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Kendo: diferenças entre revisões

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'''Kendo''' (剣道, kendō) ou '''quendô''' é uma [[arte marcial]] japonesa moderna, desenvolvida a partir das técnicas tradicionais de combate com [[katana|espadas]] dos [[samurai]]s do [[Japão]] feudal, o [[Kenjutsu]].
'''Kendo''' (剣道, kendō) ou '''quendô''' é uma [[arte marcial]] japonesa moderna (surgido e nomeado em 1912), desenvolvida a partir de técnicas tradicionais de combate com [[katana|espadas]] dos [[samurai]]s do [[Japão]] feudal, o [[Kenjutsu]].
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A fim de eviatar equivocos, entenda-se que até 1912, o termo '''kendo'''se referia às práticas antigas do Kenjutsu, e nao à pratica esportiva surgida em 1912 com a fundacao da Nihon ButokuKai.


O praticante de ''kendo'' é chamado de ''[[kenshi]]'' ou ''[[kenshi|kendoka]]''.
O praticante de ''kendo'' é chamado de ''[[kenshi]]'' ou ''[[kenshi|kendoka]]''.

Revisão das 16h15min de 13 de novembro de 2008

Kendo (剣道, kendō) ou quendô é uma arte marcial japonesa moderna (surgido e nomeado em 1912), desenvolvida a partir de técnicas tradicionais de combate com espadas dos samurais do Japão feudal, o Kenjutsu. [1]

A fim de eviatar equivocos, entenda-se que até 1912, o termo kendose referia às práticas antigas do Kenjutsu, e nao à pratica esportiva surgida em 1912 com a fundacao da Nihon ButokuKai.

O praticante de kendo é chamado de kenshi ou kendoka.

Breve histórico

No Japão, desde os seus primórdios, dentre vários armamentos, a espada vem sendo reverenciada. Isso se deve ao fato de haver muitas histórias relacionadas à espada, nos mitos e lendas japonesas. Além disso, as espadas eram ofertadas como tesouro divino aos templos ou recebidas como símbolo da nomeação de um generalíssimo.

Por volta do ano de 1350 d.C., o uso da espada japonesa deu um grande salto. A partir de 1467 d.C., por cerca de 100 anos, o Japão passou por um período de guerras civis.

Como conseqüência, a técnica de luta foi estruturada sob o nome de Kenpo e surgiram especialistas em Kenjutsu, sendo que muitas escolas tornaram-se transmissoras desses conhecimentos particulares a cada uma delas. Dentre essas escolas da época, podemos citar as 3 mais tradicionais: a Shintoryu, a Kageryu e a Chujoryu.

O método de treinamento daquela época não usava espada de bambu, nem protetores como usamos atualmente. Cada escola praticava repetidamente suas técnicas elaboradas, mas paravam os golpes muito próximos do rosto e das mãos, sem atingi-los. O acúmulo de horas de treinamento fazia com que a pessoa pudesse parar o golpe próximo à pele do oponente e o grau de proximidade a esse, refletia o nível de desenvolvimento do praticante.

Nesse período, a era Muromachi, o Kendo era chamado de Heiho, o caminho do soldado.

A partir de 1615 d.C., com o sistema feudal já instalado, foi estabelecido o sistema de classes. Esse sistema propiciou um desenvolvimento especial, como algo próprio à classe guerreira. Por um lado, pode-se considerar que, recebendo a influência do Zen-budismo e do confucionismo, aprimorou-se as técnicas ao mesmo tempo em que ganhava-se elementos morais e espirituais.

Logo começou a ser praticado pelos guerreiros como um treinamento educacional que visava a formação do caráter guerreiro para a vida cotidiana e para as atitudes espirituais. Isso significava que o desenvolvimento espiritual, conquistado por meio da prática da espada, conduzia ao caminho da formação do ser humano, cujo objetivo era o ideal de elevar o nível espiritual de seu cotidiano.

Por volta de 1712 d.C., Yamada Heisaemon e Naganuma Shiro da escola Jikishinkageryu e Nakanishi Chuzo da escola Ittoryu, por sua vez, aproximadamente em 1754 d.C., propuseram protetores primitivos e, nos treinos de suas escolas, passaram a utilizar a espada de bambu, o que trouxe um formato de Kendo próximo ao que conhecemos na atualidade.

Nesse método de treino eram requisitados muitos elementos espirituais, que foram cultivados, provavelmente, como pano de fundo para a manifestação da técnica dentro do processo de treinamento e como usar de forma melhor e mais correta a espada de bambu. Como conseqüência, o Kendo, dentro do processo de treinamento de suas técnicas, desenvolveu a relação entre natureza humana e técnica, construindo, assim, as bases de uma filosofia do Kendo como caminho de busca para a vida e a existência humana.

Do início do fechamento do Japão ao mundo exterior, em 1639 d.C., até o ano de 1866 d.C., devido à continua paz reinante, a necessidade de uso de arma de fogo foi abolida e o desenvolvimento desses artefatos interrompidos. Apesar disso, o uso da espada perdurou ao longo dos séculos. E como conseqüência, o Kendo, de um caminho cuja técnica era posta a serviço da luta física, que punha em jogo a vida ou a morte, acaba por atingir um elevado patamar, cujo caminho visava a educação e a formação do ser humano.

Como resultado do povo japonês, que desde os seus primórdios, cultivou uma educação calcada no caminho da pena e da espada, surgiu o Kendo, que se desenvolveu visando a formação do ser humano e propiciando o caminho do guerreiro. Toda a evolução desta arte marcial ocorreu na era feudal, que perdurou por 700 anos, terminando em 1868 d.C.

Com a restauração Meiji, como primeiro passo para a modernização, foram introduzidos muitos elementos culturais da civilização européia no Japão e a cultura tradicional, por um tempo, foi deixada em segundo plano. Em 1876 d.C., a classe dos guerreiros – os samurais – foi extinta e, ao mesmo tempo, a prática de Kendo nas escolas foi abolida, chegando esta arte marcial até mesmo a defrontar-se com o perigo da extinção.

Mais tarde, em 1890 d.C., o Kendo volta a ser praticado nas escolas como atividade extra-curricular. Em 1895 d.C. foi criada a Associação Dai Nippon Butokukai, congregando todas as escolas de Kendo. Foi estabelecida uma política de difusão e de desenvolvimento da orientação desta arte marcial.

Com a derrota na Segunda Grande Guerra Mundial e por ordem do Comando Supremo das Tropas Aliadas no Japão, em dezembro de 1945, a prática do Kendo foi totalmente proibida por ser considerada manifestação do ultra-nacionalismo pré-guerra e parte importante do treinamento militar durante a guerra.

Mas, em 1952 d.C., com a entrada em vigor do Tratado de Paz, o Kendo começou a trilhar o caminho da revitalização e nesse mesmo ano foi criada a Liga Nacional de Kendo.

Dojo Doma, Japão[2]

A tradição do Kendo não permaneceu como no passado, adequando-se aos novos tempos e modificando-se para melhor adaptação à sociedade moderna, formando o embrião do Kendo contemporâneo.[3].

Atualmente, o Kendo é regido em nível mundial pela (Federação Internacional de Kendo (IKF, na sigla inglesa), tendo federações oficialmente filiadas e reconhecidas em diversos países. No Brasil quem rege oficialmente o kendo, além do iaido e do jodo, é a Confederação Brasileira de Kendo (CBK), associada à IKF e que confere graduações reconhecidas pela mesma. Em Portugal, esse trabalho é feito pela Associação Portuguesa de kendo (APK).

A prática

A prática do kendo não se limita ao manejo da Shinai (espada de bambu), Bokuto (espada de madeira) ou katana (espada longa japonesa), mas abrange também a prática e cultivo do Reigi (etiqueta) e do espírito.

O ken (espada, técnica) é estudado de duas formas: o kendo com shinai (espada de bambu) e o Kendo kata, onde é usado o bokuto (espada de madeira maciça) ou o Katana (espada real, com lâmina).

A prática e o ensino do Kendo não pode assumir caráter profissional ou comercial. Isso é: não é permitida a cobrança para o ensino do Kendo, salvo a quantia necessária a manutenção do Dojo (academia). Sendo essa uma Regra internacional determinada pela IKF.

Pontos alvo do Kendo
Ficheiro:Kendomen.jpg
Men-uti
Ficheiro:Kendokote.jpg
Kotê-uti
Ficheiro:Kendodo.jpg
Do-uti
Ficheiro:Kendotsuki.jpg
Tsuki
Nito-ryu - Europeu de Kendo 2005

Shiai (luta)

No Kendo, luta-se com uma espada de bambu, chamada de shinai (竹刀), e são usados protetores para todas as regiões de ataque, além de uma vestimenta especial: hakama (calça), dogi ou keiko-gi (camisa/blusa) e bogu (armadura). Alguns praticantes usam ainda o obi (faixa).

São executados cortes no centro e nas laterais da cabeça (men-uchi), no antebraço (kote-uchi), na lateral do abdome (dô-uchi) e na garganta (estocada) (tsuki), e cada golpe deve ser anunciado com o Kiai, ou seja um grito que demonstre o espírito e a vontade do kenshi. As lutas duram de três a cinco minutos (com a possibilidade de haver enchô ou prorrogação) e são disputadas duas ou três lutas (melhor de três) que apenas culminam com um ippon, ou seja, golpe letal.

Devido à existência de lutas e campeonatos em âmbitos regionais, nacionais e internacionais, o Kendo possui um aspecto competitivo bastante relevante, mas preservando sempre suas características marciais e a etiqueta (Reigi), destacando-se entre as artes marciais japonesas. No Kendo o critério de golpe válido/letal (yûkô-datotsu) é bastante subjetivo e está diretamente relacionado às origens marciais da arte, que prega a sincronia perfeita entre a energia do praticante ("Ki"), a trajetória e a precisão da espada (técnica, "ken") e a postura (necessária para a correta aplicação da força e a correta movimentação) ("tai"). Essa sincronia é denominada de Ki-Ken-Tai Icchi 気剣体一致, e é um dos ensinamentos fundamentais do Kendo.

Nas lutas, conforme regulamento da FIK, é possível utilizar técnicas de Itto-ryu (uma única espada longa) ou Nito-ryu (duas espadas - uma longa e outra curta). Quando utilizado Nito-ryu, golpes desferidos com a Shoto (espada curta) são considerados válidos em diversas possibilidades, sendo uma delas os golpes com Shoto em sequência (defende com Shoto, golpeia com Shinai e novamente golpeia com Shoto).

Uma observação quanto ao uso de duas espadas e do jodan[4] no kamae é que a prática destas técnicas dentro do kendo é estimulada apenas aos alunos mais experientes, devido a importância fixarem profundamente os fundamentos básicos da espada antes que o praticante passe a lidar com técnicas mais avançadas.

Há cinco diferentes Kamae em Kendo, com um número de variantes.

1. Chudan no Kamae: Este é o mais básico e fundamental Kamae, e serve como a raiz de todos os outros. Chudan também é conhecido como o Kamae de água devido à sua flexibilidade e capacidades adaptativas. Um forte Chudan no Kamae serve tanto para produzir um forte ataque como uma defesa impenetrável.

Variantes:

  • Seigan no Kamae. Esta variante do Chudan é utilizada quando se enfrenta um adversário que está na Jodan no Kamae.
  • Chudan Hanmi no Kamae: Esta variante do Chudan é tomada quando se utiliza Shoto, e pode ser visto na Kodachi no Kata: Ipponme.
  • Chudan Iri-Mi no Kamae: Outra variante para Shoto, que pode ser vista no Kodachi no Kata: Nihonme.

2. Jodan no Kamae: Também conhecido como "Hi no Kamae" (Kamae de fogo) ou de "Ten no Kamae" (Kamae do Céu) é um kamae agressivo, tanto espiritualmente e fisicamente. Quando se utiliza Jodan, podemos pressionar o oponente com seus ataques, assim como com o seu espírito. A eficácia da Jodan é dependente mais do aspecto espiritual do que físico, daí Jodan é considerado um "Kokoro no Kamae"; Uma atitude ou mentalidade.

Variantes:

  • Morote Hidari Jodan: Esta é a forma normal de Jodan, onde o pé esquerdo está na frente e a shinai em um ângulo de cerca de 30 graus para a direita.
  • Morote Migi Jodan. A segunda versão do Jodan. Os pés são os mesmos que em Chudan e o shinai é segurada reta sobre a cabeça.
  • Age-to: É uma variante do Jodan onde apenas uma mão está no shinai, e a outra é mantida na cintura. Geralmente utilizado durante um Jodan Kara ni-dan waza ou após uma falha de um ataque Jodan Kara.

3. Gedan no Kamae. Gedan no Kamae também é conhecido como o Kamae da Terra. Embora possa parecer-se com uma postura defensiva, é uma postura capaz de atacar adversários, impedir um ataque flagrante e criar oportunidades. Também ajuda a disfarçar a intenção do lutador. Muitos vão usar Gedan no Kamae como uma transição da Chudan no Kamae para um ataque de Tsuki. Segundo o livro "Kendo Fundamentais": "O Gedan no Kamae é usado quando você baixar o kensen e, ao mesmo tempo que protege o seu próprio corpo, evoluir para um ataque que está em conformidade com os movimentos e as ações do adversário."

Variantes:

  • Gedan Hanmi no Kamae. Encontrado no Kodachi no Kata: Sanbonme.

4. Hasso no Kamae: Hasso no Kamae também é conhecido como o Kamae da Madeira. Quando assume-se Hasso no Kamae, ele deve ser reto e forte como uma árvore, capaz de respeitar os seus adversários "de cima". Hasso é considerada uma variante do Jodan no Kamae, e portanto é uma postura agressiva, mas é pouco utilizada no Kendo moderno, exceto em momentos de transição quando utilizando Jodan no Kamae.

Variantes:

Existe Migi e Hidari Hasso no Kamae. Novamente, eles são (em geral), utilizados como transição para um ataque Jodan Kara "falso", ou como uma modificação de Katsugi Waza.

5. Waki Gamae: Waki Gamae também é conhecido como o Kamae de metal ou a Kamae de Ouro, indicando uma espécie de "preciosidade escondida". Uma variante do Gedan no Kamae, é pouco utilizado no Kendo moderno, podendo ser visto no Kendo Kata: Yonhonme.

Cada um dos diferentes Kamae têm as suas origens e aplicações na luta, e eles nos ajudam a manter os laços entre Kendo moderno e das suas origens.

Nas 56 edições do Campeonato Japonês de Kendô realizadas até 2008, apenas 8 campeonatos foram vencidos por praticantes de Jodan: Chiba Sensei ganhou 3 vezes: 1967, 1970 e 1973. Aquando da sua primeira vitória tinha 22 anos e era 5º dan (Chiba sensei é 8º dan hanshi e lançou em novembro de 2008 um conjunto de três DVD’s sobre kendo, sendo o terceiro volume dedicado ao Jodan. Toda Sensei ganhou 2 vezes: 1963 e 1965. Aquando da sua primeira vitória tinha 23 anos e era 5º dan (Toda sensei é 8º dan hanshi e especialista em Nito Ryu). Kawazoe ganhou 2 vezes: 1972 e 1976. Aquando da sua primeira vitória tinha 21 anos e era 4º dan (Kawazoe sensei era o único que não era polícia. Kawazoe faleceu com 27 ou 28 anos num desastre ferroviário enquanto viajava pela China). Shodai ganhou 1 vez: 2008. Aos 27 anos e 5º dan, membro da polícia de Kanagawa, foi sua 4ª participação no campeonato.

Nihon Kendo Gata

Além da luta (shiai), um praticante de Kendo também se aperfeiçoa nos kata, técnicas específicas de Kendo que consistem em conjuntos de movimentos pré-determinados. Atualmente, existem sete kata para Tachi, a espada grande (também conhecida como Katana), e três para Kodachi, a espada curta (também conhecida como Wakizashi).

No Kendo, os kata são sempre praticados em duplas, ao contrário das outras artes marciais, onde quem executa o Kata está sozinho, lutando contra oponentes imaginários.

Um dos praticantes do Kata é denominado Uchidachi ou Uchitachi 打太刀, desempenhado geralmente pelo praticante mais avançado. O outro é denominado Shidachi ou Shitachi 仕太刀, desempenhado geralmente pelo praticante mais novato. Nos Katas, Uchidachi é quem executa os ataques, enquanto Shidachi é quem executa o contra-ataque (é quem "ganha" o Kata). Por ser Uchidachi quem dita o rítmo do Kata, este costuma ser o praticante mais avançado.

Nihon Kendo Kata
Bokken

Como no Shiai (luta), nos 10 (dez) Kata do Kendo existem muitos detalhes filosóficos, além da técnica apurada, que devem ser desenvolvidos simultaneamente em diferentes Kamae (posições).

Nos sete primeiros Kata são com ambos utilizando Tachi (espada longa):

  1. ambos em Jodan-no-Kamae
  2. ambos em Chudan-no-Kamae
  3. ambos em Gedan-no-Kamae
  4. Uchitachi em Hasso-no-Kamae e Shidachi em Waki-Gamae
  5. Uchitachi em Jodan-no-Kamae e Shidachi em Chudan-no-Kamae
  6. Uchitachi em Chudan-no-Kamae e Shidachi em Gedan-no-Kamae
  7. ambos em Chudan-no-Kamae

Nos três últimos Kata o Uchidachi utiliza Tachi e o Shidachi utiliza Kodachi (espada curta):

  1. ambos em Chudan-no-Kamae
  2. Uchidachi em Jodan-no-Kamae e Shidachi em Chudan-no-Kamae
  3. Uchidachi em Chudan-no-Kamae e Shidachi em Gedan-no-Kamae

Bokuto Ni Yoru Kendo Kihon Waza Keiko Ho

Esse método de treino básico com Bokutô vem sendo desenvolvido pelos mestres da IKF desde 1970, sendo uma série de Kata com Bokutô, com o propósito de:

  • Ajudar o praticante a aprender o conceitos de que o Shinai é a representação da Katana;
  • Desenvolver uma técnica e base solidas, que podem ser diretamente utilizadas na prática com Bogu;
  • Desenvolver no prativante habilidades e conhecimento para a prática do Kendo Kata;
  • Desenvolver Reihō (etiqueta).

De uma maneira geral, nesse treino é possível treinar o ângulo correto da lâmina da Katana quando o golpe é aplicado. Dessa maneira diminui-se a diferença entre o treino e aplicação dos golpes com Shinai e com Bokuto, ou Katana.

Ficheiro:Nihontou74.JPG
Katana

Os exercícios são os seguintes:

  • Kihon Ichi: Ippon-uchi no waza: Men, Kote, Do, Tsuki.
  • Kihon Ni: Nidan no waza: Kote-Men.
  • Kinon San: Harai waza: Harai-Men.
  • Kihon Yon: Hiki waza: Men Tsubazeriai kara no Hiki-Do.
  • Kinon Go: Nuki waza: Men Nuki-Do.
  • Kihon Roku: Suriage waza: Kote Suriage-Men.
  • Kihon Shichi: Debana waza: Men Debana-Kote.
  • Kihon Hachi: Kaeshi waza: Men Kaeshi-Migi-Do.
  • Kihon Kyu: Uchiotoshi waza: Do Uchiotoshi-Men.

Ao praticante que executa as técnicas dá-se o nome de Kakaritê, ao outro, o que recebe, dá-se a designação de Motodachi.

Comparando ao Nihon Kendo Gata, Kakaritê seria Shidachi e Motodachi seria Uchidachi.

Aspecto filosófico

Quando da prática do Kendo, dentre os elementos que expressam a técnica, segundo o grau de desenvolvimento técnico do praticante, são de fundamental importância o espírito e o modo de encarar a vida do praticante, principalmente o quanto das regras de etiqueta o praticante internalizou.

Principalmente, em relação ao espírito podemos dizer que os tratados de transmissão de Kendo de escolas como Shinteitoryu, Kyoshinmeichiryu e Nenryu apontam que o treinamento espiritual não é apenas necessário e, sim, uma tarefa extremamente difícil de ser cumprida.

Além disso, a racionalização e a ética, que permeiam as relações humanas, as regras de etiqueta, que se desenvolveram a partir do desejo de desfrutar essa atividade e que privilegiam o decoro, a compreensão e o respeito ao oponente, se efetivam no praticante do Kendo, pela habilidade conquistada através do treinamento.

Essa postura faz nascer um “algo” em termos espirituais global. Esse “algo” é, ao mesmo tempo, a pessoa e o caminho da espada que a mesma percorre. Dessa maneira, desenvolveram-se gradativamente e sublimaram-se as técnicas do Kendo, assim cultuado, bem como a forma de levar a vida de seus praticantes e seus elementos espirituais. Estruturalmente, também, foi transmitida uma correlação estreita de interdependência entre seus elementos e podemos dizer, que hoje em dia, se constitui uma organização cultural própria do Japão.

Assim sendo, podemos pensar que a estrutura da etiqueta em relação ao oponente, em especial dentro do estilo de vida e da técnica do Kendo, cultivado ao longo de um processo histórico, é o elemento central dessa cultura tradicional. O Kendo, diz-se, começa com uma reverência e termina com uma reverência. A relação dos participantes no treinamento é de companheiros que aprendem juntos o Kendo e, é central, a idéia de que não são oponentes em relação de enfrentamento.

O vencer ou perder de uma luta é uma questão casual e natural. O comportamento que evidencia a preocupação com a luta como algo sem conseqüência futura, algo apenas do momento presente, deve estar sempre na mente dos praticantes. Deve ser enfatizado um comportamento severo em relação a si próprio, o que leva o participante a regular o seu eu para, construindo a sua interioridade, elevar-se espiritualmente. É, em conseqüência desse comportamento, que nasceu o espírito cortês que reverencia o parceiro e a honra.

No treino, quando não está ainda controlada a excitação psicológica, decorrente de severos ataques e defesas, é fundamental que os participantes façam mutuamente uma cortês reverência, refreando essa excitação. Através desse gesto, acredita-se que se está forjando a própria interioridade que controla as ações.

O fato de obedecer um formato assim rígido, propicia o auto-controle e a auto-disciplina e é algo que leva ao “caminho” – DO – que busca a existência e a forma de vida humanas. É algo que educa o espírito e enobrece o coração para a justiça do ser humano.

Em resumo, o Kendo é uma prática que privilegia a reverência correta e cortesia para com o oponente e a atitude severa para consigo mesmo, cujo sentido está na educação de um espírito justo e honrado. Assim, observando esta arte marcial através da história, vemos que essa prática possui um profundo conteúdo espiritual e educacional.[3].

O Kendo é uma das artes marciais modernas japonesas que mais mantém valores ligados às suas raízes. O texto abaixo, da All Japan Kendo Federation (federação japonesa de kendo), fala dos objetivos de todos os kenshis[5]

O Objetivo do Kendo é disciplinar o caráter humano pela aplicação dos princípios da katana

O propósito de se praticar kendo é:
Moldar a mente e o corpo,
Para cultivar um espírito vigoroso,
E pelo treinamento rígido e correto,
Lutar para desenvolver-se na arte do Kendo,
Obter respeito à cortesia e à honra,
Para relacionar-se com os outros com sinceridade,
E para sempre ter como objetivo o auto-aperfeiçoamento.

Dessa maneira será possível uma pessoa amar seu país e sociedade, contribuir para o desenvolvimento da cultura e promover a paz e prosperidade entre todos os povos.

Graduações

No Kendo, não são usadas faixas para mostrar o nível do praticante. Não há indicações ou insígnias que demonstrem o grau de um kenshi.

Os exames de graduacao se dividem em 3 fases:

1ª fase- Técnica,na qual os candidatos mostram a sua habilidade com o bogu e shinai
2ª fase- Katas, na qual os candidatos mostram a sua habilidade em fazer o Nihon Kendo Kata
3ª fase- Escrita, na qual os candidatos respondem a questões de ordem teórica

A graduação máxima do kendo atualmente é o 8º Dan (equivalente em outras artes à Faixa Preta 8º nível), mas no passado já chegou a existir até o 10º Dan.

Paralelamente, existem títulos que podem ser conferidos a praticantes que contribuíram para a arte, como:

  • Renshi ("praticante avançado", conferido para kenshi de 6º dan e acima);
  • Kyôshi ("praticante professor", conferido para kenshi de 7º dan e acima);
  • Hanshi ("praticante modelo", conferido para kenshi de 8º dan).

Graduações de 6º Kyu a 2º Kyu são de responsabilidade do próprio Dojo. A partir do 1º Kyu, de acordo com as normas da IKF (no Japão), as graduações são controladas pelas confederações e federações nacionais (no Brasil pela CBK, em Portugal pela APK).

O exame

  • Ikkyu (1º Kyu):
    • 14 anos de idade no mínimo
    • 3 examinadores com no mínimo 5º Dan
      • ao menos 3 devem conceder a graduação
    • Kirikaeshi
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-2 (até 2007 era 1-3)
  • Shodan (1º Dan):
    • 6 meses depois do 1º Kyu
    • 5 examinadores com no mínimo 5º Dan
      • ao menos 3 devem conceder a graduação
    • Kirikaeshi
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-5
    • Exame escrito
  • Nidan (2º Dan):
    • 1 ano depois do 1º Dan
    • 5 examinadores com no mínimo 5º Dan
      • ao menos 3 devem conceder a graduação
    • Kirikaeshi
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-7
    • Exame escrito
  • Sandan (3º Dan):
    • 2 anos depois do 2º Dan e 18 anos de idade
    • 5 examinadores com no mínimo 5º Dan
      • ao menos 3 devem conceder a graduação
    • Kirikaeshi
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3
    • Exame escrito
  • Yodan (4º Dan):
    • 3 anos depois do 3º Dan
    • 7 examinadores com no mínimo 6º Dan
      • ao menos 5 devem conceder a graduação
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3
    • Exame escrito
    • Redação
  • Godan (5º Dan):
    • 4 anos depois do 4º Dan
    • 7 examinadores com no mínimo 7º Dan
      • ao menos 5 devem conceder a graduação
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3
    • Exame escrito
    • Redação
  • Rokudan (6º Dan):
    • 5 anos depois do 5º Dan
    • 7 examinadores com no mínimo 7º Dan
      • ao menos 5 devem conceder a graduação
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3
    • Exame escrito
    • Redação
    • Exame de arbitragem
  • Nanadan (Shichidan) (7º Dan):
    • 6 anos depois do 6º Dan
    • 7 examinadores com no mínimo 8º Dan
      • ao menos 5 devem conceder a graduação
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3
    • Exame escrito
    • Redação
    • Exame de arbitragem
  • Hachidan (8º Dan):
    • 10 anos depois do 7º Dan e 45 anos de idade
    • 21 examinadores com no mínimo 8º Dan
      • ao menos 5 devem conceder a graduação no primeiro exame com 7 examinadores e ao menos 10 no segundo exame com 14 examinadores
    • Ji-Gueiko
    • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3
    • Exame escrito
    • Redação
    • Exame de arbitragem
    • Tese

Graduações no Brasil

Atualmente existem no Brasil mestres com graduação de no máximo 7° Dan Kyoshi, reconhecidos pela IKF.

Até 1998 a graduação de 7º Dan era dada pela CBK por Suisen, ou seja, sem uma banca examinadora formal. A partir daquele ano, por ocasião da visita de uma comissão de mestres da IKF, foi realizado o primeiro exame de graduação para 7° Dan no Brasil.[6]. Desde então, por recomendação da IKF, a prática de conferir graduações por Suisen foi vetada definitavamenteas. As graduações somente são conferidas após passar por exames.

A partir de 2009 a IKF proibe que Senseis acima de 60 anos realizem exame de graduação acima do 6º Dan caso não tenham tempo mínimo de prática exigido entre as graduações. A partir deste mesmo ano, para que o Sensei visitante, ou seja, de outro país, realize exame quando estiver viajando, será necessária uma autorização formal da entidade regulamentadora do Kendô da qual ele faz parte.

Kendo no Brasil

Jorge Kishikawa conquista a primeira medalha (3º lugar) do Brasil nas competições individuais no II Torneio Mundial Juvenil, em Tóquio, 1977

O Brasil tem uma grande tradição na prática do Kendo, devido entre outros fatores ao grande número de imigrantes japoneses existente no seu território. O Brasil é o país que reúne maior número de imigrantes japoneses em todo mundo.

A história das artes marciais japonesas no Brasil, entre elas o Kendô, começa com a chegada dos primeiros imigrantes japoneses no Brasil, em 1908.

Inicialmente, o Kendô foi praticado individualmente pelos imigrantes e seus descendentes, principalmente no interior do estado de São Paulo.

Em 1933, na comemoração dos 25 anos do início da imigração japonesa, os praticantes de judô e Kendô fundaram a primeira associação brasileira de judô e Kendô, a “Hakoku Ju-Ken Do Ren-Mei”. Desta época, destacam-se os nomes dos mestres Eiji Kikuchi Sensei, Ryunosuke Murakami Sensei e Kobayashi Sensei.

O Kendô também era ensinado nas escolas de língua japonesa existentes nas colônias. Tamaki Sensei iniciou seus Marília em 1938. Kasai Sensei em Bauru.

A derrota do Japão na 2ª Guerra Mundial também afetou a vida dos japoneses aqui no Brasil. Escolas de língua japonesa foram fechadas e qualquer manifestação da cultura japonesa foi proibida.

Desta forma, o Kendô só volta a ser praticado no Brasil, depois do final da 2ª Guerra Mundial, e só toma contornos mais organizados, alguns anos depois, com a fundação da Associação Brasileira de Kendô (“Zen Haku Kendô Ren-Mei”, em japonês), em 1959.

Na cidade de São Paulo, os primeiros treinamentos foram provisoriamente realizados no centro da cidade e posteriormente, no inicio da década de 1960, passaram a ocorrer na sede de um dos primeiros clubes fundados pela comunidade nipo-brasileira, a Associação Cultural e Esportiva Piratininga.

É desta forma que a ACEP - Associação Cultural e Esportiva Piratininga está ligada ao Kendô desde sua origem, mantendo até hoje o treinamento de Kendô como um dos grandes destaques em seu quadro de atividades.

Além disso, a ACE Piratininga é o principal local de realizações de eventos oficiais, apresentações, campeonatos e exames de graduação da CBK (Confederação Brasileira de Kendô) e CSK (Confederação Sul-americana de Kendô).

Acompanhando a evolução do Kendô no Japão, considera-se que a era moderna do Kendô no Brasil começou na década de 1970. É nesta época, que Chicara Fukuhara Sensei viaja para o Japão retorna para o Brasil trazendo os ensinamentos e orientações do novo Kendô dos mestres japoneses. Este fato pode ser considerado um dos principais marcos do início do Kendô contemporâneo no Brasil.

A partir de então, o Kendô passa a ser cada vez mais praticado, principalmente na cidade de São Paulo e no interior do estado.

Como fatos marcantes que acompanham este crescimento, podemos citar:

  • Outubro (1981): a criação a Federação Paulista de Kendô (FPK).
  • 29 de julho a 3 de agosto (1982): o Brasil é país-sede do 5º Campeonato Mundial de Kendô, realizado na cidade de São Paulo.
  • Agosto (1998): é criada a Confederação Brasileira de Kendô (CBK), tendo como filiadas fundadoras: Federação Paulista de Kendô – São Paulo/SP, Federação de Kendô do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro/RJ, Associação Metropolitana de Kendô – Brasília/DF, Associação Kendô Shinko-kai de Londrina – Londrina/PR.
  • Novembro (2002): o Brasil coordena a criação da Confederação Sul-americana de Kendô (CSK), tendo como filiadas fundadoras: Confederação Brasileira de Kendô, Federação Argentina de Kendô, Federação Chilena de Kendô.

Existem mais de 30 academias de Kendô filiadas a CBK, distribuídas pelos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e São Paulo (onde está localizada a maior quantidade).[7] Ainda existem grupos organizados que treinam Kendô sob a orientação da CBK em estados como Minas Gerais, Alagoas, Bahia, Paraíba, entre outros.

Resultados do Brasil em torneios mundiais de Kendo

Como é evidenciado nos resultados alcançados em torneios mundiais, o Brasil tem a tradição de bons resultados nas competições internacionais desde 1970, quando foi fundada a IKF:

Medalhas por equipes
  • 1970 - 3° lugar - I Torneio Mundial Tóquio

Atletas: Tomiyoshi Toita, Frederico Fujihara, Mitsuo Kimura, Y. Yoshitaka, Kosho Higashi, Ichiro Orui, Isao Murakami, F. Yamaasa, Y. Nagahashi e K. Takazawa

  • 1977 - 3° lugar - II Torneio Mundial Juvenil em Tóquio

Atletas: Jorge Kishikawa, Alberto Gyotoku e Hugo Gondo

  • 1982 - 2º lugar - V Torneio Mundial em São Paulo

Atletas: Yoshimi Kudo, Eiji Sugino, Hugo Gondo, Jorge Kishikawa e Roberto Someya

  • 1985 - 2º lugar - VI Torneio Mundial em París

Atletas: Oscar Hayashi, Yoshimi Kudo, Jorge Kishikawa, Roberto Someya e Roberto Kishikawa

  • 1988 - 3° lugar - VII Torneio Mundial em Seul

Atletas: Nelson Murakawa, Oscar Hayashi, Yoshimi Kudo, Roberto Kishikawa e Jorge Kishikawa

  • 1997 - 3º lugar - X Torneio Mundial em Kyoto

Atletas: Jogi Sato, Willian Fujikura, Flavio Hayashi, Roberto Someya e Roberto Kishikawa

  • 2000 - 2° lugar Feminino - XI Torneio Mundial em Santa Clara, E.U.A
  • 2000 - 3° lugar Masculino - XI Torneio Mundial em Santa Clara, E.U.A

Atletas: Kenji Toita, Willian Fujikura, Flavio Hayashi, Ernesto Onaka e Jogi Sato

  • 2003 - Honra ao Mérito - XII Torneio Mundial em Glasgow - SALY STOCKL
  • 2003 - Honra ao Mérito - XII Torneio Mundial em Glasgow - JOGI SATO
Medalhas individuais
  • 1977 - 3° lugar - II Torneio Mundial Juvenil em Tóquio - JORGE KISHIKAWA
  • 1977 - Honra ao Mérito - II Torneio Mundial em Tóquio - JORGE KISHIKAWA
  • 1985 - Honra ao Mérito - VI Torneio Mundial em París - ROBERTO KISHIKAWA
  • 1985 - 1º lugar na categoria 2° e 3° dan - VI Torneio Mundial em Paris - Goodwill Matches - ROBERTO KISHIKAWA
  • 1985 - 2º lugar na categoria 4° e 5° dan - VI Torneio Mundial em Paris - Goodwill Matches - JORGE KISHIKAWA
  • 1988 - Honra ao Mérito - VII Torneio Mundial em Seul - JORGE KISHIKAWA
  • 1988 - Honra ao Mérito - VII Torneio Mundial em Seul - ROBERTO KISHIKAWA
  • 1994 - Honra ao Mérito - IX Torneio Mundial em París - ROBERTO KISHIKAWA
  • 1997- Honra ao Mérito - X Torneio Mundial em Kyoto - ROBERTO KISHIKAWA
  • 1997 - 2º lugar - X Torneio Mundial em Kyoto - MIWA ONAKA
  • 2000 - Honra ao Mérito - XI Torneio Mundial em Santa Clara - MIWA ONAKA
  • 2003 - Honra ao Mérito - XII Torneio Mundial em Glasgow - MIWA ONAKA
  • 2006 - Honra ao Merito - XIII Torneio Mundial em Taiwan - MIWA ONAKA
  • 2006 - Honra ao Merito - XIII Torneio Mundial em Taiwan - EISAKU ONAKA

Kendo na América do Sul

Seleções após Sulamericano de Kendô - Chile

Atualmente fazem parte da Confederação Sulamericana de Kendô: Argentina, Brasil, Chile, Equador, Colômbia, Aruba, México, Peru, Guatemala, Venezuela e Uruguai.

Em 2008 ocorreu em São Paulo a 7ª edição do Campeonato Sulamericano de Kendo, com a participação de todos os países filiados.

Referências

  1. International Kendo Federation. «The History of Kendo» (html) (em inglês). Consultado em 28 de fevereiro de 2008 
  2. «Doma Dojo» (html) (em inglês). Consultado em novembro de 2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. a b CBK. «O Kendo e sua História» (html). Consultado em 2 de setembro de 2008 
  4. «Jodan No Kamae» (pdf) (em inglês). Consultado em 10 de novembro de 2008 
  5. International Kendo Federation. «Concept of Kendo» (html) (em inglês). Consultado em 28 de fevereiro de 2008 
  6. Instituto Niten. «A trajetória do Sensei Jorge Kishikawa no Kendo» (html). Consultado em 28 de fevereiro de 2008 
  7. CBK. «Academias Filiadas na CBK» (html). Consultado em 12 de novembro de 2008 

Ver também

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