Tratado de Sèvres: diferenças entre revisões
m |
m |
||
Linha 13: | Linha 13: | ||
1. Principais nações Aliadas |
1. Principais nações Aliadas |
||
{{Lista simples| |
{{Lista simples| |
||
⚫ | |||
*{{flag|Terceira República Francesa}} |
*{{flag|Terceira República Francesa}} |
||
⚫ | |||
*{{flag|Reino da Itália}} |
*{{flag|Reino da Itália}} |
||
*{{flagcountry|Império do Japão}}}} |
*{{flagcountry|Império do Japão}}}} |
Revisão das 17h29min de 4 de março de 2019
Tratado de Sèvrez O Tratado de Paz entre as Potências Aliadas e o Império Otomano | |
---|---|
As mudanças territoriais no Império Otomano de acordo com o Tratado de Sèvres | |
Tipo | tratado de paz |
Local de assinatura | Sèvres, França |
Signatário(a)(s) | 1. Principais nações Aliadas
Outras nações
|
Depositário(a) | Governo francês |
Assinado | 10 de Agosto de 1920 |
Condição | Ratificação pelo Império Otomano e as Quatro Grandes nações Aliadas |
Publicação | |
Língua(s) | francês, inglês e italiano |
O Tratado de Sèvres foi um acordo de paz assinado entre os Aliados e o Império Otomano em 10 de agosto de 1920, após a Primeira Guerra Mundial. O Tratado partilhava o Império Otomano entre o Reino da Grécia, o Reino de Itália, o Império Britânico e a República francesa, além de estender o território da Armênia, e a criação de um estado curdo.[1] Desde 1915 existiam planos de criação de regiões de influência pelos britânicos e franceses, no Acordo Sykes-Picot, do território otomano.[2]
Liderados por Mustafa Kemal Atatürk, soldados do movimento nacionalista turco vencem os exércitos que ocupavam a Anatólia na Guerra de independência turca, resultando no Tratado de Lausanne, garantindo a independência da Turquia.[2]
Mudanças territoriais
As suas cláusulas consagravam a perda, pela Turquia, não apenas da Palestina, Síria, Líbano e Mesopotâmia, mas também praticamente de todos os territórios otomanos na Europa (com exceção de Constantinopla) e da região de Esmirna, ambas entregues à Grécia. Além disso, o tratado estipulava que os estreitos de Bósforo e dos Dardanelos, assim como o mar de Mármara, seriam transformados em zonas neutras desmilitarizadas (internacionalizadas) e sua travessia permitida, em quaisquer circunstâncias, a todos os navios estrangeiros, mercantes ou de guerra. O tratado ainda contemplava os curdos com uma região autônoma e os armênios com terras da Armênia Ocidental, o que foi totalmente rejeitado pelos turcos.[2]
Ver também
Referências
- ↑ Helmreich, Paul C. (1974). From Paris to Sèvres: The Partition of the Ottoman Empire at the Peace Conference of 1919–1920 (em inglês). Ohio: Ohio State University Press. 376 páginas. ISBN 9780814201701
- ↑ a b c Danforth, Nick (10 de Agosto de 2015). «Forget Sykes-Picot. It's the Treaty of Sèvres That Explains the Modern Middle East.» (em inglês). Foreign Policy. Consultado em 29 de Julho de 2018
- Tratados da Primeira Guerra Mundial
- Guerra de independência turca
- Tratados do Império Otomano
- Tratados da França
- Tratados da Grécia
- Tratados da Itália
- Tratados do Japão
- Tratados do Reino Unido
- Consequências da Primeira Guerra Mundial
- Tratados assinados em 1920
- 1920 na França
- 1920 no Império Otomano
- Guerra Greco-Turca (1919-1922)
- História da Arménia
- História da Turquia
- História da Palestina
- Relações entre Império Otomano e Reino Unido
- História do Curdistão
- 1920 na Armênia