Federico de Madrazo y Kuntz

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Federico de Madrazo y Kuntz
Federico de Madrazo y Kuntz
Nome completo Federico de Madrazo y Kuntz
Nascimento 9 de fevereiro de 1815
Roma, Itália
Morte 10 de junho de 1894 (79 anos)
Madri, Espanha
Nacionalidade Espanha espanhol
Área Pintura
Formação
Movimento(s) Neoclassicismo
Assinatura
Signatur Federico de Madrazo y Kuntz.jpg

Federico de Madrazo y Küntz (Roma, 9 de fevereiro de 1815Madrid, 10 de junho de 1894) foi um conhecido pintor oitocentista espanhol.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Descendente da aristocratas alemães por via materna,[2] filho do pintor José de Madrazo y Agudo, de quem foi discípulo, e pai do famoso pintor Raimundo de Madrazo y Garreta. Frequentou a Real Academia de Belas-Artes de São Fernando, onde pintou o seu primeiro quadro, A Ressurreição de Cristo, no ano de 1829, o qual foi comprado pela rainha Cristina da Suécia. Pouco tempo depois, pintava Aquiles na sua tenda, e, em seguida, A Parada de Cipião, que lhe assegurou a admissão como acadêmico, "por mérito".[3]

Enquanto decorava o palácio da Vista Alegre, começou a pintar retratos. Em 1852 mudou-se para Paris, onde estudou com Winterhalter, e onde pintou notáveis retratos do famoso Barão Taylor e de Ingres.

Federico de Madrazo y Kuntz, A Condessa de Vilches, Museu do Prado, Madrid, Espanha.

Em 1837 foi contratado para criar um quadro para a galeria de Versalhes, e pintou "Godofredo de Bulhão proclamado Rei de Jerusalém".

O artista mudou-se, então, para Roma, na Itália, dedicando-se a diversos temas, sacros e, inexplicavelmente, profanos. Pintou, aqui, Maria Cristina vestida de Freira na cabeceira de Fernando III, em 1843, Rainha Isabel, A Duquesa de Medina-Coeli, e A Condessa de Vilches, além de um número considerável de retratos da aristocracia espanhola, alguns dos quais foram expostos na grande exposição de 1855.

Recebeu a Legião de Honra em 1846. Tornou-se membro correspondente da École des Beaux-Arts a 10 de Dezembro de 1853, e, em 1873, com a morte de Schnorr, tornou-se no membro estrangeiro designado.

Depois da morte do seu pai, sucedeu-lhe como director da Galeria do Prado e como presidente da Real Academia de Belas-Artes de São Fernando. Introduziu então, na Espanha, a produção artística em jornais e revistas, como em El Artiste, El Renacimiento, e El Semanario Pintoresco. Seu irmão, Don Luis de Madrazo, ficou também conhecido como pintor, principalmente pelo Enterro de Santa Cecília, pintado em 1855. Federico Madrazo foi professor do pintor Miguel Navarro y Cañizares que fundou a Academia de Belas Artes da Bahia.

Morte[editar | editar código-fonte]

Don Federico faleceu em Madri, em 1894.

Galeria[editar | editar código-fonte]


Referências

  1. «Federico de Madrazo». España Es Cultura (Spain Is Culture). Ministry of Education, Culture and Sport. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  2. «FEDERICO DE MADRAZO Y KUNTZ». A Fundación. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  3. Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
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