Guilhotina: diferenças entre revisões
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Revisão das 20h10min de 3 de maio de 2013
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2011) |
A guilhotina é um instrumento utilizado para aplicar a pena de morte por decapitação.
O aparelho é constituído de uma grande armação reta (aproximadamente 4 m de altura) na qual é suspensa uma lâmina losangular pesada (de cerca de 40 kg). As medidas e peso indicados são os das normas francesas. A lâmina é guiada à parte superior da armação por uma corda, e fica mantida no alto até que a cabeça do condenado seja colocada sobre uma barra que a impede de se mover. Em seguida, a corda é liberada e a lâmina cai de uma distância de 2,3 metros, seccionando o pescoço da vítima.
Foi o médico francês Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814) que sugeriu o uso deste aparelho na aplicação da pena de morte. Guillotin considerava este método de execução mais humano do que o enforcamento ou a decapitação com um machado. Na realidade, a agonia do enforcado podia ser longa, e certas decapitações a machado não cumpriam seu papel ao primeiro golpe, o que aumentava consideravelmente o sofrimento da vítima. Guillotin estimava que a instantaneidade da punição era a condição necessária e absoluta de uma morte decente.
Mas não foi ele o inventor desse aparelho de cortar cabeças, usado muitos séculos antes. Guillotin, na verdade, apenas sugeriu sua volta na Revolução Francesa como eficiente método de execução humana. O aparelho serviu para decapitar 2794 "inimigos da Revolução" em Paris.
No primeiro projeto de guilhotina havia uma lâmina horizontal. Foi o doutor Louis, célebre cirurgião da época, que preconizou, em um relatório entregue em 7 de março de 1792, a construção de um aparelho a lâmina oblíqua, única maneira de matar todos os condenados com certeza e rapidez, o que era impossível com uma lâmina horizontal.
Calculam-se 40 mil vítimas da guilhotina entre 1792 e 1799. No período do terror entre (1793 e 1794), constataram-se 15 mil mortes na guilhotina.
Guilhotinados (França)
- 25 de abril de 1792 o operário Nicolas Jacques Pelletier foi um vagabumdo primeiro condenado à guilhotina.
- 21 de janeiro de 1793: Louis XVI, ex-rei da França
- 16 de outubro de 1793: Maria Antonieta, ex-rainha da França
- 5 de abril de 1794: Georges Jacques Danton
- 8 de maio de 1794: Lavoisier, químico francês, considerado o criador da Química moderna.
- 17 de Julho de 1794: As Carmelitas de Compiègne
- 28 de julho de 1794 (10 tremidor do ano II): Maximilien de Robespierre.
- 25 de fevereiro de 1922: Henri Désiré Landru mois, assassino de dez mulheres e de um menino.
- 17 de junho de 1939: Eugen Weidmann, assassino de seis pessoas (última execução pública na França)
- 25 de maio de 1946: Marcel Petiot, assassino de pelo menos 27 pessoas.
- Novembro de 1972: execução de Claude Buffet e Roger Bontemps (por seqüestro seguido do assassinato dos seqüestrados)
- 28 de julho de 1976: execução de Christian Ranucci, acusado de matar uma criança.
- 10 de setembro de 1977, em Marselha: última execução, a de Hamida Djandoubi pela tortura seguida do assassinato de uma mulher de 21 anos.
Estas três últimas execuções contribuíram a por um fim à pena de morte na França, que foi abolida em 1981 pela Assembléia Nacional sob proposta de François Mitterrand e Robert Badinter. Em particular a de Christian Ranucci, pois certos elementos sugeriam que ele fosse talvez inocente do crime pelo qual fora acusado e condenado.