Tratado de Sèvres: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 66: Linha 66:
[[Categoria:História da Palestina|Tratado Sevres]]
[[Categoria:História da Palestina|Tratado Sevres]]
[[Categoria:Relações entre Império Otomano e Reino Unido|Tratado Sevres]]
[[Categoria:Relações entre Império Otomano e Reino Unido|Tratado Sevres]]
[[Categoria:Conferência de Paz de Paris de 1919|Tratado Sevres]]
[[Categoria:História do Curdistão|Tratado Sevres]]
[[Categoria:História do Curdistão|Tratado Sevres]]
[[Categoria:1920 na Armênia]]
[[Categoria:1920 na Armênia]]

Revisão das 00h38min de 30 de julho de 2018

Tratado de Sèvrez
O Tratado de Paz entre as Potências Aliadas
e o Império Otomano
Tratado de Sèvres
As mudanças territoriais na Turquia de acordo com o Tratado de Sèvres
Tipo tratado de paz
Local de assinatura Sèvres, França
Signatário(a)(s) 1. Principais nações Aliadas

2. Impérios Centrais
 Império Otomano

Depositário(a) Governo francês
Assinado 10 de Agosto de 1920
Condição Ratificação pelo Império Otomano e as Quatro Grandes nações Aliadas
Publicação
Língua(s) francês, inglês e italiano

O Tratado de Sèvres foi um acordo de paz assinado entre os Aliados e o Império Otomano em 10 de agosto de 1920, após a Primeira Guerra Mundial. O Tratado partilhava o Império Otomano entre o Reino da Grécia, o Reino de Itália, o Império Britânico e a República francesa, além de estender o território da Armênia e a criação de um estado curdo.[1] Desde 1915 existiam planos de criação de regiões de influência pelos britânicos e franceses, no Acordo Sykes-Picot, do território otomano.[2]

Liderados por Mustafa Kemal Atatürk, soldados do movimento nacionalista turco vencem os exércitos que ocupavam a Anatólia na Guerra de independência turca, resultando no Tratado de Lausanne, garantindo a independência da Turquia.[2]

Mudanças territoriais

As suas cláusulas consagravam a perda, pela Turquia, não apenas da Palestina, Síria, Líbano e Mesopotâmia, mas também praticamente de todos os territórios otomanos na Europa (com exceção de Constantinopla) e da região de Esmirna, ambas entregues à Grécia. Além disso, o tratado estipulava que os estreitos de Bósforo e dos Dardanelos, assim como o mar de Mármara, seriam transformados em zonas neutras desmilitarizadas (internacionalizadas) e sua travessia permitida, em quaisquer circunstâncias, a todos os navios estrangeiros, mercantes ou de guerra. O tratado ainda contemplava os curdos com uma região autônoma e os armênios com terras da Armênia Ocidental, o que foi totalmente rejeitado pelos turcos.[2]

Referências

  1. Helmreich, Paul C. (1974). From Paris to Sèvres: The Partition of the Ottoman Empire at the Peace Conference of 1919–1920 (em inglês). Ohio: Ohio State University Press. 376 páginas. ISBN 9780814201701 
  2. a b c Danforth, Nick (10 de Agosto de 2015). «Forget Sykes-Picot. It's the Treaty of Sèvres That Explains the Modern Middle East.» (em inglês). Foreign Policy. Consultado em 29 de Julho de 2018 

Ver também

Ícone de esboço Este artigo sobre História da Turquia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.