Henry Bataille

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Henry Bataille
Henry Bataille
Nascimento 4 de abril de 1872
Nîmes
Morte 2 de março de 1922 (49 anos)
Rueil-Malmaison
Cidadania França
Progenitores
  • Léopold Bataille
Cônjuge Yvonne de Bray
Alma mater
Ocupação poeta, dramaturga, escritor, gravurista
Prêmios
  • Prix Émile Augier

Félix-Henri Bataille (4 de abril de 1872 em Nîmes - 2 de março de 1922 em Rueil-Malmaison)[1] foi um dramaturgo e poeta francês. Suas obras foram populares entre 1900 e o começo da Primeira Guerra Mundial.

Os pais de Bataille morreram quando ele era jovem.[2] Ele estudou pintura na École des Beaux-Arts e na Académie Julian,[3] mas começou a escrever quando tinha 14 anos. Henry escreveu peças e poemas, e após o sucesso de sua segunda peça, La Lépreuse, passou a dedicar-se exclusivamente à dramaturgia. Os primeiros trabalhos de Bataille exploraram os efeitos da paixão na motivação humana, e como as convenções sociais da época eram sufocantes. Por exemplo, Maman Colibri é trata de um caso amoroso entre uma mulher de meia-idade e um homem mais jovem. Mais tarde, Bataille gravitaria em direção ao teatro de idéias e o drama social.

Bataille também foi um teórico da motivação subconsciente. Embora ele não tenha usado suas teorias na maioria de seus trabalhos, ele influenciou dramaturgos posteriores como Jean-Jacques Bernard e a chamada "escola do silêncio".

Seu túmulo inclui uma réplica do famoso Transi de Renato de Chalon, esculpida por François Pompon em 1922.

Obra[editar | editar código-fonte]

  • La Belle au bois dormant, 1894
  • La Chambre blanche, 1895
  • La Lépreuse, 1896
  • L'Enchantement, 1900
  • Le Masque, 1902
  • Maman Colibri, 1904
  • La Marche nupitale, 1905
  • Poliche, 1906
  • La Femme nue, 1908
  • Le Scandale, 1909
  • La Vierge folle, 1910
  • L'Enfant de l'amour, 1911
  • Le Phalène, 1913
  • L'Amazone, 1916
  • La divine tragédie, 1917
  • L'Animateur, 1920
  • L'Homme à la rose, 1920
  • La Tendresse, 1921
  • La Possession, 1921
  • La Chair humaine, 1922

Filmografia[editar | editar código-fonte]

  • La donna nuda, dirigido por Carmine Gallone (Itália, 1914, baseado na peça La Femme nue )
  • La marcia nuziale, dirigido por Carmine Gallone (Itália, 1915, baseado na peça La Marche nupitale )
  • La falena, dirigido por Carmine Gallone (Itália, 1916, baseado na peça Le Phalène )
  • L'Enfant de l'amour, dirigido por Emilio Ghione (Itália, 1916, baseado na peça L'Enfant de l'amour )
  • Maman Colibri, dirigido por Alfredo De Antoni (Itália, 1918, baseado na peça Maman Colibri )
  • Le Scandale, dirigido por Jacques de Baroncelli (França, 1918, baseado na peça Le Scandale )
  • Incantesimo, dirigido por Ugo Gracci (Itália, 1919, baseado na peça L'Enchantement )
  • La vergine folle, dirigido por Gennaro Righelli (Itália, 1920, baseado na peça La Vierge folle )
  • La maschera, dirigido por Ivo Illuminati (Itália, 1921, baseado na peça Le Masque )
  • La donna nuda, dirigido por Roberto Roberti (Itália, 1922, baseado na peça La Femme nue )
  • The Scandal, dirigido por Arthur Rooke (UK, 1923, baseado na peça Le Scandale )
  • La Femme nue, dirigido por Léonce Perret (França, 1926, baseado na peça La Femme nue)
  • La Vierge folle, dirigido por Luitz-Morat (França, 1929, baseado na peça La Vierge folle )
  • La Marche nupitale, dirigido por André Hugon (França, 1929, baseado na peça La Marche nupitale)
  • La Possession, dirigido por Léonce Perret (França, 1929, baseado na peça La Possession )
  • Der Narr seiner Liebe, dirigido por Olga Chekhova (Alemanha, 1929, baseado na peça Poliche )
  • Maman Colibri, dirigido por Julien Duvivier (França, 1929, baseado na peça Maman Colibri )
  • L'Enfant de l'amour, dirigido por Marcel L'Herbier (França, 1930, baseado na peça L'Enfant de l'amour )
  • La Tendresse, dirigido por André Hugon (França, 1930, baseado na peça La Tendresse )
    • Zärtlichkeit, dirigido por Richard Löwenbein (Alemanha, 1930, baseado na peça La Tendresse )
  • La Femme nue, dirigido por Jean-Paul Paulin (França, 1932, baseado na peça La Femme nue)
  • Le Scandale, dirigido por Marcel L'Herbier (França, 1934, baseado na peça Le Scandale )
  • Poliche, dirigido por Abel Gance (França, 1934, baseado na peça Poliche )
  • The Private Life of Don Juan, dirigido por Alexander Korda (Reino Unido, 1934, baseado na peça L'Homme à la rose )
  • La Marche nupitale, dirigido por Mario Bonnard (França, 1935, baseado na peça La Marche nupitale )
    • La marcia nuziale, dirigido por Mario Bonnard (Itália, 1935, baseado na peça La Marche nupitale )
  • Maman Colibri, dirigido por Jean Dréville (França, 1937, baseado na peça Maman Colibri)
  • Druga młodość, dirigido por Michał Waszyński (Polônia, 1938, baseado na peça Maman Colibri)
  • La Vierge folle, dirigido por Henri Diamant-Berger (França, 1938, baseado na peça La Vierge folle)
  • Imprudencia, dirigido por Julián Soler (México, 1944, baseado na peça Le Scandale)
  • L'Enfant de l'amour, dirigido por Jean Stelli (França, 1944, baseado na peça L'Enfant de l'amour)
  • La Femme nue, dirigido por André Berthomieu (França, 1949, baseado na peça La Femme nue)

Referências

  1. «HENRY BATAILLE : French Dramatist Dead». National Library of Australia. Acesso em 25 de junho de 2019.
  2. "Henry Bataille", Encyclopædia Britannica Online. Acesso 25 de junho de 2019.
  3. (fr)La Rampe : revue des théâtres, music-halls, concerts, cinématographes, 1922
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.