José Hawilla

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de J. Hawilla)
José Hawilla
Nome completo José Hawilla
Nascimento 11 de junho de 1943
São José do Rio Preto, SP
Morte 25 de maio de 2018 (74 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileira
Ocupação Advogado
Jornalista
Empresário
Principais trabalhos empresário

José Hawilla (São José do Rio Preto, 11 de junho de 1943São Paulo, 25 de maio de 2018), mais conhecido como J. Hawilla foi um advogado, jornalista e empresário brasileiro.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Início[editar | editar código-fonte]

Descendente de libaneses, casado, pai de três filhos, Hawilla tornou-se referência no mundo dos esportes e das comunicações.[1]

Iniciou carreira na equipe esportiva da Rádio Rio Preto (PRB-8) em 1958, sob o comando de Rubens Muanis, até 1962; atuou na Rádio Independência AM em 1963 e em 1967 foi contratado pela Rádio e TV Bandeirantes de São Paulo; repórter, apresentador, produtor e chefe do departamento esportivo da TV Globo, com Osmar Santos, e TV Record; atuou como colunista nos jornais Diário da Tarde, Correio da Araraquarense e Diário da Região. Ele está no livro "Nas Ondas da B-8 - A História do Rádio de São José do Rio Preto", de Paulo Serra Martins.

TV Tem[editar | editar código-fonte]

Diretor-proprietário da TV TEM, rede de televisão com emissoras em quatro cidades do interior paulista: São José do Rio Preto, Bauru, Sorocaba e Itapetininga, afiliadas à Rede Globo, proprietário da rede de jornais Bom Dia, com circulação simultânea em São José do Rio Preto, Bauru, Jundiaí, Sorocaba, Fernandópolis e ABC, proprietário da Traffic, empresa especializada em marketing esportivo, responsável pelo marketing da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Seleção Brasileira de Futebol, detentora dos direitos comerciais da Copa América, Copa Mercosul, torneios pré-olímpicos, campeonatos sul-americanos sub-17 e sub-20, proprietário da TV7, produtora de vídeo com sede em São Paulo.[2]

Caso Fifa[editar | editar código-fonte]

Acusado de envolvimento no esquema de subornos, dono da agência Traffic fez acordo com a Justiça americana. Patrocinadores da CBF também são suspeitos de corrupção além de seu ex-presidente José Maria Marin, preso com mais seis dirigentes na Suíça, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e suas parceiras também são investigadas no esquema de corrupção na Fifa. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusa a CBF de envolvimento em casos de suborno no contrato de patrocínio com "uma marca americana de material esportivo" - apesar de não citar o nome, a entidade deixa claro que se trata da Nike - e na comercialização de direitos de mídia e marketing esportivo de diversos torneios. O brasileiro José Hawilla e sua agência Traffic estão entre os principais acusados citados no documento divulgado pela Justiça americana. Acusado de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro, entre outros crimes, o empresário entrou em acordo com a Justiça para devolver 151 milhões de dólares (cerca de 473 milhões de reais).[3]

Morte[editar | editar código-fonte]

J. Hawilla morreu em 25 de maio de 2018, devido a problemas respiratórios. Estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.[4]

Referências

  1. «Dos cachorros-quentes à fortuna nos esportes - Geral». Estadão. Consultado em 26 de maio de 2021 
  2. terceirotempo, ed. (27 de maio de 2015). «j-hawilla» (em portugues). Consultado em 27 de maio de 2015 
  3. «Caso Fifa: J. Hawilla se declara culpado e devolve R$ 473 mi». Terra. Consultado em 26 de maio de 2021 
  4. Empresário J. Hawilla morre aos 74 anos em São Paulo Portal G1, 25 de maio de 2018