Tatupeba
Tatupeba | |||||||||||||||||
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Tatupeba fotografado no Pantanal. |
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
![]() Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] |
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1758) |
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Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
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Sinónimos[2][3][4] | |||||||||||||||||
Binomiais sinônimos
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O tatu-peba (Euphractus sexcinctus), também conhecido como peba, papa-defunto, tatupoiú, tatu-de-mão-amarela, tatu-cascudo, tatu-peludo e peludo,[5] é um tatu encontrado em grande parte do Brasil, norte da Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Suriname. Tal espécie possui coloração amarronzada, carapaça provida de pelos esparsos, com seis ou oito cintas de placas móveis e cabeça cônica e achatada.
É um animal notívago, solitário e onívoro, alimentando-se de uma vasta gama de plantas e animais, inclusive carcaças, o que lhe confere a possibilidade de transmitir o botulismo, uma doença importante na bovinocultura. Ocupa campos, cerrados e bordas de florestas, onde escava túneis para se esconder. É notória, na região do cerrado, a ideia de que o tatupeba se alimenta dos cadáveres dos cemitérios.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
“Tatupeba” e “peba” são originários do tupi tatu'pewa, que em português significa “tronco gordo e achatado" (ta'tu + peua).[5][6] Já “papa-defunto” é uma referência à crença popular de que a espécie se alimenta de cadáveres, enquato “tatu-peludo” e “peludo” se referem à pelagem densa da espécie.[5]
Sexcintus, traduzido do latim, significa “seis cintas”, que é uma referência à sua carapaça, que, geralmente, é dividida em seis cintas de placas móveis.[5]
Subespécies[editar | editar código-fonte]
- Euphractus sexcinctus flavimanus Desmarest, 1804
- Euphractus sexcinctus setosus Wied, 1826
- Euphractus sexcinctus boliviae Thomas, 1907
- Euphractus sexcinctus tucumanus Thomas, 1907
Referências
- ↑ Abba, A.M., Lima, E. & Superina, M. (2014). Euphractus sexcinctus (em Inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2017 Versão 2. Página visitada em 26 de outubro de 2017.
- ↑ Redford, K.H.; Wetzel, R.M. (1985). «Euphractus sexcinctus» (PDF). Mammalian Species (252): 1–4. doi:10.2307/3503786
- ↑ Gardner, A.L. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. p. 97. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
- ↑ Gardner, A.L. (2007). Mammals of South America. 1. Chicago, US: University of Chicago Press. pp. 144–6. ISBN 978-0-226-28242-8
- ↑ a b c d FERREIRA, A.B.H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 653
- ↑ Alexandre P. Leontsinis (1992). O tupi, nossa linguagem ecológica. [S.l.]: Biblioteca Stassa Leontsinis. 335 páginas
Links[editar | editar código-fonte]
- (em inglês) Cuellar & Edentate Specialist Group (2006). Euphractus sexcinctus. 2006 IUCN Red List of Threatened Species. IUCN 2006. Acesso a 10.11.2007.
- Embrapa - Inventário e caracterização da fauna de vertebrados selvagens de campinas