Leonid Kutchma
Leonid Kutchma | |
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Nascimento | 9 de agosto de 1938 (84 anos) Chaikine |
Residência | Dnipro |
Cidadania | União Soviética, Ucrânia |
Cônjuge | Lyudmyla Kuchma |
Filho(s) | Olena Pinchuk |
Alma mater |
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Ocupação | político, engenheiro |
Prêmios |
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Religião | Igreja Ortodoxa |
Assinatura | |
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Leonid Danylovytch Kutchma (em ucraniano Леонід Данилович Кучма) GColIH (Chaikine, 9 de agosto de 1938) é um político ucraniano, foi segundo Presidente da Ucrânia de Julho de 1994 a Janeiro de 2005. Sucedeu-lhe Viktor Yushchenko.
O legado de Kuchma provou ser controverso e ele foi descrito como autoritário por várias fontes. A corrupção generalizada e a censura da mídia sob o governo de Kuchma continuam a ter impacto na Ucrânia hoje, e ele foi acusado de promover a oligarquia. Inicialmente, ele permaneceu popular na Ucrânia após sua presidência. No entanto, desde 2021, a opinião de seu governo diminuiu. Aos 83 anos, Kuchma é o presidente ucraniano ativo mais velho vivo.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Kutchma estudou na Universidade de Dnipropetrovsk licenciando-se em engenharia de foguetões. Foi engenheiro em Baikonur, bem como membro do Partido Comunista. Desempenhou um importante papel nos projectos de mísseis estratégicos e de foguetões espaciais, como executivo da empresa industrial "Yuzmash", de Dniepropetrovsk. Entre 1990 e 1992 foi membro do parlamento ucraniano e integrou o Comité de Defesa e de Segurança do Estado. Assumiu as funções de primeiro-ministro em 1992.
Abandonou o cargo em Setembro de 1993 para se apresentar como candidato às eleições presidenciais de 1994, tendo sido reeleito em 1999. A 16 de Abril de 1998 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[1] A oposição acusou-o de estar relacionado com o assassinato em 2000 do jornalista Georgiy Gongadze, tendo sido igualmente criticado pelas restrições impostas à liberdade de imprensa.
Referências
- ↑ «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Leonid Kutchma". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de abril de 2016