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Lúcifer: diferenças entre revisões

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Revisão das 20h27min de 17 de maio de 2012

 Nota: Para outros significados, veja Lúcifer (desambiguação).
Le génie du mal, de Guillaume Geefs, em exposição no púlpito da catedral de Saint-Paul de Liège, na Bélgica.

Predefinição:Portal-Ocultismo Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) é uma palavra do Latim (lucem ferre) que quer dizer "portador de luz", representa a estrela da manhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva, o planeta Vênus,[1] mas também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins, como descrito no texto Bíblico do Livro de Ezequiel, no capítulo 28. Nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, que significa simplesmente adversário). Atualmente discute-se a probabilidade de Lúcifer ter sido um Rei Assírio da Babilônia[2].

Significado origem

O substantivo Lúcifer ocorre seis vezes na Vulgata, versão latina da Bíblia, e uma vez em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa. Lúcifer se refere literalmente à "Estrela da Manhã" ou "Estrela D'Alva",[1] à "luz da manhã",[1][3] aos "signos do zodíaco",[1][4] e à "aurora" [1][5] ou, metaforicamente, ao "rei da Babilônia",[1][6] ao sumo sacerdote Simão, filho de Onias,[1][7] à Glória de Deus,[1][8] ou a Jesus Cristo.[1][9][10] Jesus Cristo, no livro de apocalipse (22:16) se auto denomina "resplandescente estrela da manhã", o que é diferençado quando o termo é usado separadamente "estrela da manhã" como "poder" sobre "nações". (Apocalipse 2:28 e 26) (Isaías 14:12)

Por exemplo, Tradução Brasileira da Bíblia:

E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.
 
2 Pedro 1:19 Tradução Almeida Fiel.

Este mesmo trecho em latim, na Vulgata é:

et habemus firmiorem propheticum sermonem cui bene facitis adtendentes quasi lucernae lucenti in caliginoso loco donec dies inlucescat et lucifer oriatur in cordibus vestris
 
2 Pedro 1:19[11].

É por esta razão que é possível encontrar pessoas com nome "Lúcifer" entre os primeiros cristãos, sendo o exemplo mais famoso São Lúcifer, bispo de Sardenha, onde existe a única igreja à São Lúcifer conhecida[12].

O rei da Babilônia

Na tradução de Figueiredo verte Isaías 14:12: "Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?"

Lúcifer (do latim Lux fero, portador da Luz, em hebraico, heilel ben-shahar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) significa o que leva a luz', representando a portador de luz, o planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer.Provém duma raiz que significa "brilhar" (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um "rei de Babilônia", não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link,[13] "Isaías não estava falando do Diabo.Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico"

A expressão hebraica (heilel ben-shahar) é traduzida como "o que brilha", nas versões NM, MC, So. A tradução "Lúcifer" (portador de luz), (Fi, BMD) deriva da Vulgata latina de Jerónimo e isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia.

Mas alguns argumentam que Lúcifer seja Satanás e por isso, também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins (Ez 28.14). Assim, muitos nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, Adversário

Hebraísmo / Judaísmo

Os judeus o chamam de heilel ben-shachar, onde heilel significa Vênus e ben-shachar significa "o luminoso, filho da manhã". Alguns judeus interpretam Lúcifer como uma referência bíblica a um rei babilônico. Mais tarde a tradição judaica elaborou a queda dos anjos sob a liderança de Samhazai, vindo daí a mesma tradição dos padres da Igreja.

Conceito da Igreja Católica

De acordo com São Jerônimo, Lúcifer era o nome do principal anjo caído, e seu nome em hebraico, helel, é derivado do verbo lamentar, pois ele lamenta a sua queda e a perda do seu brilho.[1] Esta visão prevaleceu entre os Padres da Igreja, de forma que Lúcifer não fosse o nome próprio do diabo, mas apenas o seu estado anterior à queda.[1]

"A queda de Lúcifer", ilustração de Gustave Doré para o livro O Paraíso Perdido de John Milton.

A visão teosófica

Corroborando outras opiniões, o Glossário Teosófico de Helena Blavatsky diz que Lúcifer é a Estrela da Manhã, o planeta Vênus, e literalmente a palavra significa O Portador da Luz. Rejeita a atribuição a Lúcifer dos defeitos do orgulho e da arrogância que o cristianismo lhe imputou, nem diz que ele é a origem do mal e tampouco o identifica com o diabo e similares, que considera produtos apenas da imaginação humana sem existência autônoma real. Blavatsky faz notar, como já foi dito acima, que o próprio Cristo, no Apocalipse (cap. XXII, 16) chama a si mesmo de "Estrela da Manhã".

Mas o nome também esconde uma multiplicidade de significados alegóricos, dos quais talvez o mais importante é sua identificação com Manas, a Mente dual, a inteligência espiritual que habita em todos os homens, que tanto condescende voluntariamente em cair na matéria como é o agente que foge por si mesmo da animalidade e resgata-se para uma vida superior, sendo ao mesmo tempo o Tentador e o verdadeiro Redentor interno de cada um.

Outras opiniões

Muitos exegetas afirmam que não existe fundamentação bíblica para identificar Lúcifer como o Satã tentador. Esta confusão com Satã foi ocasionada por uma má interpretação de Isaías 14:12-15: "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao (Seol) inferno, ao mais profundo do abismo.".

Esta interpretação é geralmente atribuída a São Jerônimo, que ao traduzir a Vulgata atribuiu Lúcifer ao anjo caído, a serpente tentadora das religiões antigas, embora antes dele esta interpretação não existisse. Oficialmente a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de Diabo, mas apenas o estado de "caído" (Petavius, De Angelis, III, iii, 4).

Por exemplo, a enciclopédia Estudo Perspicaz das Escrituras, vol.1, pág, 379, explica que "o termo "brilhante", ou "Lúcifer", é encontrado na "expressão proverbial contra o rei de Babilônia" que Isaías mandou profeticamente que os israelitas proferissem. De modo que faz parte duma expressão dirigida à dinastia babilônica.

Que o termo "brilhante" é usado para descrever um homem e não uma criatura espiritual é notado adicionalmente na declaração: "No Seol serás precipitado." Seol é a sepultura comum da humanidade — não um lugar ocupado por Satanás, o Diabo. Além disso, os que vêem Lúcifer levado a essa condição perguntam: "É este o homem que agitava a terra?" É evidente que "Lúcifer" se refere a um humano, não a uma criatura espiritual. — Isaías 14:4, 15, 16."

Por que se dá tal ilustre descrição à dinastia babilônica? Temos de dar-nos conta de que o rei de Babilônia seria chamado de brilhante apenas depois da sua queda e de forma escarnecedora. (Isaías 14:3)

O orgulho egoísta induziu os reis de Babilônia a se elevarem acima daqueles à sua volta. A arrogância da dinastia era tão grande, que ela é retratada fazendo a seguinte declaração jactanciosa: "Subirei aos céus. Enaltecerei o meu trono acima das estrelas de Deus e assentar-me-ei no monte de reunião, nas partes mais remotas do norte. . . . Assemelhar-me-ei ao Altíssimo." — Isaías 14:13, 14.

As "estrelas de Deus" são os reis da linhagem real de Davi. (Números 24:17) A partir de Davi, essas "estrelas" governavam desde o Monte Sião, e com o tempo, o nome Sião passou a ser aplicado a toda a cidade. Por decidir subjugar os reis judeus e depois removê-los daquele monte, Jerusalém, Nabucodonosor declara sua intenção de se colocar acima dessas "estrelas".

Em vez de atribuir a Deus o mérito dessa vitória sobre eles, coloca-se arrogantemente no lugar Dele.

Portanto, é depois da sua queda que a dinastia babilônica é chamada zombeteiramente de "brilhante".

Com certeza a arrogância dos governantes babilônicos realmente refletia a atitude de Satanás, o Diabo também chamado de o "deus deste sistema de coisas" ou o "deus deste mundo".-(2 Coríntios 4:4)

"Satanás também anseia ter poder e deseja colocar-se acima de Deus. Mas a Bíblia não atribui claramente o nome Lúcifer a Satanás".- it-1 379.


Lúcifer na Mídia

  • Na Marvel Comics, Lúcifer é usado de várias maneira: uma raça alienigena, a identidade de um vilão da raça Quist (Uma raça de alienigenas do Universo Marvel ) e o personagem príncipe das trevas (possui uma aparência diabólica e tem 2 chifres compridos)
  • Na Animação Cinderela da Disney, Lúcifer é o nome do gato da Madrasta[14]
  • Na série de anime Os Cavaleiros do Zodíaco, no filme Os Guerreiros do Armageddon, Lúcifer é o vilão principal com seu exército de demônios
  • Na série de TV americana "Supernatural" (ou Sobrenatural), Lúcifer aparece como vilão na quinta temporada. Sam Winchester é seu receptáculo.
  • No álbum The Black Album do rapper estadunidense Jay-Z há uma música intitulada Lucifer.
  • Na série de TV americana "Smallville", Lúcifer é citado pela Vovó Bondade no episódio Finale, Part 1 a primeira parte do último episódio da série.
  • Na editora Vertigo Lucifer é o anjo caido filho de Yehwah, foi lider do inferno, aparecendo originalmente em uma história da DC Comics,mas chegando a estreiar sua própria revistinha chamada Lucifer
  • No Livro "A Batalha do Apocalipse", do brasileiro Eduardo Spohr, Lúcifer é um arcanjo caído, soberano do inferno que Luta contra seu Irmão Miguel, arcanjo soberano dos céus.


Referências

  1. a b c d e f g h i j k Catholic Encyclopedia, Lucifer
  2. Donald Alexander Mackenzie, Myths of Babylonia and Assyria (1915), Chapter XIV, Ashur the National God of Assyria, texto disponível no site www.sacred-texts.com
  3. Jó 28:32
  4. Jó 38:32
  5. Salmos 109:3
  6. Isaías 14:12
  7. Eclesiástico 1:6
  8. Apocalipse 2:28
  9. II Pedro 1:19
  10. Apocalipse 22:16
  11. «2 Pedro 1:19» (em latim). Biblos.org. Consultado em 8 de setembro de 2011 
  12. "Lucifer of Cagliari" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
  13. (LINK, Luther.O Diabo: máscara sem rosto. São Paulo: Companhia das Letras, 1998)
  14. Cine Players. «Cinderela (1950)». Consultado em 22 de setembro de 2010 

Ligações externas