Hálcion

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hálcion (em grego clássico: Ἀλκυών) é um curto diálogo com a distinção de ser atribuído nos manuscritos a ambos Platão e Luciano, embora o trabalho não é de nenhum deles.[1] Favorino, que escreveu no início do século II, o atribui a um escritor chamado Leon.[2] No diálogo, Sócrates conversa com Cerofonte sobre o antigo mito de Alcíone, uma mulher transformada em um pássaro buscando sempre os mares a se lamentar.

O texto foi incluído no século I no cânone platônico de Trásilo, mas tinha sido expurgado antes da Paginação de Estefano e portanto, raramente é encontrado em coleções modernas de Platão, embora apareça em Hackett's Complete Works. Muitas vezes, é ainda incluído entre as obras espúrias de Luciano.[3]

Referências

  1. A. E. Taylor, (2001), Plato: The Man and His Work, page 552. Courier Dover Publications
  2. Diógenes Laércio, iii. 62
  3. D. S. Hutchinson in Plato Complete Works. Ed: John M. Cooper. Hackett Publishing, 1997, pg. 1714