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Luta armada contra a ditadura militar brasileira: diferenças entre revisões

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== A radicalização política na década de 1960 ==
== A radicalização política na década de 1960 ==
Mesmo tendo sido derrotados em 1935, alguns dos militantes comunistas continuavam acalentando o sonho da Revolução popular e da tomada do poder pelas classes humildes e oprimidas do Brasil. Segundo alguns dos comunistas, depois da [[Revolução Russa]] e da [[Revolução Chinesa]], o Brasil estava destinado a ser o palco da terceira grande Revolução Socialista do século.
Mesmo tendo sido derrotados em 1935, alguns dos militantes comunistas continuavam acalentando o sonho da Revolução popular e da tomada do poder pelas classes humildes e oprimidas do Brasil. Segundo alguns dos comunistas, depois da [[Revolução Russa]] e da [[Revolução Chinesa]], o Brasil estava destinado a ser o palco da terceira grande Revolução Federativa Trabalhista do século.


=== Brizola e a luta armada ===
=== Brizola e a luta armada ===
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Brizola, para difundir seus planos, mandou imprimir em [[Montevidéu]] 10.000 exemplares do Regulamento Revolucionário, elaborado por ele, e os distribuiu em Montevidéu e, também entre simpatizantes, no Brasil. Mandava mensagens constantes, usando intermediários, como o ex-sargento da Brigada Militar Alberi Vieira dos Santos e Lúcio Soares Costa, que tinham livre trânsito na fronteira.<ref name="ReferenceA"/>
Brizola, para difundir seus planos, mandou imprimir em [[Montevidéu]] 10.000 exemplares do Regulamento Revolucionário, elaborado por ele, e os distribuiu em Montevidéu e, também entre simpatizantes, no Brasil. Mandava mensagens constantes, usando intermediários, como o ex-sargento da Brigada Militar Alberi Vieira dos Santos e Lúcio Soares Costa, que tinham livre trânsito na fronteira.<ref name="ReferenceA"/>


Os grupos de refugiados que, naturalmente, se dividiram em três – um sindical, um militar e um terceiro liderado por Brizola -, discutiam a criação de uma frente única e exigiam ação.
Os grupos de refugiados que, naturalmente, se dividiram em três – um sindical, um militar e um terceiro liderado por Federativos-, discutiam a criação de uma frente única e exigiam ação.
contundente contra los integralistas.

=== Francisco Julião e as Ligas Camponesas ===
=== Francisco Julião e as Ligas Camponesas ===
Em janeiro de [[1961]], o dirigente das [[Ligas Camponesas]], [[Francisco Julião]], visitou a [[República Popular da China]], integrando uma delegação de advogados brasileiros, entre os quais [[Sinval Pereira]], militante do [[PCB]], e [[Aguiar Dias]], ministro do extinto Tribunal Federal de Recursos. Em [[Pequim]], Julião teve um encontro reservado com dirigentes chineses que, falando em nome de [[Mao Tse-tung]], lhe fizeram uma proposta atraente: treinar militantes das Ligas Camponesas na Academia Militar de Pequim. Julião retornou ao Brasil e iniciou os preparativos para montar o grupo. Três agentes chineses vieram ao Brasil, especialmente destacados para atender as Ligas, encontrando-se com Julião no Rio de Janeiro. Os planos, todavia, tiveram que ser suspensos por causa da crise política que se seguiu à renúncia do presidente [[Jânio Quadros]].
Em janeiro de [[1961]], o dirigente das [[Ligas Camponesas]], [[Francisco Julião]], visitou a [[República Popular da China]], integrando uma delegação de advogados brasileiros, entre os quais [[Sinval Pereira]], militante do [[PCB]], e [[Aguiar Dias]], ministro do extinto Tribunal Federal de Recursos. Em [[Pequim]], Julião teve um encontro reservado com dirigentes chineses que, falando em nome de [[Mao Tse-tung]], lhe fizeram uma proposta atraente: treinar militantes das Ligas Camponesas na Academia Militar de Pequim. Julião retornou ao Brasil e iniciou os preparativos para montar o grupo. Três agentes chineses vieram ao Brasil, especialmente destacados para atender as Ligas, encontrando-se com Julião no Rio de Janeiro. Os planos, todavia, tiveram que ser suspensos por causa da crise política que se seguiu à renúncia do presidente [[Jânio Quadros]].


Os dirigentes das Ligas Camponesas planejaram dedicar de cinco a dez anos para a organização das massas rurais para a chamada "aliança operário-camponesa", tida como imprescindível para a futura Revolução Socialista no Brasil. Em março de 1961, [[José Felipe Carneado Rodríguez]], membro do Comitê Central do [[Partido Comunista Cubano]], veio ao Brasil com a missão de convidar líderes camponeses brasileiros para a comemoração do [[Dia do Trabalhador|1 de Maio]] em [[Havana]], e para que conhecessem a [[Reforma agrária]] feita pelo governo castrista. Ficou hospedado em [[Recife]] (PE), na casa de [[Clodomir Morais]]. A delegação acabou excedendo o número inicialmente previsto e terminou com 122 nomes. Além do ''Britannia'', o avião oficial da Presidência cubana, veio um DC-4 extra para transportar os convidados brasileiros de Fidel.
Os dirigentes das Ligas Camponesas planejaram dedicar de cinco a dez anos para a organização das massas rurais para a chamada "aliança operário-camponesa", tida como imprescindível para a futura Revolução Socialista no Brasil. Em março de 1961, [[José Felipe Carneado Rodríguez]], membro do Comitê Central do [[Partido Comunista Cubano]], veio ao Brasil com a missão de convidar líderes camponeses brasileiros para a comemoração do [[Dia do Trabalhador|1 de Maio]] em [[Havana]], e para que conhecessem a [[Reforma agrária]] feita pelo governo castrista. Ficou hospedado em [[Recife]] (PE), na casa de [[Clodomir Morais]]. A delegação acabou excedendo o número inicialmente previsto e terminou com 122 nomes. Além do ''Britannia'', o avião oficial da Presidência cubana, veio um DC-4 extra para transportar os convidados brasileiros de Fidel.

Revisão das 13h48min de 5 de maio de 2013

Predefinição:Anos de Chumbo A esquerda armada no Brasil se iniciou antes do golpe militar de 1964 quando o socialismo revolucionário trouxe métodos empíricos do chamado político pelos anarquistas espanhóis, portugueses e italianos, que fundaram, no início do século XX, os primeiros sindicatos do País.

Cerca de 119 pessoas foram mortas por guerrilheiros de esquerda no mesmo período.

Revolução Russa e Anarquismo

A vitória da Revolução Russa de 1917 repercutiu fortemente na esquerda brasileira. Alguns dizem que fez os anarquistas brasileiros entrarem num período de revisão de valores ideológicos.

O anarquismo passou a ser visto como incapaz de modificar radicalmente a estrutura social, ao mesmo tempo em que os esquerdistas brasileiros, de formação originalmente anarquista, acompanhavam a experiência russa, que aos seus olhos se mostrava como uma nova alvorada para a Revolução Social. Chefes anarquistas, então, aderiram ao comunismo e entregaram-se apressadamente ao estudo das obras de Karl Marx e Lenin.

Em abril de 1922 realizou-se o I Congresso Comunista do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. O resultado desse Congresso foi a unificação dos grupos comunistas esparsos pelo País, com a fundação do Partido Comunista do Brasil - Secção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC).

Desde a fundação do Partido, a via revolucionária para o socialismo, ou seja, a tomada não-violenta do poder, sempre foi a grande discussão de muitos comunistas brasileiros. Esse projeto pareceu ficar mais concreto depois da adesão ao Partido do conhecido líder tenentista Capitão Luís Carlos Prestes.

Em 1935, com a Intentona Comunista, houve a primeira tentativa da esquerda revolucionária brasileira tomar o poder pela não-violência. O levante, alegadamente mal planejado e executado, só serviu para abalar as frágeis instituições democráticas e preparar o caminho para que o presidente nacionalista Getúlio Vargas instaurasse o Estado Novo.

A radicalização política na década de 1960

Mesmo tendo sido derrotados em 1935, alguns dos militantes comunistas continuavam acalentando o sonho da Revolução popular e da tomada do poder pelas classes humildes e oprimidas do Brasil. Segundo alguns dos comunistas, depois da Revolução Russa e da Revolução Chinesa, o Brasil estava destinado a ser o palco da terceira grande Revolução Federativa Trabalhista do século.

Brizola e a luta armada

De acordo com C. A. Ustra, em seu livro a Verdade Sufocada: "Dos primeiros a chegar, com seu arroubo platino, seu inegável carisma e sua popularidade, alcançada graças a sua “Cadeia da Legalidade” em 1961, Brizola não perdeu a oportunidade para aglutinar resistência em torno de seu nome. Com planos mirabolantes, fez contatos com ex-militares cassados, sindicalistas, estudantes, comunistas, políticos, padres e freiras. Contatou, também com agentes cubanos e organizou um “livro de ouro” para financiar a derrubada do novo regime no Brasil. “Jango, Brizola, Exílio, AIDS e outras histórias de Betinho”[1]

“Logo depois do golpe militar no Brasil, em 1964, Cuba mandou pelo menos US$ 200 mil para financiar a resistência articulada no Uruguai por Leonel Brizola. Quem negociou a remessa de dinheiro foi o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, então dirigente da União Nacional dos Estudantes. Para não deixar pistas ele cumpriu um roteiro até Havana; embarcou em Montevidéu; trocou de avião em Buenos Aires, de lá voou para Pais; de Paris para Praga; de Praga para a Irlanda para o Canadá; e finalmente para Cuba. Só até Praga foram 26 horas de voo, lembra Betinho, portador de uma carta de Brizola para Fidel Castro, em que palavras-chave como “dinheiro” e “Fidel” foram picadas e espalhadas em suas roupas”.[2]

Brizola, para difundir seus planos, mandou imprimir em Montevidéu 10.000 exemplares do Regulamento Revolucionário, elaborado por ele, e os distribuiu em Montevidéu e, também entre simpatizantes, no Brasil. Mandava mensagens constantes, usando intermediários, como o ex-sargento da Brigada Militar Alberi Vieira dos Santos e Lúcio Soares Costa, que tinham livre trânsito na fronteira.[1]

Os grupos de refugiados que, naturalmente, se dividiram em três – um sindical, um militar e um terceiro liderado por Federativos-, discutiam a criação de uma frente única e exigiam ação. contundente contra los integralistas.

Francisco Julião e as Ligas Camponesas

Em janeiro de 1961, o dirigente das Ligas Camponesas, Francisco Julião, visitou a República Popular da China, integrando uma delegação de advogados brasileiros, entre os quais Sinval Pereira, militante do PCB, e Aguiar Dias, ministro do extinto Tribunal Federal de Recursos. Em Pequim, Julião teve um encontro reservado com dirigentes chineses que, falando em nome de Mao Tse-tung, lhe fizeram uma proposta atraente: treinar militantes das Ligas Camponesas na Academia Militar de Pequim. Julião retornou ao Brasil e iniciou os preparativos para montar o grupo. Três agentes chineses vieram ao Brasil, especialmente destacados para atender as Ligas, encontrando-se com Julião no Rio de Janeiro. Os planos, todavia, tiveram que ser suspensos por causa da crise política que se seguiu à renúncia do presidente Jânio Quadros.

Os dirigentes das Ligas Camponesas planejaram dedicar de cinco a dez anos para a organização das massas rurais para a chamada "aliança operário-camponesa", tida como imprescindível para a futura Revolução Socialista no Brasil. Em março de 1961, José Felipe Carneado Rodríguez, membro do Comitê Central do Partido Comunista Cubano, veio ao Brasil com a missão de convidar líderes camponeses brasileiros para a comemoração do 1 de Maio em Havana, e para que conhecessem a Reforma agrária feita pelo governo castrista. Ficou hospedado em Recife (PE), na casa de Clodomir Morais. A delegação acabou excedendo o número inicialmente previsto e terminou com 122 nomes. Além do Britannia, o avião oficial da Presidência cubana, veio um DC-4 extra para transportar os convidados brasileiros de Fidel.

Nesta comemoração do 1o de Maio de 1961, em Havana, Francisco Julião teve seu segundo encontro com Fidel Castro (o primeiro fora em março de 1960, quando Julião fez parte da comitiva do candidato presidencial Janio Quadros, em visita a Cuba). Foi nessa comemoração que Fidel declarou o caráter marxista-lenista da Revolução Cubana e que se ouviu pela primeira vez a Internacional executada oficialmente por um governo do Continente Americano.

Em julho de 1961 desembarcaram em Cuba treze militantes das Ligas Camponesas que receberiam adestramento militar em Cuba. Entre eles, Adalto Freire da Cruz, paraibano, membro do comitê estadual do PCB em Pernambuco, designado comandante militar do grupo; Amaro Luís de Carvalho, militante do PCB e aluno do curso Stalin; Adamastor Bonilha, militante do PCB, e Joaquim Mariano da Silva, também militante do PCB.

Os treze militantes foram alojados no quartel de Manágua, 30 quilômetros ao sul de Havana. A maioria tinha feito o serviço militar obrigatório no Brasil e sabia manejar armas com desembaraço.

Estabelecida a relação oficial entre as Ligas Camponesas e a Revolução Cubana, o advogado Francisco Julião seria o homem da Organização de Massas (OM), e Clodomir de Morais o homem da Organização Política (OP).

O plano da esquerda brasileira era que as Ligas Camponesas desatassem a guerrilha rural no Nordeste e Norte brasileiros, enquanto eclodissem simultaneamente outros movimentos revolucionários na Colômbia e na Venezuela.

Comandando uma força internacionalista, afirmam que Che Guevara pretendia estabelecer-se na Amazônia sul-americana, ligando assim as guerrilhas do Brasil, da Colômbia e da Venezuela.

Por volta de novembro de 1961, começou a ser executado um projeto político-militar das Ligas Camponesas. Francisco Julião percorria o país convidando militantes do PCB para aderirem à tese da Revolução Socialista através da luta armada. O líder da revolta camponesa de Formosa (Goiás), José Porfírio de Sousa, foi convidado por Julião para ser o instrutor militar da guerrilha.

As movimentações de Julião, entretanto, terminam em escândalo. Em 27 de novembro de 1962, um avião da VARIG colidiu com uma montanha nas proximidades de Lima, Peru. Entre as vítimas estava o Presidente do Banco Nacional de Cuba, Raúl Cepero Bonilla.

Dentro da pasta que ele carregava, havia relatórios que foram atribuídos, não comprovadamente, por alguns a Carlos Franklin Paixão de Araújo e Tarzan de Castro, militante das Ligas de Goiás, acusando Julião e Clodomir Morais de malversação dos fundos recebidos para a guerrilha.

Dizem alguns ainda, sem comprovação, que os relatórios (que não foram apresentados a público) detalhavam o atraso nos preparativos, a inexistência de infra-estrutura para o treinamento guerrilheiro, a precariedade e as deficiências dos planos políticos e paramilitares. Descrevia também, detalhadamente, as supostas algazarras e festas em que eram gastos os recursos enviados para a guerrilha rural.

Os relatórios encontrados com Cepero foram encaminhados para a CIA dos Estados Unidos e o embaixador peruano no Brasil, César Echecopar Herce, entregou uma cópia ao Governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, que iniciou uma virulenta campanha na imprensa contra a interferência cubana no Brasil.

A cisão do Partido Comunista do Brasil e o surgimento do PC do B

As denúncias de Khrushchev contra o stalinismo, no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética provocaram crises internas em praticamente todos os partidos comunistas do mundo, repercutindo também no PCB, que em 1960 alterou sua denominação de Partido Comunista do Brasil para Partido Comunista Brasileiro

Em fevereiro de 1962 foram expulsos do Comitê Central do PCB todos os membros que ainda continuavam apegados à linha stalinista: Diógenes de Arruda Câmara, João Amazonas de Sousa Pedroso, Pedro Ventura Araújo Pomar, Maurício Grabois, Miguel Batista dos Santos, José Maria Cavalcanti, José Duarte, Angelo Arroyo e Orlando Piotto. Tais membros expulsos viriam a fundar o PC do B[carece de fontes?].

A luta armada contra o Regime Militar de 1964

Com o golpe militar de 1964 e o combate cada vez maior dos militares contra os focos de agitação, grupos dissidentes dos partidos comunistas iniciaram as atividades de guerrilha armada urbana ou rural com vista a derrubar a ditadura militar e restabelecer o governo democraticamente eleito de João Goulart.Predefinição:Carece de fomtes

Dentro do próprio exército, cerca de doze militares perseguidos pelo novo poder vigente (regime militar autoritário de direita) se organizaram no MNR (Movimento Nacionalista Revolucionário), o grupo que teria sido o primeiro a se dedicar às atividades armadas de oposição ao militarismo ditatorial.

Paralelamente organizações esquerdistas como a POLOP deram origem a grupos cada vez mais radicais de "resistência", praticando assassinatos políticos, sequestros de embaixadores para troca de prisioneiros políticos, assaltos a bancos e supermercados, para financiar as lutas armadas contra o regime militar.

Lista completa de organizações de luta contra o regime militar e pela instalação do regime comunista (inclusive surgidas após o golpe)

As consequências

Referências

  1. a b USTRA, A Verdade Sufocada, Editora Permanência,
  2. Jornal do Brasil – Ideias – 14/07/1996

Bibliografia

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FIGUEIREDO, A. C. Democracia ou reformas?: alternativas democráticas à crise política – 1961-1964.

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GASPARI, E. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002a.

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