Fábio Cimino
| Fabio Cimino | |
|---|---|
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| Nascimento | 2 de Setembro de 1962 São Paulo - SP |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Ocupação | galerista |
Fábio Cimino(São Paulo, 2 de Setembro de 1962) é um galerista brasileiro[1] e fundador da Zipper Galeria.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Fábio é filho de Laudo Cimino e Ivonne Cimino. Iniciou sua carreira na década de 80 fazendo performances artísticas no Madame Satã e nas praias de São Paulo.[2] Em 1983, depois de deixar o curso de administração, Fábio bateu à porta da galeria Raquel Babenco,[3] futuramente conhecida como Raquel Arnaud, com uma proposta de vender camisetas. Raquel, então, decidiu contratá-lo para serviços de motorista e montador de exposições. Ao longo de 6 anos na galeria, Fábio trabalhou diretamente com os artistas Waltercio Caldas, Tunga, Sergio Camargo, Willys de Castro, Hércules Barsotti, Carlos Vergara, José Resende, Carlos Cruz-Diez, Mira Schendel.
Em 1997, fundou a Galeria Brito Cimino: Arte Contemporânea e Moderna com Luciana Brito,[4] que se tornou também sua cônjuge. A galeria ficava localizada em uma pequena casa na rua Adolpho Tabacow, no bairro do Itaim Bibi. Posteriormente, fundaram a Galeria Brito Cimino com foco exclusivo em arte contemporânea, sediada em um galpão na Vila Olímpia. A galeria lançou e consolidou nomes da arte contemporânea, como: Marina Abramovic, Nelson Leirner, Daniel Senise, Waldemar Cordeiro, Delson Uchoa, Geraldo de Barros, Anna Maria Maiolino, Regina Silveira e Rochelle Costi e Ana Maria Tavares.
Em 1998, o galerista se envolveu em uma polêmica ao criar o seu alter ego, Pedro Pedra, nome fictício do personagem que buscava contactar pessoas, todas do sexo masculino, e provocar contando histórias de cunho pessoal por cartas.[5] Foram enviadas correspondências para mais de 180 pessoas desconhecidas. O caso foi parar na polícia, mas sem consequências legais para o autor.
Com o fim do relacionamento e sociedade com Luciana Brito, em 2008, o acervo da Galeria Brito Cimino foi dividido entre eles por sorteio,[3] entre os artistas estavam Lygia Clark, Hélio Oiticica, Marina Abramovic, Nelson Leirner, Leonilson, Geraldo de Barros.
Em 2010, Fábio fundou a Zipper Galeria, localizada no bairro Jardins, em São Paulo. A galeria inicialmente focou na produção de nomes emergentes do cenário artístico. Em 2012, Lucas Cimino, filho de Fabio se tornou sócio da galeria.[6]
Em 2015, o apartamento do galerista, localizado na Avenida Paulista, foi cenário para a quinta temporada da série Black Mirror da Netflix.[7]
Em 2021, Fábio fundou junto a Renato Magalhães Gouvêa Junior a casa de leilões Spiti.Auction.[8]
Referências
- ↑ «Fábio Cimino». Itaú Cultural
- ↑ «Nos anos 80 começou a fazer performances». Estadão
- ↑ a b «Fabio Cimino trabalha entre charutos e perucas para deixar a arte mais pop». Cultura - Estadão
- ↑ «Galeria Luciana Brito muda para imóvel tombado». Folha | UOL
- ↑ «Criação de galerista vira caso policial». Folha de São Paulo
- ↑ «Como a Zipper galeria triunfou em seu mercado». Panorama Mercantil
- ↑ «Apartamento em São Paulo é cenário para nova temporada de Black Mirror». Uol
- ↑ «Nova casa de leiloes Spiti faz sua estreia com acervo de Regina Pinho de Almeida». Cultura | Estadão
