Furacão Maria
Furacão Maria | |
Furacão Maria em seu pico de intensidade em 19 de setembro | |
História meteorológica | |
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Formação | 16 de setembro de 2017 |
Dissipação | 3 de outubro de 2017 |
Ciclone tropical equivalente categoria 5 | |
1-minuto sustentado (SSHWS) | |
Ventos mais fortes | 280 km/h (175 mph) |
Rajadas mais fortes | 345 km/h (215 mph) |
Pressão mais baixa | 908 hPa (mbar); 26.81 inHg |
Efeitos gerais | |
Fatalidades | 3 057[1] |
Danos | $91.6 billhão |
Áreas afetadas | Ilhas de Barlavento (principalmente Dominica, mas também Martinica, Guadalupe, Montserrat, Antígua e Barbuda e São Bartolomeu), Porto Rico |
IBTrACS | |
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O Furacão Maria foi um ciclone tropical que em 2017 atingiu o solo duas vezes na região do Caribe, primeiro na ilha de Dominica, localizada nas Ilhas de Barlavento, e depois na ilha de Porto Rico, afetando outras regiões do Caribe, como a República Dominicana e as Ilhas Turcas e Caicos.[2] É a décima terceira tempestade nomeada, sétimo furacão, o quarto grande furacão e o segundo furacão de Categoria 5 da temporada de furacões no Atlântico em 2017.
O Furacão Maria formou-se em 16 de setembro em uma onda tropical que foi monitorada pelo Centro Nacional de Furacões a partir de 14 de setembro. É o terceiro grande furacão seguido a ameaçar as Ilhas de Barlavento com um impacto direto ou grandes impactos dentro de duas semanas, após o Furacão Irma causar um dano catastrófico e o Furacão Jose, então um furacão de Categoria 4, que passou próximo do local. Às 23h30 UTC do dia 18 de setembro, Maria fortaleceu-se para um furacão de Categoria 5, fazendo com que a Temporada de furacões no Atlântico de 2017 seja a primeira desde 2007 a caracterizar dois furacões de Categoria 5 e uma das seis temporadas de furacões no Atlântico com dois ou mais furacões de Categoria 5, bem como apenas a segunda temporada (após 2007) a apresentar dois furacões que atingiram o solo na intensidade de Categoria 5. Além disso, é o décimo furacão no Atlântico mais intenso já registrado e também é o furacão com a menor pressão atmosférica em todo o mundo em 2017.
Em 20 de setembro, o furacão Maria atingiu Porto Rico na condição de pior tempestade a se abater sobre o território em quase 90 anos, transformando ruas em rios repletos de destroços, danificando edifícios e cortando a energia depois de matar ao menos 33 pessoas no Caribe.[3] Nesse mesmo período de tempo sua intensidade foi rebaixada a categoria 2, após deixar Porto Rico em 21 de setembro, se intensificou novamente atingindo a categoria 3 e logo em seguida a categoria 4, seguindo em direção as Bahamas.[4]
Em 22 de setembro, foi rebaixado a categoria 3 e houve uma mudança de curso o afastando das Bahamas e de ilhas povoadas. Em 24 de setembro se enfraqueceu novamente a categoria 2 e segue em direção ao norte sem oferecer riscos.[5]
Em agosto de 2018, um relatório oficial da Universidade George Washington revelou que o furacão matou 3 057 pessoas: 2 975 em Porto Rico, 65 em Dominica, 5 na República Dominicana, 4 nos Estados Unidos contíguos, 3 no Haiti, 2 em Guadalupe e 3 nas Ilhas Virgens Americanas. Houve um aumento de 60% na taxa de mortalidade em Porto Rico nos três meses que se seguiram à acção devastadora do furacão. Um terço das mortes foram causadas por interrupções nos cuidados de saúde provocadas por cortes de energia, estradas bloqueadas ou inundadas.[1]
Referências
- ↑ a b «Nearly 3,000 people died in Puerto Rico after Hurricane Maria». Vice News. Consultado em 29 de agosto de 2018
- ↑ «Hurricane MARIA». www.nhc.noaa.gov. Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Furacão Maria causa destruição em Porto Rico após matar 9 pessoas no Caribe». G1. Globo.com
- ↑ Pasch, Richard (21 de setembro de 2017). «Hurricane Maria Discussion Number 21». National Hurricane Center. Consultado em 24 de setembro de 2017
- ↑ «Hurricane Maria Forecast Discussion». National Hurricane Center. 24 de setembro de 2017. Consultado em 24 de setembro de 2017
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Media relacionados com Furacão Maria no Wikimedia Commons