Edgar Arruda: diferenças entre revisões
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'''Edgar Cavalcante de Arruda''' ([[Fortaleza]], [[5 de junho]] de [[1892]] — [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], [[24 de abril]] de [[1965]]) foi um [[advogado]] e [[político]] [[brasil]]eiro. Foi [[senador]] pelo [[Ceará]] entre [[1935]] e [[1937]] e [[deputado federal]] pelo mesmo estado de [[1946]] a [[1951]]. |
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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Setembro de 2012) |
Edgar Arruda | |
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Nascimento | 5 de junho de 1892 Fortaleza |
Morte | 24 de abril de 1965 Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | advogado, político |
Edgar Cavalcante de Arruda (Fortaleza, 5 de junho de 1892 — Rio de Janeiro, 24 de abril de 1965) foi um advogado e político brasileiro. Foi senador pelo Ceará entre 1935 e 1937 e deputado federal pelo mesmo estado de 1946 a 1951.
Formação e início da carreira
Filho de Raimundo Leopoldo Coelho de Arruda e de Alice Cavalcante de Arruda, ingressou na Faculdade de Direito do Ceará em 1909, mas concluiu o curso na Faculdade de Direito de São Paulo em dezembro de 1913.
De 1914 a 1917 foi promotor de justiça na comarca de Maranguape, Ceará e depois segundo promotor de justiça de Fortaleza, até 1920. Em 1918, doutorou-se pela Faculdade de Direito do Ceará.
Vida pública
Tornou-se em 1932 membro da Comissão Legislativa do Ceará. Participou nesse ano da fundação no seu estado da Liga Eleitora Católica (LEC), fundada pelo cardeal Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra, com objetivo de mobilizar o eleitorado católico em torno dos candidatos comprometidos com a doutrina social da igreja para a eleição da Assembléia Nacional Constituinte de 1933 e para as assembléias constituintes estaduais de 1934. Essa entidade atuaria ainda nas eleições de 1945, 1946 e 1950, passando em 1962 a denominar-se Aliança Eleitoral para a Família (Alef).
Foi presidente da LEC no Ceará, destacando-se na orientação das campanhas de 1933 e 1934. Tornou-se senador em 1935 pelo Partido Republicano Progressista cearense.
De 1935 a 1937, fundou e dirigiu o matutino O Estado, editado em Fortaleza.
Com a implantação do Estado Novo, seu mandato de senador foi extinto.
Redemocratização
Em 1945, foi um dos promotores, no seu estado, da redemocratização do país. Em abril do mesmo ano, participou da fundação da UDN. Ainda nesse ano, foi foi presidente da secção da OAB no Ceará, cargo que ocupou até 1947.
Extinto o Estado Novo, em outubro de 1945, foi eleito, como candidato da UDN, deputado federal pelo Ceará em dezembro do mesmo ano, para compor a assembléia nacional constituinte.
Concorreu ao governo do Ceará em outubro de 1950 pela mesma UDN, mas foi derrotado pelo candidato da coligação entre o Partido Social Democrático, o Partido Social Progressista e o Partido Republicano, Raul Barbosa.
Foi ainda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara, atual estado do Rio de Janeiro.
Era casado com Rita Menescal Campos de Arruda, com quem teve quatro filhos.
Referências gerais
- ABREU, Alzira Alves de (coord.) Dicionário histórico-biográfico brasileiro pós-1930. Rio de Janeiro: Editora FGV, ed. rev. e atual., vol. 1, 2001. ISBN 85-225-0341-9