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Gilvan Aguiar Costa

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Gilvan Aguiar Costa
Gilvan Aguiar Costa
Deputado federal por Espírito Santo
Período 1º de fevereiro de 2023
em exercício
Legislatura 57ª legislatura (2023 — 2027)
Vereador de Vitória
Período 1 de janeiro de 2021
até 1 de fevereiro de 2023
Dados pessoais
Nome completo Gilvan Aguiar Costa
Nascimento 13 de agosto de 1970 (53 anos)
Araioses, MA
Nacionalidade brasileiro
Partido PSL (2018-2020)
Patriota (2020-2022)
PL (2022-presente)
Ocupação policial federal e político

Gilvan Aguiar Costa, também conhecido oficialmente como Gilvan da Federal[1] (Araioses, 13 de agosto de 1970) é um ex-policial federal e político brasileiro, filiado ao partido Partido Liberal (PL). É Deputado federal do Brasil desde 2023.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Gilvan é um ex-policial federal que começou sua carreira política em 2018, onde se candidatou à deputado estadual por Espírito Santo, onde não conseguiu se eleger atingindo a votação de 5.395 votos (0,30%).[2]

Em 2020, Gilvan Aguiar pelo Patriota, se elegeu vereador da cidade de Vitória, atingindo a votação de 1.560 votos (0,97%).[3]

Em 2022, ao lado do Presidente Estadual do PL, o então Ex-Senador: Magno Malta, se filiou ao PL aonde foi acusado pelo seu antigo partido de infidelidade partidária.[4]

Disputou as eleições para deputado federal em 2022, onde acabou se elegendo com o total de 87.994 votos.[5]

Em sua carreira política, o deputado ficou conhecido por diversas polêmicas, sendo investigado em mais de dez processos[6], que incluem ações por preconceito de raça ou de cor, injúria e difamação, calúnia, impedimento ou perturbação de culto religioso[7], violência política de gênero[8][9], entre outros. O deputado chegou a ser condenado a indenizar a ex-vice-governadora Jacqueline Moraes, a quem acusou de enriquecimento ilícito.[10]

Em 2024, uma das polêmicas foi uma série de insultos direcionados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que geraram um relatório da PF, mas cujo inquérito foi finalizado sem qualquer indiciamento.[11]

Polêmicas[editar | editar código-fonte]

Discriminação contra a população LGBT[editar | editar código-fonte]

Em abril de 2022, Gilvan foi acusado de homofobia após atacar a Ativista LGBT, Deborah Sarará uma mulher trans que foi homenageada na Câmara Municipal de Vitória, atacando-a com as seguintes falas:

"Eu gostaria aqui de perguntar à vereadora do PSOL [Camila Valadão] que fez uma moção de aplauso às mulheres, se a Deborah Sabará nasceu mulher? Porque Deus fez o homem e a mulher"

"Tá aqui uma moção de aplauso para o Dia das Mulheres à Deborah Sabará. Que não é mulher, não é mulher, pode ser outra coisa, mas mulher não é. Quero saber também se ela consegue engravidar? Se ela não, se essa pessoa aqui, Deborah Sabará, consegue engravidar? Consegue amamentar? Moção de aplauso? Eu repudio essa moção de aplauso. Isso não é mulher. Deus fez o homem e a mulher, o resto é jacaré. O resto é invenção"

Deborah fez um boletim de ocorrência, denunciando-o por discriminação, onde se tornou réu.[5][12]

Racismo Religioso[editar | editar código-fonte]

Em Novembro de 2021, passaram pela tribuna da câmara de Vitória, pessoas ligadas aos movimentos negros de Vitória para a sessão, e durante a sessão, Gilvan subiu ao palco com uma esponja e detergente, alegando "para limpar a mesa e pedir orações a Deus para nos livrar de todo o mal" e proferindo as seguintes frases:

"vão dizer que isso é cultura, mas não é não. Cultuaram aqui dentro. Vão dizer que o estado é laico, que pode se fazer Umbanda, macumba, o que for. Pode, mas tem lugar apropriado", descreveu as bençãos como "uma afronta a Deus" e dizendo que "praticamente fizeram uma macumba".

O Ministério Público do Espírito Santo denunciou Gilvan por Discurso de Ódio depois dos acontecimentos.[5][13][14]

Briga no Congresso[editar | editar código-fonte]

Em 19 de dezembro de 2023, o Deputado Federal Gilvan Aguiar Costa e o Senador da República Hamilton Mourão discutiram por causa da indicação e aprovação, na CCJ do Senado e no Plenário do Senado, do Senador Flávio Dino como Ministro do Supremo Tribunal Federal [1] [2]

Referências

  1. «Deputado Federal Gilvan da Federal». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 26 de junho de 2024 
  2. «Poder360 | GILVAN O FEDERAL DA DIREITA». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 30 de novembro de 2022 
  3. «Poder360 | GILVAN O FEDERAL DA DIREITA». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 30 de novembro de 2022 
  4. «Gilvan da Federal troca de partido sem permissão e pode perder o mandato em Vitória». www.agazeta.com.br (em inglês). Consultado em 30 de novembro de 2022 
  5. a b c «'Satânicos': conhecido por ataques de ódio, Gilvan da Federal é eleito». noticias.uol.com.br. Consultado em 30 de novembro de 2022 
  6. Lins, Pedro Sales, Carlos (12 de junho de 2024). «Conheça os dois deputados federais campeões em processo na Justiça». Congresso em Foco. Consultado em 26 de junho de 2024 
  7. «Igreja Católica representa na Câmara de Vitória contra Gilvan da Federal». Século Diário. Consultado em 26 de junho de 2024 
  8. «Deputado do ES é réu por violência política de gênero e injúria racial». Agência Brasil. 6 de março de 2024. Consultado em 26 de junho de 2024 
  9. «Deputado do PL vira réu por violência política de gênero – Justiça». CartaCapital. 6 de março de 2024. Consultado em 26 de junho de 2024 
  10. Lessa, Henrique (6 de fevereiro de 2024). «Deputado Gilvan é condenado por postagens falsas contra adversária política». Política. Consultado em 26 de junho de 2024 
  11. Maia, Lucas Mendes, Elijonas. «PF finaliza inquérito de deputado que chamou Lula de "ladrão" sem indiciamentos». CNN Brasil. Consultado em 26 de junho de 2024 
  12. redacaoterra. «"Deus fez o homem e a mulher, o resto é jacaré", diz vereador». Terra. Consultado em 30 de novembro de 2022 
  13. «Entidades repudiam falas 'racistas e criminosas' de Gilvan da Federal». Século Diário. Consultado em 30 de novembro de 2022 
  14. «Karla Coser e religiões de matriz africana denunciam Gilvan por racismo religioso». Século Diário. Consultado em 30 de novembro de 2022