José Antônio Caldas: diferenças entre revisões

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Oriundo do Seminário de Olinda, desde cedo destacou-se na pregação das idéias liberais.<ref name=santo/> Após ser ordenado sacerdote, eleito, por sua província ([[Alagoas]]), deputado constituinte, e foi para o [[Rio de Janeiro]] fazer política.<ref name=santo/> Pelas graças do Imperador brasileiro e amizade com os [[José Bonifácio de Andrada e Silva|Andrada]], assumiu uma cadeira na [[Constituição brasileira de 1824|Assembleia Constituinte de 1823]], representando [[Alagoas]].<ref name=vigfarr>[http://livrariadoindependente.org/index.php?route=product/product&product_id=57 JUNG, Roberto. José Antonio Caldas. O Vigário dos Farrapos. Porto Alegre: Martins Livreiro-Editor, 2006, 150 p. ISBN 857537063-4]</ref> <ref name=calmon>[http://www.idisabel.org.br/calmon/aconstituinte.pdf CALMON, Pedro. A Constituinte - A tribuna política.]</ref>
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Revisão das 06h04min de 13 de fevereiro de 2016

 Nota: Se procura engenheiro militar do Brasil colônia, veja José António Caldas.


José Antônio Caldas
Nascimento 1783
Vila de Alagoas (atual Marechal Deodoro)
Nacionalidade brasileira
Ocupação padre católico
político
jornalista

José Antônio Caldas, o padre Caldas (Vila de Alagoas (atual Marechal Deodoro), 8 de outubro de 1787Niterói, c. 1860)[1] foi um padre católico, jornalista e político republicano brasileiro.

Oriundo do Seminário de Olinda, desde cedo destacou-se na pregação das idéias liberais.[2] Após ser ordenado sacerdote, eleito, por sua província (Alagoas), deputado constituinte, e foi para o Rio de Janeiro fazer política.[2] Pelas graças do Imperador brasileiro e amizade com os Andrada, assumiu uma cadeira na Assembleia Constituinte de 1823, representando Alagoas.[3] [4]

Com a dissolução da Assembleia[4], voltou ao nordeste, onde participou da Confederação do Equador[5] , foi preso e condenado à prisão perpétua.[3] Recolhido inicialmente na fortaleza da ilha das Cobras, foi transferido, depois, para as prisões de São João, Lage e finalmente Santa Cruz. [2] Com o auxilio da maçonaria, conseguiu fugir e chegar a Buenos Aires[3], em janeiro de 1825.[2]

Na Argentina envolveu-se com Juan Manuel de Rosas, assumiu como jornalista a Imprensa Oficial do Exército Argentino, trabalhou como pároco e em pouco tempo foi enviado ao Uruguai para confabular com Juan Antonio Lavalleja. [3]

Em 1826 já residia no Uruguai, sendo padre de Cerro Largo, tendo antes sido presidente da Junta Econômica e Administrativa de Mello. Acabou incorporado ao exército Republicano Oriental como capelão, integrou o exército de Carlos Maria de Alvear e combateu na Batalha do Passo do Rosário contra o Brasil.[2] Passou a escrever seu jornal O Telégrapho, em 1829.[3]

Na fronteira com o Brasil conviveu com Bento Gonçalves da Silva, Serafim Joaquim de Alencastre, Joaquim Pedro Soares, Manuel Lucas de Oliveira, futuros líderes da Revolução Farroupilha, em cujo espírito semeou idéias de liberalismo e democracia.[2] [3][5] Fez amizade com Bento Gonçalves e passou a conspirar novamente contra o imperador brasileiro. Foi a Porto Alegre tentar convencer o governante da província sulina a aderir à ideia separatista e posterior adesão ao famoso Quadrilátero (a união dos territórios do Rio Grande do Sul, Uruguai e algumas províncias argentinas).[3] Mais tarde, envolveu-se com a Revolução Farroupilha.[3]

Ver também

Referências

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