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Monte Sinai: diferenças entre revisões

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'''O Monte Sinai''' (também conhecido como '''Monte Horeb''' ou '''Jebel Musa''', que significa “Monte de Moisés” em [[árabe]]) está situado no sul da península do [[Sinai]], no [[Egipto]]. Esta região é considerada sagrada por três [[religião|religiões]]: [[cristianismo]], [[judaísmo]] e [[islão]].
'''O Monte Sinai''' (também conhecido como '''Monte Horeb''' ou '''Jebel Musa''', que significa “Monte de Moisés” em [[árabe]]) está situado no sul da península do [[Sinai]], no [[Egipto]]. Esta região é considerada sagrada por três fodas bem grandes entre gtregos
[[religião|religiões]]: [[cristianismo]], [[judaísmo]] e [[islão]].


É um pico de [[granito]] com uma altura de 2288 metros onde, segundo a Bíblia e a tradição judaica, [[Moisés]] teria recebido as [[Tábuas da Lei]], embora não haja evidências [[arqueologia|arqueológicas]] diretas da passagem daquele [[profeta]] na região. No entanto, essa tradição é tão antiga que, ao longo dos séculos, foram sendo construídos sobre o monte e à sua volta vários locais de culto e acumulados tesouros da cultura religiosa.
É um pico de [[granito]] com uma altura de 2288 metros onde, segundo a Bíblia e a tradição judaica, [[Moisés]] teria recebido as [[Tábuas da Lei]], embora não haja evidências [[arqueologia|arqueológicas]] diretas da passagem daquele [[profeta]] na região. No entanto, essa tradição é tão antiga que, ao longo dos séculos, foram sendo construídos sobre o monte e à sua volta vários locais de culto e acumulados tesouros da cultura religiosa.

Revisão das 12h36min de 9 de novembro de 2009

Imagem: Área de Santa Catarina O Monte Sinai está incluído no sítio "Área de Santa Catarina", Património Mundial da UNESCO.
Vista do Monte Sinai
Localização do Monte Sinai na Península do Sinai

O Monte Sinai (também conhecido como Monte Horeb ou Jebel Musa, que significa “Monte de Moisés” em árabe) está situado no sul da península do Sinai, no Egipto. Esta região é considerada sagrada por três fodas bem grandes entre gtregos religiões: cristianismo, judaísmo e islão.

É um pico de granito com uma altura de 2288 metros onde, segundo a Bíblia e a tradição judaica, Moisés teria recebido as Tábuas da Lei, embora não haja evidências arqueológicas diretas da passagem daquele profeta na região. No entanto, essa tradição é tão antiga que, ao longo dos séculos, foram sendo construídos sobre o monte e à sua volta vários locais de culto e acumulados tesouros da cultura religiosa.

No pico do monte encontra-se a pequena Capela da Santíssima Trindade, construída em 1934 sobre as ruínas duma igreja do século XVI, onde se pensa que existiria a sarça ardente – no entanto, o Mosteiro de Santa Catarina, no sopé do monte, clama a mesma localização. Entre a base e o pico, existe uma escadaria escavada na rocha com cerca de 4000 degraus (leva 3 horas a subir), chamada “Sikket Saydna Musa”, que significa, em árabe, “O Caminho de Moisés”.

750 degraus abaixo do pico, existe uma plataforma onde Aarão e os 70 sábios teriam esperado, enquanto Moisés recebia as Tábuas da Lei (Êxodo 24:14) e uma caverna, chamada “Retiro de Elias”, onde se acredita que aquele profeta passou 40 dias e noites em comunhão com Deus. A noroeste deste ponto, encontra-se o monte Safsaafa, onde viveram eremitas bizantinos, como São Gregório e, logo abaixo deste pico, encontra-se a planície de ar-Raaha, onde os israelitas teriam acampado enquanto Moisés subia à montanha e onde, depois ergueu o primeiro tabernáculo.

Esta ligação do Monte Sinai com a Bíblia atraiu muitos peregrinos ao longo dos séculos e uma das mais famosas foi a Imperatriz Helena de Bizâncio, no século IV que fez ali contruir uma igreja, a Capela da Sarça Ardente, no local onde ainda se encontra vivo um arbusto de Rubus sanctus, que os monges acreditam ser a sarça ardente original. Imediatamente se estabeleceu ali uma comunidade monástica e, para proteger a igreja e os monges dos ataques de beduínos, o imperador Justiniano I mandou construir uma muralha à volta da igreja, no ano 542 e os edifícios que são hoje o Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina.

Conta-se também que o profeta Maomé teria visitado a região e, tendo sido bem tratado pelos monges ortodoxos, prometeu-lhes a sua protecção, o que se tornou uma orientação para todos os muçulmanos daí para a frente.

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