Maxibus

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EMA Maxibus Carrocerias e Equipamentos LTDA
Maxibus
Privada
Fundação 1993 (31 anos)
Sede Erechim, RS,  Brasil
Locais Erechim, RS,  Brasil
Pessoas-chave Cesar Augusto Pedron
Empregados 120 (2014)
Produtos Carrocerias para ônibus
Antecessora(s) Metalúrgica BGP Ltda (1984 - 1993)
Website oficial www.maxibus.com.br

A EMA Maxibus Carrocerias e Equipamentos LTDA (anteriormente conhecida como Metalbus Indústria Metalúrgica Ltda), mais conhecida pela marca Maxibus, é uma empresa fabricante brasileira de carrocerias para ônibus. Era instalada no município de Flores da Cunha,[1] no Rio Grande do Sul. Durante sua recuperação judicial, solicitada em 2008, paralisou suas atividades em duas ocasiões, a primeira em janeiro de 2008 e a última em setembro de 2014,[2] sendo decretada sua falência em 23 de novembro de 2015,[3] no entanto, em 9 de fevereiro de 2018, a empresa retorna à produção após 2 anos e dois meses de inatividade.

História[editar | editar código-fonte]

1993[editar | editar código-fonte]

Em 1993, nasceu a Maxibus, nome fantasia das carrocerias fabricadas pela então Metalúrgica BGP Ltda, de Caxias do Sul/RS, empresa fundada em 1984, por ex-funcionários da Marcopolo.

1995[editar | editar código-fonte]

Em 1995, devido ao aumento de pedidos de carrocerias da marca, a empresa se transferiu para o município de Flores da Cunha/RS, já sob a razão social Metalbus Indústria Metalúrgica Ltda, com foco na produção de carrocerias para ônibus urbano.[4]

1996[editar | editar código-fonte]

No ano de 1996, a empresa, que produzia uma média de 12 carrocerias por mês, fez uma grande venda, que impulsionou o aumento da produtividade, passando ao patamar de um ônibus/dia. Também nesse ano, a empresa lançou seu primeiro micro-ônibus.

1998[editar | editar código-fonte]

Já em 1998, a empresa produzia dois ônibus por dia, e contava com 210 colaboradores, atendendo clientes em todas as regiões do país, desde clientes públicos e privados. A empresa iniciou, a pequenos passos, a conquistar seu espaço no mercado externo, com suas primeiras vendas para o mercado chileno. Nesse mesmo ano, foi lançada a carroceria de ônibus rodoviária para curtas distâncias, sendo batizada pelo nome Lince 3.40. A parir daí, a Maxibus começou a dar nomes a seus produtos, e foi em 2001, que re-estilizou seu micro-ônibus e o batizou de Astor. Em 2002, re-estilizou o urbano, e o batizou de Dolphin. 

2005[editar | editar código-fonte]

A Maxibus lançou os novíssimos Lince 3.45 e Lince 3.65, seguindo as tendências de design e funcionalidade exigidas pelo mercado. 

2006[editar | editar código-fonte]

A empresa deu seu maior salto na sua historia, transferindo suas atividades para a cidade de Flores da Cunha/RS. Hoje, a Maxibus é reconhecida em toda a América Latina, na África e Oriente Médio, com seus veículos rodando em muitos desses países. 

2007[editar | editar código-fonte]

Fez mais uma re-estilização do modelo urbano Dolphin, com linhas mais harmoniosas e que obteve grande destaque na cidade de Teresina/PI, onde se concentra a maior frota de carrocerias Maxibus de todos o país; alavancou as vendas na cidade de São Paulo com seu micro Astor lançado novo modelo 2010, que teve uma nova plataforma e é considerado o mais leve da categoria; além do seu midi ônibus (Dolphin Midi). Re-estilizou a linha de rodoviários Lince 3.25, 3.45 e 3.65.

2011[editar | editar código-fonte]

A Maxibus assinou protocolo de intenções para instalação de uma nova fábrica, na cidade de Sobral, no estado do Ceará.[5]

2013[editar | editar código-fonte]

A Maxibus re-estilizou novamente o modelo urbano Dolphin.

2015[editar | editar código-fonte]

Entra em processo falimentar.

2017[editar | editar código-fonte]

Com a negociação da massa falida semelhante à que ocorreu com a massa falida da Busscar, um empresário do Rio grande do Sul de nome Luiz Pagliosa assume toda massa falida e a sede da empresa foi transferida para Erechim. A razão social da empresa agora é Ema Maxibus Industria de Carrocerias e Equipamentos Ltda conforme o novo proprietário. A empresa se limitará à produzir de início apenas o micro-ônibus Astor, mas já pensam em um futuro breve retomar e remodelar o modelo Lince e até o urbano Dolphin.

Modelos produzidos[editar | editar código-fonte]

Urbanos
  • Dolphin 2013 - motores dianteiro, central, traseiro e low entry (Mercedes-Benz, Volkswagen, Agrale, Volvo, Scania e Iveco)
Rodoviários
  • Lince 3.25, 3.45 e 3.65 - motores dianteiro e traseiro (Mercedes-Benz, Volkswagen, Volvo, Scania e Agrale)
Micro-ônibus
  • Astor III - chassis Mercedes-Benz, Volkswagen e Agrale
Midi
  • Astor Midi - chassis Mercedes-Benz, Volkswagen e Agrale

Modelos antigos[editar | editar código-fonte]

Urbanos
  • Urbano I (1995-1997)
  • Urbano II (1998-2001)
  • Dolphin I (2002-2007)
  • Dolphin II (2007-2012)
Micros
  • Micro I (1995-1997)
  • Micro II (1998-2001)
  • Astor I (2002-2006)
  • Astor II (2006-2009)
  • Astor 3 (2009-2013)

Curiosidade[editar | editar código-fonte]

O nome Maxibus foi criado a partir de uma junção das palavras máximo e ônibus, o que deu origem ao slogan "O Máximo em Ônibus".[6]

Referências

  1. «Maxibus se recupera de dividas e lança ônibus». ClicRBS. 5 de fevereiro de 2010. Consultado em 4 de abril de 2016 
  2. «Metalbus de portas fechadas desde setembro de 2014». O Florense. 3 de dezembro de 2015. Consultado em 4 de abril de 2016 
  3. Naira Albuquerque (3 de dezembro de 2015). «Justiça decreta falência da empresa florense Metalbus». Rádio Solaris. Consultado em 4 de abril de 2016 
  4. «História da Maxibus». LEXICAR Brasil. Consultado em 4 de abril de 2016 
  5. Roberto Maciel (6 de julho de 2011). «A Maxibus e o apoio necessário». Diário do Nordeste. Consultado em 4 de abril de 2016 
  6. «Metalbus Maxibus». ViaCircular Ônibus. Consultado em 4 de abril de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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