Manoel dos Santos Portugal
Manoel dos Santos Portugal (Rio de Janeiro, ? de ? de ? - Rio de Janeiro, ? de ? de ?) foi um militar brasileiro.
Iniciou sua vida militar no Exército Português e, após atingir o posto de capitão, em 23 de dezembro de 1810, foi nomeado por Dom João VI para comandar a 1ª Companhia de Cavalaria da Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, unidade esta que foi instalada em 1811,[1] no Quartel de Mata Porcos, situado na atual Rua de Santana, centro da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1822, assume o comando geral da corporação e lidera as tropas da Guarda Real de Polícia no seu confrontamento com a divisão auxiliadora do Exército português, que em 11 de janeiro ocupara o Morro do Castelo, posição estratégica na cidade fluminense, a fim de pressionar o príncipe Dom Pedro a retornar para Lisboa e jurar fidelidade à constituição promulgada pelas Cortes Gerais do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A determinação do então major Portugal em não aderir às forças leais às Cortes e se posicionar a favor do príncipe fez com que as forças da divisão auxiliadora se retirassem e partissem do Brasil.
Após a Independência do Brasil, em reconhecimento aos serviços prestados à causa, bem como sua importância na criação da Guarda Real de Polícia, Dom Pedro I concede-lhe o título nobiliárquico de Conde de Parati. Foi ainda, em 17 de junho daquele ano, membro fundador do Grande Oriente Brasiliano, como venerável mestre da loja maçônica "Commércio e Artes" de Niterói.
Referências
- ↑ «DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1812». www.planalto.gov.br. Consultado em 10 de maio de 2023