Filosofia medieval: diferenças entre revisões
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É um estado que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos apóstolos ([[João Evangelista|João]] e [[Paulo de Tarso|Paulo]]) e dos primeiros [[Padres da Igreja]] para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa da fé evangélica, frente as diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos “antigos”. |
É um estado que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos apóstolos ([[João Evangelista|João]] e [[Paulo de Tarso|Paulo]]) e dos primeiros [[Padres da Igreja]] para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa da fé evangélica, frente as diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos “antigos”. |
Revisão das 13h12min de 30 de outubro de 2013
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Janeiro de 2013) |
História da filosofia |
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Períodos |
Na Idade Inteira, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. De fato, uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas do cristianismo e do islamismo, tais como a da existência de Deus, a imortalidade da alma etc.
Principais períodos
Patrístical4k (I d.C – VII d.C)
É um estado que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos apóstolos (João e Paulo) e dos primeiros Padres da Igreja para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa da fé evangélica, frente as diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos “antigos”.
Os nomes mais salientes desse período são os de Justino Mártir, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Gregório de Nazianzo, Basílio de Cesareia, Gregório de Nissa. Eles representam a primeira tentativa de harmonizar determinados princípios da Filosofia grega (particularmente do Epicurismo, do Estoicismo e do pensamento de Platão) com a doutrina cristã. (...). Eles não só estavam envolvidos com a tradição cultural helênica como também conviviam com filósofos estóicos, epicuristas, peripatéticos (sofistas), pitagóricos e neoplatônicos. E não só conviviam, como também foram educados nesse ambiente multiforme da Filosofia grega ainda antes de suas conversões" (SPINELLI, Miguel. Helenização e Recriação de Sentidos. A Filosofia na época da expansão do Cristianismo – Séculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 2002, p. 5).
Filosofia Medieval (VIII d.C – XIV d.C)
Período bastante influenciado pelo pensamento socrático e platônico (conhecido aqui como neoplatonismo, vindo da filosofia de Plotino). Ocupou-se em discutir e problematizar Questões Universais. É nesse período que o pensamento cristão firma-se como "Filosofia Cristã", que mais tarde se torna [Teologia].
Renascença (XIV d.C – XVI d.C)
É marcada pela descoberta de obras de Platão desconhecidas na Idade Média e novas obras de Aristóteles, ainda temos a recuperação de trabalhos de grandes autores e artistas gregos e romanos. São quatro as linhas de pensamento: Neoplatonismo e Hermetismo; Pensamentos florentinos e por fim o Antropocentrismo iniciático (homem dono do seu destino).
Foi um período marcado por uma efervescência teórica prática, alimentada principalmente por descobertas marítimas e crises politico-culturais que culminaram em profundas críticas à Igreja Católica, que evoluíram para Reforma Protestante (a Igreja Católica responde com a Contra-Reforma e com a Inquisição).