Saltar para o conteúdo

Linha de sucessão ao trono português: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
ArthurBot (discussão | contribs)
Linha 16: Linha 16:
Actualmente, segundo parecer do [[Ministério dos Negócios Estrangeiros]] de Portugal <ref>[http://www.laicidade.org/wp-content/uploads/2008/01/c-manha-2006-09-07.pdf "Governo legitima e defende D. Duarte de Bragança", ''Correio da Manhã'', 7 de Setembro de 2006.]</ref>, D. Duarte Pio de Bragança é o legítimo herdeiro da Casa Real Portuguesa e representante da [[Casa de Bragança]], sendo esta a sua linha de sucessão:
Actualmente, segundo parecer do [[Ministério dos Negócios Estrangeiros]] de Portugal <ref>[http://www.laicidade.org/wp-content/uploads/2008/01/c-manha-2006-09-07.pdf "Governo legitima e defende D. Duarte de Bragança", ''Correio da Manhã'', 7 de Setembro de 2006.]</ref>, D. Duarte Pio de Bragança é o legítimo herdeiro da Casa Real Portuguesa e representante da [[Casa de Bragança]], sendo esta a sua linha de sucessão:
# Sua Alteza Real, o Príncipe [[Duarte Pio de Bragança]], intitulado 7.º [[Príncipe Real de Portugal]] e 24.º [[Duque de Bragança]] (n. [[1945]])
# Sua Alteza Real, o Príncipe [[Duarte Pio de Bragança]], intitulado 7.º [[Príncipe Real de Portugal]] e 24.º [[Duque de Bragança]] (n. [[1945]])
#Sua Alteza Real, o Príncipe [[Afonso de Santa Maria de Bragança|D. Afonso de Santa Maria de Bragança]], intitulado 12.º [[Príncipe da Beira]] e 20.º [[Duque de Barcelos]] (n. [[1996]])
#Sua Alteza Real, o Príncipe [[D. António Manuel Cachado Pessanha de Oliveira e Bragança]], intitulado 12.º [[Príncipe da Beira]] e 22.º [[Duque de Barcelos]] (n. [[1996]])
#Sua Alteza, o Sereníssimo Infante [[Dinis de Santa Maria de Bragança|D. Dinis de Santa Maria de Bragança]], intitulado 4.º [[Duque do Porto]] (n. [[1999]])
#Sua Alteza, o Sereníssimo Infante [[Dinis de Santa Maria de Bragança|D. Dinis de Santa Maria de Bragança]], intitulado 4.º [[Duque do Porto]] (n. [[1999]])
#Sua Alteza, a Sereníssima Infanta [[Maria Francisca Isabel de Bragança|D. Maria Francisca Isabel de Bragança]] (n. [[1997]])
#Sua Alteza, a Sereníssima Infanta [[D. Ana Maria Madeley de Portugal]] (n. [[1997]])
#Sua Alteza, o Sereníssimo Infante [[Miguel Rafael de Bragança|D. Miguel Rafael de Bragança]], intitulado 6.º [[Duque de Viseu]] (n. [[1946]])
#Sua Alteza, o Sereníssimo Infante [[Miguel Rafael de Bragança|D. Miguel Rafael de Bragança]], intitulado 6.º [[Duque de Viseu]] (n. [[1946]])
#Sua Alteza, o Sereníssimo Infante [[Henrique de Bragança|D. Henrique de Bragança]], intitulado 4.º [[Duque de Coimbra]] (n. [[1949]])
#Sua Alteza, o Sereníssimo Infante [[Henrique de Bragança|D. Henrique de Bragança]], intitulado 4.º [[Duque de Coimbra]] (n. [[1949]])
#Sua Alteza, a Sereníssima Infanta [[Maria Adelaide de Bragança|D. Maria Adelaide de Bragança]] (n. [[1912]])
#Sua Alteza, a Sereníssima Infanta [[D. Ana Isabel de Portugal Pessanha de Oliveira]] (n. [[1912]])


==Questão dinástica portuguesa==
==Questão dinástica portuguesa==

Revisão das 18h00min de 19 de março de 2011

Bandeira de Portugal (1830-1910) com as armas reais portuguesas.

O trono português é o trono actualmente reivindicado pela descendência da Casa de Bragança. Esta reivindicação, no entanto, não tem qualquer efeito, na actualidade, visto Portugal ser uma República desde o dia 5 de Outubro de 1910.

A Casa Real Portuguesa tem regras de protocolo estabelecidas na constituição monárquica (Carta Constitucional de 1826) bem como as leis anteriormente estabelecidas que confere a honra de Alteza Real aos membros na linha imediata e directa de sucessão (príncipes) e Alteza aos filhos secundogénitos e irmãos da Coroa (infantado).

O título dos Reis de Portugal era oficialmente Rei de Portugal e dos Algarves d'Aquém e d'Além Mar em África, Senhor da Guiné e do Comércio, da Conquista e da Navegação da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.

Para se ser rei de Portugal é necessário ser-se de naturalidade portuguesa, católico e descendente da rainha D. Maria II (Carta Constitucional) ou de D. João VI (Carta Constitucional, Constituição de 1822).

Linha de sucessão

À data da Proclamação da República, esta era a linha de sucessão ao trono português:

  1. Sua Majestade, El Rei D. Manuel II, Duque de Beja
  2. Sua Alteza, o Infante D. Afonso de Bragança, Duque do Porto
  3. Sua Alteza, a Infanta D. Antónia de Bragança, princesa-viúva de Hohenzollern-Sigmaringen

Actualmente, segundo parecer do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal [1], D. Duarte Pio de Bragança é o legítimo herdeiro da Casa Real Portuguesa e representante da Casa de Bragança, sendo esta a sua linha de sucessão:

  1. Sua Alteza Real, o Príncipe Duarte Pio de Bragança, intitulado 7.º Príncipe Real de Portugal e 24.º Duque de Bragança (n. 1945)
  2. Sua Alteza Real, o Príncipe D. António Manuel Cachado Pessanha de Oliveira e Bragança, intitulado 12.º Príncipe da Beira e 22.º Duque de Barcelos (n. 1996)
  3. Sua Alteza, o Sereníssimo Infante D. Dinis de Santa Maria de Bragança, intitulado 4.º Duque do Porto (n. 1999)
  4. Sua Alteza, a Sereníssima Infanta D. Ana Maria Madeley de Portugal (n. 1997)
  5. Sua Alteza, o Sereníssimo Infante D. Miguel Rafael de Bragança, intitulado 6.º Duque de Viseu (n. 1946)
  6. Sua Alteza, o Sereníssimo Infante D. Henrique de Bragança, intitulado 4.º Duque de Coimbra (n. 1949)
  7. Sua Alteza, a Sereníssima Infanta D. Ana Isabel de Portugal Pessanha de Oliveira (n. 1912)

Questão dinástica portuguesa

Ver artigo principal: Questão dinástica portuguesa

Após a morte do último rei de Portugal, uma alegada filha natural de D. Carlos I[2] e, portanto, alegadamente meia-irmã de D. Manuel II, conhecida como Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança de Laredo[3], sustentando-se no texto das Cortes de Lamego que definiam «se el Rey falecer sem filhos, em caso que tenha irmão, possuirá o Reyno em sua vida», reclamou a chefia da Casa de Bragança e defendeu ser a legítima Rainha de Portugal[4]. Por outro lado, alguns descendentes de D. Nuno José de Moura Barreto, o segundo Duque de Loulé, e de D. Ana de Jesus Maria de Bragança, Infanta de Portugal, filha do Rei D. João VI, também alegaram pretensões à sucessão do Ducado de Bragança e, consequentemente, ao trono português.

Existindo vários pretendentes ao trono português sem que exista, no entanto, um consenso quanto à sua posição na linha de sucessão ao trono de Portugal, originou-se uma disputa chamada de questão dinástica portuguesa.

Referências

  1. "Governo legitima e defende D. Duarte de Bragança", Correio da Manhã, 7 de Setembro de 2006.
  2. PAILLER, Jean; Maria Pia: A Mulher que Queria Ser Rainha de Portugal. Lisboa: Bertrand, 2006.
  3. "...aquela que se conhecia por S.A.R. Dona Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, Princesa Real de Portugal" (Pailler, 2006, p.12).
  4. SOARES, Fernando Luso; Maria Pia, Duquesa de Bragança contra D. Duarte Pio, o senhor de Santar. Lisboa: Minerva, 1983.

  • Anuário da Nobreza de Portugal, Tomo I. ANHP, 1985.
  • ZUQUETE, Afonso. Nobreza de Portugal e do Brasil Editora Zairol, 2000.
  • VIDAL, Frederico Perry. A Descendência de El-Rei Dom João VI. Editora INAPA, 1996.

Ver também