J. Carlos: diferenças entre revisões
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Seu primeiro trabalho foi publicado em [[1902]], na revista ''Tagarela'', com uma legenda explicando ser aquele o [[desenho]] de um principiante, mas, em seguida, passa a colaborar regularmente com a revista e em abril do ano seguinte já desenha a capa da publicação. Os trabalhos de J. Carlos apareceriam nas melhores revistas de sua época: ''[[O Malho]]'', ''[[O Tico Tico]]'', ''[[Fon-Fon (revista)|Fon-Fon]]'', ''[[Careta (revista)|Careta]]'', ''A Cigarra'', ''Vida Moderna'', ''Eu Sei Tudo'', ''[[Revista da Semana]]'' e ''[[O Cruzeiro (revista)|O Cruzeiro]]''. |
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Fez [[histórias em quadrinhos]] com a negrinha Lamparina, mas seus desenhos mais conhecidos sãos as figuras típicas do Rio de Janeiro, os políticos da então capital federal, os sambistas, os foliões no [[carnaval]] e, principalmente, a [[melindrosa]], uma mulher elegante e urbana que surgia com a modernidade do [[século XX]]. Juntamente com [[Raul Pederneiras]] e com [[Kalixto]] formou o triunvirato máximo da [[caricatura]] brasileira da [[Primeira República Brasileira|Primeira República]]. |
Fez [[histórias em quadrinhos]] com a negrinha Lamparina, mas seus desenhos mais conhecidos sãos as figuras típicas do Rio de Janeiro, os políticos da então capital federal, os sambistas, os foliões no [[carnaval]] e, principalmente, a [[melindrosa]], uma mulher elegante e urbana que surgia com a modernidade do [[século XX]]. Juntamente com [[Raul Pederneiras]] e com [[Kalixto]] formou o triunvirato máximo da [[caricatura]] brasileira da [[Primeira República Brasileira|Primeira República]]. |
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Revisão das 23h42min de 4 de março de 2013
J.Carlos | |
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J.Carlos em seu estúdio, por volta de 1920 | |
Nome completo | José Carlos de Brito e Cunha |
Nascimento | 18 de junho de 1884 Rio de Janeiro |
Morte | 2 de outubro de 1950 Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | chargista, ilustrador e designer grafico |
José Carlos de Brito e Cunha, conhecido como J. Carlos, (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1884 — Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1950) foi um chargista, ilustrador e designer grafico brasileiro. J. Carlos também fez esculturas, foi autor de teatro de revista, letrista de samba, e é considerado um dos maiores representantes do estilo art déco no design gráfico brasileiro.
Biografia
Seu primeiro trabalho foi publicado em 1902, na revista Tagarela, com uma legenda explicando ser aquele o desenho de um principiante, mas, em seguida, passa a colaborar regularmente com a revista e em abril do ano seguinte já desenha a capa da publicação. Os trabalhos de J. Carlos apareceriam nas melhores revistas de sua época: O Malho, O Tico Tico, Fon-Fon, Careta, A Cigarra, Vida Moderna, Eu Sei Tudo, Revista da Semana e O Cruzeiro. È um grande soltador de pum!!!!!!!!!!! Fez histórias em quadrinhos com a negrinha Lamparina, mas seus desenhos mais conhecidos sãos as figuras típicas do Rio de Janeiro, os políticos da então capital federal, os sambistas, os foliões no carnaval e, principalmente, a melindrosa, uma mulher elegante e urbana que surgia com a modernidade do século XX. Juntamente com Raul Pederneiras e com Kalixto formou o triunvirato máximo da caricatura brasileira da Primeira República.
Além de variada, sua obra é bastante numerosa, sendo calculada por alguns em mais de cem mil ilustrações.
Nos anos 30 J. Carlos foi o primeiro brasileiro a desenha Mickey Mouse, estreou Carlos desenhou o personagem em capas e peças publicitárias na revista O Tico Tico.[1]
Também foi responsável pela capa primeira edição do Suplemento Infantil do jornal A Nação, suplemento criado por Adolfo Aizen[2].
Em 1941, Walt Disney visitou o Brasil, Disney ficou impressionado com o estilo de J. Carlos e o convidou para trabalhar em Hollywood, o ilustrador recusou o convite, porém enviou a Disney um desenho de um papagaio que serviu de inspiração para a criação de Zé Carioca.[3]
J. Carlos sofreu uma hemorragia cerebral enquanto estava reunido com o compositor João de Barro, o Braguinha, discutindo a ilustração para a capa de seu próximo disco, e faleceu dois dias depois.
No álbum Hoje é Dia de Festa de 1997, o cantor Zeca Pagodinho enseriu desenhos de J.Carlos na capa.[4]
Referências
- ↑ «80 anos de quadrinhos Disney». Omelete. 13 de Janeiro de 2010. Consultado em 21 de maio de 2010
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(ajuda) - ↑ Editora Companhia das Letras (ed.). A guerra dos gibis: a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. 2004. [S.l.: s.n.] 8535905820, 9788535905823
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(ajuda) - ↑ 7Letras (ed.). História e linguagens: texto, imagem, oralidade e representações. 2006. [S.l.: s.n.] pp. 161, 162. 8575772627, 9788575772621
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(ajuda) - ↑ Ediouro (ed.). Zeca Pagodinho: a vida que se deixa levar Volume 37 de Perfis do Rio. 2003. [S.l.: s.n.] pp. 100, 101. 8573163488, 9788573163483
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(ajuda)
- Zuenir Ventura / Cássio Loredano: O Rio de J.Carlos, editora Lacerda, 1998. ISBN 85-7384-026-9
- Cássio Loredano: O Bonde e a Linha, Editora Capivara, 2003. ISBN 85-89063-10-0
- Herman Lima: História da Caricatura no Brasil: Vol. 3, ed. José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1963.
- Julieta Sobral: J. Carlos, designer, in Rafael Cardoso (ed.) O design brasileiro antes do design: aspectos da história gráfica 1860-1960, editora Cosac Naify, 2005. ISBN 85-7503-428-6