1979, com o rio Doce atingindo 4,77 metros acima do nível normal.[12] Em dezembro de 2013, chuvas fortes e contínuas provocaram duas mortes[14] e deixaram mais de 250 desalojados na cidade, afetando 25 bairros. Foi decretado estado de emergência.[15] Em novembro de 2015, o município foi novamente destaque nacional, dessa vez como um dos afetados pelos impactos do rompimento de barragem ocorrido em Mariana. A lama da barragem de rejeitos da Samarco chegou ao rio Doce, comprometendo o abastecimento de água em várias cidades que dependem do curso para o suprimento, como em Governador Valadares a partir do dia 8 de novembro.[16]

Em 10 de novembro de 2015, foi decretado estado de calamidade pública em função do desabastecimento na cidade, que já vinha sendo afetada pela estiagem prolongada,[17] levando o Exército Brasileiro a liderar a distribuição gratuita de água fornecida pela Samarco no Centro de Valadares em 13 de novembro. Centenas de moradores aguardavam o recebimento de água potável em filas que dobravam quarteirões,[18] enquanto que roubos e saques nas casas, caixas d'água e distribuidoras se tornaram frequentes.[19] Iniciou-se então uma campanha com amplo alcance nacional visando a doar água para o município e outras cidades com abastecimento prejudicado[20] e nos dias seguintes pontos de distribuição também foram estabelecidos pelo Exército em alguns bairros. O abastecimento começou a ser retomado em 16 de novembro,[21] mas nas semanas seguintes a água ainda apresentava odor e coloração diferentes e novas filas se formavam para conseguir água potável.[20]

Em abril de 2016, Governador Valadares mais uma vez esteve em destaque nos noticiários por causa de um embaraço. O desencadeamento da Operação Mar de Lama, realizada pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público, iniciou uma investigação a uma organização criminosa suspeita de desviar R$ 1 bilhão de reais, grande parte dos quais desviados de recursos federais que seriam destinados a cobrir os impactos das enchentes de 2013.[22] Apenas nas primeiras semanas de investigação, 26 pessoas foram afastadas de suas funções no município, incluindo 13 vereadores.[23]

Rio Doce com o Pico da Ibituruna ao fundo
O rio Doce banhando a cidade, visto da Ponte da Ilha dos Araújos.
Relevo ondulado no município, visto da Ibituruna.

A área do município é de 2 342,325 km², representando 0,4003% do território mineiro, 0,254% da área da região Sudeste do Brasil e 0,0276% de todo o território brasileiro.[24] Desse total 49,93 km² constituem a zona urbana.[1] Limita-se com os municípios de São Geraldo da Piedade, Santa Efigênia de Minas e Sardoá a oeste; Coroaci a noroeste; Marilac, Mathias Lobato, Frei Inocêncio e Jampruca a norte; Nova Módica e São Félix de Minas a nordeste; Divino das Laranjeiras a leste; Galileia a sudeste; Alpercata, Fernandes Tourinho e Tumiritinga a sul; e Açucena e Periquito a sudoeste.[2]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[25] o município pertence às Região Geográfica Intermediária de Governador Valadares e Região Geográfica Imediata de Governador Valadares.[26] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Governador Valadares, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Vale do Rio Doce.[27]

Relevo e hidrografia

[editar | editar código-fonte]

De forma geral, o território municipal está inserido em duas unidades geomorfológicas, sendo 60% do território valadarense ondulado, 25% acidentado e 15% plano.[2] As áreas a sul, onde está localizado o perímetro urbano, estão situadas nos domínios da depressão interplanáltica do Vale do Rio Doce, cujo relevo é resultado de uma dissecação fluvial atuante no período Pré-Cambriano e que acompanha o curso do rio Doce.[28] Trata-se de uma região relativamente aplainada, cujas altitudes médias variam entre 250 a 500 metros, com a presença de colinas suaves, vales, cursos hídricos em demasia e as maiores altitudes presentes em elevações abruptas isoladas, além do Pico da Ibituruna, com seus 1 123 m, separado da zona urbana pelo rio Doce. Predominam nessa unidade solos com xistos, micaxistos, biotita-gnaisse, com a presença de quartzo. O Planalto Soerguido/Maciço Montanhoso, por sua vez, corresponde a uma região de relevo acidentado a norte e noroeste do município. Compõe-se vales abruptos e colinas de topo em crista que têm em média 850 a 900 metros de altitude, podendo ser encontrados solos com granito-gnaisse, granitos e biotita-gnaisse.[29]

O município se encontra na bacia do rio Doce, cujo curso corta o território municipal e banha a zona urbana, sendo o responsável pelo fornecimento de água à maior parte da cidade.[30][31] Diversos outros cursos hidrográficos banham o município e em conjunto compõem a calha do rio Doce, destacando-se em massa d'água os rios Corrente Grande, Suaçuí Grande, Suaçuí Pequeno e Tronqueiras. Outros cursos menores e que também banham Governador Valadares são os córregos Capim, Caramanho, Cassiano, Cedro, dos Bernardos, do Desidério, do Onça, do Tapinoã, Figueirinha, Melquíades, Paca e Santa Helena. Dentre eles, os córregos Capim, do Onça e Figueirinha cortam o perímetro urbano, recebendo consideráveis níveis de poluição hídrica com destino ao rio Doce, o qual também recebe boa parte dos efluentes urbanos sem tratamento da cidade.[30][31]

Vista da cidade em uma tarde quente, seca e poluída de setembro, ao fim da estação seca.

O clima valadarense é caracterizado como tropical quente semiúmido[3] (tipo Aw segundo Köppen),[32] com temperatura média compensada anual de 24 °C e pluviosidade média de 990 mm/ano, concentrados entre os meses de outubro e março.[33] A estação chuvosa compreende os meses mais quentes, enquanto que a estação seca abrange os meses mornos.[34] Outono e primavera, por sua vez, são estações de transição.[35] As precipitações caem principalmente sob a forma de chuva e, esporadicamente, de granizo,[36][37][38] podendo ainda vir acompanhadas de descargas elétricas e fortes rajadas de vento.[39][40][41] Conforme o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE) em 2018, Governador Valadares apresenta uma densidade de descargas de 1,192 raio por km²/ano, estando na 676ª posição a nível estadual e na 4 325ª a nível nacional.[42]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados
em Governador Valadares por meses (INMET)[43][44]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 120,2 mm 27/01/1973 Julho 29,2 mm 26/07/2023
Fevereiro 89 mm 27/02/1968 Agosto 31,2 mm 30/08/1990
Março 114,2 mm 07/03/1988
02/03/2020
Setembro 87 mm 27/09/1997
Abril 116,4 mm 23/04/1983 Outubro 151,2 mm 20/10/1984
Maio 54 mm 12/05/1973 Novembro 122,8 mm 20/11/1994
Junho 85,6 mm 27/06/2009 Dezembro 119 mm 30/12/2018
Período: 01/06/1961 a 31/12/1984 e 01/01/1986 a 31/12/1986 e 01/01/1988–presente

Com quase duas mil horas de insolação por ano, a umidade do ar média anual é de 76%,[33] contudo baixos índices podem ser registrados durante a estação seca ou em longos veranicos.[45] Nesses períodos, o ar seco propicia a ocorrência de queimadas e favorece a poluição do ar.[46] Nevoeiros ocorrem nas manhãs dos meses frios, por conta da alta umidade e das baixas temperaturas.[47] O vento dominante é originado na direção leste e, no período mais ventoso do ano, entre agosto e novembro, a velocidade média é de 11,7 quilômetros por hora (km/h), tendo uma ligeira concentração entre setembro e outubro. Na época mais calma, de março a junho, a velocidade média varia entre 8 e 9 km/h.[34]

Os dias mais frios do ano tendem a observar marcas próximas ou, com menor frequência, abaixo de 10 °C na zona urbana, enquanto que no Pico da Ibituruna a temperatura chega aos 4 °C nesses eventos de frio mais intenso. Nas áreas ao redor do rio Doce a sensação térmica também tende a ser menor em comparação ao restante da cidade, por conta da circulação de ventos favorecida no curso do manancial. Por outro lado, os dias mais quentes do ano observam facilmente temperaturas próximas ou acima de 40 °C dentro do perímetro urbano,[48] com sensação térmica que pode atingir 50 °C em picos de calor.[49]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de junho de 1961 a 1984, 1986 e a partir de 1988, a menor temperatura registrada em Governador Valadares foi de 7 °C nos dias 18 de julho de 1989, 8 de agosto de 1994 e 9 de junho de 1995, e a maior atingiu 41,7 °C em 18 de novembro de 2023, durante uma onda de calor intensa.[44][50][51] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 151,2 mm em 20 de outubro de 1984.[43][44] Dezembro de 2013 foi o mês mais chuvoso, com mais de 500 mm.[52] O menor índice de umidade relativa do ar (URA) foi de 12% nos dias 16 de outubro de 2015 e 10 de novembro de 2023. Desde junho de 2007 a maior rajada de vento chegou a 30,2 metros por segundo (m/s), ou 108,7 km/h, em 21 de janeiro de 2009.[44][51]

Dados climatológicos para Governador Valadares
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 40,2 40,4 37,9 38,3 35,8 35,5 35,7 38 39,6 41 41,7 40,4 41,7
Temperatura máxima média (°C) 32,2 33,2 32,2 30,7 28,7 27,9 27,8 28,6 29,7 30,9 30,8 31,2 30,3
Temperatura média compensada (°C) 26,5 26,6 26,1 24,8 22,5 21,1 20,9 21,9 23,7 25 25,8 25,9 24,2
Temperatura mínima média (°C) 21,9 21,6 21,3 20,1 17,5 15,8 15,2 16,4 18 19,7 20,7 21,5 19,1
Temperatura mínima recorde (°C) 15,3 16,9 15,1 12 8,6 7 7 7 10,2 10,5 12,3 13,4 7
Precipitação (mm) 173 83,5 113 48,8 23,1 13,6 8 13,6 33,9 69,8 170,4 234,9 985,6
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 10 7 9 5 3 2 2 2 3 6 11 14 74
Umidade relativa compensada (%) 78,6 76,3 77,6 78,6 78,1 78,3 75,3 72 68,8 69,6 75,7 78,4 75,6
Horas de sol 196,4 188,5 187,1 177,4 161,6 157,8 168 178,3 145 145,4 128,7 138,9 1 973,1
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981–2010;[33] recordes de temperatura: 01/06/1961 a 31/12/1984 e 01/01/1986 a 31/12/1986 e 01/01/1988–presente)[50][51][44]

Ecologia e meio ambiente

[editar | editar código-fonte]
Vegetação natural na área de proteção ambiental (APA) do Pico da Ibituruna, às margens do rio Doce.

A vegetação nativa pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica), restando poucas regiões fragmentadas em meio a áreas reflorestadas, pastagens e ao perímetro urbano. O processo de derrubada da mata nativa teve início no começo do século XX, com a exploração e a expansão do perímetro urbano a partir da margem do rio Doce, no entanto foi fortemente alavancado entre 1940 e 1960, quando ocorreu o encetamento e o auge da exploração madeireira. Muitas das áreas devastadas deram lugar às pastagens para a pecuária e, mais tarde, à monocultura de reflorestamento com eucalipto destinado a empresas produtoras de celulose.[53] Multinacionais como a Cenibra passaram a pagar aos pequenos produtores para que cultivassem o eucalipto em suas propriedades, destinado a sua produção de celulose, em vez de manterem o gado e/ou lavouras para própria subsistência, contribuindo para a remoção de árvores.[54]

Segundo informações da prefeitura de 2015, a vegetação natural abrange 374,27 km², ou 16% do território municipal, porém esse percentual está dividido em pontos dispersos pelo município e isolados um do outro[53] e apenas 2% da área do município compreendem Mata Atlântica nativa.[55] A APA do Pico da Ibituruna é a única área de proteção ambiental de Governador Valadares, destinada a proteger a vegetação natural existente na região do Pico da Ibituruna. Criada em 1983, abrange cerca de 6 243 hectares, ou 2,7% da área municipal, e é considerada como um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica do médio rio Doce,[56] porém incêndios ocasionais atingem a unidade de conservação, contribuindo para sua degradação.[57]

Apesar da degradação em alguns pontos, a APA do Pico da Ibituruna concentra uma considerável gama de espécies arbóreas típicas do bioma nativo, com destaque ao jacarandá, jequitibá e ipê-amarelo, bem como na fauna, representada por paca, capivara, cutia, jaguatirica, o sabiá-laranjeira, o beija-flor, sanhaço, pica-pau, saíra, inhambu, jacu, tico-tico, alma-de-gato, maritaca, tuim e pintassilgo.[53] O município também administra um parque municipal, o chamado Parque Natural Municipal de Governador Valadares, área verde de cerca de 400 mil m² situada entre a cidade, o Pico da Ibituruna e o rio Doce que foi estruturada pela Vale S.A. e inaugurada em 6 de fevereiro de 2015.[55] Com foco à conservação ambiental, destacam-se campanhas de conscientização ecológica realizadas ocasionalmente nas escolas e que envolvem a população e programas de arborização de logradouros.[58][59] A arborização é relativamente marcante nas principais praças, ruas e avenidas, sobretudo com a presença do oiti.[60][61]

Problemas ambientais

[editar | editar código-fonte]
Habitações na margem do rio Doce, onde recebe consideráveis índices de poluição.

Durante a estação seca e em longos veranicos em pleno período chuvoso são comuns registros de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural,[62] colocando em risco a já escassa cobertura vegetal natural existente.[57] Por outro lado, no período chuvoso as enchentes provocam grandes estragos nas áreas mais baixas e populosas das margens do rio Doce e em alguns anos chegam a afetar mais de 11 mil habitantes.[63][64] A prefeitura e órgãos como a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) mantém estações pluviométricas e pontos de medição do nível do rio em Governador Valadares e em outros municípios da bacia hidrográfica[65] e em caso de alerta os moradores das áreas ribeirinhas são recuados para abrigos.[66]

Desde 2014, no entanto, a região vem sendo afetada por uma seca severa que diminuiu fortemente o nível do rio Doce, gerando regimes de racionamento de água,[67] situação que foi agravada após o leito do rio ter sido atingido pela lama da barragem de rejeitos da Samarco que se rompeu no município de Mariana em 5 de novembro de 2015. Apesar do abastecimento de água à cidade ter sido comprometido por cinco dias, o rio Doce ainda apresenta contaminação acima do normal.[68][69] Além disso, Governador Valadares não conta com estações de tratamento de águas residuais e o efluente urbano é despejado diretamente no rio Doce ou nos cursos hidrográficos que banham a cidade, o que contribui para a degradação dos leitos.[30][31] A poluição visual, por sua vez, é intensa em diversos locais do perímetro urbano, sendo considerável a presença de cartazes com anúncios fixados sem controle em postes, muros e pilastras de viadutos.[70]

Crescimento populacional
Censo Pop.
1970162 020
1980196 11721,0%
1991230 52417,5%
2000247 1317,2%
2010263 6896,7%
2022257 172−2,5%
Fonte: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
(IBGE)[71]

Em 2022, a população foi estimada em 257 172 habitantes pelo censo daquele ano, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),[1] o que representa uma queda em relação a 2010, quando foram contabilizados 263 689 moradores.[72] Segundo o censo de 2010, 125 237 habitantes eram homens e 138 452 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 253 300 habitantes viviam na zona urbana e 10 389 na zona rural.[72] Da população total em 2010, 63 015 habitantes (23,90%) tinham menos de 15 anos de idade, 179 270 habitantes (67,99%) tinham de 15 a 64 anos e 21 404 pessoas (8,12%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 75,1 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 2,1.[73]

Indicadores e religião

[editar | editar código-fonte]
Residências de baixo padrão na região do bairro Nova União, às margens da BR-381.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Governador Valadares é considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo que seu valor é de 0,727 (o 1107º maior do Brasil e o 97º maior de Minas Gerais). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,644, o valor do índice de longevidade é de 0,834 e o de renda é de 0,714.[4] De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 51,4% e em 2010, 89,1% da população vivia acima da linha de pobreza, 7,5% encontrava-se na linha da pobreza e 3,4% estava abaixo[74] e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,538, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[75] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 57,6%, ou seja, 14,6 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 3,9%.[74]

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população municipal está composta por: 134 557 católicos (51,03%), 98 974 evangélicos (37,53%), 21 057 pessoas sem religião (7,99%), 1 954 espíritas (0,74%), 209 judeus (0,08%) e os 2,63% estão divididos entre outras religiões.[76] Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município abriga a sé episcopal da Diocese de Governador Valadares, que é a Catedral Santo Antônio. A circunscrição foi criada em 1º de fevereiro de 1956 e abrange 32 municípios,[77] que por sua vez se dividem em mais de 50 paróquias, sendo 23 delas em Governador Valadares.[78]

Etnias e emigração

[editar | editar código-fonte]

Em 2010, a população era composta por 88 856 brancos (33,70%), 24 731 negros (9,38%), 3 262 amarelos (1,24%), 146 463 pardos (55,54%), 335 indígenas (0,13%) e 42 sem declaração (0,02%).[79] Considerando-se a região de nascimento, 254 991 eram nascidos no Sudeste (96,7%), 5 060 no Nordeste (1,92%), 641 no Sul (0,24%), 535 no Centro-Oeste (0,2%) e 473 na Região Norte (0,18%). 245 654 habitantes eram naturais de Minas Gerais (93,16%) e, desse total, 175 328 eram nascidos em Governador Valadares (66,49%).[80] Entre os 18 035 naturais de outras unidades da federação, Espírito Santo era o estado com maior presença, com 4 360 pessoas (1,65%), seguido pela Bahia, com 3 023 residentes (1,15%), e por São Paulo, com 2 656 habitantes residentes no município (1,01%).[81]

Entre a década de 1990 e no começo do século XXI, Governador Valadares se tornou conhecida pela grande quantidade de pessoas que emigraram da cidade para o exterior em busca de melhores condições de vida. Há no município uma grande injeção de dinheiro por conta desses milhares de imigrantes, localizados em sua maioria nos Estados Unidos. Por outro lado, tornou-se um conhecido reduto brasileiro de mão de obra clandestina para os EUA. Boa parte dessa remessa foi devida aos chamados "cônsules", com a promessa de conseguir acesso ao território americano a quem deseja mediante pagamento de um determinado valor, no entanto esse processo ocorre de forma ilegal visando a burlar trâmites burocráticos. Há relatos de casos em que os emigrantes clandestinos foram abandonados pelos encarregados de ajudá-los a entrar ilegalmente nos Estados Unidos e tornaram-se vítimas de sequestro, estupro ou homicídio.[82][83]

Política e administração

[editar | editar código-fonte]
Câmara Municipal de Governador Valadares, sede do Legislativo.

A administração municipal se dá pelos Poderes Executivo e Legislativo.[84] O Executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários.[85] O primeiro representante do Poder Executivo do município foi Moacyr Palleta de Cerqueira Lage, empossado pelo governador Benedito Valadares após a emancipação do município.[86] O prefeito que venceu as eleições municipais de 2020 foi André Luiz Coelho Merlo, reeleito pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com 57,74% dos votos válidos no segundo turno daquele pleito para seu segundo mandato consecutivo, ao lado de Nilton David Barroso de Oliveira (DEM) como vice-prefeito.[87] O Poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela câmara municipal,[85] composta por 21 vereadores.[88] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (lei de diretrizes orçamentárias).[89]

Em complementação ao processo Legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também conselhos municipais em atividade, entre os quais direitos humanos (criado em 2007), direitos da criança e do adolescente (1991), tutelar (1991), igualdade racial (2005), direitos do idoso (1996), direitos da pessoa com deficiência (2001) e políticas para mulheres (2001).[90] Governador Valadares se rege por sua lei orgânica, promulgada em 13 de dezembro de 2002,[85] e abriga uma comarca do Poder Judiciário estadual, de entrância especial, tendo como termos os municípios de Alpercata, Frei Inocêncio, Marilac, Mathias Lobato e Periquito.[91] O município possuía, em novembro de 2020, 213 886 eleitores, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que representa 1,346% do eleitorado mineiro.[92]

Administrativamente o município está dividido em 13 distritos, além da sede: Alto de Santa Helena, Baguari, Brejaubinha, Chonin, Chonin de Baixo, Córrego dos Bernardos, Derribadinha, Vila Nova Floresta, Goiabal, Penha do Cassiano, Santo Antônio do Pontal, São José do Itapinoã e São Vítor.[93] A última alteração na divisão distrital ocorreu com a criação do distrito de Córrego dos Bernardos, pela lei nº 6.848, de 15 de dezembro de 2017.[94] O perímetro urbano se encontra dividido em 83 bairros oficiais segundo o IBGE, sendo o Santa Rita o mais populoso, com 19 687 habitantes,[95][96] no entanto 141 bairros se encontram cadastrados pela divisão oficial da prefeitura.[97]

Principais exportações de Governador Valadares

Governador Valadares constitui a maior cidade da região leste de Minas Gerais e mais de 600 000 consumidores buscam constantemente na cidade serviços de educação, saúde e o comércio em geral.[98] Por encontrar-se em uma localização estratégica, contar com uma boa infraestrutura urbana e disponibilizar ao visitante vários locais agradáveis para se conhecer, tudo isso faz da cidade de Governador Valadares um local interessante que tem atraído muitos investimentos nos mais diferentes setores.[99]

No Produto Interno Bruto (PIB) de Governador Valadares, destaca-se a área de prestação de serviços.[99] De acordo com dados do IBGE, relativos a 2020, o PIB do município era de R$ 6 725 398,01 mil.[5] 679 861,53 mil eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes e o PIB per capita era de R$ 23 929,88.[5] Em 2010, 65,34% da população maior de 18 anos era economicamente ativa, enquanto que a taxa de desocupação era de 9,53%.[73] Segundo dados de 2018, havia cerca de 11 mil micro e pequenas empresas instaladas, das quais 43% do ramo do comércio, 38% de serviços, 16% da indústria e 3% da agropecuária.[99] O produto mais exportado pelo município são as pedras preciosas, injetando mais de 12 milhões de dólares no município e sendo responsável por mais de 80% das exportações municipais.[100]

Em 2014, salários juntamente com outras remunerações somavam 1 126 091 mil reais e o salário médio mensal de todo município era de 2,0 salários mínimos. Havia 7 463 unidades locais e 7 463 empresas atuantes.[101] Segundo o IBGE, 58,82% das residências sobreviviam com menos de salário mínimo mensal por morador (48 059 domicílios), 28,75% sobreviviam com entre um e três salários mínimos para cada pessoa (23 490 domicílios), 5,04% recebiam entre três e cinco salários (4 121 domicílios), 3,52% tinham rendimento mensal acima de cinco salários mínimos (2 876 domicílios) e 3,86% não tinham rendimento (3 156 domicílios).[102]

Agropecuária

[editar | editar código-fonte]
Produção de milho, mandioca e feijão (2014)[103]
Produto Área colhida (hectares) Produção (tonelada)
Milho 1 800 3 600
Mandioca 200 1 600
Feijão 100 62

Em 2020, a pecuária e a agricultura acrescentavam 52 710,20 mil reais na economia de Governador Valadares,[5] enquanto que em 2010, 4,69% da população economicamente ativa do município estava ocupada no setor.[73] Na lavoura temporária, são produzidos principalmente o milho (3 600 toneladas produzidas e 1 800 hectares cultivados), a mandioca (1 600 toneladas produzidas e 200 hectares cultivados) e o feijão (62 toneladas e 100 hectares), além do arroz.[103] Já na lavoura permanente, destacam-se a banana (1 000 toneladas produzidas e 100 hectares cultivados), a laranja (150 toneladas e 10 hectares) e o coco (70 hectares e 600 mil frutos).[104]

Apesar do declínio da atividade econômica entre as décadas de 1960 e 80,[6] sua região é uma dos mais representativas no campo da pecuária em Minas Gerais, segundo órgãos subordinados ao governo estadual.[105] Segundo o IBGE, em 2014 o município possuía um rebanho de 157 335 bovinos, 10 000 equinos, 2 350 caprinos, 210 bubalinos, 4 200 ovinos, 25 000 suínos e 331 100 aves, entre estas 30 000 galinhas e 1 100 codornas.[106] Neste mesmo ano, a cidade produziu 58 043 mil litros de leite de 31 804 vacas, 138 mil dúzias de ovos de galinha, 25 mil dúzias de ovos de codorna e 8 500 quilos de mel de abelha. Nos cursos hidrográficos foram pescados 110 000 kg de tilápia.[106]

A indústria, em 2020, era o segundo setor mais relevante para a economia do município. 839 591,64 mil reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor secundário.[5] Boa parte da produção industrial da cidade está atrelada ao beneficiamento de produtos regionais e à extração de madeira e pedras semipreciosas,[99] cujos setores também foram alguns dos principais responsáveis pelo desenvolvimento da cidade, sobretudo no que se refere à transformação de mica.[10] No entanto, também cabe ressaltar a participação da agroindústria, em função da significativa produção leiteira do município e da região.[107] Governador Valadares possui um distrito industrial que é administrado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), foi estruturado em 1977 e conta com área de cerca de 1 695 596 m².[108]

Dentre outros ramos industriais, fazem-se presentes a confecção de artigos e acessórios de vestuário, manipulação de borracha, fabricação de móveis e artefatos mobilísticos e produção de alimentos e bebidas diversas,[2] além da extração de eucalipto destinado a abastecer a usina de celulose da Cenibra, situada no município de Belo Oriente.[54] Em 2014, de acordo com o IBGE, foram extraídos 21 275 metros cúbicos de madeira em tora, sendo 97,8% desse total destinado à produção de papel e celulose.[109] Segundo estatísticas do ano de 2010, 0,63% dos trabalhadores do município estavam ocupados no setor industrial extrativo e 8,90% na indústria de transformação.[73]

Comércio e prestação de serviços

[editar | editar código-fonte]
Entrada do GV Shopping

Em 2010, 9,15% da população ocupada estava empregada no setor de construção, 1,08% nos setores de utilidade pública, 21,33% no comércio e 48,74% no setor de serviços[73] e em 2020, 3 753 036,22 mil reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor de serviços e 1 400 198,43 mil reais do valor adicionado da administração pública.[5] Governador Valadares é considerada um polo regional no que diz respeito à diversificação da atividade comercial e de unidades de prestação de serviços, destacando-se em sua infraestrutura, dentre diversos ramos de estabelecimentos atacadistas e varejistas, a distribuição e revenda de veículos automotores, retíficas, assistência técnica de bens de consumo duráveis, supermercados, hotéis, restaurantes, escritórios e consultórios.[13] Também cabe ser ressaltado o comércio de pedras preciosas extraídas no município e na região, cuja clientela é representada em sua maioria por japoneses, norte-americanos e brasileiros de São Paulo e do Rio de Janeiro.[13]

O Centro de Governador Valadares apresenta um significativo movimento comercial, no entanto bairros como Jardim Pérola, Santa Rita e Vila Isa também concentram um fluxo relevante de consumidores.[110] O Mercado Municipal de Governador Valadares surgiu na década de 1940 com um aglomerado de comerciantes informais e ao longo do tempo recebeu infraestrutura, configurando-se como um dos principais centros comerciais do município.[111] De origem mais recente, o GV Shopping foi inaugurado em 2 de dezembro de 1999 e gerava 1 200 empregos diretos e 2 300 indiretos em 2014 em sua área total de 70 mil m², sendo não apenas uma das principais opções para a realização de compras como também de lazer e entretenimento.[112][113]

Infraestrutura

[editar | editar código-fonte]
Hospital Bom Samaritano, unidade de saúde filantrópica.

Em 2018, Governador Valadares possuía 693 estabelecimentos de saúde, disponibilizando 874 leitos, 5 510 profissionais e 5 570 equipamentos, segundo informações da prefeitura.[98] A rede de saúde inclui 50 unidades básicas de saúde, seis postos de saúde, seis hospitais gerais, dois hospitais especializados e três centros de atenção psicossocial (CAPS).[114] O Hospital Municipal (HM) de Governador Valadares é o principal hospital da cidade e é considerado como referência no atendimento a pacientes de cerca de 80 cidades do Vale do Rio Doce, disponibilizando 275 leitos e propiciando atendimento a 900 pessoas por dia, além da única UTI neo-natal da região, segundo informações da prefeitura em 2015.[115][116]

Governador Valadares conta com três cemitérios municipais.[117] Em 2017, foram registrados 2 207 óbitos por morbidades, dentre os quais as doenças do sistema circulatório representaram a maior causa de mortes (28,09%), seguida pelos tumores (16,22%).[118] Ao mesmo tempo, foram registrados 3 946 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil no mesmo ano foi de 11,91 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidos vivos.[119] Cabe ressaltar que, em 2010, 2,15% das meninas de 10 a 17 anos tiveram filhos.[73] Segundo a classificação Connected Smart Cities 2018, a cidade posiciona-se na 38ª posição entre os 50 municípios brasileiros mais desenvolvidos em relação à saúde.[99]

Campus II da Universidade Vale do Rio Doce (Univale)

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas de Governador Valadares era, no ano de 2019, de 5 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 a 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano do ensino fundamental foi de 6,2, do 9º ano do ensino fundamental foi de 4,6 e do 3º ano do ensino médio foi de 4,2; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,73.[120] Em 2010, 2,77% das crianças com faixa etária entre seis e 14 anos não estavam cursando o ensino fundamental.[73] A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 55,6% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 98,7%. Em 2013, a distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, era de 5,4% para os anos iniciais e 18,6% nos anos finais e, no ensino médio, a defasagem chegava a 26,2%.[121] Dentre os habitantes de 25 anos ou mais, em 2010, 50,50% tinham completado o ensino fundamental, 34,56% o ensino médio e 9,96% o ensino superior, sendo que a população tinha em média 9,47 anos esperados de estudo.[73]

Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, 78 076 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, 2 762 frequentavam creches, 6 577 estavam no ensino pré-escolar, 5 189 na classe de alfabetização, 991 na alfabetização de jovens e adultos, 36 116 no ensino fundamental, 11 515 no ensino médio, 2 833 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 3 351 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 694 na especialização de nível superior, 7 877 em cursos superiores de graduação, 128 em mestrado e 44 em doutorado. 185 613 pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que 25 723 nunca haviam frequentado e 159 890 haviam frequentado no passado.[122] Em 2015, existiam 13 500 matrículas no ensino superior e, em 2016, estavam registradas 1 550 matrículas em escolas profissionalizantes.[98] Já em 2018, havia 58 330 matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade.[123]

Governador Valadares é considerado um relevante polo educacional em Minas Gerais, disponibilizando campi de diversas instituições de ensino superior, a exemplo dos campi da Faculdade Pitágoras, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), além do complexo da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), que é um dos maiores do Vale do Rio Doce.[124][125][126]

Educação de Governador Valadares em números (2018)[123]
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 12 494 930 92
Ensino fundamental 34 742 2 012 111
Ensino médio 11 094 843 46

Serviços e habitação

[editar | editar código-fonte]
Vista de região da cidade com presença considerável de prédios

No ano de 2010, Governador Valadares possuía 81 703 domicílios particulares permanentes. Desse total, 70 254 eram casas, 620 casas de vila ou em condomínio, 10 530 apartamentos e 299 eram habitações em casas de cômodos ou cortiço. Do total de domicílios, 52 513 eram próprios, sendo que 50 062 eram próprios já quitados; 2 451 próprios em aquisição e 21 748 eram alugados; 7 180 imóveis foram cedidos, sendo que 1 281 haviam sido cedidos por empregador e 5 899 foram cedidos de outra maneira. Os 262 restantes foram ocupados de outra forma.[127]

Os serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto da cidade são feitos pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE),[30] sendo que em 2008 havia 94 963 unidades consumidoras e eram distribuídos em média 107 011 m³ de água tratada por dia.[128] Em 2010, segundo o IBGE, 99,35% dos domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água e 83,29% eram beneficiados pela rede de coleta de esgoto.[30] A água utilizada para o suprimento do município era originada do rio Doce e do córrego Figueirinha, sendo tratada em três estações de tratamento de água (ETAs).[30][129] Em 2023, o rio Corrente Grande também passou a ser utilizado.[130] O esgoto coletado é despejado diretamente nos cursos hidrográficos que cortam o território municipal ou mesmo no rio Doce, no entanto duas estações de tratamento de águas residuais estão sendo construídas.[30][131]

O serviço de abastecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que atende ainda a boa parte do estado de Minas Gerais. No ano de 2003, existiam 89 068 consumidores e foram consumidos 344 323 934 KWh de energia,[2] sendo que em 2010, 99,7% dos domicílios possuía acesso à rede elétrica, de acordo com o IBGE.[30] No curso do rio Doce está localizada a Usina Hidrelétrica de Baguari, que contribui para o Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio de suas quatro unidades geradoras, cada uma com potência de 35 MW.[132] Cerca de 94,6% do município é atendido pelo serviço de coleta de lixo,[127] que é de responsabilidade da Pavotec, assim como os demais serviços de limpeza urbana.[133] Os resíduos da cidade eram descartados em um lixão a céu aberto até 2011, quando passou a ser utilizada a Central de Resíduos do Vale do Aço (CRVA), localizada em Santana do Paraíso, na Região Metropolitana do Vale do Aço.[134]

Segurança e criminalidade

[editar | editar código-fonte]
Quantidade de homicídios em Governador Valadares[135]
Ano Total Ano Total Ano Total
2002 94 2009 95 2016 110
2003 126 2010 100 2017 110
2004 109 2011 131 2018 98
2005 163 2012 141 2019 97
2006 195 2013 116 2020 101
2007 122 2014 118 2021 75
2008 115 2015 113 2022 89

A provisão de segurança pública de Governador Valadares é dada por diversos organismos. A Polícia Militar, uma força estadual, é a responsável pelo policiamento ostensivo das cidades, o patrulhamento bancário, ambiental, prisional, escolar e de eventos especiais, além de realizar ações de integração social.[136] O município é a sede da 8ª Região da Polícia Militar (8ª RPM), à qual se subordinam os Batalhões 6º e 43º, que por sua vez comandam as Companhias da Polícia na cidade e em outros municípios do Vale do Rio Doce.[137] Já a Polícia Civil tem o objetivo de combater e apurar as ocorrências de crimes e infrações[138] e tem representação em Governador Valadares por meio do 8º Departamento de Polícia Civil, cuja área de atuação abrange 64 municípios.[139] A cidade sedia o 6º Batalhão do Corpo de Bombeiros[140] e também há a atuação da defesa civil, subordinada à prefeitura.[141]

Em 2022, foram registrados 89 homicídios em Governador Valadares, um aumento em relação aos 75 de 2021. Isso conferia uma taxa de 34,6 homicídios a cada 100 mil habitantes, que era a maior entre os municípios de Minas Gerais.[142] A maior parte dos homicídios está relacionada ao tráfico de drogas, que também contribui com a prática de outros delitos, visto que os usuários normalmente furtam e roubam para sustentar seus vícios.[143] Boa parte da população carcerária é abrigada no Presídio de Governador Valadares, que, no entanto, já foi denunciado como um local de maus tratos a apenados, superlotação e mortes,[144] além de ter sido palco de rebeliões e depredações promovidas por delinquentes.[145]

Alguns dados foram apresentados em 2019 sobre a Violência contra a mulher entre 1º de janeiro a 25 de março de 2019. Os números mostram que houve uma redução de 12% nos registros de homicídios tentados no período, se comparados com mesmo período de 2018; redução de 34,8% no registro de homicídio consumado; redução total de 48, em 2018, para 37 registros de homicídios, chegando a 46,8% de redução em 2019.[146]

Comunicações

[editar | editar código-fonte]
Sede da InterTV dos Vales, na Rua Arthur Bernardes, no centro, em 2017.

Em dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Governador Valadares possuía 594 orelhões em 2016.[147] O código de área (DDD) de Governador Valadares é 033[30] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) da cidade vai de 35000-001 a 35109-999.[148] Em 10 de novembro de 2008, o município passou a ser servido pela portabilidade, assim como as outras cidades que possuíam o mesmo DDD.[149] O serviço postal é atendido por onze agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos distribuídas pelos bairros da cidade e nos distritos de Brejaubinha (Córrego dos Desirérios), Goiabal e São Vítor.[150]

Em relação à mídia, Governador Valadares se destaca por ser a sede da TV Leste, retransmissora da RecordTV que abrange boa parte dos vales do Rio Doce, Aço, Mucuri e Jequitinhonha e Zona da Mata Norte.[151] A TV Rio Doce, filiada à Rede Minas e à TV Cultura, também tem sede em Governador Valadares e está no ar desde 10 de julho de 1991, destinando boa parte de sua grade às programações da cidade.[152] A TV Kefas, criada em 28 de setembro de 2014, é uma filiada à Rede Século 21 e transmite conteúdo local produzido pelas comunidades católicas.[153] O município também é sede da InterTV dos Vales, afiliada da TV Globo,[154] que cobre as regiões Leste, Nordeste e Zona da Mata Norte. Dentre os veículos de notícia locais, destacam-se o Conselho Central, Nosso Jornal, Diário do Rio Doce e Diário do Leste.[155] A cidade também conta com diversas emissoras de rádio, destacando-se a Rádio Ibituruna, Mundo Melhor FM, 97 FM, Imparsom FM, Cultura GV FM, 104 FM e Transamérica GV FM.[30]

Ferroviário

Governador Valadares é atendida pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), administrada pela Vale. A Estação Governador Valadares, que está situada próxima ao Centro da cidade, possibilita o transporte de passageiros por meio das paradas diárias das composições que circulam entre as regiões metropolitanas de Vitória e Belo Horizonte. Dentre as alternativas de transporte coletivo regulares, a EFVM é a via de viagem mais barata e segura possível para várias cidades que contam com estações.[156] Vizinho à estação ferroviária está localizado um pátio ferroviário, onde são armazenados vagões, linhas e equipamentos de auxílio para a ferrovia.[157][158]

O transporte ferroviário em Governador Valadares se faz presente desde seus primórdios, com a inauguração da primeira estação da localidade em 15 de agosto de 1910, antiga Estação Figueira do Rio Doce, onde está localizado o atual terminal. Por volta da mesma ocasião outra estação ferroviária foi construída na cidade, mas uma alteração do traçado da EFVM levou à sua desativação na década de 1940.[157] A atual estação foi construída no lugar da antiga e teve sua inauguração em 1951,[159] porém veio a receber outras reformas e ampliações ao longo de sua existência e ao seu redor foi estruturada a Praça João Paulo Pinheiro, popularmente conhecida como Praça da Estação.[156]

Aeroviário e rodoviário
Aeroporto de Governador Valadares - Coronel Altino Machado de Oliveira

O transporte aeroviário do município é possível por meio do Aeroporto de Governador Valadares (IATA: GVRICAO: SBGV), denominado Aeroporto Coronel Altino Machado de Oliveira, que foi inaugurado em 1966[160] para substituir o antigo, que por sua vez havia sido construído por volta de 1950 e precisou ser relocado por estar situado em meio à região central, no bairro Lourdes. A antiga pista, apesar de relativamente pequena, era a única opção de transporte aéreo no leste mineiro com destino a Belo Horizonte e assim continuou a ser após a abertura do atual aeródromo, até a construção do Aeroporto de Ipatinga, situado a cerca de 100 km. Ainda assim, foram ofertadas rotas para Rio de Janeiro-Galeão, São Paulo-Guarulhos, Brasília, Vitória e Salvador, dentre outros destinos.[161] Em junho de 2016, no entanto, a única empresa que operava no terminal era a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que disponibilizava três voos diários para Belo Horizonte-Confins.[160]

Governador Valadares conta com um dos principais terminais rodoviários da região, que é atendido com saídas diárias regulares para as principais cidades de Minas Gerais e mesmo para fora do estado e conta com movimento médio mensal de cerca de 100 mil pessoas.[162] Uma média de 130 ônibus passam pelo terminal diariamente, no entanto o movimento cresce cerca de 50% nos feriados.[163] O município é cortado pela BR-381, principal acesso da cidade à capital mineira, ao Vale do Aço e ao Espírito Santo; pela BR-116, ligação entre o estado do Rio de Janeiro à Bahia; pela BR-451, que começa em Governador Valadares e termina em Bocaiuva; e pela BR-259, ligação entre o Espírito Santo à região central mineira.[30][164] Estradas vicinais ligam a sede municipal aos distritos e comunidades rurais.[165] A malha rodoviária no interior do território municipal, incluindo o perímetro urbano, estende-se por cerca de 650 km, sendo a maior parte pavimentada.[30]

Urbano

A frota municipal no ano de 2015 era de 124 682 veículos, sendo 56 669 automóveis, 3 456 caminhões, 781 caminhões-trator, 8 062 caminhonetes, 2 349 caminhonetas, 320 micro-ônibus, 40 105 motocicletas, 7 803 motonetas, 367 ônibus, 587 utilitários, dois tratores e 4 181 classificados como outros tipos de veículos.[166] O crescimento no número de veículos de Governador Valadares causa um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na região central do município.[167][168] Próximo aos núcleos comerciais, a disponibilidade de vagas para estacionar por vezes é escassa, o que gera prejuízos no comércio. Sendo assim, medidas como a adoção do sistema de estacionamento rotativo vêm sendo adotadas.[169]

O transporte coletivo urbano do município é de responsabilidade da Mobi, que mantém 22 linhas urbanas e três estações rodoviárias, segundo informações de 2012.[30] Os distritos do município são atendidos por linhas da Mobi e de outras empresas concessionárias.[170] Uma possível forma de transporte alternativo é por meio da malha cicloviária, que é calculada em cerca de 15 quilômetros, segundo dados da prefeitura em 2014. O município possui cerca de duas bicicletas por morador, uma das taxas mais altas de Minas Gerais,[167] porém parte das ciclovias e ciclofaixas possui problemas como falta de continuidade e irregularidades.[171] A infraestrutura das calçadas também é deficiente em muitos bairros, sendo notados problemas com falta de padronização.[172]

Trecho da Av. Minas Gerais, um dos principais logradouros.
Ônibus da Mobi, do transporte coletivo urbano.
Ciclovia na Avenida JK
Ponte que dá acesso à Ilha dos Araújos
Capela de Nossa Senhora das Graças do Pico da Ibituruna, que faz parte do Complexo Monumento do Ibituruna, um exemplar de bem tombado como patrimônio cultural municipal.[173]

Governador Valadares conta com legislações municipais de proteção ao patrimônio cultural ministradas por um órgão público, existindo tombamentos de bens materiais e imateriais.[174] A prefeitura também possui um inventário com a catalogação de diversos bens do município.[175] As atividades culturais são promovidas tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada ou mesmo pela sociedade, escolas e igrejas. Apesar da administração pública do setor cultural, empresas e pessoas físicas injetam investimentos em arte e equipamentos culturais sob intermédio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.[176] A pontuação de políticas culturais do município para o cálculo do ICMS Cultural, válida para exercício em 2024, foi de 3,00 em uma escala que vai de 0 a 4. A pontuação total, considerando variantes como conservação, despesas e quantidade de bens tombados e/ou registrados, foi de 14,20.[177]

Manifestações culturais

[editar | editar código-fonte]

A cidade possui um folclore rico e diversificado. Há existência de equipes artísticas de teatro, manifestações tradicionais populares, dança, orquestra, coral, associação literária, capoeira, circo, escola de samba, bloco carnavalesco, desenho, pintura, artes plásticas e visuais e grupos musicais de acordo com o IBGE.[178] No distrito de Penha do Cassiano cabe ser destacado o encontro de folclore, com manifestações típicas da zona rural do município e do Vale do Rio Doce, violeiros, sanfoneiros, rodas de capoeira e comidas típicas,[179] sob realização da comunidade local em parceria com a prefeitura. Os espetáculos musicais acompanham os cortejos folclóricos, danças de roda e cantigas, atraindo frequentadores de toda a região.[180]

Outra das manifestações culturais mais relevantes historicamente é o carnaval de rua, em fevereiro ou março, com desfiles dos blocos carnavalescos da cidade, trios elétricos e shows com bandas regionais.[181] A origem das comemorações carnavalescas no município remonta às décadas de 1940 e 50 e inicialmente eram organizadas por clubes sociais frequentados pela classe alta valadarense, porém ganharam impulso entre as demais classes econômicas com a criação das escolas de samba — a primeira delas, "Bate-Papo", em 1955 — e dos desfiles nas ruas.[182] O artesanato também é uma das formas espontâneas da expressão cultural de Governador Valadares, sendo que, segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas são os trabalhos que envolvem materiais recicláveis e pedras.[183]

A prefeitura é o principal agente promotor das artes em Governador Valadares, atuando no fomento de atividades artísticas voltadas para a comunidade em geral, com palestras, projeção de filmes, espetáculos musicais e teatrais e atividades de incentivo à leitura.[184][185][186] Além da administração municipal, a Univale e o campus da UFJF, através de seus cursos superiores, promovem atividades e eventos relacionados à arte.[187][188] Outra instituição com proeminente atuação no setor artístico valadarense é a Academia Valadarense de Letras, que desenvolve palestras, encontros literários e rodas de leitura e que ocasionalmente estende sua atuação às comunidades rurais.[187] Por vezes, projetos culturais recebem aporte e auxílio financeiro das empresas que atuam no município por meio da Lei de Incentivo à Cultura, a exemplo da Vale[187] e da Cenibra.[176]

Teatro e música

[editar | editar código-fonte]
Apresentação da Companhia Katarriso

O teatro se expressa por meio de artistas locais, que atuam tanto de forma individual como coletivamente, em apresentações e eventos locais. O Festival Nacional de Teatro de Valadares (FENTA), promovido pela administração pública com parcerias individuais, é um dos festejos específicos mais relevantes da área teatral valadarense, envolvendo uma programação que abrange apresentações de artistas de dentro e fora do município destinadas ao público de todas as idades. Realizado pela primeira vez em 2001, os espetáculos ocorrem em locais variados pela cidade.[189]

Dentre os grupos teatrais atuantes cabe citar a Cia. de Artes Asa do Invento,[189] que oferece à população oficinas de circo e teatro e foi criada em 1991. Além disso, realiza peças em pontos como escolas, praças e durante festivais.[190] A Companhia Katarriso, que se originou de um grupo de alunos do Colégio Tiradentes em 1990, é mais uma equipe teatral valadarense de repercussão. No decorrer de sua existência se destacou com diversos espetáculos em Governador Valadares, onde fornece aulas e oficinas, mas também já se apresentou em outras cidades de dentro e fora de Minas Gerais.[189][191]

Criada em 3 de maio de 1942, a Banda Lira 30 de Janeiro é uma agremiação musical sem fins lucrativos que se destacou, com o passar do tempo, por atuar em diversos eventos e solenidades de Governador Valadares e região. Também se configurou ao longo do tempo como uma das principais escolas de música do município.[192] Outro bem cultural do ramo musical é a Orquestra Filarmônica de Governador Valadares, conhecida pela realização de concertos musicais gratuitos para a população.[193]

Espaços culturais

[editar | editar código-fonte]

Em relação aos espaços culturais, destaca-se a existência de bibliotecas mantidas pelo poder público municipal, museus, teatros, estádios, ginásios poliesportivos, salas de cinema, clubes e associações recreativas, segundo o IBGE.[178] O Museu da Cidade, administrado pela prefeitura, contém itens dentre documentos, fotografias, quadros e peças e artesanato dos índios aimorés que contam a história da cidade e da região.[194] O Teatro Atiaia, inaugurado em 1982, constitui um dos maiores espaços próprios para apresentações teatrais. Foi desativado em função de problemas estruturais e de acessibilidade em 2015, porém sua reforma e reestruturação começou a ser cogitada em 2019,[176][195] sendo reaberto em 2023.[196] O Centro Cultural Nelson Mandela, criado pela prefeitura em fevereiro de 2014, funciona no prédio da antiga Cadeia Pública, que foi adaptado para receber uma galeria de exposições, auditório, sala para pequenas apresentações e a Biblioteca Pública Municipal Professor Paulo Zappi.[197][198]

As salas de cinema eram mais populares no século XX, sendo que o primeiro deles, o chamado Cine Figueira, foi inaugurado em 1938. Governador Valadares chegou a possuir onze salas distribuídas pela cidade na década de 1960. O antigo Cine Palácio era tido como o mais luxuoso e era considerado como o portador do segundo melhor sistema acústico em uma sala de cinema em Minas Gerais, perdendo apenas para o Cine Brasil de Belo Horizonte. No decorrer dos anos 1970, no entanto, os cinemas começaram a cair em desuso até se extinguirem no município, em função da popularização dos televisores nas casas, acompanhando uma tendência do restante do Brasil. Depois dessas extinções o principal investimento em salas de cinema foi feito no GV Shopping, onde duas salas entraram em operação em 2000. As salas de cinema do centro comercial seguem como as principais em atividade.[199]

Fachada da Catedral de Santo Antônio, onde ocorrem a maioria das celebrações da festa do padroeiro Santo Antônio, em junho, dentre outros eventos religiosos.

Além das manifestações tradicionais, o município possui eventos diversificados que contribuem com a atratividade turística local.[200] O GV Folia é um carnaval fora de época com apresentações musicais, estrutura imponente e trios elétricos que atraem frequentadores dos vales do Rio Doce e Jequitinhonha.[201] Já a Festa da Fantasia constitui uma das maiores do gênero em Minas Gerais e no Brasil, acompanhada das apresentações de cantores e grupos musicais locais e nacionais. Tal como o fluxo de turistas, o evento eleva em especial o movimento em armarinhos, lojas de tecidos, costureiras e aluguel de fantasias, com encomendas de vestimentas.[202] A Exposição Agropecuária de Governador Valadares (Expoagro), por sua vez, trata-se de uma exposição promovida pela União Ruralista Rio Doce com duração média de uma semana. Sua programação envolve exposições, leilões, concursos de animais, rodeios, vaquejadas e espetáculos artísticos, sendo considerada como um dos maiores eventos do setor agropecuário da região do Vale do Rio Doce. Atrai produtores e expositores de outras regiões do estado e do país e em 2019 alcançou a sua 50ª edição,[203] com público médio que chega a mais de 100 mil visitantes em algumas edições.[204]

A Expoleste é uma feira profissional com exposição de diversos negócios locais de amplas áreas, com a intenção de apresentar o potencial de Governador Valadares para os investidores. Além da feira de negócios em si, a programação inclui atrativos variados que são atrelados à economia da cidade, como apresentações musicais, palestras, desfiles de moda infantil e adulto e feira gastronômica.[205] O Valadares Power, por seu turno, constitui um festival de cultura popular destinado aos interessados em tecnologia, inovação e cultura, estilo geek, cosplay, mangá, histórias em quadrinhos e esportes eletrônicos. Realizado pela iniciativa privada, mas com apoio ocasional da administração pública, abrange espetáculos musicais, competições de jogos eletrônicos, concursos independentes, áreas de recreação e comércio de livros e alimentos.[206][207]

Também podem ser ressaltadas as comemorações do aniversário da cidade, que é celebrado em 30 de janeiro e tem programação que envolve dias seguidos de espetáculos musicais, apresentações culturais e competições esportivas.[208] No dia 7 de setembro ocorrem as celebrações do Dia da Independência, com desfiles temáticos de escolas e instituições, além de apresentações culturais nas principais avenidas.[209] Em relação aos locais mais utilizados para a realização desses eventos de maior porte estão o Parque de Exposição José Tavares, onde ocorre dentre outras programações a Expoagro;[204] o prédio da antiga Companhia Açucareira Rio Doce,[11] palco ocasional da Festa da Fantasia;[202] e o centro de feiras da Univale, que recebe edições da Expoleste.[205] No entanto, espaços públicos, como praças, ruas e avenidas, por vezes são ocupadas pelas festividades que atraem um contingente considerável de pessoas, a exemplo do Valadares Power,[206] do aniversário da cidade,[208] dos desfiles do Dia da Independência[209] e do Natal Iluminado.[210]

Quanto aos eventos religiosos católicos, pode-se mencionar[183] a festa de Santa Rita, com procissões de romeiros rumo ao Santuário de Santa Rita, no bairro homônimo, missas e festividades em comemoração ao dia da santa, em 22 de maio. Entretanto, as celebrações religiosas em sua homenagem se iniciam nas semanas anteriores.[211] A festa de Santo Antônio, padroeiro municipal, envolve a trezena, levantamento de mastro, celebrações especiais e barraquinhas com comida nos dias que antecedem o dia do santo, em 13 de junho.[212] Nessa data ocorre o encerramento, com as procissões de fiéis na região da Catedral de Santo Antônio, missa solene e festividades.[213][214] No dia de Corpus Christi, tapetes são confeccionados nas ruas dos bairros por algumas paróquias.[215] No mês de junho são populares as festas juninas, com quadrilhas, apresentações musicais e barraquinhas com comidas típicas da ocasião, organizadas principalmente por comunidades católicas, escolas ou instituições públicas.[213][216][217]

Marcos e atrativos

[editar | editar código-fonte]
Rio Doce visto da Ilha dos Araújos
Vista do Pico da Ibituruna a partir do bairro Santo Agostinho

Governador Valadares faz parte do Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce, que foi certificado pela Secretaria de Estado de Turismo em 2005 com o objetivo de estimular o turismo nas cidades integrantes.[218][219] Segundo o Ministério do Turismo (MTur), o município integra o Mapa do Turismo Brasileiro, sendo classificado na categoria hierárquica "B", de uma escala que vai de "A" para os melhores municípios avaliados em quesitos de desenvolvimento econômico, estabelecimentos no setor de hospedagem e fluxo de turistas a "E" para os piores.[220][221] Em 2019 havia 31 hotéis, disponibilizando aos visitantes cerca de 2 669 leitos. Além disso, existem 15 agências de turismo, seis casas de câmbio, oito locadoras de veículos, sete clubes recreativos e duas danceterias.[98] A vida noturna também se faz ativa através de bares, restaurantes e casas noturnas que atendem aos mais diversos públicos.[219][222][223]

Os principais atrativos naturais são as diversas serras, trilhas, cursos d'água e cachoeiras existentes na zona rural, algumas equipadas com infraestrutura para os frequentadores.[60][219] Pode-se ressaltar nesse sentido o Pico da Ibituruna, que concede valor paisagístico à cidade e é utilizado para a prática de esportes radicais. Pousadas e sítios também favorecem o turismo rural e o ecoturismo na região da formação rochosa[219][224] e a subida ao seu topo permite uma visualização panorâmica da zona urbana e da geografia de sua região.[225] O rio Doce, entre a Ibituruna e o perímetro urbano, é outro elemento natural que propicia a geração de paisagens físicas atrativas,[60][219] além de sons característicos nos trechos do curso que passam entre pedras. Em relação às cachoeiras, estão entre as mais frequentadas a do Véu da Noiva, que atinge os 32 m de altura, do Porto (estas próximas ao distrito de Santo Antônio do Pontal)[60] e da Fumaça (em Baguari).[226]

Próximo à zona urbana está localizado o Parque Natural Municipal, que foi inaugurado em 2015. Nele é possível visitar uma amostra de Mata Atlântica conservada nas margens do rio Doce, disponibilizando playground, trilhas ecológicas, centro de educação ambiental, área para exposição, horto e mirantes.[60] Em meio ao leito do rio Doce se encontra a Ilha dos Araújos, onde se estabeleceu o bairro residencial homônimo. O bairro é bastante utilizado para caminhadas, corrida e ciclismo em seu calçadão arborizado, que conta com cerca de 4,5 km. Cabe ressaltar que as avenidas largas, a arborização e as diversas praças são aspectos característicos de parte do perímetro urbano valadarense.[60]

Pista de caminhada na margem do rio Doce, na Ilha dos Araújos.
Interior da Praça Serra Lima

Dentre as praças, destacam-se: dos Pioneiros, onde periodicamente são realizadas feiras de artesanato e doces e programas culturais; Serra Lima, com seu chafariz e densa arborização com oitis e cujo nome reverencia um dos pioneiros e projetor da região central da cidade;[60] João Paulo Pinheiro, mais conhecida como Praça da Estação, que abriga uma locomotiva produzida em Dusseldorf, na Alemanha, em 1925, utilizada na construção da EFVM;[60][156] do Vigésimo, que contém um ficus e um marco que homenageia o vigésimo aniversário de emancipação do município, inaugurado em 30 de janeiro de 1958; Vereador Mário Rocha (do Banco do Brasil), datada de 1973; e 13 de Maio (da "Mulher da Boca Aberta"), onde está localizado um busto de bronze de uma mulher com a boca aberta que homenageia um movimento de mulheres contra a instauração do comunismo no Brasil na década de 1960.[61]

Outro atrativo diretamente ligado ao rio Doce é a Ponte do São Raimundo, que intercede o leito.[60] Com um tabuleiro de 447 m de extensão,[227] trata-se da primeira grande ponte construída na cidade, servindo para a passagem da BR-116,[60] e sua estrutura em pórtico com vigas em arco era tida como complexa para a localidade na ocasião de sua inauguração.[227] Próximo ao bairro Universitário, na margem do rio Doce, está localizada a Companhia Açucareira Rio Doce (CARDO), antiga fábrica de açúcar e álcool criada em 1946 e desativada em 1972. O prédio foi adaptado como almoxarifado posteriormente, mas a administração municipal o adquiriu e promulgou seu tombamento em abril de 2001, aproveitando-o para a realização de eventos.[11]

A Catedral de Santo Antônio, sé episcopal da Diocese de Governador Valadares, teve sua construção iniciada em 1924,[228] porém suas origens remontam ao objetivo de substituir a antiga capela existente no local, que havia sido construída por ocasião da locação da EFVM, entre 1910 e 1915. O templo possui um relicário que abriga uma partícula dos ossos de Santo Antônio, considerado como o padroeiro de Governador Valadares.[212] Já a Primeira Igreja Presbiteriana é datada da década de 1950,[229] mas a elevação da primeira congregação da atual cidade à categoria de igreja ocorreu em 1915.[230] Dentre os marcos já citados, cabem ser destacados aqueles tombados como patrimônios culturais. Além da Companhia Açucareira Rio Doce, do Pico da Ibituruna, da Maria Fumaça da Praça da Estação e do Antigo Templo Presbiteriano, detalhados anteriormente, são os bens tombados pelo município e que se encontram na listagem do IEPHA: o Complexo Monumento do Ibituruna (Santa do Ibituruna e capela pedestal), a fachada da antiga Cadeia Pública[173] (datada de 1942),[229] a fachada da antiga sede dos Correios[173] (da década de 1940),[229] o antigo mobiliário da sala do Tribunal do Juri, a argola de amarrar solípedes[173] (usada para amarrar animais de carga, datada do final do século XIX)[231] e o Painel Cubista do Edifício Helena Soares[173] que ilustra a história da cidade.[229]

Um salto de parapente a partir da Ibituruna

Governador Valadares disponibiliza uma série de espaços e equipamentos destinados aos exercícios esportivos. A prefeitura investe em programas de inventivos à prática de esportes e na difusão da educação física e do desporto,[232] como por exemplo no fornecimento de escolinhas de futsal e futebol a crianças e adolescentes.[233] A chamada Praça de Esportes é outra iniciativa da administração pública e oferece à população em geral, de ambos os sexos e todas as idades, espaços para aulas e/ou execução de diversas modalidades esportivas, como o futebol, futsal, judô, vôlei, handebol, natação e alongamento.[234] Nas escolas do município são desenvolvidos (sem periodicidade definida) os jogos estudantis, que são competições esportivas entre as instituições de ensino,[235] e há grupos de atividades físicas próprios para a população idosa, que incluem eventos, interação social e danças.[236] No entanto, segundo levantamento feito com base em dados do programa Estratégia Saúde da Família em 2019, a prática esportiva entre a terceira idade ainda é pouco popular.[237]

O Pico da Ibituruna, por sua vez, é conhecido internacionalmente por ser um dos locais mais propícios para a prática de voo livre no mundo, em função da corrente de ar predominante no local e da infraestrutura disponível,[238] o que concedeu à cidade os títulos de "capital mundial do voo livre" e "Havaí do voo livre".[239] A decolagem pode ser feita a partir de plataforma natural ou em plataforma artificial, que são utilizadas principalmente para saltos de asa-delta e parapente.[240] Em função das condições favoráveis, Governador Valadares já sediou edições da Copa do Mundo de Parapente.[241] A formação rochosa ainda apresenta condições adequadas para execução de outros esportes de aventura, como rapel, escalada, trekking, mountain bike ou caminhadas em trilhas.[240][242] O rio Doce, por sua vez, é popularmente aproveitado para exercícios de canoagem, tendo sediado inclusive etapas da Copa Brasil de Canoagem.[243] Nas serras que compõem a zona rural também são praticados esportes radicais como treeking, mountain bike e downhill.[219][244] Além disso, a cachoeira Véu da Noiva, no distrito de Santo Antônio do Pontal, é propícia ao rapel e escaladas.[245]

Vista do Estádio José Mammoud Abbas, o "Mamudão".

O Estádio José Mammoud Abbas é o principal estádio de futebol da cidade e da região e tem capacidade para mais de 10 mil pessoas,[246] embora esse número seja reduzido para atender às legislações de competições oficiais.[247] O "Mamudão", como é conhecido pela população, é considerado a "casa" do Esporte Clube Democrata, popularmente chamado de Democrata de Governador Valadares ou Pantera, por causa de seu mascote. A equipe foi criada em 1932 e se trata do time de futebol mais bem sucedido do município, com participações nas divisões principais do Campeonato Mineiro, do qual foi vice-campeão em 1991, da Copa do Brasil e das séries B e C do Campeonato Brasileiro.[248] O estádio do Democrata, no entanto, ainda é usado com frequência por outros times em partidas importantes dos campeonatos amadores locais.[249] Outro campo existente é o Estádio Mendes Barros, vulgo Campo da Liga, no bairro São Paulo.[250] Também são utilizados para competições amadoras campos como Coopevale, do Internacional, Coab e de Baguari.[251]

O Clube Atlético Pastoril é mais uma equipe da cidade que obteve ascensão no passado, tendo inclusive disputado o Campeonato Mineiro de 1969.[252] O Valadares Esporte Clube (VEC), lançado em 2017,[250] disputou a segunda divisão do Campeonato Mineiro de 2018, após união com o Ponte Nova Futebol Clube, mas mantendo o mando de campo no Mamudão,[253] embora a equipe tenha instalado sua sede no Estádio Mendes Barros.[250] Por vezes são realizados os campeonatos amadores envolvendo os bairros e distritos[249][254] e até mesmo equipes de cidades próximas.[251] Dentre as competições cabe ser ressaltado o Campeonato de Futebol Amador de Governador Valadares,[249] cujos participantes precisam estar vinculados à Liga de Futebol Amador do município. Em 2018, pela primeira vez, o torneio contou com uma modalidade feminina.[255]

Feriados e símbolos

[editar | editar código-fonte]

Em Governador Valadares há dois feriados municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Os feriados municipais são o dia do aniversário da cidade, comemorado em 30 de janeiro, e o dia do padroeiro Santo Antônio, celebrado em 13 de junho.[256]

O município conta ainda com dois símbolos em caráter oficial, uma bandeira e um brasão. A bandeira é composta por um retângulo dividido em oito triângulos azuis, com o brasão de armas do município ao centro sobre um retângulo branco. O brasão no centro da bandeira simboliza o governo, enquanto o retângulo branco simboliza o distrito-sede do município. As faixas representam a difusão do poder municipal para todas as regiões da cidade e também simbolizam as propriedades rurais do município.[257]

Referências

  1. a b c d e f Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Governador Valadares». Consultado em 20 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2024 
  2. a b c d e Cidades.Net. «Governador Valadares - MG». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 9 de setembro de 2013 
  3. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Brasil - Climas». Biblioteca IBGE. Consultado em 27 de agosto de 2014. Arquivado do original em 12 de outubro de 2013 
  4. a b Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 4 de dezembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 8 de julho de 2014 
  5. a b c d e f IBGE Cidades (2020). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2020». Consultado em 22 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 3 de julho de 2023 
  6. a b c d e f g h i j k l PMSB 2015, p. 5–9
  7. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2007). «Histórico - Governador Valadares». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  8. a b Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas Gerais. «Coronel Fabriciano». Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2014 
  9. a b c d e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2014). «Governador Valadares » histórico». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  10. a b c d Prefeitura (1 de janeiro de 2015). «História da Cidade». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  11. a b c d Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «Companhia Açucareira Rio Doce». Descubra Minas. Consultado em 3 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2020 
  12. a b Rosa, Giuliano Martins (novembro 2012). «Impacto das enchentes no bairro São Pedro em Governador Valadares -MG» (PDF). Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG): 3–4. Consultado em 21 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 28 de dezembro de 2013 
  13. a b c PMSB 2015, p. 30–35
  14. G1 (22 de dezembro de 2013). «Defesa Civil confirma 21 mortes por causa da chuva em MG». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 11 de setembro de 2014 
  15. UOL (18 de dezembro de 2013). «Governador Valadares (MG) registra quase o dobro de chuva para dezembro em apenas dois dias». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  16. Guilherme Paranaiba (9 de novembro de 2015). «Governador Valadares interrompe captação de água por conta da lama no Rio Doce». Jornal Estado de Minas. Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  17. R7.com (10 de novembro de 2015). «Sem água, Governador Valadares precisa de 300 caminhões-pipa». Consultado em 22 de julho de 2016. Cópia arquivada em 22 de julho de 2016 
  18. Carla Barros e Cristiane Silva (13 de novembro de 2015). «Fila para distribuição de água reúne centenas e dobra quarteirão em Governador Valadares». Jornal Estado de Minas. Consultado em 22 de julho de 2016. Cópia arquivada em 22 de julho de 2016 
  19. Gazeta Online (12 de novembro de 2015). «Moradores relatam saques e desespero por água mineral em Governador Valadares». Consultado em 22 de julho de 2016. Cópia arquivada em 22 de julho de 2016 
  20. a b Grasielle Castro (27 de novembro de 2015). «Prefeitura de Governador Valadares proíbe água mineral nas escolas». Brasil Post. Consultado em 22 de julho de 2016. Cópia arquivada em 22 de julho de 2016 
  21. Guilherme Paranaiba (15 de novembro de 2015). «Distribuição de água é feita em 14 pontos neste domingo em Valadares». Jornal Estado de Minas. Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  22. Jéssica Gonçalves (11 de abril de 2016). «Operação da PF investiga fraudes que somam R$ 1,5 bi em Minas». Empresa Brasil de Comunicação. Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  23. Radar dos Vales (27 de abril de 2016). «Saiba quem são os 5 vereadores afastados pela justiça federal na manhã desta quarta-feira na Operação "Mar de Lama"». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  24. Confederação Nacional dos Municípios (CNM). «Dados gerais». Consultado em 4 de abril de 2010 
  25. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 5 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2017 
  26. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  27. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 5 de setembro de 2017 
  28. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. «Caracterização da Bacia Hidrográfica». Consultado em 20 de julho de 2016. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2014 
  29. PMSB 2015, p. 21–23
  30. a b c d e f g h i j k l m PMSB 2015, p. 40–45
  31. a b c PMSB 2015, p. 17–18
  32. Climate-Data.org. «Clima: Governador Valadares». Consultado em 15 de julho de 2018. Cópia arquivada em 15 de julho de 2018 
  33. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 15 de julho de 2018 
  34. a b Weather Spark. «Condições meteorológicas médias de Governador Valadares». Consultado em 15 de julho de 2018. Cópia arquivada em 15 de julho de 2018 
  35. CUNHA, Gilberto. «Estações do Ano». Consultado em 21 de julho de 2020 
  36. DAMAS, Clarissa (16 de maio de 2009). «Chuva de granizo causa transtorno em Governador Valadares». O Tempo. Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  37. Defesa Civil do Estado de Minas Gerais (24 de dezembro de 2010). «Ocorrências de destaque de defesa civil registradas nas últimas 24 h - Vendavais em Governador Valadares» (PDF). Consultado em 9 de março de 2011 
  38. G1 (21 de outubro de 2014). «Após quase três meses de estiagem, chove granizo em Valadares, MG». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  39. Opção News (8 de março de 2017). «Inpe emite aviso de atenção para Viçosa e outras 436 cidades mineiras nesta quarta-feira». Consultado em 15 de julho de 2018. Cópia arquivada em 15 de julho de 2018 
  40. GALVÃO, Alexandre (18 de novembro de 2016). «Chuva forte com raios em Governador Valadares (MG)». Climatempo. Consultado em 15 de julho de 2018. Cópia arquivada em 15 de julho de 2018 
  41. BH Tempo (5 de fevereiro de 2010). «Tempestades». Consultado em 27 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 29 de junho de 2012 
  42. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). «Ranking de municípios». Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT). Consultado em 15 de julho de 2018 
  43. a b INMET. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Governador Valadares». Consultado em 21 de junho de 2015 
  44. a b c d e INMET. «Gráficos». Consultado em 21 de julho de 2020 
  45. OLIVEIRA, Weydna Bethânia Alves (2012). «Estudo do clima urbano de Governador Valadares - Minas Gerais» (PDF). Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG): 7; 17. Consultado em 15 de julho de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 15 de julho de 2018 
  46. Prefeitura (26 de setembro de 2017). «Incêndio na Ibituruna alerta para aumento dos riscos na estiagem». Consultado em 15 de julho de 2018. Cópia arquivada em 15 de julho de 2018 
  47. WEYKAMP, Fabiana (30 de maio de 2018). «Nevoeiro em Governador Valadares (MG)». Climatempo. Consultado em 15 de julho de 2018. Cópia arquivada em 15 de julho de 2018 
  48. Tim Filho (23 de agosto de 2020). «Temperatura despenca de 40°C para 4°C e muda rotina em Valadares». Jornal Estado de Minas. Consultado em 3 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 3 de outubro de 2020 
  49. Roberta Vieira (1 de novembro de 2012). «Com 41ºC, Valadares registra sua maior temperatura da história». Consultado em 27 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2014 
  50. a b INMET. «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C), temperatura máxima (°C) - Governador Valadares». Consultado em 21 de junho de 2015 
  51. a b c INMET. «Estação: GOVERNADOR VALADARES (A532)». Consultado em 21 de julho de 2020 
  52. INMET. «Boletim Agroclimatológico Mensal - 12/2013» (PDF). p. 10–11. Consultado em 29 de março de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 29 de março de 2019 
  53. a b c PMSB 2015, p. 15–16
  54. a b Beefpoint (23 de setembro de 2005). «MG: pecuária perde espaço para eucalipto». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  55. a b Jornal Diário do Rio Doce (6 de fevereiro de 2015). «Valadares ganha parque natural». Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  56. Ana Lúcia Gonçalves (25 de novembro de 2012). «Restam só 4% de Mata Atlântica no rio doce». Jornal Hoje em Dia. Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  57. a b Jornal Diário do Rio Doce (12 de novembro de 2008). «Legislativo apóia proposta de reflorestamento da APA». Consultado em 21 de julho de 2016. Arquivado do original em 21 de julho de 2016 
  58. Jornal Diário do Rio Doce (8 de outubro de 2015). «Alunos aprendem sobre preservação ambiental». Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  59. Fraga, Victor (novembro 2011). «Arborização urbana em Governador Valadares». Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC): 8–14. Consultado em 21 de julho de 2016 
  60. a b c d e f g h i j Prefeitura (20 de julho de 2015). «Aspectos Gerais». Consultado em 3 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2020 
  61. a b Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «Referências Urbanas». Descubra Minas. Consultado em 3 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2020 
  62. G1 (27 de agosto de 2013). «Fogo destrói vegetação em fazendas próximas a Governador Valadares». Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  63. Globominas.com (7 de fevereiro de 2008). «Enchente provoca prejuízos em Governador Valadares». Consultado em 21 de julho de 2010. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  64. G1 (2 de setembro de 2009). «Moradores de Governador Valadares temem pela cheia da primavera». Consultado em 21 de julho de 2010. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  65. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) (12 de abril de 2009). «Relatório técnico da operação do sistema de alerta - período de dezembro de 2008 a abril de 2009» (PDF). Consultado em 21 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 8 de setembro de 2013 
  66. G1 (20 de janeiro de 2016). «Moradores vigiam elevação do nível do Rio Doce em Valadares». Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  67. Ivan Drummond (4 de fevereiro de 2015). «Depois das enchentes, Governador Valadares enfrenta seca e racionamento de água». Jornal Estado de Minas. Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  68. Jovem Pan (27 de janeiro de 2016). «Contaminação do Rio Doce pode se estender por muitos anos». Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  69. Alessandra Alves (5 de fevereiro de 2016). «Moradores de Governador Valadares ainda desconfiam da qualidade da água do Rio Doce». Jornal Estado de Minas. Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  70. Jornal Diário do Rio Doce (15 de julho de 2007). «Poluição visual toma conta das ruas». Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 21 de julho de 2016 
  71. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  72. a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  73. a b c d e f g h Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  74. a b Portal ODM. «1 - acabar com a fome e a miséria». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  75. Portal ODM (2012). «Perfil municipal». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  76. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  77. Diocese de Governador Valadares. «Diocese de Governador Valadares». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  78. Diocese de Governador Valadares. «Paróquias». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  79. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População por raça e cor». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  80. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  81. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Consultado em 27 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de junho de 2016 
  82. Rayder Bragon (2 de setembro de 2010). «"Exportadora" de imigrantes, Governador Valadares (MG) combate ação de aliciadores». UOL. Consultado em 18 de setembro de 2010. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  83. Paulo Cabral (2 de agosto de 2002). «Governador Valadares lucra com entrada de 'valadólares'». BBC Brasil. Consultado em 18 de setembro de 2010. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  84. Flávio Henrique M. Lima (9 de fevereiro de 2006). «O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno». JusVi. Consultado em 27 de junho de 2016. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2012 
  85. a b c Câmara Municipal (16 de julho de 2014). «Lei Orgânica do município de Governador Valadares/MG». Consultado em 23 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 23 de janeiro de 2017 
  86. Prefeitura. «Ex-prefeitos». Consultado em 27 de junho de 2016. Arquivado do original em 27 de agosto de 2010 
  87. Tim Filho (29 de novembro de 2020). «Eleições 2020: André Merlo (PSDB) é reeleito em Governador Valadares». Jornal Estado de Minas. Consultado em 3 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2021 
  88. Eleições 2016 (2 de outubro de 2016). «Candidatos / Vereadores Eleitos de Governador Valadares». Consultado em 12 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2016 
  89. DJI. «Constituição Federal - CF - 1988 / Art. 29». Consultado em 27 de junho de 2016. Arquivado do original em 22 de setembro de 2011 
  90. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2011). «Conselhos municipais». Consultado em 23 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 23 de janeiro de 2017 
  91. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) (21 de julho de 2013). «Relação das Comarcas» (PDF). Consultado em 27 de junho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 15 de outubro de 2013 
  92. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (12 de abril de 2013). «Consulta Quantitativo». Consultado em 3 de janeiro de 2021 
  93. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Governador Valadares - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 8 de novembro de 2017 
  94. G1 (16 de dezembro de 2017). «Córregos do Bernardo é elevado a distrito em Governador Valadares e agora espera desenvolvimento local». Consultado em 26 de março de 2018. Cópia arquivada em 26 de março de 2018 
  95. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (31 de dezembro de 2010). «Tabela 202 - População residente por sexo e situação do domicílio». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  96. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (31 de dezembro de 2010). «Tabela 185 - Domicílios particulares permanentes por situação e número de moradores». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  97. PMSB 2015, p. 47–48
  98. a b c d Prefeitura (24 de julho de 2018). «Invista em Valadares». Consultado em 30 de agosto de 2019. Arquivado do original em 30 de agosto de 2019 
  99. a b c d e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) (6 de agosto de 2019). «Governador Valadares». Consultado em 30 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2019 
  100. Data Viva. «Governador Valadares - MG». Consultado em 5 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2019 
  101. IBGE Cidades (2014). «Estatísticas do Cadastro Central de Empresas». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  102. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  103. a b IBGE Cidades (2014). «Lavoura Temporária 2014». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  104. IBGE Cidades (2014). «Lavoura Permanente 2014». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  105. Jornal Diário do Rio Doce (7 de fevereiro de 2014). «Agropecuária é uma das alavancas de Minas». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  106. a b IBGE Cidades (2014). «Pecuária 2014». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  107. Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (4 de dezembro de 2014). «Governador Valadares recebe indústria de laticínios». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  108. Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). «Mapa dos distritos». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  109. IBGE Cidades (2014). «Extração vegetal e silvicultura - 2014». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  110. G1 (16 de dezembro de 2013). «Policiamento é reforçado com cavalaria no comércio de Valadares». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  111. Visão Legal (26 de agosto de 2011). «Cultura e Viola no Mercado Municipal de Valadares começa neste domingo de agosto». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  112. Jornal Diário do Rio Doce (3 de dezembro de 2014). «GV Shopping será expandido». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  113. GV Shopping. «O Shopping». Consultado em 16 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de julho de 2016 
  114. Relatórios Dinâmicos. «Infraestrutura urbana». Centro de Inovação SESI. Consultado em 30 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2019 
  115. Jornal Diário do Rio Doce (15 de outubro de 2011). «Urgência e emergência serão priorizadas no HM». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  116. Prefeitura (21 de maio de 2015). «Federalização do Hospital Municipal: mais uma conquista». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  117. G1 (1 de novembro de 2018). «Em Governador Valadares, 25 mil pessoas devem visitar cemitérios municipais no Dia de Finados». Consultado em 30 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2019 
  118. IBGE Cidades (2017). «Morbidade». Consultado em 30 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2019 
  119. IBGE Cidades (2017). «Taxa de mortalidade infantil». Consultado em 30 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2019 
  120. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) (15 de setembro de 2020). «IDEB - Resultados e Metas». Ministério da Educação (MEC). Consultado em 3 de janeiro de 2021 
  121. Portal ODM (2013). «2 - educação básica de qualidade para todos». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  122. IBGE Cidades (2010). «Censo Demográfico 2010: Resultados da Amostra - Educação». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  123. a b IBGE Cidades (2018). «Censo escolar - sinopse». Consultado em 3 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2021 
  124. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (23 de outubro de 2013). «Congresso reúne alunos e profissionais de contabilidade no campus de Governador Valadares». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  125. Jornal Diário do Rio Doce (19 de julho de 2007). «Valadares ganha mais uma universidade». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  126. Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) (9 de agosto de 2016). «Histórico». Consultado em 29 de março de 2019. Cópia arquivada em 29 de março de 2019 
  127. a b IBGE Cidades (2010). «Censo Demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Resultados do Universo». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  128. IBGE Cidades (2008). «Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2008». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  129. Felipe Rezende (16 de novembro de 2015). «Governador Valadares volta a ter abastecimento de água nesta segunda-feira». R7.com. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  130. G1 (27 de fevereiro de 2023). «Governador Valadares ganha nova captação de água na próxima quinta-feira (2)». Consultado em 27 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 27 de dezembro de 2023 
  131. Mateus Parreiras e Guilherme Paranaiba (12 de julho de 2015). «Governador Valadares joga todo tipo de rejeito no Rio Doce, incluindo esgoto in natura». Jornal Estado de Minas. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  132. Aconteceu no Vale (23 de março de 2016). «Usina Hidrelétrica de Baguari retoma a sua rotina de geração». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  133. G1 (7 de julho de 2016). «Grupo anuncia interrupção da coleta de lixo em Governador Valadares». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  134. Leonardo Augusto (14 de outubro de 2013). «Cidades exportadoras de resíduos para outras se explicam». Jornal Estado de Minas. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  135. Atlas da Violência. «Homicídios - município». Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Consultado em 7 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2024 
  136. Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG). «12ª Região da Polícia Militar». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  137. 6º Batalhão da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. «Endereços e telefones». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  138. Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG) (2007). «Serviços». Consultado em 17 de julho de 2016. Arquivado do original em 14 de novembro de 2011 
  139. G1 (17 de julho de 2015). «Novo chefe do Departamento da Polícia Civil em Valadares toma posse». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  140. Jornal Diário do Aço (4 de novembro de 2015). «Bombeiros de Ipatinga elevado à 3ª Companhia Independente». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  141. G1 (20 de janeiro de 2016). «Nível do Rio Doce sobe e deixa Valadares em estado de alerta». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  142. Mariana Costa (18 de junho de 2024). «Saiba quais são as 20 cidades mineiras com as maiores taxas de homicídio». Jornal Estado de Minas. Consultado em 7 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2024 
  143. G1 (2 de julho de 2015). «Valadares tem redução de 36% no número de homicídios no 1º semestre». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  144. Ana Lúcia Gonçalves (9 de junho de 2015). «Peregrinação de parentes em busca de locais de transferência dos presos de Valadares continua». Jornal Hoje em Dia. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  145. Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) (30 de junho de 2015). «Seds e Deop iniciam reforma do Presídio de Governador Valadares após rebelião». Governo de Minas Gerais. Consultado em 30 de março de 2019. Cópia arquivada em 30 de março de 2019 
  146. Prefeitura (29 de março de 2019). «GGI-M apresenta dados sobre a violência contra a mulher». Consultado em 30 de março de 2019. Cópia arquivada em 30 de março de 2019 
  147. Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). «Orelhões - Governador Valadares». Consultado em 17 de julho de 2016 
  148. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 17 de julho de 2016 
  149. Lorena Rodrigues (10 de novembro de 2008). «Portabilidade chega a Minas, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Norte». Folha de S.Paulo. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  150. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Agências». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2016 
  151. TV Leste. «Institucional». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  152. Jornal Diário do Rio Doce (10 de julho de 2007). «TV Rio Doce já tem 16 anos de história». Consultado em 17 de julho de 2016. Arquivado do original em 17 de julho de 2016 
  153. Dalizania Lima (25 de setembro de 2014). «Celebrações marcam inauguração da TV KEFAS em Valadares». Diocese de Governador Valadares. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  154. Zana Ferreira (4 de setembro de 2017). «Inter TV dos Vales inicia novo centro de produções em Governador Valadares». InterTV dos Vales. Consultado em 4 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 26 de abril de 2019 
  155. Guilherme Jorge de Rezende (30 de abril de 2011). «Os Diários Impressos em Minas Gerais» (PDF). Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Consultado em 17 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 17 de julho de 2016 
  156. a b c Centro-Oeste (1 de dezembro de 2014). «Estação Governador Valadares». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  157. a b Estações Ferroviárias do Brasil (18 de dezembro de 2012). «Governador Valadares». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  158. Jornal Diário do Aço (16 de maio de 2012). «Vale inaugura Centro de Engenharia na Estrada de Ferro Vitória a Minas». Consultado em 17 de julho de 2016. Arquivado do original em 17 de julho de 2016 
  159. Coelho, Eduardo J.J.; Setti, João Bosco (2000). «A E.F. Vitória a Minas e suas locomotivas desde 1904». Memória do Trem. 3. 44 páginas. Consultado em 17 de julho de 2016 
  160. a b G1 (28 de junho de 2016). «Aeroporto de Governador Valadares pode receber novo instrumento». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  161. Jornal Diário do Rio Doce (7 de abril de 2009). «E nada como a concorrência». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  162. Ana Lúcia Gonçalves (8 de abril de 2016). «Autoridades são desafiadas pelo transporte clandestino dentro da rodoviária de Governador Valadares». Jornal Hoje em Dia. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  163. Jornal Diário do Rio Doce (11 de novembro de 2007). «Estado precário da Rodoviária de GV». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  164. Google Maps. Acessado em 17 de julho de 2016.
  165. Ana Lúcia Gonçalves (13 de fevereiro de 2014). «Governador Valadares recebe R$ 4,7 milhões para obras emergenciais». Jornal Hoje em Dia. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  166. IBGE Cidades (2015). «Frota 2015». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  167. a b Ana Lúcia Gonçalves (29 de julho de 2014). «Trânsito emperrado também no interior de Minas». Jornal Hoje em Dia. Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  168. Jornal Diário do Rio Doce (9 de novembro de 2013). «Mobilidade urbana será discutida em Valadares». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  169. Jornal Diário do Rio Doce (11 de novembro de 2013). «Valadares está virando Zona Azul». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  170. Jornal Diário do Rio Doce (14 de agosto de 2015). «Linhas distritais terão reajuste na tarifa». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  171. G1 (28 de fevereiro de 2014). «Ciclovia no Centro de Governador Valadares gera reclamação». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  172. Jornal Diário do Rio Doce (8 de março de 2013). «Valadares terá corredores para ônibus e mais ciclovias». Consultado em 17 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de julho de 2016 
  173. a b c d e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). «Relação de Bens protegidos pelos Municípios (apresentados ao ICMS- Patrimônio Cultural), pela União e pelo Estado - até o ano de 2017 / exercício 2018» (PDF). p. 42–43. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Arquivado do original (PDF) em 12 de setembro de 2019 
  174. Prefeitura (8 de agosto de 2019). «Relação de bens tombados e registrados em Governador Valadares». Consultado em 3 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2020 
  175. Prefeitura (7 de janeiro de 2019). «Relação de bens inventariados em Governador Valadares». Consultado em 3 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2020 
  176. a b c Prefeitura (12 de fevereiro de 2019). «Falta pouco para o início da reforma do Teatro Atiaia». Consultado em 3 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2020 
  177. Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). «ICMS Critério do Patrimônio Cultural» (PDF). p. 14. Consultado em 15 de agosto de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 15 de agosto de 2023 
  178. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2012). «Cultura». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  179. G1 (22 de setembro de 2017). «Encontro de folclore do distrito de Penha do Cassiano, em Valadares, começa nesta sexta-feira (22)». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  180. Jornal Diário do Rio Doce (27 de agosto de 2019). «Fim semana de festa em Penha do Cassiano com a realização do 18º Encontro Regional de Folclore». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  181. G1 (28 de fevereiro de 2019). «Confira a programação dos blocos de rua do carnaval em Governador Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  182. Carvalho, Ana Luiza Ferreira (julho 2014). «Do Salão para a Avenida: memória e identidade das escolas de samba de Governador Valadares» (PDF). Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH). Anais do XIX Encontro Regional de História: 4–5. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 4 de janeiro de 2020 
  183. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2005). «Cultura». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  184. Prefeitura (30 de novembro de 2017). «Alunos da E. M. Maria Elvira promovem Recital Literário nesta sexta». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  185. Prefeitura (8 de abril de 2016). «Centro Cultural apresenta Mostra de Filmes Maxakali». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  186. Prefeitura (4 de novembro de 2019). «Escola Marilourdes celebra a leitura e apresenta trabalhos neste sábado (9)». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  187. a b c Prefeitura (5 de setembro de 2017). «Projetos sociais valadarenses poderão ganhar até R$ 30 mil da Fundação». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  188. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (26 de março de 2019). «A arte circense no campus GV». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  189. a b c Prefeitura (7 de janeiro de 2019). «Festival Nacional de Teatro de Valadares acontece de 24 a 27 deste mês». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  190. Teatro Mineiro. «Cia. de Artes Asa do Invento». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  191. «22 anos dedicados aos palcos». Jornal Diário do Rio Doce (17.566): 14. 18 de julho de 2012. Consultado em 1 de março de 2020. Cópia arquivada em 1 de março de 2020 
  192. Prefeitura (3 de maio de 2019). «Lira 30 de Janeiro se tornará Patrimônio Histórico do Município». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  193. Jornal Diário do Rio Doce (8 de setembro de 2019). «Orquestra Filarmônica de Valadares pode encerrar as atividades por falta de apoio». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  194. Prefeitura (10 de março de 2017). «Museu da Cidade: lugar para ir, ver e aprender». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  195. Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. «Teatro Atiaia». Portal de Minas Gerais. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  196. Plox (7 de dezembro de 2023). «Teatro Atiaia de Governador Valadares reabre nesta quinta-feira após reforma». Consultado em 27 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 27 de dezembro de 2023 
  197. G1 (5 de fevereiro de 2014). «Centro Cultural Nelson Mandela é inaugurado em Governador Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  198. Prefeitura. «Centro Cultural Nelson Mandela». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  199. Santos, Itamara Ferreira; Luz, Natália Mendes Antunes; Mendes, Thuana Botelho (2013). «O design promocional aplicado na elaboração de uma campanha de divulgação do cinema em Governador Valadares» (PDF). Universidade Vale do Rio Doce (Univale): 8; 19–20. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 4 de janeiro de 2020 
  200. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «Governador Valadares - Apresentação». Descubra Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  201. Diário de Teófilo Otoni (19 de outubro de 2017). «'GV Folia' com Wesley safadão promete levar centenas de foliões da região para Gevê». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  202. a b G1 (31 de outubro de 2013). «Festa a Fantasia movimenta comércio e lota lojas em Governador Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  203. Exposição Agropecuária de Governador Valadares (Expoagro). «Expoagro 50 anos». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  204. a b G1 (4 de julho de 2019). «Expoagro começa nesta sexta-feira (5) em Valadares e espera receber mais de 100 mil pessoas durante 10 dias de festa». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  205. a b G1 (22 de maio de 2019). «Expoleste vai reunir mais 150 estandes com várias opções de negócios a partir desta quarta (22) em Governador Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  206. a b Prefeitura (22 de agosto de 2019). «Vem aí Valadares Power». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  207. Kinderlly Brandão (21 de setembro de 2019). «Agenda Cultural: saiba quais eventos irão acontecer no interior de Minas neste fim de semana». Mais Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  208. a b Prefeitura (23 de janeiro de 2019). «A cidade está em festa!» (PDF). Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 4 de janeiro de 2020 
  209. a b Prefeitura (7 de setembro de 2019). «Desfile de Sete de Setembro é sucesso de público em Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  210. Prefeitura (3 de dezembro de 2019). «Natal Iluminado é lançado e encanta a todos». Consultado em 5 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2020 
  211. G1 (22 de maio de 2015). «Paróquia de Santa Rita em Valadares faz festa pela padroeira do bairro». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  212. a b Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «Catedral de Santo Antônio». Descubra Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  213. a b Jornal Diário do Rio Doce (13 de junho de 2019). «Catedral realiza procissão hoje em comemoração ao Dia de Santo Antônio». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  214. G1 (30 de maio de 2015). «Trezena de Santo Antônio é realizada em Governador Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  215. G1 (4 de junho de 2015). «Católicos celebram Corpus Christi em Governador Valadares, MG». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  216. Uai (18 de junho de 2018). «Em Governador Valadares, Colégio Imaculada promove animada Festa Junina». Jornal Estado de Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  217. Prefeitura (18 de junho de 2019). «Festa junina no Centro Pop». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  218. Secretaria de Turismo de Minas Gerais (18 de março de 2013). «Circuitos Turísticos de Minas Gerais» (PDF). Governo de Minas Gerais. p. 25. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 31 de julho de 2013 
  219. a b c d e f Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce. «Governador Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  220. Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce. «Mapa do Turismo Brasileiro - 2019». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  221. Ministério do Turismo (14 de setembro de 2017). «Mapa do turismo de Minas Gerais ganha 276 novos municípios». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  222. Prefeitura (5 de junho de 2018). «Premiados os vencedores do Engenharíadas 2018». Consultado em 12 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2020 
  223. Roberto Moreira (2 de dezembro de 2010). «vc repórter: Pico do Ibituruna é opção de turismo em MG». Terra. Consultado em 12 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2020 
  224. Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) (19 de maio de 2016). «Agenda de Convergência criada pela FIEMG une lideranças em prol do desenvolvimento regional». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  225. Leandro Heringer (5 de abril de 2010). «vc repórter: pico da Ibituruna é atração em Governador Valadares». Terra. Consultado em 14 de maio de 2010. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  226. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «Cachoeira da Fumaça». Descubra Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  227. a b Couzi, Douglas Oliveira; Duque, Juliano; Pinto, Marcelo José; Falci, Rodrigo Angello; Silva, Rosenildo Ribeiro; Leite, Salatiel Anuda de Souza; Davel, Viviany Coelho (junho 2000). «Patologia e recuperação da ponte do bairro São Raimundo». Universidade Vale do Rio Doce (Univale): 11–12. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  228. Diocese de Governador Valadares (10 de novembro de 2015). «Especial centenário: celebração do centenário da Catedral Santo Antônio». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  229. a b c d Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «Acervo arquitetônico urbano». Descubra Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  230. InterTV dos Vales. «Igreja Presbiteriana comemora 100 anos de fundação em Governador Valadares». G1. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  231. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «Argola de amarrar solípedes». Descubra Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  232. Prefeitura. «Praça de Esportes». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  233. Prefeitura (18 de outubro de 2019). «Prefeitura lança Projeto Atleta Nota 10». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  234. Prefeitura (7 de março de 2018). «Praça de Esportes abre novas turmas nas escolinhas de esportes». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  235. Prefeitura (20 de setembro de 2019). «Abertos os Jogos Estudantis Valadarense». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  236. Prefeitura (8 de junho de 2018). «Projeto Melhor Idade na Praça termina com sucesso». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  237. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (26 de julho de 2019). «Estudo analisa a prática de exercícios físicos em idosos de Governador Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  238. Wilma Gomes (15 de abril de 2019). «Conselho Consultivo do Monumento Pico da Ibituruna toma posse para 2018/2020». Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG). Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  239. Ana Lúcia Gonçalves (20 de julho de 2015). «Rampa do Pico da Ibituruna é liberada para voos livres». Jornal Hoje em Dia. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  240. a b Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. «Pico da Ibituruna». Portal de Minas Gerais. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  241. globoesporte.com (11 de janeiro de 2017). «Governador Valadares recebe etapa final da Copa do Mundo de Parapente». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  242. Trilhas e Aventuras. «Pico da Ibituruna (MG), um destaque para esportes de aventura». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  243. globoesporte.com (15 de agosto de 2014). «Valadares recebe a segunda etapa da Copa Brasil de Canoagem». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  244. Prefeitura (24 de julho de 2018). «Contagem regressiva para a Copa Minas de Downhill». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  245. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «10 coisas que você não sabia sobre Valadares». Descubra Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  246. JM Online (24 de março de 2010). «Democrata GV dobra capacidade do Mamudão». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  247. globoesporte.com (18 de janeiro de 2017). «Democrata entrega laudos à FMF para Mamudão receber jogos do Mineiro». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  248. Acessa.com (24 de março de 2010). «Esporte Clube Democrata». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  249. a b c Prefeitura (14 de maio de 2017). «Começou o Campeonato de Futebol Amador». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  250. a b c Prefeitura (7 de outubro de 2017). «Governador Valadares agora conta com um novo clube de futebol». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  251. a b globoesporte.com (20 de outubro de 2019). «Começa neste domingo a 5ª edição do Campeonato Varzeano de Governador Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  252. Jornal Diário do Rio Doce (28 de dezembro de 2019). «Haroldo "Cocó": inigualável». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  253. globoesporte.com (13 de julho de 2018). «Valadares Esporte Clube e Ponte Nova se unem para a disputa do Mineiro». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  254. Jornal Diário do Rio Doce (4 de outubro de 2019). «Finais dos campeonatos Amador e Distrital será neste domingo em Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  255. globoesporte.com (24 de fevereiro de 2018). «Futebol Amador e Copa sub-13 estão com inscrições abertas em Valadares». Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  256. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). «Informações básicas - Governador Valadares». Descubra Minas. Consultado em 4 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2020 
  257. Prefeitura (6 de dezembro de 2018). «Bandeira e Brasão do Município». Consultado em 12 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2021 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Wikisource Textos originais no Wikisource
Commons Categoria no Commons
Wikivoyage Guia turístico no Wikivoyage
Mapas