Açucena (Minas Gerais)

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Açucena
  Município do Brasil  
Praça Édson de Miranda, no Centro de Açucena
Praça Édson de Miranda, no Centro de Açucena
Praça Édson de Miranda, no Centro de Açucena
Símbolos
Bandeira de Açucena
Bandeira
Brasão de armas de Açucena
Brasão de armas
Hino
Gentílico açucenense[1]
Localização
Localização de Açucena em Minas Gerais
Localização de Açucena em Minas Gerais
Localização de Açucena em Minas Gerais
Açucena está localizado em: Brasil
Açucena
Localização de Açucena no Brasil
Mapa
Mapa de Açucena
Coordenadas 19° 04' 22" S 42° 32' 45" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Região metropolitana Vale do Aço
Municípios limítrofes Belo Oriente, Braúnas, Gonzaga, Governador Valadares, Guanhães, Joanésia, Mesquita, Naque, Periquito, Santa Efigênia de Minas, São Geraldo da Piedade.
Distância até a capital 285 km
História
Fundação 1 de janeiro de 1944 (80 anos)
Emancipação 31 de dezembro de 1943[2]
Administração
Distritos
Prefeito(a) Raulisson Morais (PSD, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 815,422 km²
População total (censo IBGE/2022[1]) 8 943 hab.
Densidade 11 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 480 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 35147-000 a 35147-999[3]
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,610 médio
PIB (IBGE/2016[5]) R$ 94 656,19 mil
PIB per capita (IBGE/2016[5]) R$ 9 403,56
Sítio www.acucena.mg.gov.br (Prefeitura)
camaraacucena.mg.gov.br (Câmara)

Açucena é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no Vale do Rio Doce e pertence ao colar metropolitano do Vale do Aço. Sua população recenseada em 2022 era de 8 943 habitantes.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Entrada da cidade pela LMG-758

A área do atual município de Açucena fora desbravada e habitada pela primeira vez a fim de servir como abrigo para marginais vindos de Serro, Conceição do Mato Dentro e Itabira. Eles estabeleceram na localidade as culturas da mandioca, milho e feijão e a pesca. Por volta de 1860, observou-se a celebração da primeira missa do povoado, então conhecido como Travessão, pelo padre Leonardo Felix Ferreira, vigário da freguesia de Joanésia, à margem do rio Santo Antônio. Esse local ficou conhecido como praia da Missa, em referência à ocasião.[2]

Dado o desenvolvimento, pela lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, foi criado o distrito de Travessão, pertencente a São Miguel de Guanhães (atual Guanhães), passando a denominar-se Travessão de Guanhães pela lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923. A denominação anterior, Travessão, foi retomada pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938. O até então distrito, no entanto, foi emancipado com o nome de Açucena mediante o decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, instalando-se em 1º de janeiro de 1944 com áreas desmembradas de Guanhães (sede no ex-distrito de Travessão) e Governador Valadares, constituindo-se pelos distritos de Açucena (sede), Aramirim, Felicina, Gama, Naque e Pedra Corrida.[2]

Pela lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, foram criados os distritos de Periquito e São Sebastião do Baixio e pela lei estadual nº 8.285, de 8 de outubro de 1982, foi criado o distrito de Naque-Nanuque. Em 21 de dezembro de 1995, pela lei nº 12.030, foram desmembrados os distritos de Naque, elevado a município, e Periquito, Pedra Corrida e São Sebastião do Baixio, para constituir o município de Periquito. Restam em Açucena, desde então, os distritos de Aramirim, Felicina, Gama e Naque-Nanuque, além da sede.[2]

Geografia[editar | editar código-fonte]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[6] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Ipatinga.[7] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Guanhães, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Vale do Rio Doce.[8]

Relevo[editar | editar código-fonte]

  • Altitude:
    • Máxima: 1062 m. Local: proximidade do córrego do Marimbondo
    • Mínima: 126 m. Local: rio Doce
    • Ponto central da cidade: 480 m

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

O município é banhado por dois rios: Santo Antônio e rio Corrente. No rio Santo Antônio encontra duas usinas hidrelétricas, a Usina de Salto Grande e a Usina de Porto Estrela inaugurada em outubro de 2001, localizada nos municípios de Açucena, Braúnas e Joanésia.

  • Ribeirões Principais:
    • Ribeirão Travessão
    • Ribeirão Açucena
    • Ribeirão Bom Sucesso
    • Ribeirão Pompeu
    • Ribeirão Belo Monte
    • Ribeirão Saião
    • Ribeirão São Felix
    • Ribeirão Pinguela
  • Bacia: bacia do rio Doce

Clima[editar | editar código-fonte]

  • Temperatura:
    • Média anual: 24,5 C
    • Média máxima anual: 29,6 C
    • Média mínima anual: 18,2 C
  • Índice médio pluviométrico anual: 1113,8 mm

Política e administração[editar | editar código-fonte]

Prefeitos antecessores[editar | editar código-fonte]

  • 1. Edson de Miranda 1945 – 1950

- Foi substituídos alguns meses por Antônio Ferreira dos Santos.

  • 2. Edson de Assis Morais 1º Mandato: 1951 – 1954
  • 3. Cyro Siman 1955 – 1958 - Não venceu o mandato, renunciando antes de seu vencimento. O Vice-Prefeito da época José de Magalhães Barbosa (José Barbosa), não querendo assumir o cargo foi ocupado pelo então Presidente da Câmara Edson de Miranda, que nele permanecendo em 1957 – 1958.
  • 4. Edson de Assis Morais 2º Mandato: 1959 – 1962
  • 5. Edelson de Miranda 1963 – 1966
  • 6. Edson de Assis Morais 3º Mandato: 1967 – 1970
  • 7. Jose Menezes de Morais 1971 – 1972
  • 8. Siman José 1º Mandato: 1973 – 1976
  • 9. Jose Assunção Alves 1977 – 1980 - Entretanto não venceu o mandato, tendo sido pela Câmara Municipal cassado por denúncias procedentes em agosto de 1979.
  • 10. Antônio Martins da Costa 1979 – 1982
  • 11. Siman José 2º Mandato: 1983 – 1988
  • 12. Geraldo Martins Godoy 1989 – 1992
  • 13. Valzer Geraldo Duarte 1993 – 1996
  • 14. Siman José 3º Mandato: 1997 – 2000
  • 15. Francisco de Assis 2001 – 2004
  • 16. Ademir José Siman 2005 - 2012
  • 17. Darcira Souza Pereira 2013 - 2019
  • 18. Raulisson Morais 2020 - atual

Economia[editar | editar código-fonte]

Pecuária[editar | editar código-fonte]

Rua na região central da cidade

Por apresentar grande área, com pouca exploração, o município de Açucena possui grande criação de gado. Há extensas fazendas e a pecuária é uma das principais riquezas do município. Há ainda criação de suínos, equinos, muares e ovinos.

Indústria[editar | editar código-fonte]

Açucena, não é um município industrializado, contudo existe a industrialização do leite e da madeira.

Riquezas naturais[editar | editar código-fonte]

  • As riquezas do município de Açucena constituem-se das seguintes:
    • Mineral: O salitre e Caulim, ambos não explorados.
    • Vegetal: Grandes reservas de matas com plantas medicinais e madeira para a indústria e carvão. Também há enormes plantações de eucalipto explorado pela CENIBRA. Em decorrência de sua exploração, é grande o número de caminhões que trafegam diariamente pela rodovia MG 758 transportando eucalipto para fabrica de celulose.O Solo da cidade, em geral é fértil. Mas possui algumas áreas arenosas.
    • Animal: Além da criação de bovinos, existem criações de abelhas,, suínos, equinos, ovinos e peixes.

Transporte[editar | editar código-fonte]

Rodoviário[editar | editar código-fonte]

Terminal Rodoviário de Açucena

Açucena é servida por linhas de ônibus para Timóteo, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Guanhães e Montes Claros.

Ferroviário[editar | editar código-fonte]

Açucena não possui. O terminal de passageiros mais próximo da cidade é a Estação Ferroviária Frederico Sellow da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), localizada no município de Belo Oriente e estando distante à 41,6 km de Açucena, cujo acesso é feito pela LMG-758.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Açucena». Consultado em 23 de novembro de 2023 
  2. a b c d e Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Açucena - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 14 de julho de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 21 de fevereiro de 2019 
  3. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  4. Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking IDH-M Municípios 2010». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 14 de julho de 2014. Cópia arquivada em 14 de julho de 2014 
  5. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2016». Consultado em 20 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 20 de fevereiro de 2019 
  6. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 25 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2017 
  7. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 25 de setembro de 2017 
  8. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 25 de setembro de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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