Caio Fábio: diferenças entre revisões

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Em [[2003]], ao próprio pedido, foi exonerado do ministério da [[Igreja Presbiteriana do Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://www.executivaipb.com.br/Atas_CE_SC/CE/CE%202003/doc_XLVII_44.pdf|titulo=Ata|autor=|data=|publicado=Executiva IPB|acessodata=}}</ref> Pertenceu a denominação sendo membro da [[Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro|Catedral Presbiteriana do Rio]], que foi pastoreada pelo reverendo [[Guilhermino Cunha]], com quem tem uma estreita amizade até os dias atuais. Por conta da proximidade que possuía com Guilhermino, Caio pregava na referida igreja pelo menos uma vez por mês.<ref>{{citar web|url=http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/318/cartas|titulo=Ata|autor=|data=|publicado=Revista Ultimato - Cartas|acessodata=}}</ref> Após deixar o ministério pastoral, Caio rompeu definivamente com o [[Protestantismo|Movimento Protestante]]<ref name=religião/> tornando-se o mentor espiritual do movimento ''Caminho da Graça'', um movimento cristão formado, em sua maioria, por ex-evangélicos.<ref>{{citar web|url=http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=01508|titulo=Cartas|autor=|data=|publicado=CaioFabio.Net|acessodata=}}</ref>
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Em Novembro de [[2011]], foi condenado em 1ª instância pela Justiça Eleitoral, a quatro anos de prisão<ref name="condenação"/>, apesar de ter sido inocentado nos depoimentos das vítimas do [[dossiê Cayman]], inclusive pelo próprio Presidente da República [[Fernando Henrique Cardoso]], e também por [[Eduardo Jorge Caldas Pereira|Eduardo Jorge]], ex-secretário de governo de FHC, e posteriormente, pelo próprio líder do PT e também Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Contraditório a todas essas provas, Caio Fábio foi considerado o responsável por elaborar e divulgar o dossie, incorrendo em crime de calúnia e falsificação.<ref name="condenação"/> A sentença da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte baseou-se em investigação que contou com a participação até do [[Federal Bureau of Investigation|FBI]].<ref name="condenação">[http://www1.folha.uol.com.br/poder/1013558-justica-condena-pastor-por-dossie-contra-psdb-em-98.shtml Justiça condena pastor por dossiê contra PSDB em 98 (29 de Novembro de 2011). Página visitada em 2011-11-29.]</ref> Caio Fábio, falou sobre a sentença de condenação, classificada por ele como "arbitrária", em seu canal na Internet, Vem & Vê TV, onde se explicou sobre as acusações, dizendo que recorrera da sentença e aguardava o arquivamento da denúncia.
Em Novembro de [[2011]], foi condenado em 1ª instância pela Justiça Eleitoral, a quatro anos de prisão<ref name="condenação"/>, apesar de ter sido inocentado nos depoimentos das vítimas do [[dossiê Cayman]], inclusive pelo próprio Presidente da República [[Fernando Henrique Cardoso]], e também por [[Eduardo Jorge Caldas Pereira|Eduardo Jorge]], ex-secretário de governo de FHC, e posteriormente, pelo próprio líder do PT e também Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Contraditório a todas essas provas, Caio Fábio foi considerado o responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia e falsificação.<ref name="condenação"/> A sentença da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte baseou-se em investigação que contou com a participação até do [[Federal Bureau of Investigation|FBI]].<ref name="condenação">[http://www1.folha.uol.com.br/poder/1013558-justica-condena-pastor-por-dossie-contra-psdb-em-98.shtml Justiça condena pastor por dossiê contra PSDB em 98 (29 de Novembro de 2011). Página visitada em 2011-11-29.]</ref> Caio Fábio, falou sobre a sentença de condenação, classificada por ele como "arbitrária", em seu canal na Internet, Vem & Vê TV, onde se explicou sobre as acusações, dizendo que recorrera da sentença e aguardava o arquivamento da denúncia.
A sentença proferida pela juíza foi posteriormente anulada por decisão do juiz do Tribunal Regional Eleitoral Alexandre David Malfatti, em fevereiro de 2012 <ref name=JUSBRASIL>{{citar web|título=Despachos Exarados pelo MM Juiz da 258 zona eleitoral|url=http://www.jusbrasil.com.br/diarios/34712038/tre-sp-24-02-2012-pg-36|data=24 de fevereiro de 2012|acessodata=2013-02-15}}</ref>
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Revisão das 12h48min de 26 de dezembro de 2019

Caio Fábio
Nome completo Caio Fábio D'Araújo Filho
Nascimento 15 de março de 1955 (69 anos)
Manaus, AM
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Escritor, psicanalista e mentor do movimento Caminho da Graça
Magnum opus Sem Barganhas com Deus
Religião Cristão sem filiação[1]
Página oficial
http://www.caiofabio.net

Caio Fábio D'Araújo Filho (Manaus, 15 de março de 1955), mais conhecido como Caio Fábio é um escritor, psicanalista e ex-pastor presbiteriano brasileiro. Foi o fundador e presidente da Associação Evangélica Brasileira (AEVB). Foi líder e mentor do Movimento Caminho da Graça (sediado em Brasília), grupo que possui subestações espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.[2]

Biografia

Nascido em Manaus, capital de Amazonas, é filho do advogado, pastor e ex-procurador da república Caio Fábio D'Araújo e da professora aposentada e autora do livro "O que faço não o sabes agora", Lacy Silva D´Araújo. O pai se converteu à Igreja Presbiteriana em 1967, posteriormente a toda família. Ele foi ordenado ao ministério em 10 de janeiro de 1971. O filho, embora já frequentasse a igreja, se batizou apenas em 1973 (na mesma igreja do pai).

Em 1974, aos 19 anos, Caio Fábio casou-se com a terapeuta Alda Maria Fernandes e com ela teve cinco filhos: Ciro, Davi, Lukas, Juliana (filha adotiva) e outro que morreu recém-nascido. O casamento durou até 1999. O filho Lukas morreu atropelado por automóvel aos 23 anos, no dia 27 de março de 2004. É casado há mais de uma década com a também pastora Adriana D'Araújo.

No início de 1977, foi ordenado pastor presbiteriano aos 22 anos, ao apresentar a tese que tratava da salvação dos pagãos fora da religião[carece de fontes?], embora ainda, não houvesse passado por um seminário.

Mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro em 1978, onde fundou a Visão Nacional de Evangelização (VINDE), organização evangelística que lhe serviu de apoio por muito tempo ao seu ministério de evangelização, por meio da qual realizou congressos e cruzadas em todo o Brasil.

Posteriormente a VINDE passou também voltada para a assistência social. Lançou o livro "Sem Barganhas com Deus".

Durante os anos 80 foi um preletor requisitado, participando de congressos evangélicos, com o Congresso Ibero-Americano de Missões em 1986, Congresso de Evangelismo na União Soviética em 1990, no 1º Congresso Nacional da AEVB (no livro "A Igreja Evangélica na Virada do Milênio", contém as palestras proferidas naquele congresso) entre outros.

Na época, foram 30 livros e 76 conferências publicados, que na qual venderam mais de 6 milhões de exemplares, e que doava 90% dos direitos autorais para organização não-governamental VINDE.[3] Em 1994, em gesto polêmico, passou a embolsar a totalidade do dinheiro ganho em seus livros e conferências. Em declaração à revista Veja em 1999, justificou: "Eu seria hipócrita, pois meus filhos estavam crescendo e tinham novas necessidades".[3]

No início dos anos 90, passou a ser respeitado por autoridades, intelectuais e artistas brasileiros. Entre eles estavam o teólogo Leonardo Boff, o humorista Chico Anysio, o escritor Paulo Coelho; e vários líderes políticos[carece de fontes?].

Caio Fábio fundou a Fábrica de Esperança, projeto de assistência social implantado na favela Acari, no Rio de Janeiro, atendendo 15 mil adolescentes por mês.[3]

Depois de mais 10 anos no Rio de Janeiro, voltou para Manaus em 1994, onde posteriormente foi convidado a ser televangelista no programa religioso na TV RBN Manaus (hoje Boas Novas Manaus), na qual a Rede Boas Novas era transmitida nas parabólicas e afiliada à Rede Manchete. Foi apresentador até 1996.

Chegou a ter um patrimônio de 5 milhões de dólares, o qual doou todo para a igreja e para as obras do Evangelho.[3]

Conseguiu concessão de canal a cabo na Globo Cabo no Rio de Janeiro. A TV Vinde entrou no ar em dezembro de 1996. Para viabilizá-la financeiramente, o Canal vendia comerciais e recebia doações .[3]

Em 1997, foi premiado com o Prêmio PNBE de cidadania.[4]

Em novembro de 1998, foi denunciado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de ter fornecido e ser o principal "corretor" da negociação envolvendo os documentos do, assim chamado, dossiê Cayman em que mostrava a existência de contas e empresas secretas do Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e de outros políticos do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), num paraíso fiscal do Caribe, as Ilhas Cayman.

Parte dos papéis que foi divulgada pela imprensa brasileira provocou outro escândalo, porque os documentos tinham origem apócrifa, com negações dos envolvidos, o que levou até a Polícia Federal do Brasil a pedir informações ao Governo do Reino Unido.[3]

Depois disso, Caio Fábio teve a vida revirada pela PF. Foi acusado por calúnia, como um dos participantes. Entrou em depressão e emagreceu 25 quilos.

Em 1999, foi morar em Miami, Flórida, onde voltou a pregar.

  • A Fábrica da Esperança (projeto de assistência social implantado pelo pastor na favela carioca de Acari), que chegou a atender 15 mil pessoas por mês, recebia ajuda de orgãos ligados ao estado e também, de iniciativas privadas, mas que retiraram o apoio devido ao problema político envolvendo o presidente da república.
  • Vendeu a revista Vinde por R$ 500 mil reais para um grupo evangélico de São Paulo.
  • Arrendou o seu canal de televisão, a TV Vinde, para a Fundação Evangélica Boas Novas, da Igreja Assembleia de Deus.

Em 2003, ao próprio pedido, foi exonerado do ministério da Igreja Presbiteriana do Brasil.[5] Pertenceu a denominação sendo membro da Catedral Presbiteriana do Rio, que foi pastoreada pelo reverendo Guilhermino Cunha, com quem tem uma estreita amizade até os dias atuais. Por conta da proximidade que possuía com Guilhermino, Caio pregava na referida igreja pelo menos uma vez por mês.[6] Após deixar o ministério pastoral, Caio rompeu definivamente com o Movimento Protestante[1] tornando-se o mentor espiritual do movimento Caminho da Graça, um movimento cristão formado, em sua maioria, por ex-evangélicos.[7]

Em Novembro de 2011, foi condenado em 1ª instância pela Justiça Eleitoral, a quatro anos de prisão[8], apesar de ter sido inocentado nos depoimentos das vítimas do dossiê Cayman, inclusive pelo próprio Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, e também por Eduardo Jorge, ex-secretário de governo de FHC, e posteriormente, pelo próprio líder do PT e também Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Contraditório a todas essas provas, Caio Fábio foi considerado o responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia e falsificação.[8] A sentença da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte baseou-se em investigação que contou com a participação até do FBI.[8] Caio Fábio, falou sobre a sentença de condenação, classificada por ele como "arbitrária", em seu canal na Internet, Vem & Vê TV, onde se explicou sobre as acusações, dizendo que recorrera da sentença e aguardava o arquivamento da denúncia. A sentença proferida pela juíza foi posteriormente anulada por decisão do juiz do Tribunal Regional Eleitoral Alexandre David Malfatti, em fevereiro de 2012 [9]

Livros

Referências

  1. a b Caio Fábio (2004). «Deixei de ser evangélico por amor ao Evangelho!». Caio Fábio.net. Consultado em 17 de julho de 2016 
  2. «Caio Fábio deixa a Liderença do Movimento Caminho da Graça» 
  3. a b c d e f Roberta Paixão (17 de novembro de 1999). «A volta do pecador». Veja. Consultado em 3 de abril de 2011 
  4. «Ganhadores do Prêmio PNBE de 1992 a 2004». PNBE. Consultado em 12 de julho de 2009 
  5. «Ata» (PDF). Executiva IPB 
  6. «Ata». Revista Ultimato - Cartas 
  7. «Cartas». CaioFabio.Net 
  8. a b c Justiça condena pastor por dossiê contra PSDB em 98 (29 de Novembro de 2011). Página visitada em 2011-11-29.
  9. «Despachos Exarados pelo MM Juiz da 258 zona eleitoral». 24 de fevereiro de 2012. Consultado em 15 de fevereiro de 2013 

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